sexta-feira, 5 de maio de 2017


As Pseudofêmeas em Batalha

 

                            Joana D’Arc (francesa, 1412 a 1431, apenas 19 anos entre datas) foi mais provavelmente uma PF, embora não se possa garantir a essa distância. Para haver cinco pseudofêmeas deveríamos ter grupos de 200 machos (1/40), distribuindo-se pseudomachos, fêmeas, machos e pseudofêmeas como (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5 =) 100 % na Curva dos Sinos ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas.

                            Como poderemos saber, se os hominídeos ficaram dez milhões de anos para trás e mesmo para os sapiens de 100, 50 ou 35 mil anos passados é difícil conhecer? Ora, medindo o presente, porque os fungos, as plantas, os animais, os primatas, os hominídeos e os sapiens antigos se projetam em nós. Se elas estavam lá estarão aqui e se estão aqui estiveram lá. Tão simples quanto isso.

                            Se estiveram lá deixaram marcas.

                            Os ossos descarnados de fêmeas e pseudofêmeas em tese não poderiam ser distinguidos, mas as pseudofêmeas tem necessidades de mais músculos, de modo que isso levará a ossos mais fortes onde eles são necessários para sustentar cargas maiores de músculos e em tantos milhares de esqueletos sempre se poderá encontrar corpos que parecem de fêmeas e no entanto tem ossos correspondentes aos dos machos guerreiros. Pseudofêmeas em batalha devem equivaler a machos em batalha, de maneira que suas estruturas esqueléticas serão parecidas (daí a importância renovada de ossos-de-batalha, isto é, esqueletos que sabidamente estiveram em guerras de predação ou guerras de caça) às dos machos, exceto que terão pélvis largas, próprias para ter filhos, pois seus corpos são de fêmeas. E haverá sempre alguma representação delas nas cavernas, ao lado de machos.

                            Se ossos de expedição guerreira tiverem esqueletos de fêmeas não serão destas e sim de pseudofêmeas. Melhor ainda, se corpos que parecem femininos tiverem paramentos de batalha serão seguramente de pseudofêmeas. Então, é possível rastrear e identificar, basta procurar. Sabendo onde olhar e o que buscar será doravante fácil achar e as confirmações deverão ser cada vez mais freqüentes.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

As Carências das Menininhas

 

                            A serem verdadeiras e comprováveis as linhas lógicas que seguimos no Modelo da Caverna das mulheres coletoras e dos homens caçadores em que os machos e as pseudofêmeas saíam para caçar e as fêmeas e os pseudomachos ficavam em casa, por assim dizer, junto com as meninas e os meninos, os aleijados, os doentes, os velhos e as velhas, é certo que as mães cuidavam principalmente dos meninos, os futuros machos emprenhadores – as mães cuidavam com deferência DOS FILHOS, não das meninas, que eram presumidamente futuras competidoras por esperma. Escorraçavam as meninas, humilhavam-nas, deprimiam-nas, faziam de tudo para reduzi-las a trapos, quando não as matavam no berço ou no colo, pois a intenção da mulher é alcançar o futuro a quase qualquer custo.

                            Foi muito recentemente e por insistência dos homens que as meninas foram elevadas; por amor de pais zelosos e não das mães. Foram os homens que deram independência às meninas e por via de conseqüência às mulheres todas.

                            Bem, mesmo que as meninas venham alçando vôo agora, ainda há dentro delas dez milhões de anos hominídeos, genética incontornável, dependência molecular que não pode ser evitada – então, COM TODA CERTEZA as meninas são carentes, de uma carência que somente amor não poderá suprir, sendo preciso reprogramar geneticamente. Enquanto isso elas continuarão dependentes, carentes como nós homens jamais saberemos, o que se propaga para adiante e é levado à alma das mulheres e daí passa a toda a humanidade. É fundamental os psicólogos dedicarem estudos intensos em profundidade e continuados por décadas até conseguirmos entender tudo isso. Quando o fizermos provavelmente nos assustaremos com a profundeza dessa mágoa.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

As Bandeiras de Adão

 

                            Apenas para o caso de ser verdadeiro, se Adão quisesse qualquer cosia do real deveria tratá-lo de forma real, o que significa operar as chaves e bandeiras do modelo.

