quarta-feira, 1 de março de 2017


Retrogradando a Religião

 

TIRADO DE ‘ALINHANDO AS ERAS E OS PERÍODOS ASTRONÔMICOS’

ERA ASTROLÓGICA.
FASE (milhares de anos).
ERA RELIGIOSA.
De Áries/Carneiro.
-2,0 a 0.
De Deus (representações de carneiros eram constantes no Egito). Foi a saída de Abraão de Ur.
De Peixes.
0 a 2,0.
De Cristo (ele era chamado Cordeiro de Deus e vivia desenhando peixes).
De Aquário.
2,0 a 4,0.
Do Espírito Santo.

Feito isso, podemos fazer mais, podemos perguntar para trás – porém eu mesmo, não tendo tempo de realizar pesquisas tão profundas e detalhadas, tenho de delegar a tarefa a quem tenha competência, apoio, programáquinas, tempo livre de universidade, estudantes que orientar dentro da exploração cabível, livros, etc.

ERAS ASTROLÓGICAS

Espaço Astrológico
O que é uma Era Astrológica
https://espacoastrologico.files.wordpress.com/2012/03/ecliptic_path.jpg?w=1536&h=1152
Ao mesmo tempo em que realiza o movimento de rotação em torno do próprio eixo, que gera a sucessão dos dias e das noites, e o movimento de translação em torno do Sol, que cria a sucessão das estações do ano, a Terra realiza também um terceiro movimento que pode ser comparado ao bamboleio de um pião, cujo eixo pende ora para um lado, ora para outro, antes de parar completamente. Assim, o pólo celeste (que é uma extensão imaginária do pólo terrestre) descreve no céu um lento movimento circular no sentido leste-oeste, que se completa no período aproximado de 25.794 anos. Ao longo deste vasto ciclo, o pólo volta-se sucessivamente para diferentes regiões do céu. Por esta razão, a estrela polar (aquela para a qual o pólo norte aponta) também varia: já foi Thuban, a Alpha Draconis, por volta de 3000 a.C.; hoje é Polaris, a Alfa da Ursa Menor; dentro de 12 mil anos será a estrela Vega, da constelação de Lira.
https://espacoastrologico.files.wordpress.com/2012/03/eras.png?w=639
Era de Aquarius
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Era de Aquarius ou Era de Aquário é uma era astrológica que deve iniciar-se por volta do Século XXI e que sucederá a atual Era de Peixes. Essa era ocorrerá quando o Sol, no dia do equinócio de outono (hemisfério Sul) ou da primavera (hemisfério Norte), nascer a frente da Constelação de Aquário, sendo que atualmente o Sol nasce na Constelação de Peixes. Aproximadamente a cada 2150 anos o Sol, no dia do equinócio de outono (hemisfério Sul) ou da primavera (hemisfério Norte), nasce a frente de uma constelação astrológica (não confundir com a real posição das constelações, defasada pela precessão da Terra) diferente[1].

Dividindo 25.794 anos por 12 horas teríamos 2.149,5 ~ 2.150 anos (seria mais certo o relógio de 24 horas para os 360º, metade disso, pouco mais de mil anos).

PODEMOS PERGUNTAR ASSIM (deixando as escolas confusas deles de lado, o que interessa como indução de pesquisa é alinhar eras e modulações da Fé – existe fixação do coletivo?). Penetrando cada vez mais fundo nas representações feitas no passado.

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ERA ASTROLÓGICA.
FASE
ERA RELIGIOSA.
De Aquário.
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2,0 a 4,0.
Do Espírito Santo.
De Peixes.
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0 a 2,0.
De Cristo (ele era chamado Cordeiro de Deus e vivia desenhando peixes).
De Áries.
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-2,0 a 0.
De Deus (representações de carneiros eram constantes no Egito). Foi a saída de Abraão de Ur.
Touro.
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-4,0 a -2,0.
Em Creta havia o Minotauro.
Gêmeos.
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-6,0 a -4,0.
Castor e Pólux.
Câncer-Caranguejo.
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-8,0 a -6,0.
 
Leão.
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-10,0 a -8,0.
Virgem.
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-12,0 a -10,0.
Libra-Balança.
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-14,0 a -12,0.
Escorpião.
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-16,0 a -14,0.
Sagitário-Arqueiro.
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-18,0 a -16,0.

Parece significar que, se foi projeto geo-histórico, começou há 20 mil anos (como vimos, 25.794 anos) e vai terminar lá por quatro mil depois de Cristo.

