quarta-feira, 5 de julho de 2017


O Planejamento Tríplice do Prédio

 

                            Pensando no prédio - especialmente armazéns e coberturas - como um objeto vendável não é usual vê-lo de todos os lados, pois a utilidade é apenas a do solo. Acho que é o Aeroporto de Londres que, acidentalmente ou não, tem visto de cima a forma assemelhada de uma Estrela de Davi.

                            TRÊS MODOS DE VER O PRÉDIO

1.       Em volta o modo da tela vertical tradicional, como se fora a superfície lateral de um cilindro ou de um poliedro cilíndrico, de fora para dentro, a visão das visitas, e o não tão tradicional de dentro para fora dos usuários;

2.       O modo da tela horizontal, de cima para baixo, que significaria desenho do teto e do piso vistos de cima para baixo, visão das visitas, e de baixo para cima, dos usuários;

3.      A integração do prédio no ambiente, tanto em relação aos espaços quanto em relação à vida e à vida-racional, para corpos e mentes.

Esse planejamento mais completo não tem sido feito, até porque custaria mais, e também porque fundamentalmente quase ninguém pensa em agradar aos funcionários, o que passa por desperdício, já que o objetivo primordial é o lucro. Para as coisas duradouras, feitas para durar mais tempo que o usual, e para as mentes com maior grandeza algo novo deveria ser feito. Geralmente os arquiengenheiros têm mantido utilidade e beleza separados, mas a belezútil, como o modelo diz, é muito melhor. Uma nova ordem de A/E estaria nascendo, com planejamento total, aquilo que chamei de TOTAL INTEGRAÇÃO, inclusive feito para receber PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo – por seus representantes) diferenciadamente. Ter um desses escritórios de A/E de integração total seria maravilhoso.

Vitória, domingo, 18 de julho de 2004.

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