sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017


Doenças de Ondas

 

                            Veja que tudo são ondas:

1)          Ondas da micropirâmide (campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos e corpomentes);

2)         Ondas da mesopirâmide (indivíduos, famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações e mundos);

3)         Ondas da macropirâmide (planetas, sistemas estelares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos e pluriverso).

Tudo adoece PORQUE há os pares polares de opostos/complementares, digamos, estágio saudável e estágio de doença, de desvio, de torção, de afastamento da média, que seria a cura em zero, a harmonia. Como tudo, em algum momento, se desvia, tudo em algum momento adoece. Na realidade metade do tempo adoecerá. O que é a Doença (em maiúscula conjunto ou família ou grupo de doenças)? É a desarmonia, o desacerto, a disruptura, a fratura, a dissonância das ondas. É porisso que a música, sendo harmonia, é-nos grata, porque fala do estado de saúde, e é porisso que a música dissonante soa literalmente mal, carga de doença e de dor, anúncio divertido do demônio = DOENÇA, na Rede Cognata.

Então, curar é devolver a harmonia: dos cenários, dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato – tudo deve ser tratado junto), dos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas), da Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), da Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro, Vida-racional no centro do centro), da Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança, transportes), da Chave do TER (matéria, energia, informação), da Chave do SER (memória, inteligência, controle), etc.

Harmonizar é devolver a solução zero ao conjunto.

É devolver à CONVIVÊNCIA DE ONDAS a taxa zero de conflitos. É emparelhá-las, torná-las con-sonantes, como se fossem um som só. Porisso os sapateados, as evoluções dos balés, a conexão dos artistas nos parece agradável. Poderíamos até atribuir de um a cem um VALOR DE ONDA, quer dizer, avaliar sua harmônica de ondas.
Vitória, domingo, 23 de fevereiro de 2003.

Desatando o Nó Górdio

 

                            Diz a lenda que Alexandre Magno chegou a certa região onde existia um nó tremendamente grande, estando escrito que quem conseguisse desatá-lo se tornaria imperador. Ele simplesmente foi lá e cortou-o com a espada, o que passou por esses quase 2,5 mil anos como prova de esperteza.

                            Eis que não é.

                            Pois a chave é DESATAR, des-atar, atar ao contrário, des-amarrar, des-juntar, soltar, desembaraçar enfim. O corte não corresponde ao contrário das operações de atamento, é simples destruição. Por acaso resolver um problema de Matemática ou Física corresponderia a riscá-lo todo? De modo algum. O certo seria Alexandre pacientemente desatar o nó, através da inteligência dos gestos, e não cortar a corda pelo exercício da força. Isso mostrou que ele não passava de um garoto aventureiro, impetuoso, oportunista, violento, brutal, selvagem.

                            E quem dele fez propaganda todo esse tempo foi porque não raciocinou, ou porque aderiu à intempestividade soldadesca, à violência militar, que é inoportuna exatamente por fugir à compreensão dos processos que constroem os objetos, dos programas que fazem funcionar as máquinas.

                            Ele não desatou o nó, que ainda está lá, à espera. Ele apenas destruiu, como acontece de os militares fazerem sempre, na falta de compreensão.

                            Vitória, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003.

Cosmologia e Astronomia

 

                            Vejamos o Conhecimento: Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática. Aí temos a pontescada tecnocientífica, que se abre na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) e na pontescada técnica (Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3, Cibernética/X4, Astronomia/X5 e Discursiva/X6). A Ciência é a Técnica alta, a Técnica é Ciência baixa.

                            Assim, Cosmologia/p.5 constitui o degrau alto e a Astronomia/X5 o degrau baixo. Aquela se refere à percepção das estruturas, conceitos, compreensões, leis, explicações, códigos, à exploração mental, enquanto esta diz respeito à inteligência das formas, das superfícies, das imagens, à exploração corporal, às experiências diretas, laboratoriais (o laboratório da Astronomia é, como se sabe, o observatório astronômico, com seus telescópios, radiotelescópios, espectroscópios, etc.).

                            COSMO/LOGIA vem de kósmos, lei, ordem, mundo, universo, e de logia, tratado, ciência, discurso, daí TRATADO DO MUNDO, numa das composições (são 12). ASTROLOGIA vem de astro, estrela, e de nómos, regras. Regras práticas que vão buscam seu fundo teórico na cosmologia.

                            Além disso, a Cosmologia trata do cosmos, do todo, enquanto a astronomia fala da parte, de cada astro em especial. Se a Cosmologia diz da Galáxia a Astronomia remete às constelações dentro dela, e se aquela se referir às constelações esta falará dos sistemas estelares, sempre composições todoparte. No final parece ser a mesma coisa, mas não é, assim como Biologia/p.2 não é igual a Medicina/X2. A Cosmologia diz como a Galáxia controla as constelações, enquanto a Astronomia mostra a participação de cada parte no todo.

