domingo, 12 de fevereiro de 2017


O Negativo do Estado

 

                            A gente só vê o Estado (mundo, nações, estados, municípios/cidades) em positivo, pelos efeitos benéficos em nossas vidas, até porque os governantes do Executivo, os políticos do Legislativo e os juizes do Judiciário só fazem propaganda do que dá certo. Quase ninguém tem a hombridade de propagar os seus erros, o que é um erro a mais.

                            Qual é o passivo do Estado?

                            Qual é a banda podre da maçã, que estamos comprando no mercado da existência sofrida como povo e como elites, como povelite/nação?

                            Não há ainda ninguém que nos tenha oferecida os dois lados da moeda, tanto as gratidões quanto as podridões. Do lado dos agradecimentos estão as pontes, as escolas e o aprendizado, os hospitais, o atendimento burocrático para esta ou aquela coisa, os produtos das empresas estatais, o lado bom dos bancos do Estado, etc. E do lado ruim? Os desvios de verbas, as obras sem continuidade, as máquinas compradas que estragaram nos pátios, ainda que a Globo mostre parte disso, seguida das demais televisões. Mas não há um trabalho continuado, exaustivo, minucioso, exigente de apurar até o último tostão, vendo nos Tribunais de Contas (da União e dos estados), que alguns chamam de “tribunais de faz-de-conta”, o que, julgado pronto, está até hoje metade ou um quinto ou um décimo apenas feito.

                            A Academia, deitada em berço esplêndido, cuidando de publicar os “papers” ou artigos exigidos como média, não se dá conta de suas tarefas. O conjunto dos reitores, fiel à fonte de renda, não se reúne para nenhuma obra meritória.

                            E assim vamos passando sem ver os negativos das fotografias do Estado, cujas lideranças fazem questão de revelar das fotos só aquilo que desejam mostrar. Aquilo que foi perdido, que foi mal-calculado, que escureceu por falta de iluminação fica jogado num canto qualquer do esquecimento.

                            Vitória, sábado, 19 de abril de 2003.

O Açude de Dinheiro

 

                            O fato de os bancos terem estado nas mãos dos capitalistas canalhas não faz deles instrumentos da ineficiência socioeconômica por excelência, pelo contrário.

                            No modelo os bancos apareceram como o centro da Economia [cinco setores: 0. Bancos, 1. Agropecuária/extrativismo, 2. Indústrias, 3. Comércio, 4. Serviços], que é um dos segmentos da Psicologia [0. Espaçotempo ou geo-história, 1. Figuras ou psicanálises, 2. Objetivos ou psico-sínteses, 3. Produções ou economias, 4. Organizações ou sociologias].

                            Assim, por ser o centro da Economia, o Banco (em maiúscula, conjunto ou família ou grupo de bancos) é o produtorganizador do espaçotempo ou geo-história. É ele que orienta o info-controle ou info-comunicação em todas as direções e sentidos, dizendo o quê pode ou deve funcionar. Serve de mediador entre o SER (memória, inteligência e controle) e o TER (matéria, energia, informação). O Banco é O CONSTRUTOR DO ESPAÇOTEMPO psicológico, enquanto financiador de todo tipo de transferência de IC. Poderíamos pensar nas REDES DE TRANSFERÊNCIA DE INFO-CONTROLE, RTIC, canais mais ou menos largos de transferência do que em geral as pessoas chamariam de “dinheiro”, todo tipo de operação bancária, todos aqueles canais de irrigação dos corpomente financeiro da humanidade.

                            Assim, os bancos são como açudes ou diques ou usinas que elevam a quantidade de dinheiro, obtendo desse jeito enormes economias de escala, capazes de projetar objetos socioeconômicos preferenciais a grandes distâncias relativas. Tais objetos S/E são aqueles escolhidos pelos diretores governempresariais, por exemplo, patentes.

                            Desse modo os bancos retêm nos períodos de fartura e liberam nos períodos de seca financeira, quando a descrença atinge a quase todos. Regulando o fluxo de “dinheiro”, quer dizer, de info-controle, os bancos controlam e administram toda a Psicologia humana.

                            Vitória, terça-feira, 15 de abril de 2003.

Nossas Tarefas

 

                            Desde faz um tempo vou e volto na condução que nos leva aos postos fiscais escrevendo as idéias e as patentes. Chego em casa e passo a limpo, no computador e ao papel. Lá, desde faz muito tempo relativo, anoto também, e leio na folga da chegada dos motoristas e das notas fiscais, enquanto não estou trabalhando, pois ao trabalho naturalmente dou prioridade absoluta. Enquanto ninguém chega leio e anoto.

