quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017


O Monitor do Computador

 

                            Quando nós olhamos uma tela de monitor de computador, vemos um plano, que é comparado com os planos da realidade.

                            Poderíamos vê-la sucessivamente como conjunto de pontos, de linhas, de planos e de espaços (com o tempo introduzido como quarta coordenada). Como pontos ou pixels, cruzamento de duas linhas ortogonais no plano ou como cruzamento de três retas ortogonais no espaço, ou como linhas, ou como planos do mesmo espaço, ou como espaços sucessivos marcados pelo tempo, há muito mais a enxergar.

                            Repare que cada ponto marcado ou significativo poderia por hiperlaço ou hiperlink conduzir a outros. As linhas destacadas poderiam ser clicadas para revelar apontamentos, num ou noutro sentido. E veja que a tela é tida como bidimensional, quando poderiam ser várias num espaço, por exemplo, um dodecaedro (12 lados) ou um icosaedro (poliedro de 20 faces), cada página sendo uma tela. Uma quantidade de teclas coloridas ou duplas-teclas ou tripletos ou quadripletos (quatro teclas apertadas conjuntamente) poderiam ir dispondo cada vez mais ESPAÇOS DE CONFIGURAÇÃO

                            Por quê vemos como tela?

                            É que a gravidade cria oposições, como em uma gaveta, em que o fundo delimita a gravidade e a utilidade, transformando-a num plano-opositor (que sustenta objetos), cuja delimitação vertical é o separador das classes de objetos. Assim, num armário vamos criando as gavetas, os vários planos demarcados.

                            Nosso mundo é espacial somente enquanto permissão de avanço. Enquanto utilidade ELE É SOMENTE PLANO, em razão da gravidade. Na tela de computador não existe isso, porque as balizas físicas estão ausentes – não é um mundo real, é virtual. Devido a isso nós poderíamos pregar objetos no TETO VIRTUAL, nas PAREDES VIRTUAIS, debaixo da gaveta virtual, em todo lugar, daí eu falar no dodecaedro (para 12 desdobramentos) e nos icosaedros (para 20). Na realidade as figuras poderiam ter qualquer quantidade de lados, o que nos permitiria colocar toda espécie de elementos - COMPUTADORES COM 200 TELAS, ou o que fosse. Na realidade a barra de ferramentas com as janelas em cascata é exatamente isso, só que não na forma de figura geométrica. É uma BARRA LINEAR DE TAREFAS, quando poderíamos ter “ENEEDRO” DE TAREFAS, uma figura com “n” lados.

                            Você vê, nós estamos longe de ter pensado tudo e de ter tirado a máxima utilidade das coisas mais comuns.

                            Vitória, quinta-feira, 03 de abril de 2003.

O Desenvolvimento dos Empreendedores

 

                            No livro O Futuro e Você (como a genética está mudando sua vida, seu trabalho e seu dinheiro), São Paulo, Negócios, 2002, o autor Juan Enriquez diz, p. 143: “Os melhores pesquisadores... Os maiores empreendedores... Querem estar onde está a ação... Onde eles podem encontrar... Informações... Desafios... Respeito... Pessoas... Recursos. Por isso eles se mudam. E quando fazem isso... A riqueza geral de uma região... ou de um país... também cresce ou decresce”.

                            Cotejemos isso com a divisão das empresas que já se tornou clássica, reconstruída no modelo, visando a simetria: pequeníssimas (micro), pequenas, médias, grandes e grandíssimas (gigantes). Observando como iniciativas, temos micro-iniciativas, pequenas iniciativas, iniciativas médias, grandes iniciativas e gigantescas iniciativas – pelo quê, vemos diretamente, Schumpeter estava errado, precisamos também das grandes iniciativas ou ações ou empreendimentos ou obras. O negócio é ser micro, pequena, média, grande e gigante – o negócio é ser TUDO, na ocasião e no lugar certos.

                            Como fazer uma ponte de dez quilômetros com microempresas? Como construir reatores nucleares com pequenas empresas? Há e deve haver uma pirâmide, porque nenhuma árvore nasce grande, nem há na floresta somente árvores pequenas. É a Natureza.

