quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017


Noves Fora

 

Quando ainda fazíamos contas com lápis, papel e cabeça (a nossa, não as dos outros com as máquinas e algoritmos) havia a Prova dos Noves para confirmar os resultados.

OS NOVES ENFRENTAM PROVA

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Muito curioso, fenomenal.

Não estou falando dessa prova e sim de outra.

PROVANDO OS NOVE (e depois outros mais baixos...) – todos para a cadeia e cadeia para todos.

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Aqui dentro tem célebro.
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Janot denuncia Collor por 30 crimes de corrupção em 2015 (nada aconteceu).
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Sarninha, desde 1985 fazendo m*.
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Serrote mirando o povo.
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Aécio cheira a solução de longe.
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Temerário, o pior de todos.
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FHCB, o vende-pátria.
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Reinão, o rei do cangaço.
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Hora, ora, temos de ir adiante até o fim deles.

Temos de encarcera-los todos, o povo é soberano, não é súdito (como pensa o Maia sem alça, o pequeno capo da Câmara dos Deputados).

Vitória, quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017.

GAVA.

Mimos Pessoambientais e Impunidade como Mimo

 

Como tenho mostrado insistentemente, os psicólogos passaram ao longo de inúmeros desenhos psicológicos-p.3, humanos, racionais.

POR EXEMPLO, OS MIMOS PESSOAMBIENTAIS (ST/supertolerância com os erros, e impunidade, falta de confronto)

MIMOS OU SUPERCUIDADOS AMBIENTAIS.
ST para com o mundo.
ST para com as nações (“nações mais favorecidas”: como daremos saltos de valor de sobrevivência?).
ST para com os estados (refinanciamento das dívidas assumidas – sempre vai passando para o futuro, ninguém quer assumir compromissos e cuidados).
ST para com as cidades-municípios (empréstimos a fundo perdido; apoio dos estados, das nações e do mundo – digamos, do Banco Mundial).
MIMOS OU SUPERCUIDADOS PESSOAIS.
ST para com as empresas (perdão de dívidas e todo tipo de benefício indevido).
ST para com os grupos (vide a Lei Rouanet e suas réplicas nos estados).
ST para com famílias.
ST para com indivíduos (cotas e todas as facilidades anticonstitucionais).
Tolerância no Houaiss eletrônico.
Substantivo feminino
1         ato ou efeito de tolerar; indulgência, condescendência
2.       Qualidade ou condição de tolerante
3.       Tendência a admitir, nos outros, maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às nossas
Ex.: nas relações sociais, a t. é uma virtude
4.       Isenção de norma, de regra geral; licença, isenção, dispensa
Ex.: t. de horário
5.       Faculdade ou aptidão do organismo para suportar a ação de certas substâncias
Ex.: <t. aos antibióticos> <t. aos psicotrópicos>
6        em escola superior, permissão concedida ao aluno para que frequente a disciplina ou cadeira em que não foi aprovado
7.       Quantidade, para mais ou para menos, permitida pela lei no peso ou no título das moedas
8.       Diferença ou margem de erro admissível em relação a uma medida ou a um padrão
9        Rubrica: farmacologia.
Fenômeno caracterizado por uma diminuição dos efeitos sobre o organismo de uma dose fixa de substância química à medida que se repete sua administração
Obs.: cf. farmacodependência
10       máxima variação admissível nas dimensões especificadas para uma peça ou na indicação de certos instrumentos
11        Rubrica: toxicologia.
Capacidade de o organismo suportar doses de determinada substância sem apresentar sinais de intoxicação

Sem dúvida que isso de ajudar é bom, particularmente a caridade nos momentos difíceis, que todo mundo está sujeito a atravessar; porém, virou o banditismo do “encosto” de quem não quer fazer força pela sobrevivência – ficou essa coisa despudorada em todas as instâncias.

A impunidade é o estímulo aos avanços antissociais do futuro bandido, que é criado justamente por esses favorecimentos no lar e fora dele: como a empresa que, tendo sonegado e pega no ato, foi beneficiada pelos refis (refinanciamentos), quando são perdoadas 95 % das multas, ficando só o imposto (que já teriam de pagar, se fossem corretas) mais 5 % das multas – assim qualquer um é feliz.

Sem qualquer ônus pelo ato errado, como a pessoa saberá? Se ela colocasse o dedo no fogo e não doesse não acabaria por queimar todo o braço?

