terça-feira, 14 de fevereiro de 2017


Pirâmides = Pistas

 

                            Na Rede Cognata (veja no Livro 2 o texto Rede e Grade Signalíticas) pirâmides = PISTAS = PORTAS = PONTOS = HORIZONTES = PLANETAS = PÊNDULOS = ONDAS = ENERGIAS, etc.

                            Por quê uma pirâmide seria uma pista? Para quem? Para os de dentro não será, se for de chegada, porque só descobrimos agoraqui, se a Rede é válida. A saída/entrada está significada em PORTAL = PORTA = SAÍDA = ENTRADA. Percebemos por pêndulo = ONDA que cada pirâmide estabelece uma onda e várias um padrão = PIRÂMIDES. Cada pirâmide significando uma onda, não será pela massa, que na teoria dos pêndulos não têm significado, e sim pelo tamanho característico de cada uma.

                            Seria preciso calculá-las, uma a uma, para ver o que obtemos, se é significativo ou não. Como são inúmeras pirâmides espalhadas por tantos lugares diferentes, no decorrer de tanto tempo, se algum padrão for encontrado será não apenas super-humano como além-do-racional muita coisa, porque nenhum conjunto de indivíduos, mesmo com organizações secretas poderia planejar a tão longo prazo.

                            Seria preciso listar todas as pirâmides (mesmo as menores, cada uma que foi encontrada), suas posições, as ondas associadas, colocando numa escala da maior à menor,               para ver o que obtemos. Constituem em conjunto uma ordenação (= COMPOSIÇÃO = CRIAÇÃO) que seja indicação (= PIRÂMIDES) de algo? São instruções? De que tipo, no caso de serem? Não consigo ver nada.

                            Veja que a onda do pêndulo só depende da altura do barbante ou corda ou linha. No caso, da base de cada pirâmide até o teto hipotético todas elas serão iguais, mas da base até o ápice ou vértice não, pelo quê gerarão efetivamente ciclos diferentes.

                            Vitória, terça-feira, 22 de abril de 2003.

Paráclito = Prometido

 

                            Existe uma passagem (não saberia identificar onde, assim de pronto) no Novo Testamento em que Jesus diz (salvo engano): “o Pai vos enviará o Paráclito, conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Nem sei se as frases estão juntas, não sou leitor muito assíduo da Bíblia, como se pode perceber.

                            Acontece que Paráclito = PCT = PT = PMT = PMTD = PROMETIDO = SANTO = POLÍTICO = SUJO = PODER = ENERGIA = PIRÂMIDE = PONTO = HORIZONTE = PLANETA = PADRE = PASTOR = PROVOCADOR = ANIMADOR, etc., na Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, no Livro 2, para os quadros de tradução).

                            No Houaiss eletrônico está que paracleto, paraclito, paráclito é o Espírito Santo (= MODELO PIRÂMIDE), “pessoa que defende e protege alguém, mentor”. Ora, protetor = PARÁCLITO = POLÍTICO, etc.

                            Então, é prometido o Paráclito, o Santo, que vem para proteger a humanidade, ao que parece, porque não seria a cachorridade, nem a boidade, nem a golfinhidade, nem a nada mais. É menos interessante perguntar COMO o fará do que como é que se podem prometer coisas por milênios na frente. Eis aí o assombro.

                            Vitória, terça-feira, 15 de abril de 2003.

Palimpsesto

 

                            Do grego, significando “raspado novamente”, é equivalente a ocultamentos sucessivos, níveis de significância embutidos uns nos outros, como as bonecas russas.

                            Estava vendo um filme com o Jeff Goldblum (se esse é o nome correto dele), ele estava numa loja, presencia a morte de um camarada e vai buscar saber mais sobre ele. Aqui mudado, o argumento passa a ser de um amigo ou irmão que se encontrava distante de todos, recolhido num quarto escrevendo, que morre, esse amigo ou irmão herdando suas coisas, as quais vai investigar, descobrindo um mundo de pensamentos, tremendas discussões filosóficas e científicas em meio a dezenas de milhares de livros e papéis.

