sábado, 11 de fevereiro de 2017


Lista de Órgãos Públicos

 

                        A Lista de Telefones (com páginas amarelas) que é entregue gratuitamente em casa (o que é um benefício tremendo a que as pessoas nem dão importância) traz uma lista dessas, como sempre MUITO MAL organizada.

                        A ela devemos contrapor o poder organizacional do modelo.

                        AS SEPARAÇÕES DO MODELO

a)     Os três poderes:

·         Executivo

·         Legislativo

·         Judiciário

b)     As pessoambientes:

b.1) PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas

b.2) AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nação, mundo.

Portanto TRÊS (3) poderes x QUATRO (4) ambientes (embora o mundo não se faça representar – não sei se há qualquer organização planetária que se faça representar no ES), isto é, 3 x 4 = 12 seções, por exemplo, DO MUNICÍPIO o executivo e o legislativo municipais/urbanos, pois não há judiciário nesse nível.

Faltam as árvores hierárquicas, faltam caixas para separar os subsetores políticos (para não falar nos administrativos, relativos a uma mesma empresa), faltam os mapas, faltam os endereços virtuais (sítios/sites e e-mail, endereçamento eletrônico). Falta organização, falta apresentação tecnartística.

Então, aqui também podemos entrar, para oferecer novas G LISTAS TELEFÔNICAS, como um escritório novo de planejamento das ligações telefônicas, digamos com os setores econômicos (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos).

Enfim, há muito a modificar, uma revolução a caminho.

Podemos ganhar muito dinheiro em todo o mundo, substituindo todas essas empresas frágeis (que, não obstante, tanto serviço prestaram à humanidade, o que devemos aplaudir).

Vitória, sábado, 05 de abril de 2003.

Jornal do Trabalho

 

                        Como é o Capitalismo, depois do Escravismo e do Feudalismo, já em sua terceira onda, ele está cada vez mais aprimorado, a ponto de pelos primitivos (como Popper) ser julgado insubstituível e até o melhor dos mundos (e é, em relação ao passado, que é o momento mais atrasado do futuro).

                        Tudo se volta para os capitalistas ou burgueses, nada para os operários ou trabalhadores.

                        Agoraqui e já tardiamente quero propor um jornal, que é sempre Psicologia (figuras ou psicanálises dos trabalhadores, objetivos ou psico-sínteses dos trabalhadores, produções ou economias dos trabalhadores, organizações ou sociologias dos trabalhadores, espaçotempos ou geo-histórias dos trabalhadores) das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) dos trabalhadores em seus AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), em sua Bandeira de Proteção (lares, armazenamento, saúde, segurança e transporte de trabalhadores), em sua relação com a restante Chave do Labor (com intelectuais, com financistas, com militares e com burocratas), enfim, SUA VISÃO DE MUNDO, não de dentro para fora, dos burgueses, via olhar das demais categorias do labor, em relação aos operários, e sim destes para aqueles.

                        Como viver neste mundo? Como se educar e aos filhos e às filhas? Como acumular? Como evitar os enganos? Como conviver em família? Aonde ir, como tirar férias, como ir ao trabalho, quais são seus direitos, como ler a constituição, como contratar advogados, como ir ao PROCON, como pedir ajuda da Igreja, como comprar carro, como construir a casa própria? Há um milhão de perguntas, objeto de outras tantas matérias de utilidade. Ao contrário do que se pensa, num Jornal do Trabalhador NÃO DEVEM CONSTAR as páginas policiais, embora os esportes sim, ainda que não excessivamente. Deve ser um jornal PARA MELHORAR A VIDA DOS TRABALHADORES, com matérias, com artigos voltados interessadamente para esse propósito permanente, para o enriquecimento deles dentro dos marcos próprios. Confecção de roupas em casa, hobbies úteis, como fazer móveis e consertar coisas, como construir casas em mutirão, como registrar imóveis, como e onde vacinar os filhos e as filhas, como preparar o casamento deles.

