O Planejamento
Tríplice do Prédio
Pensando no prédio -
especialmente armazéns e coberturas - como um objeto vendável não é usual vê-lo
de todos os lados, pois a utilidade é apenas a do solo. Acho que é o Aeroporto
de Londres que, acidentalmente ou não, tem visto de cima a forma assemelhada de
uma Estrela de Davi.
TRÊS MODOS DE VER O PRÉDIO
1. Em volta o modo da tela vertical
tradicional, como se fora a superfície lateral de um cilindro ou de um poliedro
cilíndrico, de fora para dentro, a visão das visitas, e o não tão tradicional
de dentro para fora dos usuários;
2. O modo da tela horizontal, de cima
para baixo, que significaria desenho do teto e do piso vistos de cima para
baixo, visão das visitas, e de baixo para cima, dos usuários;
3. A integração do prédio no ambiente,
tanto em relação aos espaços quanto em relação à vida e à vida-racional, para corpos
e mentes.
Esse planejamento mais completo não
tem sido feito, até porque custaria mais, e também porque fundamentalmente
quase ninguém pensa em agradar aos funcionários, o que passa por desperdício,
já que o objetivo primordial é o lucro. Para as coisas duradouras, feitas para
durar mais tempo que o usual, e para as mentes com maior grandeza algo novo
deveria ser feito. Geralmente os arquiengenheiros têm mantido utilidade e
beleza separados, mas a belezútil, como o modelo diz, é muito melhor. Uma nova
ordem de A/E estaria nascendo, com planejamento total, aquilo que chamei de
TOTAL INTEGRAÇÃO, inclusive feito para receber PESSOAS (indivíduos, famílias,
grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo –
por seus representantes) diferenciadamente. Ter um desses escritórios de A/E de
integração total seria maravilhoso.
Vitória, domingo, 18 de julho de 2004.
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