Como já mostrei, Hegel e Marx estavam certos, as leis histórico-temporais existem, mostrei-as, queira ver (está ligada a PHI = 1,618...). As geográficas também, as quatro raças foram orientadas para quatro continentes.

Se vestígios ou restos de cerâmica ou pinturas ou o que for puderem ser encontrados mostrando a Fé assumindo aquelas expressões dentro das eras, teremos o terceiro ponto, a velocidade de percepção, e com isso o cenário estará definitivamente amarrado: nos manipulam mesmo em largos tempos e espaços e por mais que nos batamos contra a velocidade de acumulação, é aquela mesma.

Vitória, quarta-feira, 1 de março de 2017,

GAVA.

Como Fazer Biografias

 

                            Já abordei a questão do ponto de vista estrutural, conforme miramos os conjuntos PESSOAIS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTAIS (municípios/cidades, estados, nações e mundos), nas “enegrafias”, e em vários locais.

                            Aqui vamos visualizar, investigar pelo lado formal.

                            Em primeiro lugar, há o dentro e o fora, o interno e o externo – e de fora para dentro, do coletivo para o individual, e o de dentro para fora, do individual para o coletivo. Seria preciso ver como o ENEAGRAFADO (digamos, o indivíduo, Freud) usou a Bandeira da Proteção (suas relações com o lar, o armazenamento, a saúde, a segurança e o transporte). Pensemos em seu envolvimento com as tecnartes (DO PALADAR: alimentos, bebidas, pastas, temperos, etc.; DO OLFATO: perfumes, etc.; DA VISÃO: poesia, prosa, dança, moda, pintura, fotografia, desenho, etc., DA AUDIÇÃO: música, discurso, etc.; DO TATO: cinema, teatro, urbanismo, paisagismo/jardinagem, decoração, arquiengenharia, esculturação, tapeçaria, etc. – o que existia), a quantidade e a qualidade das ligações manifestadas.

                            Como é que, estática e dinamicamente, o de fora modifica o de dentro e vice-versa? Qual a sua relação com a Escola (pré-primário, primeiro grau, segundo grau, universidade, mestrado, doutorado, pós-doutorado)? Como passava seu dia de 24 horas (sono e vigília; neste, café da manhã, almoço, jantar, ceia; tarefas do dia)? Quais eram as particularidades? Quais suas interações com a Bandeira do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas)? E com a Bandeira do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis)? E com a Bandeira das Tarefas (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e bancários)? O que absorvia da mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro/Editoria e Internet) de seu tempo? Como se relacionava dentro do lar? Pescava, caçava, como se divertia?

                            Enfim, cada um aborda o biografado (mais geralmente o ENEAGRAFADO) do seu modo, fazendo suas próprias regras. Embora fosse chato seguir uma cartilha, rendendo na estrita obediência seqüencial aborrecidíssimas contagens, é verdade que a Academia proporciona os trilhos que são os eixos do fazer. Primeiro estudar o mínimo para soltar-se para o máximo. O patamar de mínima qualificação antes dos altos vôos da liberdade. A respeitável ortodoxia antes da heterodoxia, não vá esta inventar o que já é velho.

                            Com tal lista muito extensa do modelo o (s) autor (es) terá (ao) uma quantidade de quesitos a investigar. Um amplo leque, para dizer logo. Uma tábua dessas forçaria o pesquisador a ir fundo, como mínimo para todos, os mais avantajados em teoria e prática introduzindo diversidade notável, mas pelo menos com um quadro de referência geral inicial aquém do qual ninguém estaria. Tal pré-requisito equivaleria a uma cientifização das contagens. O que preciso perguntar sobre a vida e a obra de fulano ou beltrano? Tanto no Paraguai quanto na Suécia teríamos uma lista mínima homogeneizante. Se as elaborações mais medíocres de pouco servissem enquanto inspiração, pelo menos teriam feito a pesquisa de base, servindo a outras elaborações mais ajuizadas e mais emocionantes.

                            Vitória, quinta-feira, 03 de julho de 2003.

Competição Asiática

 

                            Com 1,3 bilhão de habitantes a China é o diplodoco da Ásia: corpo grande do povo e cérebro conjunto relativamente pequeno das elites. O Japão é o dinossauro rex, o grande predador, o lagarto terrível, rei do lugar. A Coréia é o velociraptor, o pequeno e ágil abocanhador.

