A Grande Nave
Comunica o D/E Universal
O casamento de Deus
e da Natureza – esta, na linha da Terra, montando tudo ao acaso por longos
bilhões de anos, aquele invadindo e dominando em poucos milhares – se dá em
grande estilo, sempre e em toda parte. Há um prêmio para os racionais, que é
grande, no sentido de dar o salto para um mínimo de qualificação. Isso é feito
de várias maneiras, em ASC (Adão Sai de
Casa): a) a doação das várias naves pequenas; b) o conhecimento dos
adâmicos; c) o D/E (dicionárioenciclopédico) universal, d) uma série de coisas,
como está posto nos textos.
Aqui falaremos do
D/E.
Logo que a Grande
Nave se mostrou (veja no Livro 85 A GN
se Mostra) e decidiu que a resposta esperada era conveniente ela começou os
preparativos para a transmissão do D/E, solicitando aos governos providências
muito específicas. Muitos radiotelescópios foram construídos, mais de dois mil,
além de preparados os que já estavam prontos para receber as instruções
iniciais, relativas à tradução na Língua Pura, a língua absoluta ou do centro,
segundo a qual o D/E é de máximo rendimento. E outras instruções a respeito da elaboração
dos programáquinas de leitura, MUITO mais avançados que os disponíveis na
Terra. E de construção dos aparatos de acumulação de memória, pois de modo
algum caberia em tudo que há no planeta senão um milionésimo do que seria
enviado (e onde ficaria o resto todo, que serve à continuidade da vida
civilizada?). Assim, passaram-se três anos sendo enviadas as instruções
iniciais, por assim dizer a introdução aos capítulos iniciais; nesse tempo os
RT (radiotelescópios) foram construídos em ritmo aceleradissimo, pois os
governempresas (por razões óbvias) dispuseram de toda riqueza que os
engenheiros precisavam e toda mão de obra, mesmo a mais disparatada. Após esses
três anos os RT começaram a operar a plena carga e ficaram assim por mais 40
anos, despejando as memórias no poço quase ilimitado recém-inventado.
Pois só a leitura
completa do D/E permitirá aos humanos compreender o ritmo a que vai a obra de
ELI. É nisso que se encantam as civilizações mais adiantadas. E de fato o D/E
foi completamente surpreendente. Nada mais se fazia, naqueles tempos, que
consultar infinitamente o D/E. Foi um tempo em que a humanidade voltou a ser
criança, extasiada com as promessas do Universo.
Vitória, sábado, 03
de julho de 2004.
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