Melodias Fortuitas
No livro A Enciclopédia da Ignorância, Brasília,
UnB, 1981, de Duncan & Weston Smith (organizadores), o artigo Falácias da
Teoria Evolucionista, de E.W. F. Tomlin, coloca na página 265:
“Cada forma é
constituída ou reconstituída por meio do tipo de processo que podemos chamar de
temática, pois
um organismo se assemelha a uma melodia temporal. Ora, caso se
declare que as formas de vida resultam da mutação fortuita, como podem seus
representantes individuais se desenvolver, um por um, de maneira ordenada, a
partir de um estágio embriônico situado abaixo do nível atingido de modo assim
fortuito? Como poderia a vida, tendo alcançado certo nível na ‘luta pela
existência’, repetir tal luta para cada indivíduo? ”, negrito e colorido meus.
Só quero comentar a
passagem marcada, que é de grande importância, porque nos remete a Pitágoras.
Não tivessem as pessoas se desviado dele, poderiam imediatamente ter
compreendido TODAS AS COISAS como ondas e frações, inclusive a música, que
coloquei no texto 2 das posteridades, Unidade
de Conceitos para a Utilização de Superondas em Toda a Largura do Espectro.
Veja que o autor, de
passagem, diz que UM ORGANISMO SE ASSEMELHA A UMA MELODIA TEMPORAL. Na Rede
Cognata (q.v. no Livro 2 o artigo Rede e
Grade Signalíticas) melodia = MÚSICA = MODELO = MOLDE = ESTUDO = EXERCÍCIO
= ESCOLA = ESCULTURA = ESCUDO, etc., ao passo que temporal = TEMPO = TRANSA =
TENSOR = DOENÇA = DUPLO = DOSE = TRAÇO = TROPO, etc.
Quer dizer, MODELO
TENSOR, tensões e contratensões cruzando-se e recruzando-se. Se tivéssemos
pensando que TUDO era Música, poderíamos ter pensado também nos TEMPOS CERTOS
de entrada deste ou daquele elemento numa composição ou criação mais geral, por
exemplo, a mera chegada de indivíduo em mesa de bar – se ele não chegar no
“tempo” certo vai destoar. Se um organismo (= TEMPO) se assemelha a uma
melodia, bastaria tocar músicas para curar ou adoecer, para alegrar ou
entristecer, para animar ou ensombrecer. Nós teríamos desenvolvido uma MEDICINA
MUSICAL DOS ORGANISMOS, levando a Música geral aos hospitais, com resultados
muito mais positivos. Todo um Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral das músicas teria
prosperado. Infelizmente isso não aconteceu, com os desastrosos resultados
conhecidos. Não sabendo tocar certo ficamos nessa balbúrdia das melodias
fortuitas, no caos presente.
Vitória,
quarta-feira, 14 de maio de 2003.