                            A BANDEIRA ADÂMICA DA PROTEÇÃO

·        Lar atlante;

·        Armazenamento atlante;

·        Segurança atlante;

·        Saúde atlante;

·        Transporte atlante.

Se fosse verdade tudo aquilo que está posto na coletânea Adão Sai de Casa e nos demais textos, depois de assombrosa constatação ainda viriam os TERMOS DE NEGOCIAÇÃO: o que Adão e os adâmicos teriam a oferecer que os humanos não tivessem? O que seria surpreendente?

TRATAMENTO ATLANTE DA BANDEIRA ELEMENTAR

·        Tratamento do ar;

·        Tratamento da água;

·        Tratamento da terra/solo;

·        Tratamento do fogo/energia;

·        No centro tratamento da Vida geral;

·        No centro do centro tratamento da Vida-racional.

Mesmo extraterrestres, se vierem à Terra, devem oferecer produtos mais elevados do que os que já temos, pois de outro modo vão ser motivo de chacota; os produtos do Paraguai só atraem porque são feitos fora de lá. Caso fossem de produção autônoma do Paraguai por mais que gostássemos dos paraguaios não compraríamos, porque é quarto ou quinto mundo, atrasado três ou quatro etapas.

Se, como parece ser de fato, Adão e os seus programaram tudo para despertar vários milhares de anos depois (o último deles morreu em 1,6 mil antes de Cristo), deviam contar poder oferecer produtos 3,6 mil anos mais adiantados, isto é, que 3,6 mil anos depois AINDA FOSSEM mais adiantados que os terrestres – senão, que tipo de barganha poderiam fazer?

Vitória, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.

A Perda Masculina dos Pêlos

 

                            Vimos em A Perda dos Pêlos (Livro 50) que as mulheres foram perdendo os pêlos nos dez milhões de anos hominídeos, transformando-se de macaco, primata, via hominídeos, em sapiens, e que foram elas que inventaram as roupas, pois os homens (machos e pseudofêmeas) caçadores não tinham tempo de fazê-lo. As fêmeas e pseudomachos é que trataram de colocar sobre o corpo a NOVA PELE.

                            Pois os homens estavam caçando e o mundo era, como ainda é em termos de espécies desenhadas, DOS INSETOS, havendo então muito mais deles que agora, tanto em quantidade quanto em qualidade (a humanidade deve ter extinguido um número incalculável de espécies). Ora, insetos estão sempre tentando se enfiar em buracos e o ser humano tem muitos no corpo.

                            OS BURACOS OU TOCAS HUMANAS

·        Boca

·        Ouvidos (2)

·        Narinas (2)

·        Olhos (2)

·        Ânus

·        Uretra (e, nas mulheres, vagina)

Sem falar que há regiões de grande perigo, como o coração (nas axilas deve haver um local – não conheço anatomia – de fácil penetração e que leva diretamente ao coração), de modo que os homens estão indefesos, ao saírem para a caça, enquanto as mulheres, no espaço consideravelmente menor da caverna, tinham menos chances de serem atingidas, além do que devia haver fogo permanentemente aceso, com fumaça aromática constantemente circulando para afastá-los.

Mas os homens caçando não tinham nada disso, de modo que fazia todo sentido manter os pêlos (haverá mulheres relativamente muito peludas, porque derivadas das pseudofêmeas caçadoras; e pseudomachos desprovidos de pêlos). Entrementes, é claro, as mulheres estavam o tempo todos passando os genes não-peludos (é claro que não existe isso, simplesmente os pêlos pararam de ser produzidos) aos homens, que deviam constantemente também reinventá-los. Uma disputa genética que terá deixado traços identificáveis, uma proposta de trabalho.