                            Conforme vai penetrando no assunto, se sente cada vez mais tocado pelos assuntos e começa a publicar, primeiro levado pelo remorso de ter ficado tanto tempo distante, depois por sentir aceitação crescente, o que naturalmente gera uma crise internacional, porque o conhecimento é profundíssimo, tocando mesmo as bases da existência humana, com veias místicas.

                            Esse filme-piloto gera facilmente uma série de grande interesse, porque permite tocar muitos assuntos, especialmente se tutorada pelo modelo que escrevi, entrando pelas questões que ele propõe.

                            Vitória, domingo, 20 de abril de 2003.

Os Dois Imperadores Augusto

 

                            No mesmo Conhecer citado, p. 780, diz-se:

                            “O imperador Augusto fundou uma fortaleza que deveria preservar para sempre a ‘paz romana’ naquela longínqua região [na Alemanha]. O ano era 15 antes de Cristo”.

                            O Augusto de que se fala é Caius Julius Caesar Octavianus Augustus (Roma 64 a.C., Nola 14 d.C.). Caio é o clã, Julia a família, César vem de ele ter sido adotado pelo tio-avô, Júlio César, Otaviano, inicialmente Otávio, é o que seria o nosso prenome (escreveríamos hoje Otaviano Júlio Caio), Augusto (a partir de 27 a.C.) foi o nome que ele se deu como conquistador do Egito (cujo nome era Aiguptos, Augustos), significando “maravilhoso”.

                            O nome imperator significava propriamente o comandante supremo do exército, algo assim como marechal, e Augusto de fato recusou tornar-se rei, porque isso era detestado pela maioria dos romanos, adeptos da República. Júlio César foi assassinado justamente por ter tentado se apoderar de Roma como rei – essa lição o sobrinho-neto dele aprendeu. Só depois que ele morreu é que Tibério, seu sucessor, assumiu o título com o significado que lhe damos hoje, de imperador, super-rei, rei de reis.

                            Não falar corretamente da geo-história pode levar a muitos enganos, inclusive este de mostrar Augusto em 15 a.C. como imperador. Ele teve de fato algo de muito semelhante a um reinado, mas nunca aceitou o título de rei, apenas de príncipe, primeiro entre iguais, considerando-se consequentemente ainda senador.

                            Vitória, segunda-feira, 14 de abril de 2003.

Os Árabes Eram Alegres

 

                            Devido ao conjunto de contos denominados Mil e Uma Noites a idéia que eu fazia dos árabes na infância era de liberalidade, munificência (não conhecida a palavra, claro), de esplendor, magnificência, e de abastança, riqueza inconcebível, de povo feliz, de elites sábias – enfim, de um mundo para onde gostaríamos de ir.

                            Para começar o título não é àtoa: Sherazade, durante mil e uma noites, expõe as lendas árabes e muçulmanas em geral, deixando sempre a continuação para o dia seguinte, para que o califa não a mande matar, como fazia com as esposas anteriores; no dia seguinte ela termina a anterior e começa outra, que deixa sempre pela metade, e assim por diante.

                            São contos que falam da suntuosidade dos califas e sultões e das civilizações de que eram os centros.

                            Eram mágicos aqueles contos e eu cresci com a idéia de Magia verdadeira impregnando minha alma, o que me tornou feliz, pelo que sou grato ÀQUELES ÁRABES d’antanho, que conseguiram nos encantar (espero ver os contos refilmados e outros novos expostos e publicados) e deixar uma porta pequenina de escape no castelo humano das perversidades e maldades que presenciamos depois. Aqueles contos me inspiraram, entre outras esperanças, a ser ou tentar ser bom e generoso com todos e cada um (o que me valeu muito, quando fui atingido pela fúria dos perversos e dos maus).

                            Agora, com o que deparamos?

                            As elites sangram impiedosamente os povos das nações árabes, apoiadas na submissão (islã) deles, sua fé incondicional e muito bela em Alá e seu profeta, Maomé. Como no cristianismo, contando de 33, quando supostamente Cristo morreu, até 1456, Queda de Constantinopla, são 1.423 anos, se somarmos esse valor ao ano da fuga de Maomé de Meca para Medina em 622 teremos 2045, e com tal providência veremos que os árabes estão no equivalente a pouco antes do Renascimento europeu, o equivalente a todo aquele banditismo desenfreado com o povo, a venda de lotes no Céu, toda aquela palhaçada, aquele escândalo espantoso, merecendo uma Reforma árabe. Ditaduras por toda parte, desconsideração pelo sofrimento popular, enriquecimento “lícito” e ilícito, esnobismo, crueldade, assassinatos, perversidade desenfreada, guerras sem motivo, coisa lamentável.

