Olhando a
Universidade
A UFES, Universidade
Federal do Espírito Santo, não é das maiores entre as, segundo soube pela
Internet, seis mil que existem no mundo, pelo contrário, é pequena, visto o
tamanho atual do mundo. É de dependência federal e custa muito todo ano
mantê-la. Por erro de construção e de escolha do lugar, mais uma série história
de lamentáveis deturpações, considero-a feia, diante de outras que podemos ver
pelo cinema, pela TV, por fotografias em revistas, em documentários, em livros.
Mas, indo lá, a
gente respira a liberdade.
O mundo está se
rebentando em conflitos em toda parte, mas lá só as folhas das árvores murmuram
docemente.
E é assim mesmo que
deve ser.
Aliás, nos três
níveis (federal, estadual e municipal/urbano, para não falar no mundial) os
políticos do Legislativo, os governantes do Executivo, os juizes do Judiciário
e os empresários de empresas de todos os tamanhos deveriam fazer cursos sobre o
papel das universidades, enquanto interface de transferência e ampliação do Conhecimento
(Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e
Matemática). Continuamente deveriam tentar compreender o que elas fazem e o que
poderiam fazer a mais, se fossem apoiadas (isso não significa necessariamente
dinheiro e recursos materiais, pode ser apenas um tapinha nas costas, uma
demonstração de apreço, uma indicação de que se está apreciando o esforço
alheio) constantemente.
Os governempresas
deveriam montar escolas só para ensinar o que é a Escola geral, em particular a
Universidade, para oferecer uma visão em dimensão aproximadamente completa do
que elas fizeram e fazem e todo o espaçotempo terrestre.
Vitória,
quarta-feira, 25 de junho de 2003.