Vitória, domingo, 25 de janeiro de 2004.

A Intenção de Fazer Livro

 

                            Vi ofertado na livraria O Livro Completo da Filosofia, de James Mannion, de modo que decidi raciocinar de quantos modos podemos criar livros. É pretensão, logo de início, pensar em elaborar um livro que complete um assunto. Veja o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, FILOSOFIA/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) para calcular que a Filosofia deveria pensar todos os conhecimentos altos e baixos, inclusive sobre si mesma, depois sobre o ato de pensar, se ele é possível e em que potência. Depois há as pontescadas científica e técnica, cada qual com doze pólos ou vértices, que na Filosofia devem ser replicados sob a forma generalizante.

QUANTOS LIVROS PODEMOS FAZER (só usando as palavras do título escolhido em português) DE FILOSOFIA – além do dele:

·        O livro da filosofia completa;

·        O livro incompleto da filosofia (seria um ótimo título, mostrando que ela se expande tanto que não podemos efetivamente abarcá-la; sendo como é tão estudada tanto no tempo quando no espaço como MODO DE CONHECER e em seus produtos);

·        O livro completo da filosofia completa (ainda mais pretensioso);

·        O livro incompleto da filosofia incompleta (sugerindo que mais gente poderia abordar o assunto de espicaçar Mannion); etc.

QUANTOS LIVROS PODEMOS FAZER FALANDO DE LIVROS

·        A filosofia do livro;

·        A filosofia do livro completo;

·        A filosofia completa do livro (intenção de abarcar a questão da editoria);

·        A filosofia incompleta do livro (abrindo o campo à exploração);

·        O livro de filosofia (mostrando cuidados especiais na criação deles);

·        O completo livro de filosofia (mostrando mapas do que seria a intenção de abarcar o assunto);

·        O incompleto livro de filosofia (indicando como é difícil fazê-lo, dado que há tantos assuntos abordáveis – uma lista necessariamente incompleta de assuntos já tratados e pendentes poderia ser posta, em duas seções);

·        E assim por diante.

Vê-se que o livro de Mannion é necessariamente risível, por mais esforçado que possa ser o autor. Como disse Grouxo Marx com outras palavras (vá buscar a citação correta): “Ri desde o momento em que peguei seu livro até o momento em que o larguei. Um dia pretendo abri-lo”. Cai como uma luva. O mundo é muito vasto para que o consigamos abarcar, pessoal ou coletivamente. Mas não é a mesma coisa, por exemplo, lançar um programa epistemológico TOTAL, porque ele é um ponto inicial, sendo constantemente revistas e ampliadas as abordagens ulteriores.
Vitória, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004.

A Geo-História Atípica da Terra

 

                            Se for verdade que Adão e Eva vieram do planeta que chamo provisoriamente de Paraíso - supostamente em Canopus - há 5,75 mil anos e aqui fundiram suas linhas com as dos sapiens, produzindo os humanos, isso não vai acontecer em toda parte. Ensinando aos locais prematuramente a escrita aceleraram enormemente com essa mente externa a evolução psicológica dos sapiens, a ponto de torná-los uma verdadeira praga sobre a Terra (veja A Praga de Adão, Livro 57).

                            Qual seria o propósito de Deus ou O Senhor com tal fusão?

                            Aparentemente, a ser a Bíblia verdadeira e os raciocínios legítimos, Deus introduziu o Serpente como um tentador, para ver se obtinha a resposta desejada de Adão (decepcionou-se e ficou furioso), que foi tentado por Eva, tentada pelo Serpente, enviado por Samael Doze-Asas.