A impunidade é mimo coletivo, da sociedade que enfraqueceu.

Veja o caso da chamada Grande Geração, aquela que somou 30 anos a partir de 1929, até 1959 (menos sete anos, 1952), a que atravessou a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, a que se esforçou enormemente para sustentar o mundo: foi a mesma que brindou demais os filhos, justamente em virtude de suas dificuldades – não queria que eles passassem pelo que tinha passado.

ASSIM

1.       Grande Geração (1929 a 1952 – tinha de ter o entendimento dos sete anos ao começar); ela veio da micro-geração de antes, a que desaguou na década dos 1920, os “anos loucos”, como estes que estamos vivendo sem qualquer controle e autocontrole;

2.      Pequena Geração (1952 a 1982);

3.      Micro Geração (1982 a 2012).

E retorna.

A micro-geração é esta nossa que foi beneficiada de todo modo, com todas as benesses possíveis e imagináveis, inclusive liberação das bebidas e drogas e produziu o caos total que estamos vendo e pelo qual iremos pagar, assim como filhos e netos.

Uma quantidade inacreditável de mimos e impunidades, vemos por aí em todo o mundo. O que estamos presenciando? Os países enfraquecidos, com as pessoas só querendo os prazeres dos turistas do mundo, este que afunda no caos por falta de firmeza.

Todos os tipos de possibilidades foram-nos oferecidos e o que aconteceu? Todas as complacências, todas as condescendências, todas as impunidades levaram-nos à miséria moral.

Vitória, quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017.

GAVA.

Demônios dos Infernos

 

OS INFERNOS FISCAIS

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Inferninhos.
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Gente dos infernos.
Terra
Brasileiros têm quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais.
Da BBC Brasil Brasília - Um estudo inédito, que, pela primeira vez, chegou a valores depositados nas chamadas contas offshore sobre as quais as autoridades tributárias dos países não têm como cobrar impostos, mostra que os superricos brasileiros somaram até 2010 cerca de US$ 520 bilhões (ou mais de R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais. Trata-se da quarta maior quantia do mundo depositada nesta modalidade de conta bancária. O documento The Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network, cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e de governos nacionais para chegar a valores considerados pelo autor.O relatório destaca o impacto sobre as economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraísos fiscais. Henry estima que, desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos mais ricos desses 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3 trilhões a "riqueza offshore não registrada" para fins de tributação. A riqueza privada offshore representa "um enorme buraco negro na economia mundial", disse o autor do estudo.
Terra
Paraísos fiscais sustentam desigualdade, diz Oxfam.
12 dez 2016
Estudo revela como benefícios dados a grandes corporações provocam fuga de capital em países onde "bilhões de dólares são necessários para o combate à pobreza e à desigualdade”. Um estudo divulgado nesta segunda-feira (12/12) pela confederação internacional de ajuda ao desenvolvimento Oxfam revela como benefícios concedidos por paraísos fiscais a grandes empresas reduzem a arrecadação de impostos por outras nações, privando-as "de bilhões de dólares necessários para o combate à pobreza e à desigualdade".
Segundo a organização, Bermudas, ilhas Cayman, Holanda, Suíça, Cingapura, Irlanda e Luxemburgo lideram a lista dos piores paraísos fiscais.
Wikipédia