                            Onde estão aqueles árabes alegres e risonhos da minha infância? A riqueza do petróleo e do gás os adoeceu. O que deveria ter sido bom, o que deveria ter permitido melhorar fantasticamente a vida do povo foi dilapidado por um monte de príncipes idiotas e abusivos, dignos de pena, aptos a serem trucidados quando da revolta popular.

                            Com a dádiva de Alá fizeram por orgulho o inferno na Terra. Atrasaram todo o projeto décadas, até séculos, os cretinos.

                            Para recuperar a receita é esta:

1.       Abrandamento religioso, fixação na bondade transmitida por Gabriel;

2.      Recuperação da alegria de viver característica dos povos do deserto, a partir do fundo cultural de lendas, mitos e mistérios;

3.      Reavivamento religioso em mosteiros e retiros, com milhares, senão milhões, retirando-se da vida mundana para raciocinar e sentir como purificar o povo islamita todo;

4.     Castigo irreprimível das elites;

5.      Jihad interna de purificação EM TODO O MUNDO muçulmano, árabe ou não, em todo o planeta; fim da jihad externa;

6.     Destruição incontornável de toda ditadura - seja sunita seja xiita;

7.      Uso dos instrumentos ocidentais para fazer avançar os povos árabes, gerando aquele Renascimento Pan-Árabe que está sendo esperado como fomento da expansão humana, inclusive com auxílio dos simpatizantes ocidentais, sem fechar a sócioeconomia muçulmana mundial.

Que perdas aqueles bobocas causaram!

Não fosse o fato de o plano ser muito mais amplo daria até para ficar acabrunhado. Que gente besta, sô!

Vitória, sábado, 19 de abril de 2003.

Onde Estão as Armas de Destruição em Massa?

 

                            Ouvi na padaria a TV informar que os parlamentares britânicos estão perguntando onde estariam as armas de destruição em massa que Blair, primeiro ministro britânico, e Bush, presidente americano, disseram existir no Iraque, como motivo para a invasão daquele país neste 2003.

                            Evidentemente a resposta é que: nos EUA, na Rússia e países detentores delas na CEI, Comunidade dos Estados Independentes, na China, na França, na Grã-Bretanha, em Israel, até em outros países ocidentais, menos na Alemanha, na Itália e no Japão, proibidos de se rearmarem, sob qualquer condição. Até o Brasil pode tê-las, ou a Argentina, ou qualquer país metido do Ocidente. Cuba, com sua medicina e biologia avançadas, pode tê-las, a algumas milhas da costa da Flórida. Mas lá os EUA já tentaram ir e se deram mal na Baía dos Porcos, tendo então imposto o bloqueio, desde a década dos 1960, há 40 anos já.

                            Armas físicas, armas químicas, armas biológicas/p.2 e quem sabe até armas psicológicas/p.3 ou informacionais/p.4 de destruição em massa, inclusive a tal de “guerra cibernética”, já anunciada, que não pode existir, como já demonstrei, pelo menos por enquanto. Estão lá as pavorosas bombas A (atômicas), H (de hidrogênio), N (de nêutrons), fragmentadoras, de pulso eletromagnético, a superbomba convencional “mãe de todas as bombas” motivo de gozação, mas bem real e destrutiva.

                            Com a propaganda toda nós pensamos que o Iraque estava superarmado, superpreparado, e o que se viu pelo que a Veja mostrou eram soldados de capacetes furados por balas, coisas amarradas com farrapos, andrajosos. Certo que Saddam Hussein era um ditador, mas ditadores existiram na América Latina, no Brasil, na Argentina, no Chile, no Peru, em toda parte, sem que os EUA interviessem em qualquer momento, inclusive nos 21 anos de ditadura no Brasil, de 1964 a 1985, porque era “ditadura amiga” (de quem?), só no Brasil tendo sumido em torno de 70 mil pessoas, fora que na Argentina pode ter sido cinco vezes isso, para população de um quinto.

                            Eis os disparates.

                            Não que Saddam seja perdoável, pelo contrário, e os filhos dele são sejam muito mais horríveis, devem mesmo todos ser castigados.

                            Só que os EUA e a Grande-Bretanha mentem.

                            Vitória, segunda-feira, 21 de abril de 2003.

O Tesouro de Quetzalcoatl

 

                            Na Enciclopédia Conhecer, São Paulo, Abril Cultural, 1967 (sobre original italiano de 1967, sinal de que foi considerada muito interessante, e é, de fato), volume IV, p. 800, diz-se:

                            “A mitologia asteca tem uma explicação bem mais poética para o abandono de Tula. Consta que era governada por Quetzalcoatl, que possuía em seu palácio todas as riquezas do mundo; do reino de Tula surgiram todos os deuses, seres, meios de sustento e riquezas da terra; desde o milho até o herói Quetzalcoatl, que era filho do deus dos céus Mixcoatl (‘serpente das nuvens’) e da deusa da terra Chimalman (‘escudo inclinado’), e viveu 52 anos, de 947 a 999”, negrito e colorido meus. Quetzalcoatl era a “serpente emplumada”.

                            Os arqueólogos e antropólogos tendem a tomar essas afirmações como mitológicas, falseadas da realidade, o que nos levar a zero de descobertas, ao passo que se as tomássemos como verdadeiras haveria UMA CHANCE, mesmo que mínima, de descobrirmos tais espantosos tesouros = RECURSOS = DINHEIRO, etc., na Rede Cognata.

                            Por outra, duas opções: 1) se não acreditarmos nada descobriremos; 2) se acreditarmos a coisa toda pode estar lá. Então, eu penso, a posição otimista é melhor, mesmo que gaste dinheiro em troca de nada, porque pela posição pessimista nem temos universo, sobre a argumentação de que as criaturas do Criador errarão e chegarão a becos sem saída ou apenas repetirão o já descoberto.

                            Assim, proponho essa nova arqueologia, que já era a dos alemães Schliemann (1822 a 1890, 68 anos entre datas) e Dörpfeld (1853 a 1940, 87 anos entre datas), os descobridores de Tróia (escavada de 1882 a 1890), em nove camadas sucessivas, onde hoje está a aldeia turca de Hissarlik, antiga Pérgamo. Foram guiados por suas crenças na veracidade das lendas, dirigiram-se ao lugar que elas indicaram e descobriram.

                            Tivessem permanecido descrentes e até hoje acreditaríamos que Tróia não passava de uma lenda.

                            Do mesmo modo com os tesouros. É difícil acreditar que alguém, sob ameaça de invasão e roubo, deixaria tudo, todas aquelas belezas lindamente lavradas, toda a arte de gerações perecer nas mãos dos bobocas, dos levianos, dos criminosos que derretem as peças. Algo se perdeu, efetivamente, mas devemos acreditar que as poucas peças recuperadas pela arqueologia descrente sejam todas as não-derretidas que já estiveram em poder de alguém? Será que as pessoas deixam muitas peças valiosas para trás? Você deixaria seus objetos mais amados, em qualquer fuga? Realmente o que se leva é aquilo de que gostamos mais, e os seres humanos gostam mais de ouro, pedras preciosas, prata, platina, objetos finamente modelados e o resto, até bonecas de pano. Assim, sendo, é razoável esperar que o tesouro de Quetzalcoatl, o suposto deus branco e barbudo, esteja alhures em algum lugar, nessa Tula mencionada, ou no lugar para onde ele foi, junto aos maias.

                            Resta procurá-lo e encontrá-lo, evidentemente com a anuência de seus presumidos guardadores, se algum grupo foi encarregado secretamente de tal, ou através de indicações lendárias e mitológicas, tecnocientificamente estudadas, com detida ponderação, com uma grade de quesitos excluidores das trivialidades, com controle das dotações orçamentárias, com direção (e sentido) de uma grande universidade, com pesquisadores renomados, mas audaciosos (o que é difícil de combinar). Uma coisa dessas não tem preço, não só pelo montante em ouro, que deve ser grande, mas principalmente em razão do que aprenderemos sobre a civilização tolteca.

                            Vitória, domingo, 13 de abril de 2003.