quarta-feira, 5 de julho de 2017


O Que Eu Pude Saber de R Quando Ele Me Perseguiu Indevidamente

 

                            Quando fui ver o apartamento no qual pretendíamos morar no Ed. Ilha de Bonaire, em Jardim da Penha, Vitória, ES, mal tinha entrado no prédio e R, ali morador e síndico, veio correndo atrás de mim dizendo que não poderíamos ali habitar PORQUE o proprietário do imóvel estava devendo vários meses de condomínio.

                            O QUE É A LÓGICA?

1.       Se era ele, não era eu; eu não era responsável pela dívida e R não deveria ter se dirigido a mim e sim ao devedor;

2.       Pagando aluguel ao proprietário ele ficaria folgado e talvez quitasse as dívidas;

3.      Pagando as taxas de condomínio dali para frente PELO MENOS dali para frente o condomínio poderia receber um pouco mais e folgar também.

Mais adiante fiquei sabendo que R é paulista e professor de química na UFES e parece boa gente, fora os desatinos quanto à lógica. Só com esse gesto de R fiquei sabendo que ele não é muito bom em estabelecer nexos. Ora, se não é, deve ser um sujeito esforçado, para ter se graduado (e, presumivelmente, pós-graduado, porque as universidades hoje em dia forçam o mestrado e o doutoramento), pois não sendo bom em lógica não deve ter tido uma formação assim tão fácil. E outras coisas poderíamos pensar, mas não se trata de esmiuçar a vida de R que, como disse, parece boa pessoa (por outro lado, ninguém deve se imiscuir na existência alheia).

Com poucas informações podemos ir muito longe, desde que nos empenhemos e apliquemos as regras de lógica com toda atenção. Disso tem se valido a Matemática e as ciências para prosperar, garantindo cada pontinho de lógica, somando vagarosamente com toda segurança as pedras maiores da construção.

Vitória, segunda-feira, 19 de julho de 2004.

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