Capital detido no exterior

Embora incompleta, a OCDE estimou em 2007 que o capital detido no exterior somaram entre US$ 5 ou 7 trilhões de dólares, tornando-se cerca de 6-8% do total de investimentos globais sob gestão.[3] A Tax Justice Network (um paraíso grupo de pressão anti-impostos) estimada, mais recentemente, em 2012, que o capital detida no exterior somaram entre 21 ou 32 trilhões de dólares (entre 24-32% do total de investimentos globais).[4][5][6]
Em 2000, o Fundo Monetário Internacional calculado com base no Banco de dados da classificação Internacional para centros financeiros offshore selecionados, no balanço das realizações de ativos transfronteiriças dos centros financeiros offshore, atingiu um nível de US$ 4,6 trilhões de dólares no final de junho de 1999 (cerca de 50 por cento do total de ativos transfronteiriços). De que 4,6 trilhões de dólares, foram distribuídas, 0,9 trilhão de dólares para Caribe, US$ 1 trilhão para Ásia e o restantes, 2,7 trilhões de dólares para os principais Centros Internacionais de Finanças (CIF), ou seja, Londres, o IBFs americano, e o mercado offshore japonês.[7] O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos da América estimou que em 2011, os centros bancários das Caraíbas, que incluem as Bahamas, as Bermudas, as ilhas Caimão, as ilhas Virgens Britânicas, as ilhas de Anguilla e de Nevis, as Antilhas Holandesas e o Panamá, realizaram quase US$ 2 trilhões de dólares em débitos aos Estados Unidos.[8] Desse total, aproximadamente US$ 1,4 trilhão realizada pelas Ilhas Cayman sozinha.[3]
O Jornal Wall Street em um estudo de 60 grandes empresas americanas, descobriram que depositaram 166.000 milhões dólares em contas no exterior em 2012, abrigando mais de 40% de seus lucros provenientes de impostos nos Estados Unidos.[9] Da mesma forma, Desai, Foley e Hines no Jornal da Economias Públicas descobriu que: "em 1999, 59% das empresas norte-americanas com operações no exterior significativas teve filiais em paraísos fiscais", apesar de não definir "significativa" para esta finalidade.[10] Em 2009, o Government Accountability Office (GAO) informou que 83 das 100 maiores empresas americanas de capital aberto e 63 das 100 maiores empreiteiras que tem um relacionamento profissional com o governo federal dos Estados unidos, estavam mantendo filiais em países geralmente considerados paraísos para evitar impostos. O GAO não rever as operações das empresas para verificar de forma independente que as subsidiárias ajudaram as empresas a reduzir sua carga tributária, mas disseram apenas que, historicamente, o propósito de tais subsidiárias é cortar custos fiscais.[11]
Carta Capital
Emir Sader
Os paraísos fiscais, que devem somar um total entre 60 e 90 no mundo, são microterritórios ou Estados com legislações fiscais frouxas ou mesmo inexistentes.

O modelo diz que na soma 50/50, 50 % chegam a trabalhar de graça, constituem a locomotiva, enquanto a outra metade, não.

No caso dos banqueiros, não, pelo contrário, cobram caríssimo. Parado o dinheiro não vai ficar, devem reinvesti-lo, e cobram taxa de depósito e de proteção pela máfia bancária. São bilhões e trilhões, ninguém nos disse quanto em livro que tenha sido publicado no Brasil.

TODOS NOS ROUBAM

1.       Primeiro o bandidão interno (Serra, Cabral, Eike, Lula e todos os demais);

2.      Nosso dinheiro paga taxa para ser aprisionado no estrangeiro, esses 60 a 90 infernos (quase metade dos países, que são 193 ou 196, segundo a ONU);

3.      Não sei se reemprestam (cobram, para emprestar, taxas de nosso dinheiro; acima diz que sim);

4.     O dinheiro duramente produzido por nosso povo vai promover o desenvolvimento estrangeiro Ocidental, à custa de nossa miséria;

5.      Uma parte será usada para pagar os advogados quando forem presos os marginais nacionais.

Enfim, nós financiamos todo o ciclo.

Aquela gente infernal da Suíça (e dos outros infernos) vive feliz à custa do nosso sofrimento, da sujeição de nosso povo a condições subumanas de vida. Deveríamos romper relações com todos esses infernos e seus demônios.

Vitória, quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017.

GAVA.

Os Ratos Aprisionados

 

Eike Batista foi condenado a 44 anos de prisão e Sérgio Cabral a 50 anos na soma das penas. Evidentemente elas não serão cumpridas até o fim, até porque, para começar, não pode haver prisão por mais de 30 anos de uma vez só.

Depois, eles não ficam mesmo esse tanto, há advogados (Deus-i-Natureza deve ter tido um motivo para cria-los, os caminhos de i são insondáveis, deve haver algum proveito, só é difícil de alcançar) que os tiram e reduzem a pena, à custa de muito dinheiro que, afinal de contas, fomos nós que produzimos, pois sairá de suas contas nos infernos fiscais, para onde foi levado o que tiraram de nós.

Talvez fiquem alguns anos em cárcere, depois liberdade condicional (tem de ir dormir na prisão – não se pode dizer que seja), depois liberdade vigiada por tornozeleira eletrônica (também não é total) e segue, até o retorno manchadíssimo à coletividade livre, vergonha para a esposa, os filhos (sofrerão implicância nas escolas, filhos de ladrão), os poucos amigos que restaram (a maior parte fugirá, mandará dizer que não está), pai e mãe, os desconhecidos, qualquer um na rua (serão xingados abertamente).