                            Os microempreendedores não servem para as macroiniciativas porque um milhar de microações não faz a convergência de um grande planejamento. Há coisas que são grandes por natureza, com o Brasil. O redutivismo, além de ser uma doença do info-controle ou comunicação mais apta, é também inoportuno em inúmeras ocasiões. E os maiores pesquisadores não vão para as microempresas, simplesmente porque não há espaçotempo suficiente, mínimo, que dê para eles se situarem. Nem os macroempresários vão para lugares onde há projetos de pequena dimensão políticadministrativa. Que grande iniciador iria para Rio Bonito, RJ, que tem uns 50 mil habitantes, ou Cotejipe, BA, com pouco mais de 20 mil habitantes? Que multinacional caberia nesses lugares? E para desenvolver o quê?

                            Macronegócios exigem macrorganizações e macroeconomias.

                            Onde estiverem as macroações estarão os macrodesenvolvedores PESSOAIS (grandes indivíduos, grandes famílias, grandes grupos e grandes empresas), daí a necessidade URGENTE de apresentar grandes e gigantescos projetos para atrair os grandes e gigantescos desenvolvedores ou empreendedores.

                            Vitória, sexta-feira, 28 de março de 2003.

O Atraso das Televisões

 

                            Em relação a apenas 50 anos passados as televisões avançaram extraordinariamente. Em relação à década dos 1970 todas foram muito longe, menos a TV italiana, que continua sem saber fazer equilíbrio de cores, o que a Globo dominou há décadas.

                            Contudo, olhando pela ótica do modelo, elas são todas muito atrasadas, e só fui compreender isso ontem, porque me perguntei de onde vinha minha insatisfação, quando nitidamente os canais (especialmente os Discovery) apresentam tão formidáveis documentários e programas, se comprados com apenas duas ou mesmo uma década (s) atrás.

                            Qual é o motivo da minha insatisfação?

                            Elas não enquadram a Psicologia (figuras ou psicanálises ou quem?; objetivos ou psico-sínteses ou por quê?; produções ou economias ou com quê?; organizações ou sociologias ou como?; espaçotempos ou geo-histórias ou quando/onde?) geral, até porque não a conhecem assim. Dentro da Economia não separam os setores como: 0) bancário, 1) agropecuário/extrativista, 2) industrial, 3) comercial, especialmente porque essa classificação não é conhecida, nem muito menos aceita.

                            Se não conhecem não podem fazer, a culpa não seria delas, deveríamos perdoá-las. Mas elas não passaram do nível da apresentação do indivíduo, da superapresentação ou superafirmação do indivíduo, o individualismo, a doença do info-controle ou comunicação. A TV inteira está doente disso, quando as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) constituem oito patamares. Os outros níveis não são mostrados, como já falei, não há maturidade, elevação suficiente. Tudo fica na altura mais baixa, a da solidão do indivíduo. Mesmo se podemos crer e aceitar, como devemos, que por não conhecerem o modelo não são obrigados a seguirem suas sendas, podemos reclamar que não tenham ultrapassado o lanço mais primitivo, mais antigo do crescimento humano. Como reclamei da CNN não ter, não digo um departamento de enquadramento psicológico, sequer geo-histórico, nem mesmo cartográfico-jornalístico, na verdade eles nem atingiram essa dignidade do ultrapassamento SENTIMENTAL do individualismo.

                            Tudo é visto pela ótica do indivíduo – nenhuma grandeza superior foi atingida. Esse é o grito de constrangimento dentro de mim, o que dentro de mim geme de estranheza, que geme de espanto do desagrado. Que atrasadas!

                            Vitória, segunda-feira, 24 de março de 2003.

Modelo em Quadrinhos

 

                            Já disse da necessidade de apresentar o modelo às pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), mas agora quero falar da importância de colocá-lo em imagens (desenhos, pinturas, fotografias), até com o auxílio das demais tecnartes, de modo que o povo possa ter acesso imediato, sem ser através de palavras, que não é a praia dele – o povo SE RECUSA a ler, definitivamente ele não deseja ler.

                            É preciso ser cuidadoso, para não reduzir o modelo a uma quantidade de gráficos que tenham a mínima chance de se tornar ícones, desenhos venerados. De modo algum deve haver concentração formal, direcionalidade tal que redunde na significação exagerada.