                            A China tem uma grande massa que colocar em movimento, mas uma vez que isso seja feito nada conseguirá pará-la. Em seu detestável livro, As 100 Maiores Personalidades da História, 5ª. Edição, Rio de Janeiro, Difel, 2002, p. 495 e seguintes, Michael H. Hart colocou Mao Zedong (Tse Tung) em 89º lugar. De fato, ele não percebeu o papel de estadista de Mao. Pelo modelo devemos fazer as biografias seguindo a ordem (iluminados, santos/sábios, ESTADISTAS, pesquisadores, profissionais, lideranças e povo), pelo quê Mao estaria no terceiro grupo. Seguindo a ordem da mesopirâmide (mundo, nações, estados, municípios/cidades, empresas, grupos, famílias e indivíduos) e equiparando, devemos ver que estadistas mudam o rumo dos estados (não necessariamente as províncias, porque o Brasil, federação de estados, é um estado também, que é país e nação), os santos/sábios de nações e os iluminados do mundo inteiro; o povo só consegue mudar os rumos de indivíduos – no nível popular congregam-se indivíduos para formar famílias.

                            O Estado era de um modo antes e fica de um novo modo depois. O estadista implanta um zero de contagem. De fato, como existem relativamente muitos estadistas, eles implantam muitos zeros. Mao implantou um zero em 1949 na China. Sun Yat-Sem instaurou a República na China em 1911, mas apenas trocou os nobres pela burguesia, os interesses eram muito parecidos. Mao foi muito além: deu uma guinada completa e instaurou o INTERESSE POPULAR, sobre o qual em 1986 Deng Xiaoping construiu o chamado Caminho de Duas Vias, pelo qual a China é ao mesmo tempo comunista e capitalista, MAS SEMPRE VOLTADA PARA O POVO, majoritariamente.

                            Ora, feito isso, a China tornou-se essa imensa massa que comporta mais de 10 Japões (125 milhões de habitantes) em termos populacionais e quase 20 Coréias (reunidas dariam 70 milhões), com uma tremenda disciplina para o trabalho.

                            Juntos os orientais são quase invencíveis.

                            Acontece que aqueles vestutos dinossauros despertaram.

                            É preciso investigar muito mais profundamente cada um e todos, para as emergências de praxe.

                            Vitória, sexta-feira, 18 de julho de 2003.

Comentando Ming

 

                            Do livro de Liu I-ming, O Despertar para o Tao (versão de Thomas Cleary), São Paulo, Pensamento, parece ser edição de 1992 (sobre original americano de 1988), podemos comentar estas passagens, nas páginas citadas:

·        SEMPRELIDADE’ DO TAO (p. 118): “O Tao é para sempre. Se lhe falta perseverança, não se aplique ao acaso. As pessoas perguntam sobre o Passo Misterioso no instante em que passam pelo portão; elas querem começar antes de aprenderem como. No começo são diligentes, mas terminam por relaxar, não têm vontade firme. Piedosos por fora, mas secretamente diabólicos, muitos cometem blasfêmias”. Veja que na Rede Cognata (Rede e Grade Signalíticas, Livro 2) Tao = EQUILÍBRIO = TODO, etc., de modo que o equilíbrio é para sempre, o centro onde se reúnem os pares de opostos/complementares. É uma reta que atravessa o universo de cabo-a-rabo, do alfa ao ômega, do começo ao fim, um eixo de existência.

·        INDEPENDÊNCIA (p. 136): “O Tao é independente. Independência significa ter de amar a si mesmo. Se você está presente, as coisas não podem perturbá-lo. Se você mesmo está ausente, a sua essência é obscurecida. Em última análise, se você mesmo sempre estiver em casa, o próprio rei da morte recuará surpreso”. O equilíbrio é independente - significa ter de fazer o esforço HUMANO de se amar. Como dizia a Clarice Lispector, a falta de amor por si é o começo do ódio para com tudo. Estar ausente de si é estar alienado, fora de si, como tantas vezes ficamos, nos transferindo para carros, casas, piscinas, viagens, roupas e o resto das tranqueiras. Se você estiver em si mesmo, em sua casa-corpo e mente, nem a morte nem as doenças poderão tocá-lo.