                            Ao vir para casa escrevo. Escrevo continuamente há mais de dez anos e foi assim que pude passar bastantes coisas ao papel. Falo de mim porque nada sei, faço questão de não saber das vidas dos outros, pois seria intromissão; se soubesse seria indecoroso falar delas sem permissão, às vezes por escrito.

                            Não estou me autolouvando, de jeito algum, seria muito chato, chatíssimo, horrenda inclinação. Só estou lembrando que todos nós, e cada um pode fazer mais, muito mais do que estamos fazendo, até mesmo eu, que ainda poderia me dedicar a ler mais em casa. Por ser gordo eu ficava bastante cansado. Agora que estou emagrecendo a coisa está rendendo mais um pouco.

                            Creio que podemos nos organizar melhor para produzir para a coletividade, quando tenhamos coisas relevantes a dizer, e todos, de um modo ou de outro, temos. Acho que o mundo precisa mais de nossa dedicação. Vejo que as escolas não nos prepararam para essa organização de nosso tempo, infelizmente. Poderiam ter dito como e o que produzir, como usar nosso tempo de folga. Infelizmente as escolas só nos prepararam para as tinturas em torno das necessidades burguesas, mesquinhas e egoístas ao extremo. Elas não se preocuparam com nossa felicidade, elas não nos ensinaram a sermos felizes (pois, veja, posso testemunhar, escrever e fazer coisas para o coletivo traz grande felicidade).

                            Vitória, sábado, 19 de abril de 2003.

Mundo Fictício

 

                            Uma série de idéias para filmes de FC:

·        FÁBRICA: uma fábrica com robôs, de início não se vêem os alienígenas, só os robôs, mas montando disco voadores e estranhos aviões. Depois, aos poucos, vão aparecendo um e outro, começa-se a penetrar na xenopsicologia (xenofiguras ou xenopsicanálises, xenobjetivos ou xenopsico-sínteses, xenoproduções ou xeneconomias, xenorganizações ou xenossociologias, xenoespaçotempos ou xeno-geo-histórias), com seu modo próprio de ser, depois expandindo em volta, conforme as regras do modelo. Filme principal e série;

·        LOJA DE BIJUTERIAS: uma quantidade imensa de coisas esquisitas expostas numa loja, como se fosse um penhor, uma loja de relíquias. Vê-se progressivamente que são estranhíssimos objetos, cuja natureza vai dando motivo aos filmes da série, um para cada objeto, contando a geo-história dos povos de onde foram tomados (lutas, guerras, trapaças, cessões por amizade, etc., uma multiplicidade de motivos), séculos de visitações em todos os planetas, inclusive a Terra, “explicando” muitas das abduções ou supostos contatos alienígenas. Vai “justificar” muitas crenças dos ovnianos (os adeptos dos OVNI’s, digamos assim, os objetos voadores não-identificados);

·        O RECREIO DO SUPER-HOMEM: como é que o super-homem se diverte? Ninguém se perguntou antes, nem foi mostrado se ele vai a centros de compra, se fica de cabeça para baixo, se mergulha em lava, se vai à pressão insuportável do fundo dos oceanos, se lê livros à velocidade da luz. O que ele faz quando não está estudando na escola, quando jovem, ou até quando está? O que acontece nos restaurantes? O que faz quando ninguém está vendo? Essa face prosaica do supergaroto, do superadolescente, do superadulto, do supermaduro nunca foi mostrada;

·        SUPERESCOLA: na Escola de Superdotados do Professor Xavier, nos Ex-Men (X-Men, nos EUA), nunca vimos as atividades de classe, mesmo, só as ações super-heróicas dos super-heróis. Não vemos como eles interagem com os professores, a indisciplina, os jogos, as brincadeiras, tudo super, superimplicância, etc.;

·        ENCICLOPEDISTA: na empresa galáctica que elabora o Dicionárienciclopédico Galáctico, que gênero de atividades se desenvolveria para expor os verbetes, as entradas? Seria curioso investigar e procurar responder. Como os enciclopedistas e dicionaristas colhem os dados, as informações em cada planeta racional?

·        SIMULACRO: na senda de Show de Trumann, de Matrix, de 13º Andar, tratar o planeta (= SIMULACRO = PIRÂMIDE = SANTO = PLANTA = PERMITIDO = PURGATÓRIO = PIRADO, etc., na Rede Cognata, veja Rede e Grade Signalíticas, no Livro 2) como uma simulação, mas agora muito mais elaborada, com os anjos e demônios mudando linhas de programa e alterando a vida das pessoas e os cenários onde elas se dão. Pegar os casos inexplicados e achar explicações alternativas para eles;

·        O DEDO DE SATANÁS: para alguma pessoa que se dê bem, esteja feliz, o dedo de S intervém e vai construindo no caminho várias tentações, que nitidamente para a platéia aparecem do nada, mas que a personagem não percebe ser assim, alguns na série desviando-se e outros não. Os que se desviarem são deixados seguir por aquela linha, enquanto os que não retornam ao ponto de partida sem sequer notar pelas experiências ruins que passaram;

·        SOLDADO DE GUARDA: na RC soldado = ANJO, portanto, anjo de guarda. A tarefa da tropa que guarda cada indivíduo, dentro da crença nos anjos. Como efetivamente eles evitariam os problemas para os que merecem ser salvos?;

·        APRENDENDO A VOAR: uma escola de gurus, guias, e de faquires, onde desde criancinhas eles são ensinados a realizar várias proezas, inclusive a levitar e a voar. Seria engraçado, ou deve ser tornado tal;

·        DOIS OU TRÊS FUTUROS: aquela mesma condição de a pessoa ver o caminho (mas só parte dele), não gostar e poder alterá-lo, agora mudada. Mas ela não sabe que lá adiante em vez de continuar ruim ficaria bom, proporcionalmente na onda; só que, agindo até onde sabe, produz outros resultados, que se mostram piores que os anteriores rejeitados. No final são mostrados na vertical os vários resultados em faixas verticais.

Acho que o Cinema e a TV devem ser re-novados.

Vitória, segunda-feira, 21 de abril de 2003.

Modelo = Ruptura

 

                            Na Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, no Livro 2) modelo (MD) = RUPTURA (O/PT = MD) = ESCOLA = ESTUDO = EXÉRCITO = MORTE = ASSASSINATO = MÉRITO = ESPADA = ESCUDO = ESTÁTUA = MODELO = EXTRATO = ESTIVA = ESTATUTO, etc., muitas palavras.

                            A partir da conversão entendi que a escola seja mesmo uma ruptura, com a ignorância:

1.       Entrada no pré-primário

2.      Entrada no primeiro grau

3.      Entrada no 2º grau

4.     Entrada na universidade

5.      Entrada no mestrado

6.     Entrada no doutorado

7.      Entrada no pós-doutorado

E a cada vez há motivo e tentação de orgulho, chance de afastamento dos demais, que estão no nível anterior de competência.

Por outro lado, um estudo é uma escultura, algo de fixo e imutável; para alterá-lo é preciso criar outra estátua, outra forma congelada de ver. Infelizmente há essa cristalização.

E ocorre de agora eu ver o modelo que escrevi não apenas como um estudo como também como essa possível ruptura que provocará na face do mundo = MODELO = MOLDE = MISTÉRIO = MITO = MÍSTICO, etc., do que vemos que “modelo de mundo” é redundância, sendo preferível Desenho de Mundo. Já estudante = MUTANTE = ESTANTE = ESTAMENTO, etc.

Em todo caso há esse sentido de rasgo, de dilaceração do que havia antes, de separação, de rompimento.

Vitória, segunda-feira, 14 de abril de 2003.

Mais Algumas Apresentações Cognatas

 

                            Queira ver Rede e Grade Signalíticas, no Livro 2:

·        “Queimando no fogo do inferno”: inferno = SOL, Terra = EQUILÍBRIO, planeta = PURGATÓRIO = PIRÂMIDE = PISTA = PONTO = HORIZONTE = SIMULACRO, etc. Mundo = EXTERIOR = MODELO = ESTUDO = ESCOLA, etc. Parece que o Sol é o inferno, onde em tese queimariam as almas = HUMANOS, o planeta é o PURGATÓRIO e o mundo (dito exterior), fora da Terra, é o Céu, que chamamos de céu ou espaço exterior. Então, aparentemente, o planeta é um simulacro, algo que aparenta ser, mas não é. De fato Terra = TELA = TRILHA (como de cinema) = DURO = DOBRO (como se fosse uma duplicada de algo). Assim, vendo de fora para dentro, além da Terra fica o Céu, a Terra é o Purgatório e o Sol é o Inferno, onde queimam as almas.

·        Vida = ROBÔ = ARTEFATO (no Brasil) = ARTEFACTO (em Portugal), etc.

·        Sombras = IMAGENS = PISTAS = PONTOS = SUJOS, etc., indicando que as imagens que vemos pelos cantos dos olhos (e de que se valem os pastores em suas falsas curas para tomar dinheiro dos crédulos e incautos = INCULTOS). Que essas imagens são pistas de algo, indicações – e não devem, portanto, ser rejeitadas. Que são sujeiras, seja no olho seja na mente, e assim por diante.

·        Adversário = CAOS = COSMOS = ORDEM, etc. Os crentes dizem O Adversário, quer dizer, o que se fez inimigo de Deus. De fato, CAOS # DEUS, isto é, são anticognatos, opostos mesmo, no total. Caos = CS, Deus = DS = O/CS, oposto perfeito.

·        Enviado = SACRIFICADO = SANTO = ENTIDADE = PARÁCLITO = SANTIFICADO = PROMETIDO, etc., o que significa que os santos sempre vão ser sacrificados e serão santos somente os sacrificados. Por outro lado, Espírito Santo = MODELO PROMETIDO.

·        Pastores = SACERDOTES = PADRES = PASTORES = SEMITAS = SANTOS = PANQUECAS = SINAGOGAS = PROVOCADORES = ANIMADORES = PROFETAS, etc. Acho que os pastores, sozinhos cuidando das cabras e cabritos, ovelhas, bodes, tinham muito tempo para admirar o céu e pensar várias coisas, saindo do campo para profetizar nas cidades.

·        Café = ÓDIO = COLO = CÚ = CACA = COCÔ, etc. Não admira mesmo nada que as mães no século XIX tivessem associações para impedir as pessoas de tomarem café, se ele não apenas nos deixa nervosos como, principalmente, nos induz ao ódio.

·        Adormecido = CRISTO = ADEPTO = ATLANTE = GRANDE = GIGANTE = COMIDA = COMEDOR, etc. Então, um adepto é um adormecido que, passando pelos mistérios = MORTES (não uma só, duas ou mais), desperta para a Vida, a real, não esta de ficção, e se torna um Homem (= ALMA) Real.

·        Escrituras = ESCOLAS = ESTUDOS = ESCRIBAS = ESCRITORES = EXÉRCITOS = ESPADAS = ESCUDOS = MILITARES = MUNDOS, etc., donde dizer “escola militar” seria redundância. Daí que escrituras sagradas = MODELOS PIRÂMIDES (mais de um modelo, pelo menos duas pirâmides). Poderíamos entender que as três pirâmides (= PÊNDULOS) de Quéops (Kufu), de Quéfren (Kafra) e de Miquerinos (Menkara), sendo três, são pistas, mas são também sagradas, quer dizer, igrejas, templos = TEMPOS, como eu disse antes. Devem ter três tempos característicos, que podem ser descobertos, portanto, três ondas = PIRÂMIDES.

Veja que mineração se pode fazer com a Rede Cognata!

Descobrimos que as três pirâmides (e cada uma das outras) determinam ONDAS CARACTERÍSTICAS (devida a suas dimensões, e não a seu peso, porque o peso do pêndulo não interfere na oscilação, só o comprimento dele, no caso associado às dimensões de cada pirâmide). É um METRO DE ONDA = MODELO DE PIRÂMIDE, ondas = PADRÕES = ANTENAS, ressonantes (= MODELOS) que são postos (= PISTAS) nos planetas = PIRÂMIDES = PISTAS, por algum motivo ignoto, certamente como guia para quem está fora, pois quem está dentro nem sabia, até agoraqui, da questão.

Vitória, domingo, 20 de abril de 2003.

Jornal do Município/Cidade

 

                            Já escrevi várias vezes sobre isso, mas agora vou juntar características mais interessantes.

                            Estimei que de bairros e distritos devem existir de dois a três milhões no mundo, digamos 10 em média por município/cidade, que seriam então de 200 a 300 mil. Imagine a quantidade de jornais que podem ser feitos por uma grande empresa, digamos a Globo, que poderia então ser realmente global, a primeira empresa planetária do setor, ultrapassando DE LONGE toda similar dos países centrais, inclusive jornais como o Asashi Shimbun (se é assim que se escreve), com seus 30 a 40 milhões de exemplares diários.

                            Pequenas gráficas, por grupos de municípios/cidades, digamos 10 deles ou somando 150 mil habitantes (no ES, segundo o primeiro critério, caberiam oito, em relação ao segundo 20) em cada M/C ou em bairros (na Grande Vitória, com 1,3 milhão de habitantes agora, caberiam nove, enquanto em Copacabana, com dois milhões, ficariam pelo menos 13), falariam metade das notícias locais, do bairro ou distrito, metade de fora, esta uma seleção na base de três , quer dizer, para contemplar o estado, a nação e o mundo, cada uma por sua vez seguindo os setores da ECONOMIA (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), dentro da PSICOLOGIA (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), abordando GH’s PESSOAIS (de indivíduos, de famílias, de grupos e de empresas) localmente, dentro do bairro ou distrito, e AMBIENTAIS (de municípios/cidades próximas, de estados próximos, de nações próximas, do mundo) externamente.

                            Haveria diversidade local e unidade ampla.

                            Com isso um fundo de info-controle seria obtido PARA TODOS OS BAIRROS E DISTRITOS DO MUNDO, com um supercomputador (desses de Campinas/SP) em cada distrito ou bairro ligado por banda larga ao mundo inteiro. Por meio dessa rede seria iniciada a fusão de todos os elementos da mundialidade, para além da nacionalidade, construindo-se o verdadeiro SER (memória, inteligência, controle ou comunicação) cosmopolita.

                            A extração de dados seria total.

                            Teríamos a mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro/Editoria e Internet) associada criando um FUNIL DE DADOS rumo a um determinado centro, cuja triagem por um programáquina específico permitiria construir esse FUNDO CULTURAL UNIVERSAL esperado. Cada jornal pontual seria instado a sobreviver sozinho, cada gôndola desse supermercado de notícias administrando-se para o lucro e a sustentação do todo, com gerentes-clientes tendo aulas de coletividade de notícias em subcentros e os supergerentes no centro.

                            REDE UNIVERSAL DE NOTÍCIAS, RUN, correndo e rodando o mundo inteiro em suas línguas locais, todos falando uma língua universal, o português mesmo, ajudando a preservar os dialetos e as línguas, dando emprego a todas elas (são oito mil no planeta), reunindo mitos e lendas, pesquisando os mistérios, escavando arqueológicamente nas redondezas tanto o solo quanto o repositório de palavras. Criando um coletivo jornalístico de dependência comum. Ouvindo, escutando de pertinho, em voz baixa, de amigos, apoiando as causas locais, falando da Grande Causa mundial de união, respeitando e estimulando os costumes, passando aquelas outras propostas, por exemplo, TV de Patentes e TV Empresarial (ambos Livro 26).

                            Enfim, veja só, a RUN (maior muita coisa que a CNN) no centro, enquanto em volta estariam, em ritmo crescente até atingir em potência os dois ou três milhões, as sucursais - em equivalente número de bairros e distritos - interessadas na sua gente, em primeiro lugar, e depois remotamente na união, mas tendendo cada vez mais a ela. Megacentro RUN no Brasil, supercentros para o primeiro, para o segundo, para o terceiro, para o quarto mundo. Em cada país um centro, em cada estado um subcentro, nas microrregiões microcentros, digamos, em Linhares, em São Mateus, em Nova Venécia, em Barra de São Francisco, em Colatina, em Venda Nova dos Imigrantes, em Vitória, em Cachoeiro do Itapemirim, em Castelo, uns 10 no ES. Isso se une com a proposta da Redemocratização do ES e Um Projeto Completo para o ES (ambos Livro 29).

                            Ora, eis que pela primeira vez vemos realmente um projeto mundial, que começa pela mídia, apoiada na Rede Globo, que já tem no nome um auspício.

                            Nem de longe os jornais locais divergentes devem ser obstados, pelo contrário, devem ser estimulados, até aprendendo com a RUN, porque, como ficou dito, deve-se estimular a concorrência, até aderindo a ela, até estimulando-a, depois se comprando ou não algo substancialmente melhorado.

                            E os micro-RUN devem ser estimulados à originalidade, à criação independente, à rebeldia até, evitando-se cair na acomodação da diretiva única, embora os casos de destrutividade total devam ser cortados, quando se voltem contra a coletividade irremediavelmente (porque podem ser chamadas à conscientização).

                            Vitória, domingo, 20 de abril de 2003.