Esses condenados saem do topo da fama para debaixo da lama.

NÃO POSSO MAIS VIVER ASSIM AO SEU LADINHO (diz a Blitz)

Topo da fama.
Debaixo da lama.
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Adriana Ancelmo na cela em Bangu 8.
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Em Paris, de bicicleta, feliz como pinto no lixo.
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Em Gericinó, infeliz no lixo.

Quase dá para ter pena deles.

Quase.

Daria, se não pensássemos nos milhares ou milhões que passaram necessidades ou mesmo fome, ou até morreram em razão desses 10 trilhões (calculados pela turma de Moro) tirados do povo brasileiro.

Tantas dificuldades, tantas mortes.

Como diz a música de Billy Blanco, “maior o coqueiro maior o tombo do coco afinal” – tantos cocos-orgulhosos tombaram no Brasil (e muitos mais tombarão).

O TOMBO DE TANTOS

A Banca do Distinto
Billy Blanco
 
Não fala com pobre, não dá mão a preto, não carrega embrulho
Prá que tanta pose doutor?
Prá que esse orgulho?
A bruxa que é cega, esbarra na gente, a vida estanca
O infarto te pega doutor, acaba essa banca

A vaidade é assim, põe o tonto no alto, retira a escada
Fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do tonto
Afinal, todo mundo é igual, quando o tombo termina
Com terra por cima e na horizontal

Não fala com pobre, não dá mão a preto, não carrega embrulho
Prá que tanta pose doutor?
Prá que esse orgulho?
A bruxa que é cega, esbarra na gente, a vida estanca
Trombose te pega doutor, acaba essa banca

A vaidade é assim, põe o tonto no alto retira a escada
Fica por perto esperando sentada
Cedo ou tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando o tombo termina
Com terra por cima e na horizontal

Os ratos andam na noite, festejam, fazem porcaria e finalmente são pegos e aprisionados. Não é à toa que choram e se desesperam.

Vitória, quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017.

GAVA.

GH das Fotos

 

                            Fui à Assembléia Legislativa do ES, prédio novo na Enseada do Suá, defronte do Shopping Vitória, e vi lá uma exposição de fotos, nas quais na maioria dos casos os ambientes ou as pessoas eram identificadas. Pensando através da lente do modelo vi como tudo era insuficiente.

                            Primeiro, não há identificação da PESSOAMBIENTE (PESSOA: indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo – será sempre a Terra, por enquanto). Depois, não há a identificação psicológica (de figuras ou de psicanálises, de objetivos ou de psico-sínteses, de produções ou de economias, de organizações ou de sociologias, de espaçotempos ou geo-histórias). No caso da Economia, de agropecuárias/extrativismos, de indústrias, de comércios, de serviços, de bancos. No caso da Geo-História, de geografias e de histórias, por meio de suas representações baixas, cartografia e jornalismo.

                            Não é mostrado em que cidade estamos, nem em que rua, nem como era antes de ser como é agora, ou como é agora, depois da foto apresentada, e pelo mesmo ângulo. Não podemos referenciar o presente com o passado, não podemos nos situar. Ficamos perdidos no tempo e no espaço.

                            Ora, o ideal seria um programáquina que pudesse dar a Rosa dos Ventos (Norte/Sul, Leste/Oeste), o que aconteceu antes e o que depois, as linhas de geo-história – pois de outro modo perdemos o interesse -, situando aquela foto em particular na GH e na Psicologia mais ampla.

                            Exatamente por não ser feito isso é que nos desinteressamos desses conjuntos de fotos, que para nós nada significam. Elas não estão conectadas com os lugares que conhecemos hoje NEM PARA OS QUE SÃO DO LUGAR, quanto mais para os de fora. Do jeito que é feito é gasto inútil de tempo, de espaço, de recursos materiais e humanos; é uma tolice, é até tortura.

                            Vitória, segunda-feira, 05 de maio de 2003.