·        A GRANDE RESTAURAÇÃO (p. 134): “O Tao não é de viés – quando a essência e a vida são cultivadas, completa-se a grande restauração. No começo, há o fazer, para aperfeiçoar a jóia da Vida; no final, há o não-fazer, para compreender o céu da essência. Quatro yins e yangs se dividem em verdadeiro e falso; dois estágios da obra têm antes e depois”. Veja aí as quatro forças fundamentais e os quatro vértices do quadrado de base (aquele mesmo consignado por Aristóteles em sua Lógica) da pirâmide – dois são verdadeiros e dois são falsos. A Jóia da Vida é o próprio Tao = JÓIA = EQUILÍBRIO = VIDA (se V = B) = TERRA = BUDA, etc. O equilíbrio não é de viés, não é de lado, ele é de frente, é enfrentamento, é postar-se completamente centralizado.

·        O TESTEMUNHO DO TAO (p. 137): “O Tao deve ser testemunhado. Tendo-o testemunhado, ponha-o em prática e você não sentirá fadiga no caminho”. Não é como o Testemunhas de Jeová, em que as pessoas saem por aí fazendo pregações e tentando converter, pois o Tao, podendo ser atingido por muitos, tanto pessoas quanto ambientes, é em cada caso individual, a pessoa só pode dar testemunho de si, isto é, pode confessar-se internamente apenas a si. Tornando-se equilibrada a pessoa não sentirá fadiga no andar, porque não é andar que pese à esquerda ou à direita, vai pelo centro, com o mínimo possível de esforço.

·        A DISSOLUÇÃO DOS VENENOS (p. 137): ”Essa é a coisa mais sagrada, mais espiritual – os três venenos da ambição, da agressão e da estupidez se dissolvem; não há calamidades nem dificuldades, todas as estações são a primavera”. Ambicionar é pretender o excesso de si, agredir é suprimir os outros eus, estupidez é inadequação em relação ao universo. Pela supressão dos outros egos o universo fica menor, pelo excesso de si a mente fica pesada, pela inadequação as respostas são dissonantes. Maior peso num volume menor, pressão maior, corpomente curvado, choques com o universo – que conjunto de coisas poderia ser pior que isso? Opressão com sensação de impertinência – verdadeiro horror, esse conjunto de venenos. Se, pelo contrário, os venenos se dissolvem, há leveza do ser, aumento de si com a ampliação livre dos outros, identidade com o ambiente – isso é a felicidade.

Já deu para ver que o Tao é verdadeiramente poderoso, quando interpretado justamente. E que, ao contrário, quando é visto pelas almas menores, elas nada tiram dele. É como disse Fernando Pessoa: tudo é grande quando a alma não é pequena (ou vice-versa: tudo é pequeno e sombrio quando a alma é diminuta e escura).

Em resumo, as pessoas não estudaram o Tao ou Equilíbrio e já saíram por aí dizendo isso e aquilo da falta inexistente. O resultado foi que a negação tornou o mundo muito menor, pois esses leitores ruins lançaram seus três venenos sobre a humanidade, tornando-a pesada, diminuta e inadequada – oprimida e impertinente.

Já passou do tempo de mudar, voltar à Primavera do Ser.

Vitória, quarta-feira, 02 de julho de 2003.

Chatices das Elites

 

                            No Brasil lançaram desde uns 10 anos atrás para cá inúmeras revistas falando das elites, por exemplo, Caras, Gente (da Istoé) e outras que mostram as casas, as roupas, as férias, toda a vida dos famosos. São revistas de fotografias, como era a Manchete há 50, 40, 30 anos. Quase não há palavras, são revistas para os povos, desde as elites do TER.

                            Quantos seriam os modos de ver as elites?

                            PELA CHAVE DO TER:

·        Ricos

·        Médios-altos

DA CHAVE DO LABOR:

·        Elites operárias

·        Elites intelectuais

·        Elites financistas

·        Elites militares

·        Elites burocráticas

DA CHAVE DAS TAREFAS:

·        Elites agropecuárias/extrativistas

·        Elites industriais

·        Elites comerciais

·        Elites dos serviços

·        Elites bancárias

DO CONHECIMENTO:

·        Elites mágicas/artísticas

·        Elites teológicas/religiosas

·        Elites filosóficas/ideológicas (dos partidos)

·        Elites científicas/técnicas

·        Elites matemáticas.

E mais quantas houvessem, como descritas no modelo, na relação do povelite ou não, as elites sendo mostradas aos povos.

