segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017


Programas Piratas

 

                            Tenho vários programas piratas, mas só uso alguns. Temos muito mais programas verdadeiros, nos quais gastamos grande quantidade de dinheiro, relativamente às nossas posses. A relação entre os verdadeiros e os piratas em nossa casa está na base de 85/15.

                            Pensei: “e se fosse com as nossas coisas? ”

                            Bem,    QUANDO FOR deveremos pressionar as grandes firmas, que têm como pagar e farão uso para produzir mais dinheiro, e fazer vista grossa com aqueles pobres e miseráveis que usam os programas como catapulta para chegar a qualquer patamar superior de percepção e produção.

                            Ou os seres humanos deixariam de usar o Windows XP Professional ou Home Edition 2000 para usar um OS (sistema operacional) qualquer, primitivo e inoperante? Os governos, as empresas, as instituições, as autarquias, quem tenha dinheiro que pague, para dar folga ou brecha a outros, depauperados conjunturalmente. Essa deve ser uma regra rígida para nós, o balizamento entre o arrocho com aqueles que possuem disponibilidade, sobras, e os que usarão tais produtos para adiantar sua humanização.

                            Porque, veja, nos países do terceiro e quarto mundos o anseio, a anelo de humanização de nível superior também é grande, é até maior que nos países centrais. Dado que grande parte da humanidade nesses lugares nasce, não seria justo afastá-la das benesses que para os ricos são migalhas do farto banquete em que o nascimento os colocou, como palco das experiências na Terra.

                            Vitória, quarta-feira, 12 de março de 2003.

Planejamento Governamental Contínuo

 

                            Se há a chamada “grita” (gritaria), no dizer do povo, os governos re-agem, agem DEPOIS do povo ou das elites. São governos DE RESPOSTA e não de perguntas. Respondem quando há inquietações. Respondem aos pleitos que inauguraram a modernidade, ainda, ao que era requerido antes de 1789: hospitais, escolas, pontes, estradas, todas as trivialidades.

                            Esperaríamos que estivessem buscando o futuro e não o passado, que estivessem fazendo o de depois e não o de antes. Para onde iremos, dado que o passado está morrendo? O presente é essa frágil linha na qual atravessamos o abismo do passado ao futuro. Se através dos tributos pagamos no dizer popular “uma baba” ao consórcio governamental, porque não temos lá gente empenhada nas buscas mais intensas de alternativas?

                            Os governantes deveriam estar se perguntando: “o que devemos fazer para propiciar novas linhas de vida e realização? ” Como inventar novidades? O que trazer do mundo? Seis bilhões de indivíduos, um e meio bilhão de famílias, centenas de milhões de grupos, centenas de milhões de empresas, vários milhões de bairros e distritos, centenas de milhares de municípios/cidades, milhares de estados e províncias, 220 nações no mundo fazem muita coisa, todo o tempo, e eu nunca vi, nem soube de governantes do Executivo, de políticos do Legislativo e de juizes do Judiciário empenhados em mostrar as possibilidades ao provo e às elites brasileiras. Assentam suas bundas gordas nas cadeiras em salas refrigeradas e continuam nas comodidades, repetindo o passado e levando-nos com isso às crises, que essencialmente advém da falta de inovações.
                            Vitória, quarta-feira, 05 de março de 2003.

domingo, 5 de fevereiro de 2017


Vendendo Ficção

 

Como já disse, capitalizaram o futuro (que nem existe, ficam inventando-o desbragadamente), mostram os falsos futuros concebidos como se tudo fosse ficar bem e melhor – é só lembrar que 2017 é o futuro (real) de, digamos, 1967: este presente lhe parece melhor?

OS FUTUROS VERGONHOSAMENTE INVENTADOS PARA ACALMAR AS POPULAÇÕES – lixões não são mostrados (seriam os de agora, resultantes do passado para o qual este futuro seria solução).

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É verde, todos os problemas ecológicos foram resolvidos, os casais vivem bem.
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É Paris, mas toda resolvida, sem dificuldades nenhumas.
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Obras de arte magníficas. Não há políticos, executivos e juízes ladrões, nem sonegação e corruptos/corruptores.
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São esplendorosos, as dificuldades ficaram no passado, todos estão bem e felizes.

Não há falta de vacinas, não há agrotóxicos nas verduras, as pessoas vivem muito e não se traem, todas as doenças são tratáveis, não há 80 % ou mais com problemas dentários, as vias são todas expressas para carros seguros, os trens-bala da Dilma estão prontos e funcionando.