Filmando a Epopéia

 

                            Por epopéia quero dizer a Epopéia de Gilgamesh, sucessor de Utnapishtim, o Noé sumério, de cuja lendária existência foi extraída provavelmente a lenda bíblica. Escrita por volta de 2000 a.C., ela se refere a um tempespaço lendário muito anterior, relativo a Uruk (que, por sinal, é o lugar do Vaso de Warka, de cerca de 3,5 mil antes de Cristo, queira ver os textos das posteridades). A lenda de Gilgamesh teria se passado por volta de 3,0 mil antes de Cristo.

                            Como nas lendas bíblicas, os reis semi-deuses sumérios viviam muito e reinavam muito. Caracteristicamente, no livro de Zecharia Sitchin, A Escada para o Céu, São Paulo, Best Seller, s/d, original de 1980, p. 153, o autor diz que pela Lista de Reis Sumérios o filho de Shamash com certa humana reinou por 324 anos, enquanto o filho dele o fez por 420 anos.

                            Esse tipo de coisa agrada a qualquer um e com suficientes recursos os grandes diretores de Hollywood podem fazer filmes esplendorosos, a partir de roteiros absorventes. A Epopéia de Gilgamesh é por si mesma absolutamente atrativa, cheia de peripécias, algo de empolgante, completamente cativante.    

                            Ainda mais do modo como Sitchin coloca, fica ainda melhor, mesmo ou principalmente se ele assume posturas superlativas e fora da realidade (segundo as pessoas – ele bem pode estar falando sobre a realidade, mas parece forçar). Combinando seus livros e hipóteses com os de Däniken e outros uma série de filmes belos e suas séries pode emergir, para grande gratidão de todo o gênero humano, porque o que mais falta em nossas vidas é divertimento de alta qualidade.

                            Em vez de ficar apenas nas lendas bíblicas, muitas outras fontes podem ser consultadas, visando proporcionar reflexões distintas e mais emoções de alto teor de adrenalina, sem ser com tiroteios, mortes e achincalhamento.

                            Vitória, domingo, 27 de abril de 2003.

Empresário Online e Sala do Empresário

 

                            Tirei da Internet a notícia (poderíamos dizer I-NOTÍCIA), em sítio com o nome de Empresário Online, de que há lá em oferta 576 entrevistas.

                            Veja a importância disso.

                            Tenho me virado para o empresariado, sob a ótica de que eles podem contribuir, quando atrelados a um suficientemente alto projeto nacional (e, especialmente, nacionalizante, principalmente se nacionalismo aberto), como fator de desenvolvimento DE TODOS.

                            Antes, a Veja semanalmente (e outras revistas eventualmente, fragmentariamente) publicava entrevistas variadas, inclusive com empresários, de modo que para seguir a linha de sua opinião global ou coletiva demorava no mínimo uma semana, ou era picotado, o que é detestável para os pesquisadores, demorando anos e até décadas para oferecer certa precisão mínima, essa LINHA DEMONSTRÁVEL de julgamento conjunto, de grupo.

                            Agora, pelo contrário, aquilatar em bloco a posição particular do indivíduo e a atitude conjugada, do coletivo de trabalho empresarial. Podemos dizer o que pensa A e o que é o pensamento médio da confraria, da burguesia industrial e até da burguesia econômica toda (agropecuária/extrativismo, industrial, comercial, de serviços e bancária), separada por setor ou agrupada, de toda a economia.

                            O último estudo frutuoso feito sobre os poderosos, fora o do brasileiro Raimundo Faoro (nascido em 1925, livro com o título de Os Donos do Poder, de 1958), foi o de Charles Wright Mills (americano, 1916 a 1962, apenas 46 anos entre datas), que escreveu o formidável A Elite do Poder, de 1956 – por sinal precedeu o do brasileiro-, décadas atrás.

                            Agora, pela primeira vez, foi por tabela oferecido, por vontade de apresentação deles, instrumento científico de análise e síntese, em português, sem falar que a literatura do mundo deve ser 40 vezes isso (dado que o Brasil participa com uns 2,5 % da renda planetária). Se for assim, devem existir por aí 40 x 600 = 24 mil entrevistas, ou mais, pois os estrangeiros se empenham muito mais, com maior atenção e dedicação no acabamento.

                            Portanto, sem mais nem menos uma oferta polpuda foi feita aos sociólogos, filósofos, cientistas e todo curioso.

                            Não é tão surpreendente este mundo?

                            Vitória, segunda-feira, 28 de abril de 2003.