Esquadrinham tudo e é de uma chatice pavorosa. Do café da manhã ao almoço, do chá da tarde ao jantar, o sair de noite, a madrugada. O ar que respiram, a água que bebem (mais toda bebida quente ou fria), a terra/solo onde vivem, o fogo/energia que usam, a Chave da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança, transporte), as folhas de grama que pisam, as bijuterias que usam (oh!), as jóias que usam (oh!), as roupas, os sapatos, os chapéus inundam nossas vidas como uma avalanche – tudo é motivo de absurda curiosidade e os paparazzi estão a postos para tudo fotografar, obsessivamente.

É um vomitar constante de notícias desimportantes, de supérfluos nada-consta, de rasos sobrelevados, de sobreafirmados vazios, de considerações a desconsiderar, de verdades inúteis, sabidas há 300 anos. É um borbulhar de vacuidades, de badalar de sinos sem som, de significados expostos há décadas, mas recém tomados como tremendas cerebrações.

Enfim, semana após semana, mês após mês, ano que se sucede a ano, aquilo vem irromper em nossas existências. As bancas ficam lotadas de tais bobagens das elites.

Como já disseram de outro modo, cada povo tem as elites que merece – e as elites brasileiras são particularmente fúteis.

Vitória, terça-feira, 01 de julho de 2003.

Aula de Arqueologia

 

                            Seguindo Koestler o modelo pede que tudo seja hólon (de holo, todo, e on, parte, ou partodo ou todoparte, como chamei no modelo), as partes e o todo formando unidade e diversidade.

                            Assim sendo, as aulas de arqueologia deveriam seguir critérios duplos, de apresentação das partes, de cada investigação particular, segundo estratos (digamos, faixas de 30, 20, 10, 5 anos), mostrando em todo o globo onde foram feitas as escavações, de quando a quando, onde foram expostos os resultados, quem financiou, com que parte ficou, quando se tornou propriedade do país onde foram realizadas as escavações, quem participou das expedições, quem era o chefe, a preparação, o trabalho de reparação dos objetos, o valor presumido das peças, a modificação da História geral.

                            E também o curso de arqueologia, desde o início, desde os primeiros anos da formação universitária, mestrado, doutorado, pesquisa de campo, desenvolvimento de aparelhos, máquinas, programas necessários. Cuidados da busca, transporte das peças, os filmes sobre arqueologia (inclusive ficção, como Indiana Jones, que tanto fez pela matéria), livros, enciclopédias, verbetes dicionarizáveis, museus, fontes privadas e públicas de financiamento, requisitos do pedido, instituições que estão empenhadas, os sítios mais visados, a modificação da percepção-de-mundo quanto ao passado geo-histórico da Terra - há muito a mostrar.

                            Poderiam ser feitas fitas, CD’s, CD’s-ROM como documentários, seguindo as regras do TODOPARTE, apresentando o todo e a parte simultaneamente, dando idéia de conjunto e do pipocar exponencial das buscas – como era no início e como é mais recentemente (com os avanços projetados).

                            Enfim, há muito por fazer, sendo a Arqueologia geral tão bela.

                            Vitória, quarta-feira, 02 de julho de 2003.

Adaptação Matemática

 

                            No mesmo livro de Henneman, p. 24, podemos ler:

                            “O homem educado tem melhor oportunidade de ajustar-se eficientemente do que aquele com pouca escolaridade formal”.

                            Eis as formações tradicionais na escola: pré-primário (indefinido número de anos), primeiro grau (8), segundo grau (3), universidade (5), mestrado (2), doutorado (4) e pós-doutorado (4), acumulando no mínimo 26 anos, a contar dos sete até os 33. “Todo” o conhecimento da humanidade numa determinada área do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) flui para o indivíduo em tantos modos de luta e sobrevivência da Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), tornando mais aptas à sobrevivências as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundos).

                            Em especial, a Matemática é mais um sentidinterpretador externinterno, um treinamento, uma domesticação particularíssima, ampliando os poderes psicológicos ou racionais da humanidade, tornando-a mais apta à sobrevivência, a estar no futuro.

                            Ampliar a luta é ampliar o patamar da luta e é elevar os requisitos de sobrevivência – tendem a sobreviver os conjuntos humanos que possuam melhor conhecimento da Matemática, pois ela permite melhor adequação ao Universo geral. Conjuntos que não disponham de capacidade matemática (sua ou do ambiente) tendem a sucumbir, o que poderá ser visto com alguma investigação da geo-história.

                            Vitória, quarta-feira, 02 de julho de 2003.