Enfim, tudo bem – é a mensagem. Contudo, o futuro-agora dos antigos passados não resolveu quase nada, trouxe problemas muito mais agudos, crônicos. E nós ainda pagamos para ter esses supostamente felizes sonhos. Não teremos, e ainda pagaremos caro. Embora devemos lembrar que os pobres e miseráveis nunca são mostrados, só as áreas de ricos e médio-altos, o que também não é explicitado.

Vitória, domingo, 5 de fevereiro de 2017.

GAVA.

A Mulher do Eterno

 

Há um canal novo, coreano residente nos EUA, DramaFever (eles chamam de “doramas”, deve ser a pronúncia coreana para dramas), competidor (reputo muito melhor, porque são filmes novos, não são as repetições do Netflix, com suas imposições LGBT). A imagem da série Goblin é excepcional, o som é ótimo, as traduções vêm encapsuladas em retângulos cinzas, a direção é cuidadosa, as paisagens bonitas, as reconstituições de época bem-cuidadas (embora não tanto quanto no Ocidente). Acontece de a RC, Rede Cognata, traduzir Goblin como ADÃO = ETERNO = CORNO = CAMA e segue).

A SÉRIE (a atriz novinha é muito linda, e é competente, faz trejeitos únicos e convincentes)

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Abaixo, à esquerda.
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Resultado de imagem para goblin série dramafever atriz principal

Imitam desbragadamente o Ocidente, o que é bom, não há senão que bater palmas para a competência (em relação aos outros países, também).

Como escrevi, no filme A Chegada temos:

1.       Louise = JOSÉ (escrevi a RC - ainda incompleta após 23 anos - que é, supostamente, a língua universal);

2.      Concha (como chamam as naves espaciais) = SENHOR = PAI = PI, realmente uma arma.

Neste, temos outra coisa, pois a noiva do goblin = A MULHER DO ETERNO = O MODELO DE ADÃO e segue.

Vitória, domingo, 5 de fevereiro de 2017.

GAVA.

What Face

 

Não sei inglês, nem macarrônico.

Aprendo uma palavra aqui, outra acolá.

O what (o que) é usado em WhatsApp Messenger-mensageiro, programa para smartfones, celulares inteligentes que faz grande sucesso por aí, não tenho nem faço questão de ter.

Face vem de Facebook (rosto/face-livro, álbum de retratos, acho) – esse uso com grande frequência para acompanhar as notícias brasileiras sobre o fim do PT e dos ex-presidentes deste Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma e, futuramente, espero, de Temer.

Quero dizer: qual é o rosto (da pátria)?

Comecei a ler o excelente livro de Rogério Chequer e Colin Butterfield, VemPraRua (A história do movimento popular que mobilizou o Brasil), São Paulo, Matrix, 2016; na página 16 está escrito: “Nesse ano [2014], o Facebook tinha 1,23 bilhão de usuários no mundo; 61,2 milhões no Brasil. O WhatsApp tinha 465 milhões de pessoas conectadas; 38 milhões no Brasil”.

ORGANIZANDO OS DADOS PARA 2014

MECANISMO.
Milhões.
RELAÇÃO B/M %.
MUNDO.
BRASIL.
F
1.230
61
5
W
465
38
8
SOMA
1.695 (*) = 100
99 (*) = 100
6

                            (*) não são de pessoas, elas se confundem, são de acessos.

ORGANIZANDO OS DADOS PARA 2016 (na mesma época, por volta de abril)

MECANISMO.
Milhões.
RELAÇÃO B/M %.
MUNDO.
BRASIL.
F
1.000 (reduziu)
90 (45 %)
9
W
900
100 (76 %)
11
SOMA
 1.900 (*) = 113
190 (*) = 192
10

Repare que no Brasil os números do Facebook cresceram de 61 para 90 milhões e os do WhatsApp de 38 para 100 milhões em dois anos, 29 milhões e 62 milhões a mais respectivamente. Observe também que a população atual do Brasil é de 210 dos 7.500 milhões do mundo, 2,8 % da Terra.

Como os autores dizem lá, são dois instrumentos poderosíssimos (para o bem e para o mal) e estão crescendo explosivamente, 76 % dos brasileiros usando-o, 64 % regularmente (segundo lugar: África do Sul em primeiro com 82 % dos usuários usando-o regularmente). Ainda mais perigoso, porque o Facebook comprou por US$ 22 bilhões o WhatsApp em 2014.

O lado bom é o libertário, vem ajudando as nações e os povos, o lado ruim não conhecemos ainda. Em todo caso, tem ajudado a ver o rosto do Brasil (mas é preciso ser cuidadoso, quem vê Caras não vê coração – só a superfície não interpreta as pessoas).

Vitória, domingo, 5 de fevereiro de 2017.

GAVA.