                            Precauções devem ser anunciadas no sentido dos estudos mais profundos das palavras, e principalmente que o modelo é, por natureza, incompleto, sujeito a pequenos erros, embora esteja certo em sua formestrutura geral.

                            Os quadrinhos devem ser de desenhistas de ótimos a excelentes, como Bilal, Moebius, Mozart Couto e tantos outros do mesmo nível nos álbuns europeus e brasileiros (mas, raramente dos quadrinhos americanos ou japoneses, que são quase sempre descuidados), cuidando-se de não encher o quadro de excessivos elementos, porque cada figura demanda meditação, olhar continuado e profundo.

                            Vitória, sexta-feira, 04 de abril de 2003.

Suharto e Nyerere

 

UM E OUTRO

Hadji Mohamed Suharto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/85/Soeharto.jpg
Simplesmente Suharto (Kemusuk, Yogyakarta, 8 de junho de 1921Jacarta, 27 de janeiro de 2008) foi um político e militar indonésio.[1]
Foi general e o segundo presidente da Indonésia entre 1967 e 1998[2]
Suharto nasceu em 8 de junho de 1921 durante o Índias Orientais holandesas, em uma casa de bambu trançado murado na aldeia de Kemusuk, uma parte da grande aldeia de Godean. A aldeia fica a 15 km a oeste de Yogyakarta, o coração cultural do javanesa. Seu pai, Kertosudiro tinha dois filhos de seu casamento anterior, e era um oficial de irrigação da aldeia. Sua mãe Sukirah, uma mulher local, era parente distante do sultão Hamengkubuwono V por sua concubina em primeiro lugar[2].
Julius Nyerere
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/30/Julius_Nyerere_cropped.jpg/300px-Julius_Nyerere_cropped.jpg
Julius Kambarage Nyerere (Butiama, 13 de abril de 1922Londres, 14 de outubro de 1999) foi um político tanzaniano. Ele foi presidente do Tanganyika, desde a independência deste território em 1962 e, posteriormente, da Tanzânia até se retirar da política em 1985. Em (1985-86) foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.
Nyerere nasceu no Tanganyika, filho de um chefe Zanaki, e ficou conhecido pelo cognome Mwalimu (professor, em KiSwahili), da sua anterior profissão antes de se tornar activo na política, mas também pela sua forma de dirigir. Estudou para professor na Universidade Makerere, em Kampala (Uganda) história e economia política na Universidade de Edimburgo.

1)      Suharto era militar ditador, ladrão, corrupto e assassino, no entanto, desenvolveu a economia de seu país através de uma rede de corruptos e corruptores, conta o autor que li;

2)     Nyerere era educado, um doce de pessoa, todos o amavam e paparicavam, era católico, um santo, porém afundou a economia de sua pátria.

Pergunta o economista, como explicar isso?

Muito simples, o pensamento de Nyerere era mágico-socialista (o socialismo é doutrina supressora do pensamento alheio, é doença mental que deseja dar aos outros sem haver produção própria, apenas vivendo do alheio – o certo seria dizer SOCIALIDADE, COMUNIDADE, ANARQUIDADE), queria o bem sem se empenhar em produzi-lo e organizá-lo, vivia esperando cair do Céu. Tudo muito organizado e bondoso, sem produção.

O do bandidaço Suharto deixava o desenvolvimento se fazer (com muita pobreza e miséria, claro, e com enriquecimento próprio e dos seus) ao seu ímpeto caótico, com isso as pessoas se lançavam adiante, sem qualquer contenção (o ambiente sofria muito, como também no Brasil). Prender as pessoas, conduzi-las, coloca-las em torniquetes é a pior coisa, elas ficam impedidas de pensar e de ir adiante.

O ideal ainda não essa democracia conspiradora do Ocidente, algo melhor deve surgir, mas pelo menos aqui há a chance de esbravejar, de fazer passeatas contra os governantes e o que acharmos errado.

As grandes questões são a liberdade política, os avanços esperados em relação à consideração para com o povo, o verdadeiro empenho de livrá-lo da escuridão da ignorância e de trabalhar por sua dignificação alimentar, sua saúde e outras demandas.

Vitória, quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017.

GAVA.

The End

 

Antes de terem assassinado o tão maravilhoso cinema brasileiro que ofendia as elites intelectuais imitadoras do estrangeiro, envergonhada dos prazeres de seu povo, apareciam muitos filmes nacionais que nos faziam gargalhar de ter “frouxos de risos”, de rolar no chão.

Os filmes estrangeiros também eram bons.

Tinham aquelas introduções formidáveis, vibrantes, bem como os finais onde aparecia The End: não sabíamos as palavras, ninguém nos explicava naquele meio ignorante tão libertário – era hora de ir embora. Era O Fim, fiquei sabendo muito depois.

INTRODUÇÕES DOS FILMES DOS ESTRANJAS

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Antes da Time meter o bedelho/nariz.
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Tão avançada! Quando o século 20 iria chegar?
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Mais recentemente a cerebral Pixar.

Enfim, muito bom antes de Hellwood se prostituir com os homossexualistas e os sexualistas em geral, fazendo filmes não-familiares, impuros e violentos.

Tudo tem fim.

Filmes acabam, pessoas acabam, ambientes acabam, tudo termina e o mundo também, como está pré-anunciado na Bíblia e no Testamento/Apocalipse. Podem acontecer - como aconteceram mesmo - vários anúncios de final, sem ser, mas um deles, quando menos se espera, é o correto. Acaba de que jeito? Jesus disse que as portas do inferno (= AS PUTAS DE MAMON = OS FILHOS DO INFERNO na RC) não prevalecerão: se a Igreja vai continuar, faz muito sentido que seja num mundo embasador, porisso o mundo deve persistir, ao mesmo tempo que acaba – contradição facilmente resolvível se a humanidade for dar um salto e sair do planeta.

Vitória, quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017.

GAVA.

Quatro Mil Pedófilos na Igreja e os Vinte e Dois Mil Privilegiados no Brasil

 

Havendo isso de a Web bombardear a gente diariamente, ficamos sabendo coisas demais. Com os livros era mais lento, mastigávamos mais, digeríamos ao longo de meses ou anos. Tem esse lado ruim e tem o lado bom, por exemplo, posso interpretar as dores e as ânsias e tentar fornecer apoio, visando a cura ou pelo menos o abrandamento.

PEDÓFILOS E FORO PRIVILEGIADO

PEDÓFILOS.
FORO PRIVILEGIADO
G1

Quase 4,5 mil casos de pedofilia na Igreja Católica são denunciados da Austrália.

Relatório incluiu casos de 1980 a 2015. Dados apontam para centenas de religiosos, 93 deles em altos cargos da Igreja, e afetam mais de mil instituições.

Estadão
 22 mil pessoas têm foro privilegiado no Brasil, aponta Lava Jato.
 
Procurador que coordena investigação sobre corrupção na Petrobrás alerta que número de autoridades com o benefício 'está fora do padrão internacional'.
Veja

Igreja Católica admite 4.000 casos de pedofilia.

Para responsável pela investigação dos abusos, resposta foi 'inadequada'

6 fev. 2012.
TODOS CONTRA CORRUPÇÃO
Parte superior do formulário
 
Brasil tem 22 mil “autoridades” com foro privilegiado. É o sistema mais ineficiente do mundo.

Quanto à pedofilia, já disse, eles devem ser punidos tanto pela Igreja com julgamento exemplar e expulsão irremediável (Jesus preveniu há 2,0 mil anos) quanto pelos governos e as cortes de Justiça. Repare que só na Austrália foram 4,5 mil casos, enquanto a Igreja RECONHECE 4,0 mil no mundo: castigo neles, todos e cada um, sem faltar nem um, sem perdão.

Quanto ao foro (julgamento) privilegiado, ele contraria a constituição federal e deve ser banido imediatamente, repentinamente, sem qualquer condição de argumentação – está ferindo o que embasa o Brasil, a CF. Parece que no mundo inteiro somente a Espanha adota esse entendimento perverso. É colocar 22 mil brasileiros acima da lei e da constituição – não pode acontecer esse disparate em regime de igualdade política expressa.

Vitória, quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017.

GAVA.