                        E tudo isso por um preço ínfimo - o jornal com seus custos baseados quase exclusivamente em propagandas.

                        Dele podemos migrar para a restante mídia (TV, Revista, Livro, Rádio e Internet) de trabalhadores, franqueando internacionalmente ou expandindo. Há aqui um espaço formidável, porque são dois a três bilhões de trabalhadores no mundo. Pode ser um jornal para cada nação, com as cores locais, no total 220, 55 em cada um dos quatro mundos, estimados quatro mil estados ou províncias, dois ou três milhões e bairros e distritos. Algo de verdadeiramente ilimitado, porque aqui se juntam PROGRAMÁQUINAS DE TRABALHADORES, como o Windows da Microsoft.

                        Os trabalhadores têm ficado com as sobras da festa dos ricos e médios-altos do sistema burguês capitalista. De agora para diante colocaremos um jornal DIRETAMENTE voltado para eles e seus interesses.

                        Vitória, segunda-feira, 07 de abril de 2003.

História Dinâmica

 

                        Antes não seria possível, mas agora é surpreendente que alguém não se tenha lançado à tarefa de modelar em 3D (três dimensões) e em RV (realidade virtual, passando-se pelas construções virtuais, como, primitivamente, no Simcity) a geo-história do mundo, das nações, dos estados e dos municípios/cidades, especialmente mostrando os avanços das civilizações. Podemos pretender ver as manchas civilizatórias crescendo e diminuindo com o passar das décadas, dos séculos, dos milênios, cobrindo progressivamente toda a Terra.

                        Por exemplo, a dinamização das guerras, dos conflitos.

                        Ou o espalhamento econômico (da agropecuária/extrativismo, das indústrias, do comércio, dos serviços, dos bancos), a modificação da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro da Vida, no centro do centro, da Vida-racional) ou até da Psicologia (das figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou economias, das organizações ou sociologias, dos espaçotempos ou geo-histórias) mais vasta; também da Bandeira da Proteção (lares, armazenamentos, saúde, segurança, transportes).

                        Para poucas linhas, em CD ou DVD, os movimentos associados. Ou até para papel, mostrando do lado os mapas geográficos, ou seja, a cartografia dos atos, de modo que víssemos o quadrante onde as coisas estão acontecendo, depois o país ou os países, o estado ou província, o município e a cidade, o bairro ou distrito, a rua, se for o caso. A construção por computação gráfica, algo que nos transfira VISUALMENTE, de modo instantâneo, as informações relevantes, sem perda de tempo, sem ser necessário gastar nosso precioso tempo lendo tudo (para o povo isso é fundamental). Se a relação entre palavra e imagem é de 1.000/1, como está expresso na frase “uma imagem vale por mil palavras”, então cabe perguntar: POR QUÊ TEMOS PERDIDO TANTO TEMPO?

                        Vitória, sexta-feira, 11 de abril de 2003.

Há Lusofonia?

 

                        Eu mesmo usei a palavra para indicar “som luso” ou português, no sentido de uma comunidade mundial lusófona, com centro do senado em Portugal, pátria-mãe lingüística, mas como sempre o modelo responde que há e que não há.

                        Em Portugal, obviamente, há, e em certo sentido há nas antigas colônias, Moçambique, Angola e outras nações, onde o falar português ainda é muito semelhante ao da metrópole lingüística. No Brasil não há, não há mais, aqui a fusão não é só gramatical com as línguas nativas ou indígenas e com as africanas, com adendos asiáticos, ela é sonora também, produzindo um monte de alterações regionais (no Rio Grande do Sul, na Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, até no Espírito Santo).

                        Noel (de Medeiros) Rosa (1910 a 1937, apenas 27 anos entre datas, mas que se tornou verdadeiramente imortal) já havia identificado em suas músicas de 70 anos atrás que “o que o malandro pronuncia já passou de português, é brasileiro”, como também já analisei.

                        Não é ocultando a realidade, como pretendia fazer Houaiss, que iremos construir a comunidade dita lusófona. De modo algum! Apenas reconhecendo as diferenças nós caminharemos para a igualdade. Não é chamando todos de homens ou todos de mulheres que iremos moral e eticamente igualizar mulheres e homens, mas reconhecendo a cada um e a cada uma, seu valor implícito, através da igualdade políticadministrativa.

                        Há e não há lusofonia, porque não falamos no Brasil com sons exatamente iguais aos da fala portuguesa – há grande dessemelhança, a ponto de ser mais difícil entender os portugueses que os espanhóis. Porém em Portugal, evidentemente, os sons são muito próximos, nem sei se há dialetos por lá.

                        Isso de modo algum nos impedirá de criar e fazer evoluir a comunidade lusófona, porque o que pretendemos é o espírito da língua e não os sons ou as letras. A união é que nos interessa e haverá de prevalecer.
                        Vitória, domingo, 06 de abril de 2003.

Financiando os Competidores

 

                        Na expectativa de que venhamos a colocar mesmo algum negócio, ou vários deles, é preciso desde logo desfazer a impressão e mais ainda aconselhar a não iniciar as ações de represamento de competidores, como meu irmão mais velho, JAG, tentou fazer com o posto de gasolina e serviços dos Pianna em Linhares, ES, com os custos daninhos de: 1) atrair a raiva deles por tentar obstar sem sucesso a implantação do PGS em Brasília; 2) focar na atividade deles nossa atenção, com desvio de nossa energia, que deveria ter sido dirigida ao nosso próprio crescimento, 3) a consciência de estar procedendo erradamente, 4) outras.

                        Pelo contrário, os competidores são bons por vários motivos.

                        O FAVOR DA COMPETIÇÃO

·         Não nos deixam adormecer, mantendo-nos sempre ativos;

·         Evitam que caiamos na repetição das fórmulas, nas comodidades, no já-ganhou;

·         A atividade leva à inventividade, à criatividade, à renovação interna do potencial competitivo, ou seja, à transformação do potencial de realizar na realização mesmo;

·         Havendo novas criações, um leque de possibilidades se abre nas regiões de toque ou de contato com o coletivo de produçãorganização (P/0);

·         Ninguém investe nos perdedores nem nos que ficam parados, esperando as maçãs caírem da árvore dentro do cesto (a colheita se torna escassa, nas condições do acaso, sem necessidade ativa);

·         Como o coletivo de P/O é predador ele tende a mirar as empresas carnudas, isto é, aquelas que tenham substância criativa e produtivorganizativa;

·         Muitos outros motivos, não vale a pena listar todos, vá pensar.

Em vez de obstaculizar, de procurar colocar em volta do crescimento alheio um cinturão de isolamento ou contenção ou represamento, gastando com isso nossa energia, é preferível INVESTIR FIRMEMENTE no competidor, até porque ele pode ser mais eficiente e produtivorganizativo que nós. Assim sendo, metade de nossas rendas totais deve ser investida em nosso próprio crescimento e metade no crescimento alheio, constituindo-se internamente um escritório criterioso para identificar os competidores mais promissores, mais dinâmicos, de maior retorno, investindo-se neles aberta ou veladamente.

Ainda mais: as nossas patentes devem ser o máximo possível abertas, guardando-se alguma informação vital, de modo que mais gente possa se juntar na avenida aberta para pensar e intuir novos conteúdos e formas, digamos no BARBADOR, com novas investigações rendendo novas patentes, mesmo se substituírem as nossas (porque nós seremos sócios das novidades). De maneira alguma podemos ou devemos nos furtar a apostar nos competidores, distribuindo um pouco do dinheiro em cada cavalo, para diminuir as perdas em caso de nosso fracasso.

                        Em resumo: não somos só nós que temos idéias, nem sequer as melhores, o mundo já existia bem antes. Não compreender isso, ou seja, que devemos ir em parte pela média e só na outra metade pelos mais adiantados é pretender em algum momento o fracasso, porque o primeiro ensinamento do mundo é que as retas levam inevitavelmente aos precipícios ou aos oceanos, em todo caso à morte. Nem tanto ortodoxia nem tanta heterodoxia.

                        O velho conselho de não colocar os ovos todos no mesmo cesto ou gosto, mesmo se gosto por nós, como, diz-se, seria natural.

                        Vitória, sábado, 12 de abril de 2003.

Festas T/A

 

                        A LISTA DAS TECNARTES

                        a) da visão: poesia, prosa, pintura, desenho, fotografia, dança, moda, etc.

                        b) do paladar: comida, bebida, pasta, tempero, etc.

                        c) do olfato: perfumaria, etc.

                        d) da audição: música, discurso, etc.

                        e) do tato: cinema, teatro, decoração, tapeçaria, urbanismo, arquiengenharia, paisagismo/jardinagem, esculturação, etc.

                        Evidentemente a junção da totalidade deles não é para os pobres e miseráveis, a menos que bancadas pelos governempresas, pois custará caro. É mais aquela festança nos jardins dos ricos, que a gente vê no cinema, com tendas e tudo, com orquestras ou bandas, uma realização imensa, quando privada.

                        Quando pública e barata, organizada pela Igreja ou pelos coletivos de produçãorganização, como quermesse ou festa junina, com a participação espontânea dos grandes (e caros) tecnartistas ou paga dos pequenos (e baratos), é sempre questão de os tecnartistas como grupo geral se organizarem para alegrar as gentes do mundo em seu trânsito pela vida.

                        Os T/A caros sempre terão um tempo não-comercial em que desejarão ser eles mesmos, tocando espontaneamente, sem estímulo material, nas festas de bairros e distritos, para sua própria e alheia felicidade. Na realidade eles têm deixado muito a desejar, distantes que estão da realidade do povo, até porque os políticos e governantes não construíram os cenários de apresentação.

                        Vitória, segunda-feira, 07 de abril de 2003.

Escritórios da ONU

 

                        Com a prova de estupidez recente da ONU na questão da Guerra do Iraque, o prestígio dela, que já não era grande coisa (desde quando há o anúncio de um Comitê Central denominado Conselho de Segurança, um Santo dos Santos do qual os demais estão excluídos, demonstrando não se tratar de democracia nacional e sim de uma – mal – disfarçada autocracia dos superpotentes, ou que assim se autodenominaram) caiu de vez no buraco.

                        No sentido de recuperar, com o mesmo nome ou outro, tal prestígio e começar a construção do real poder mundial, que essa globalização pessimamente colocou, é preciso disseminar a presença da ONU em cada nação, cada país sustentando os seus escritórios (no caso do Brasil, pelo menos o mesmo tanto de cidades, nada menos que 5,5 mil, talvez as pequenas cidades de menos de 50 mil habitantes reunidas por grupos de dez ou até dar aquele montante) e no geral fornecendo verbas para manter nos países de terceiro e quarto mundo, na base de os EUA fornecerem 25 % das verbas, a Europa outro tanto, o Japão 15 % (em grupo 17 países ficando com 60 % dos escritórios – o que será fonte de informação, pois nada é realmente de graça), tais escritórios poderiam prestar uma série de serviços, com as cores da instituição, através da FAO, da UNESCO, de um banco da ONU (BONUS, por exemplo), de nova instituição para a Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança, transporte), para a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional) e todas as coisas do modelo.

                        Em resumo, algo que ajude. Escritórios que se tornem referenciais e que ajudem a identificar a ONU como meta para todos que precisem de ajuda. Só assim será construído um poder mundial superposto às guerras e conflitos. Algo de imediatamente prático e útil, em vez de enjoado falatório.

                        Vitória, sexta-feira, 11 de abril de 2003.