G é I

 

Como está nos textos mais antigos (pergunte nos blogues BLOGAVA e BLOGAVAREPUBLICA), e no anterior a este, Gravidade e Inércia, gravidade é o outro nome de inércia e inércia é a outra designação de gravidade, são uma e a mesma coisa, são opostos-complementares, assim como Norte é Sul, e vice-versa, nós é que os vemos separados por defeito, por incompreensão ou incompletude.

OS LIMITE GRAVINERCIAIS DA TERRA (onde gravidade e inércia se igualam a gravidade não é capaz de puxar e a inércia não faz sair tangencialmente) – não existe isso de “gravidade zero”, a gravidade se estende indefinidamente, ao infinito.

Resultado de imagem para altitude onde há gravidade zero
Resultado de imagem para altitude onde há gravidade zero
Na realidade, eles obtêm, com grande velocidade acoplada, estase G/I.
Resultado de imagem para altitude onde há gravidade zero
Quase todos acreditam nisso.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTa-CGdrfd8ZDsW38QQZaYfKkD1_GTe3MIixzY1IXVDV-zTp4HHXGZWpG4mH_ovTEb0SiSW8mpKTkF9UvurAanDAhZZBTNIC9ba822nj469eGgfDaP2DiIGZO1zOMYJ-FYflZmEKu8XSs/s400/06-vamos_morar_no_ceu-conquista_espacial-estacao_espacial-universo.jpg
Então, a 400 km de altura e viajando a 27 mil km/h, a gravidade se torna tão pequena que parece inexistir para o cérebro de baixa velocidade do ser humano.
Superinteressante
Mito: Não há gravidade no espaço
Besteira! Essa força fundamental da natureza está em todo lugar, até no cantinho mais escondido e distante do Universo
Por Da Redação - 31 out 2016
Tire da cabeça essa ideia absurda de gravidade zero, pois não existe lugar no Universo onde você possa se esconder dessa força. Segundo a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, a própria estrutura do espaço é determinada pela gravidade que todos os corpos exercem uns sobre os outros. Se você quer se referir àquela sensação de ausência de peso experimentada pelos astronautas durante uma viagem espacial, o termo correto não é “gravidade zero”, mas micro gravidade.

Na realidade, o raio da Terra é de 400 km de altitude mais 6.370 km de profundidade até o centro da Terra, de modo que o diâmetro é de uns (6,8 mil vezes 2 =) 13,6 mil km: dentro desse diâmetro tudo é do planeta, fora disso é do espaço. O empate gravinercial se dá a 400 de altura sobre nossas cabeças e acima desse limite as moléculas estão sempre escapando, nos dizendo que não houvesse outro mecanismo o ar da Terra fatalmente iria todo embora.

Os mapas gravinerciais seriam muito interessantes.

Vitória, domingo, 5 de fevereiro de 2017.

GAVA.

Gravidade e Inércia

 

Como já disse desde o começo, quando entendi os pares polares opostos-complementares de onde parti também vi que gravidade e inércia são a mesma coisa e somam zero.

GRAVIDADE = INÉRCIA (a soma zero é isso)

Gravidade.
Gravinércia.
Inércia.
Força centrípeta, vai para o centro, forma esferas.
Só existiu na semente, antes do Big Bang, o Barulhão.
Força centrífuga, que foge do centro tangencialmente
G
∑= G – I = 0.
I
Anular a gravidade para obter inércia.
Anular a inércia para obter gravidade.
Resultado de imagem para centripetal
Resultado de imagem para força centrífuga
Todos os objetos em órbita estável estão em gravidade “zero”.
Resultado de imagem para força centrífuga

Naqueles filmes em que dentro da nave as pessoas andam como se em campo gravitacional, ela deveria ter programáquina que calculasse pontualmente a gravidade para ver quanta inércia seria preciso subtrair. Pontualmente, debaixo de cada pé ou objeto.

Por outro lado, não é preciso descobrir a antigravidade, ela já existe, é a inércia: se a gravidade fosse anulada para uma nave na superfície da Terra, SUBITAMENTE ela dispararia tangencialmente-horizontalmente ou verticalmente (não pensei nisso) a grande velocidade, valor contrário de g = 9,8 m/s2 (a aceleração da gravidade) e em tese a velocidade aumentaria esse tanto por segundo ao quadrado INDEFINIDAMENTE até que o programáquina voltasse com a gravidade – seria assustador.

A questão toda, então, é como cancelar a gravidade ou a inércia. Obter as equações para construir os programáquinas (depois do primeiro, as máquinas-programas são exponencializadas em décadas até estarem superaprimoradas, veja o avião).

Vitória, domingo, 5 de fevereiro de 2017.

GAVA.