O Que Eu Pude Saber
de R Quando Ele Me Perseguiu Indevidamente
Quando fui ver o
apartamento no qual pretendíamos morar no Ed. Ilha de Bonaire, em Jardim da
Penha, Vitória, ES, mal tinha entrado no prédio e R, ali morador e síndico,
veio correndo atrás de mim dizendo que não poderíamos ali habitar PORQUE o
proprietário do imóvel estava devendo vários meses de condomínio.
O QUE É A LÓGICA?
1. Se era ele, não era eu; eu não era
responsável pela dívida e R não deveria ter se dirigido a mim e sim ao devedor;
2. Pagando aluguel ao proprietário ele
ficaria folgado e talvez quitasse as dívidas;
3. Pagando as taxas de condomínio dali
para frente PELO MENOS dali para frente o condomínio poderia receber um pouco
mais e folgar também.
Mais adiante fiquei sabendo que R é
paulista e professor de química na UFES e parece boa gente, fora os desatinos
quanto à lógica. Só com esse gesto de R fiquei sabendo que ele não é muito bom
em estabelecer nexos. Ora, se não é, deve ser um sujeito esforçado, para ter se
graduado (e, presumivelmente, pós-graduado, porque as universidades hoje em dia
forçam o mestrado e o doutoramento), pois não sendo bom em lógica não deve ter
tido uma formação assim tão fácil. E outras coisas poderíamos pensar, mas não
se trata de esmiuçar a vida de R que, como disse, parece boa pessoa (por outro
lado, ninguém deve se imiscuir na existência alheia).
Com poucas informações podemos ir
muito longe, desde que nos empenhemos e apliquemos as regras de lógica com toda
atenção. Disso tem se valido a Matemática e as ciências para prosperar,
garantindo cada pontinho de lógica, somando vagarosamente com toda segurança as
pedras maiores da construção.
Vitória, segunda-feira, 19 de julho de
2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário