domingo, 2 de julho de 2017


As Consciências-Alvéolo e a Decisão Dolorosa que é a Heterodoxia

 

                            Como vimos em vários textos antes, e neste Livro 86 em Casas Dentro das Cavernas, em Buscando as Cidades Alveolares e em A Expansão das Cidades Alveolares, as casas-alvéolo ou  casulos ou células que nasceram nas cavernas saíram pela boca para o mundo afora, prosperaram, transformaram-se em imensas construções com centenas de casas e finalmente se desprenderam, tornando-se independentes ou separadas das cavernas, por fim esquecendo-as, como pessoas que vão para outros lugares e olvidam os parentes. Finalmente as cidades foram para tão longe que nem se lembravam mais que tinham tido pais e mães tão pequenos e apertados, enquanto os filhos e filhas se tornaram gigantescos.

                            Em todo caso, no início as casas estiveram sempre grudadinhas, amontoadas todas, umas sobre as outras até, sempre pegadas sem quaisquer ruas entre elas. DEVE SER NECESSARIAMENTE assim, pois isso vem de uma consciência-alvéolo, a idéia firme de que só podia ser deste modo, de que só desse jeito estava certo; por milênios antes de Jericó e mesmo depois continuaram a construir dessa forma e deve ser possível encontrar exemplares por toda parte do mundo. Construir diferente parecia inconveniente, censurável, doentio mesmo; só pervertidos poderiam pensar em separar-se do umbigo do grupo. Só os solitários, os-que-não-convivem, os sem-centro é que pensariam em tal perversidade.

                            Os primeiros heterodoxos que se separaram do grupão devem ter provocado um choque tremendo, um abismo de dor e extravagância, constituindo tal atitude uma ameaça que ainda deve poder ser rastreada nos pesadelos. Os primeiros só devem ter feito isso porque estavam tão longe do centro, onde ficavam os bons e os puros, todos os que contavam para o poder de então, que se lançar foi um gesto de salvação em relação a uma dor de negação ainda maior. A audácia deve ter significado repúdio quanto ao abandono. Os primeiros que foram devem ter voltado, mas ficou o exemplo, e cada vez mais os rejeitados e os jovens ousaram construir separado. Depois que foram os primeiros e a seguir outros que não voltaram, depois de ter ido uma centena e um milhar nasceram as ruas e as praças (que, sob a ótica antiga constituiriam uma violência, um espaço aberto no coração da comunidade, dizendo que ela não tinha centro conexo, tinha um buraco na criação). É preciso modelar em computação gráfica essa condição de amontoamento, porque saberemos através dela mais sobre nós e sobre aquilo de que realmente dependemos: proximidade.

                            Vitória, sábado, 10 de julho de 2004.

Arcos de Petróleo e Gás

 

                            Como vimos raciocinando sobre petróleo e gás desde o modelo, em particular falando dos páleo-cenários nos livros mais recentes, é o caso agora de definir onde estariam os arcos, quer dizer, as cordilheiras e as planícies contíguas onde estão o gás e o petróleo, respectivamente.

                            É preciso ver que tudo isso estava no fundo do mar, recebendo igualmente ficto e zooplanto e das montanhas próximas, pelos rios em suas páleo-fozes, restos orgânicos que se iam somando. A diferença consiste unicamente que as montanhas foram arqueadas, contendo gás, e as planícies não, contendo petróleo. De todo modo as montanhas surgiram primeiro do fundo do mar, talvez 70 milhões de anos antes, e conseqüentemente têm menos depósitos, pois é um banco como outro qualquer: as partes baixas receberam mais depósitos que as partes altas.

IDENTIFICANDO OS ARCOS (não são todos, alguém que busque nos mapas, com afinco – o objetivo aqui é dar a ordem geral das idéias) – consultando o Grande Atlas Mundial, Seleções do Reader’s Digest e Editora Globo             

CONTINENTE
ARCO DE GÁS
ARCO DE PETRÓLEO
América do Sul
Andes
Canal de sul a norte
América do Norte
Rochosas
Idem
Europa
Alpes
Planície contraposta, para o norte
Ásia
Himalaia
Planície para o norte, lado da China (não para o lado da Índia, que é outra geologia)
África
Atlas
Lados do Saara
Austrália
Cadeia oriental
Lados do oeste
África
Cadeia oriental
Lados do Congo, oeste
Europa/África
(?)
Todo o Mediterrâneo
Europa
Urais
(A decidir com estudos posteriores)
Europa
Cadeias escandinavas
Lados do leste

Só estudos lógicos mais apurados das placas ou pesquisas de campo poderão decidir quanto e onde PRECISAMENTE, a partir da definição das páleo-fozes e dos caminhos dos páleo-rios, mas desse modo já está bastante bom.

Vitória, terça-feira, 06 de julho de 2004.

Aqueles Gostosíssimos Atrasos do Campo

 

                            Meus parentes vivem em Burarama, distrito de Cachoeiro de Itapemirim; como quase todos lá são parentes, podemos dizer que é o “nosso distrito”.

                            Na Rede Cognata (Veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), campestre = CMPST = A/TSD = ATRASADO, etc., e campo = CMP = A/TS = ATRASO, de modo que tudo combina mesmo.

                            Quando começou há 11 anos o movimento pró-Burarama, como já descrevi tantas vezes queriam tirar o curral da entrada do vilarejo, porque os citadinos de Vitória ficavam incomodados com o cheiro de bosta de vaca e de boi que, aliás, é tão bom. Fui contra, claro, porque cidades grandes há muitas, todas iguaisinhas, sendo 200 ou 300 mil no mundo, como estimei. As São Paulo da vida são inúmeras, todas crescendo e ficando cada vez maiores e sem características marcantes, enquanto as Burarama são todas diferentes, portanto únicas, distintas e distintivas de um modo de vida sem correrias e estresses. Ainda guardam certa pureza d’alma.

                            No campo as crianças podem correr, sendo soltas de manhã e pegas à tarde, ao passo que na cidade há milhares de perigos, de carros em alta velocidade a traficantes de drogas. No campo há animais soltos, sem peias; há pássaros em profusão voando; há espaços imensos que explorar, embora com cercas; e não há, evidentemente, tantas construções delimitando as vistas. Enfim, no campo há liberdade, um grau muito menor de restrições. No futuro o campo será muito valioso exatamente por conta dessas coisas listadas e tantas outras que seria cansativo colocar num artigo necessariamente curto.

                            Em resumo, o campo tem muitos valores.

                            É gostosíssimo ir lá, embora tão difícil viver, porque não se ganha tanto (para quê, também? É tudo ilusão, na cidade. Na realidade não é, podemos fazer muitas coisas úteis, a soma é zero). No campo podemos contrastar com a cidade, com a vida urbana fechada, assoberbada de tarefas. Exatamente por estar, e dever continuar estando, no extremo oposto a vida rural e o campo são deliciosos, muito bons, e devem continuar a ser conservados assim como são por muitos séculos, com pequenas modificações, benza Deus.

                            Vitória, domingo, 04 de julho de 2004.

Apropriação dos Canais Lobato e as Dimensões das Províncias de Gás

 

                            Já vimos em Arcos de Petróleo e Gás, em Globo de Arcos e em O Empoçamento de Óleo nos Canais Lobato, neste Livro 86, as condições gerais de encontrar óleo e gás. Quais seriam as dimensões dessa busca? Para o gás, por exemplo, onde há mais é no alto das montanhas, que estiveram no fundo do mar. Por gravidade o óleo foi levado para baixo, migrando das condições de formação para outras. Algum, residual, há por lá, porém relativamente pouco em relação ao dos canais e pouco relativamente ao gás. Os Andes formam um arco de cerca de 8 mil km; se tivessem mil km isso daria 8 milhões de km2, quase metade da área da América do Sul – seria muito. Se a largura for de 500 km, daria 4 milhões de km2, o que é bastante. Que descubra quem vá fazer o levantamento preciso. Aqui temos uma ordem de grandeza.

                            Já para os canais, tirando os Andes e os planaltos, é o resto todo. Para começar, toda a Amazônia + os Pampas, o que é muito, já que a Amazônia sozinha dá mais de 5 milhões de km2; os Pampas tomam quase a Argentina inteira, que tem 2,5 milhões de km2. Podemos dizer que deve constituir metade a 2/3 de toda a América do Sul o canal Lobato daqui, onde antigamente transitada o mar: portanto, de 8,5 a perto de 12,0 milhões de km2. Então, o dobro ou o triplo da outra.

                            Evidentemente não dá para procurar em toda essa área, sendo necessários os levantamentos de que já falei. Depois, o avanço sobre ela pareceria (e seria) pretensão hegemônica, que encontraria (devendo mesmo encontrar) tremendas oposições. Deixar entrar as estrangeiras sobre os poços menos interessantes é condição de valorização. É preciso “ir na boa”, como diz o povo. Na Rede Cognata, “ir no buraco”. Mais ainda, reter sem usar é errado, porque é cobiça de latifundiário que não sabe tratar a terra e fica esperando valorizar com base em trabalho alheio. Terceiro, a fusão e outros métodos energéticos virão fatalmente à tona, colocando o óleo de banda.

                            Tudo aponta para a escolha MUITO seletiva, segundo os princípios que foram definidos. Agora, é preciso fazer alguns testes estatísticos de descoberta antes: não se vá apostar na certeza teórica que não garante a realidade.

                            Vitória, sábado, 10 de julho de 2004.

Academia do Conhecimento

 

                            AS ACADEMIAS DO CONHECIMENTO (no modelo)

·        Academia de Magias e Academia de Artes;

·        Academia de Teologias e Academia de Religiões;

·        Academia de Filosofias e Academia de Ideologias;

·        ACADEMIA DE CIÊNCIAS  e Academia de Técnica;    

·        Academia de Matemática.

Temos a Academia Nacional de Ciências norte-americana, tínhamos a Academia de Ciências da URSS (deve ser agora russa), a Academia Brasileira de Ciências (fundada em 03 de maio de 1916, a completar 90 anos em 2006), as congêneres que surgiram antes na Inglaterra e na França e por toda parte há uma semelhante, mas não dos outros modos de conhecer. Ou não existem ou ficam nas sombras, não se projetam muito.

Seria preciso criar essas oito no Espírito Santo, com um centro matemático, de modo que as demais pudessem ir se organizando, cada qual com um auditório próprio, centro de reprografia, biblioteca, museu, estacionamento, locais de pesquisas & desenvolvimentos, salas para os pesquisadores, centro de comunicação, espaço para ampliações, locais para passeios e conversas, centro de modelação computacional, salas de exposições e assim por diante. O que for dada a uma deveria ser dado a outra. E no centro os locais de conversações entre os modos todos, os espaços de debates.

SOBRE CIÊNCIAS HÁ MUITO NO BRASIL (das que sei)

·        SBM (Sociedade Brasileira de Matemática – julgada uma ciência, o que está longe de ser);

·        SBF (Sociedade Brasileira de Física);

·        SBQ (Sociedade Brasileira de Química, e assim por diante);

·        CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas);

·        Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, por definição em geral de ciências e técnicas: Objetivos Gerais - A FINEP promove e financia a inovação e a pesquisa científica e tecnológica cujos resultados possam gerar impactos positivos no desenvolvimento socioeconômico brasileiro, contribuindo para:);

·        SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso das Ciências); e outras, vá pesquisar.

Em resumo, tudo que é científico e técnico, principalmente científico, é avançado, enquanto tudo o mais é, por definição dos que se julgam progressistas, atrasado.

O Espírito Santo não pode embarcar nessa, pelo contrário, deve prosseguir noutro caminho, se aquele for o de todos ou de quase todos. Deve estimular os outros modos de conhecer. Deve criar as demais academias e subacademias, sem deixar de estimular e financiar as tecnociências e seu avanço, de que dependemos todos e cada um.

AS ACADEMIAS CAPIXABAS DE CIÊNCIAS (segundo o modelo)

·        Academia de Físicas;

·        Academia de Químicas;

·        Academia de Biologias;

·        Academia da segunda ponte;

·        Academia de Psicologia;

·        Academia da terceira ponte;

·        Academia de Informática;

·        Academia da quarta ponte;

·        Academia de Cosmologia;

·        Academia da quinta ponte;

·        Academia de Dialógica;

·        Academia da sexta ponte.

AS ACADEMIAS CAPIXABAS DE TÉCNICAS (idem)

·        Academia de Engenharias;

·        Academia de X1 (a ponte técnica correspondente);

·        Academia de Medicina;

·        Academia de X2;

·        Academia de Psiquiatria;

·        Academia de X3;

·        Academia de Cibernética;

·        Academia de X4;

·        Academia de Astronomia;

·        Academia de X5;

·        Academia de Discursiva;

·        Academia de X6.

Não é porque as outras devem ser valorizadas que devemos esquecer as tecnociências, pelo contrário, quanto mais estimularmos a estas mais estaremos chamando as demais para outras atividades.

Vitória, sexta-feira, 09 de julho de 2004.

A Prova Genética Suméria-China

 

                            Depois de ter escrito Japoneses e Iraquianos, Mexicanos e Indianos (Livro 56) voltei-me para as semelhanças entre a antiga Suméria e o Oriente, e a linha de pesquisa mental prosperou muito. Mais para frente propus critérios para uma tese de mestrado mostrando como a língua ideográfica chinesa derivou dos caracteres cuneiformes sumerianos.

                            Indo mais fundo seria preciso provar o parentesco real entre os chineses, coreanos, japoneses e outros povos de Oriente e os antigos habitantes sumerianos de antes de 2,45 mil antes de Cristo, comparando através dos genomas e das buscas de ADRN atualmente possíveis pessoas daqueles países e do Iraque de hoje. Não podem todos eles terem sido desterrados, alguns devem ter ficado e se misturado, de modo que se for como penso o parentesco biológico deles despontará imediatamente. E o parentesco psicológico nacional, cultural ou dos povelites também, isto é, do trabalho popular e do pensamento das elites. Será que podemos identificar semelhanças de procedimento?

                            SEMELHANÇAS

·        De conhecimentos (mágicos-artísticos, teológicos-religiosos, filosóficos-ideológicos, científicos-técnicos e matemáticos) primitivos, de 4,5 mil anos atrás;

·        Da bandeira da proteção (confecção de lares, preparação do armazenamento, estabelecimento dos perímetros de segurança, cuidados de saúde e de cura médica/odontológica, meios de transporte);

·        Tratamento da bandeira elementar (do ar, da água, da terra/solo, do fogo/energia; no centro, da vida; no centro do centro, da vida-racional);

·        Das formas e conteúdos do produzirorganizar (na agropecuária/extrativismo, nas indústrias, no comércio, nos serviços e nos bancos);

·        Das demais bandeiras e chaves do modelo.

Em resumo.

ESTABELECIMENTO COMPLETO DO PARENTESCO

1.       Genético;

2.      Cultural ou nacional ou dos povelites (crenças, formas de enterrar os mortos, formestrutura do produzirorganizar, chaves e bandeiras, etc.);

3.      Outras.

Conforme fosse subindo o percentual das provas a certeza iria aumentando também e com isso novíssimas e urgentíssimas linhas de pesquisas seriam abertas, financiadas tanto pelos mesopotâmicos atuais quanto pelos orientais, estes filhos muito mais interessados em saber onde estão os pais, como acontece entre pessoas.

Um re-encontro seria interessante.

Um Congresso entre eles muito frutuoso.

Com todo dinheiro que japoneses, coreanos e chineses podem proporcionar as buscas correriam num ritmo aceleradíssimo.

Vitória, domingo, 04 de julho de 2004.

A Grande Nave Comunica o D/E Universal

 

                            O casamento de Deus e da Natureza – esta, na linha da Terra, montando tudo ao acaso por longos bilhões de anos, aquele invadindo e dominando em poucos milhares – se dá em grande estilo, sempre e em toda parte. Há um prêmio para os racionais, que é grande, no sentido de dar o salto para um mínimo de qualificação. Isso é feito de várias maneiras, em ASC (Adão Sai de Casa): a) a doação das várias naves pequenas; b) o conhecimento dos adâmicos; c) o D/E (dicionárioenciclopédico) universal, d) uma série de coisas, como está posto nos textos.

                            Aqui falaremos do D/E.

                            Logo que a Grande Nave se mostrou (veja no Livro 85 A GN se Mostra) e decidiu que a resposta esperada era conveniente ela começou os preparativos para a transmissão do D/E, solicitando aos governos providências muito específicas. Muitos radiotelescópios foram construídos, mais de dois mil, além de preparados os que já estavam prontos para receber as instruções iniciais, relativas à tradução na Língua Pura, a língua absoluta ou do centro, segundo a qual o D/E é de máximo rendimento. E outras instruções a respeito da elaboração dos programáquinas de leitura, MUITO mais avançados que os disponíveis na Terra. E de construção dos aparatos de acumulação de memória, pois de modo algum caberia em tudo que há no planeta senão um milionésimo do que seria enviado (e onde ficaria o resto todo, que serve à continuidade da vida civilizada?). Assim, passaram-se três anos sendo enviadas as instruções iniciais, por assim dizer a introdução aos capítulos iniciais; nesse tempo os RT (radiotelescópios) foram construídos em ritmo aceleradissimo, pois os governempresas (por razões óbvias) dispuseram de toda riqueza que os engenheiros precisavam e toda mão de obra, mesmo a mais disparatada. Após esses três anos os RT começaram a operar a plena carga e ficaram assim por mais 40 anos, despejando as memórias no poço quase ilimitado recém-inventado.

                            Pois só a leitura completa do D/E permitirá aos humanos compreender o ritmo a que vai a obra de ELI. É nisso que se encantam as civilizações mais adiantadas. E de fato o D/E foi completamente surpreendente. Nada mais se fazia, naqueles tempos, que consultar infinitamente o D/E. Foi um tempo em que a humanidade voltou a ser criança, extasiada com as promessas do Universo.

                            Vitória, sábado, 03 de julho de 2004.