                            OS TEMPOS DE EVOLUÇÃO (subitamente modificados)

·        100 milhões de anos dos primatas;

·        10 milhões dos hominídeos;

·        100 mil dos sapiens;

·        Seis mil da escrita humana (pela ordem seria pelos menos 10 mil; os nossos conhecimentos só estariam disponíveis no ano seis mil desta era).

A escrita, que estou supondo tenha sido introduzida por Adão e Eva e sua turma, precipitou tudo, de forma que as coisas se acumularam num ritmo inusitado (mas inteiramente dentro do planejamento divino, digamos assim). Naturalmente não deve haver uma conjunção como essa em toda parte. Qual é a chance de ser criado do nada um planeta inteirinho, o Jardim do Éden (= TRONO DO ETERNO, na Rede Cognata), de se passar lá toda aquela coisa da Bíblia, de um grupo emigrar obrigatoriamente para um outro planeta e tudo isso? É perto de zero. Naturalmente a evolução é ao mesmo tempo natural e artificial, como esperamos do modelo, mas mesmo assim! Uma conjunção desse tipo é muito difícil para se dar a todo instante. Já é difícil imaginar que tenha acontecido a evolução natural daqui ou a evolução artificial de lá, quanto mais a conjunção das duas.

Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

A Faixa da Passagem Masculina

 

                            Mostra-se cada vez mais interessante o rito masculino de passagem, quando os meninos vão se tornar homens, porque até os 13 anos, digamos, eles estão sendo controlados pelas mulheres e sua Voz, ao passo que depois adquirem voz própria, de homens, assumindo toda uma série de posturas próprias de guerreiros. Hoje, quando as duas línguas estão fundidas e confundidas numa só, que é essa que conhecemos, a separação não é nítida, mas no tempo das cavernas era, e muito. Mulheres (fêmeas e pseudomachos), meninas, meninos só falavam a Língua das Mulheres quando os guerreiros estavam fora; só usavam a Língua dos Homens (machos e pseudofêmeas) quando estes voltavam, ao passo que os homens nunca entendiam o que elas falavam.

                            Ora, a Língua, sobre ser dialógica/p.6 e discursiva/X6, é psicologia, compõe as figuras ou psicanálises, os objetivos ou psico-sínteses, as produções ou economias, as organizações ou sociologias, os espaçotempos ou geo-histórias, quer dizer, EMBASAM TODO O PENSAR E O EMOCIONAR. Meninos pensavam como as mulheres até os 13, ao passo que depois deviam passar a pensar como homens, o que terá constituído um choque tremendo. As meninas não sofrem esse choque de transição, essa solução de continuidade, pois não há nenhum abismo entre um e outro lado, sobre o qual devam saltar; como o modelo é de soma zero 50/50, se os meninos são pressionados a dar o salto e isso constitui um prejuízo constitui um lucro também, quer dizer, a Natureza deve compensar o nosso lado de alguma maneira; só não pensei como, ainda. Meninas não sofrem, mas também não são beneficiadas. Jogar uma bomba (por exemplo, sobre o Japão, em Hiroshima e Nagasáki, na Segunda Guerra Mundial) significará depois pagar um preço. Não jogar nada não causa trauma, porém também não traz nenhum benefício posterior. O que os meninos ganham de tão distintivo, depois? Não faço a mínima idéia.

                            Em todo caso, devemos sofrer (embora não se realize mais o rito, a realização continuada dele durante os dez milhões de anos dos hominídeos e os 100, 50 ou 35 mil dos sapiens deixou rastros moleculares) nessa fase devem acontecer um punhado de pesadelos recorrentes de adolescência ligados à transformação, à metamorfose, o equivalente a retirar a pele feminina e vestir a pele nova masculina. ISSO NÃO FOI INVESTIGADO, essa brutal transformação psicológica, e principalmente que recursos a evolução proporcionou para tornar os adolescentes sobreviventes e mais aptos. Porisso a adolescência se configura para mim cada vez mais interessante, um fenômeno espantoso.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004.