                            O campo é o mesmo, mas as visões são distintas, uma em ponto maior, dedutivo, explicativo, a outra em ponto menor, indutivo, sujeita a erros (sem os quais não avançamos).

                            Vitória, domingo, 02 de março de 2003.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Psicológico

 

                            Já sabemos de ter repetido tanto, mas agoraqui falaremos da Psicologia como desenvolvimento das figuras ou psicanálises, desenvolvimento dos objetivos ou psico-sínteses, desenvolvimento das produções ou economias, desenvolvimento das organizações ou sociologias, desenvolvimento dos espaçotempos ou geo-histórias.

                            Que significaria o desenvolvimento dos objetivos ou metas ou fins ou desígnios ou propósitos? Pois temos desejos todos os dias, mas não aprendemos a raciocinar sobre eles, dado que as vontades são emocionais, sentimentais, por natureza não-racionais. Seria justamente racionalizá-las, ajustá-las à convivência das PESSOAS (convivência dos indivíduos, convivência das famílias, convivência dos grupos, convivência das empresas) segundo as regras dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Adotar posturas éticas, de convivência civilizada, códigos do habitat. Isso já é feito pelas escolas, mas não de modo tão amplo assim.

                            Que significaria administrar as pessoas ou figuras psicológicas ou racionalidades ou humanidades? Sem dúvida significaria administrá-las exterinternamente, tanto de fora para dentro, como observação da figura, sua visão (roupas, sapatos, pinturas, objetos e adereços, etc.), quanto de dentro para fora, dando àquela pessoa em especial instrumento de interação e trânsito mais adequados naquele meio em particular, por exemplo, qualquer Adriana Souza na cidade de Iúna, ES. Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança, transporte). Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro convivência com a Vida – fungos, plantas, animais, humanóides -, no centro do centro convivência com a Vida-racional).

                            E aí segue.

                            Ora, o que vemos é que não houve um Conselho Psicológico, em nenhum nível, nos ambientes, qualquer um, em qualquer lugar, todo o tempo já transcorrido. Nem muito menos nacional. Ensinar a comer menos, a beber só o suficiente, a tratar do corpo e da mente, a solucionar os problemas com pessoas e ambientes, um milhão de interações entre os conjuntos. Não houve porque não se sabia ser necessário. Agora sabemos.
                            Vitória, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003.

1 %

 

                            Uma vez estava num desses autoprogramas inúteis de “malhar”, fazendo algum tipo de exercício de remorso de gordo em Pequiá, no quarto do posto fiscal Zito Pinel onde trabalho, e o joelho dobrou. Depois, de vez em quando, algo saía do lugar, com muita dor sendo reposto. Passados os anos, num dia certo dia de pisada forte de grande raiva fê-lo dobrar de vez, passei a me arrastar.

                            Fui aos médicos, a tal da segunda opinião, era definitivo, tinha de operar pela UNIMED, modalidade empresarial, tudo “gratuito”, fora a mensalidade relativamente larga, dois SM. Perguntado qual a chance de, tendo diabetes, haver algum acidente do qual a pessoa morresse, disse-me aquele determinado curador que era de um por cento.

                            Complacentemente ele disse isso. Do outro lado dos 99/1 estava eu, como estaria qualquer vida lembrança estatística. Com base na aceitação de tal percentual um em cada cem prédios ruiria, um em cada cem jornais não viria às ruas, um em cada cem chamadas iria parar num lugar totalmente distinto. Esse mero UM POR CENTO significa em seis bilhões de seres humanos 60 milhões de mortes toleradas por período de tempo, não sei qual é. Um por cento significaria que o general veria um em cada cem soldados desaparecer, sem perguntar a causa – sumiu, simplesmente.

                            Esse 1 % é o tipo de coisa que passa despercebida nos governos, nas empresas ineficientes, na Medicina. Ninguém investiga, ninguém fala nada, com tal nível altíssimo de morte por incompetência ou por falta de pesquisas e conhecimento bastante elevado. Como é que a humanidade consegue ir em frente com tão larga desconsideração pelo próximo? Devo dizer que nunca voltei lá. Como já contei, fui a um benzedor e daí para frente quase nada sinto de dor.
                            Vitória, domingo, 02 de março de 2003.

Câncer da Terra

 

                            Comparar o ser humano a um câncer pode ser chocante, mas verdadeiro, e até perguntar se já está em metástase é importante. A humanidade espalhou-se tanto que já é isso, creio. É como um câncer na pele da Mãe Terra.

                            Contemos um tempo de 4,5 bilhões de anos desde a formação e desde o aparecimento do primeiro sinal de vida 3,8 bilhões de anos (tomemos como uma vida humana de 70 anos). Assim, cada segundo de vida da Terra teria 1,72 ano humano – os 70 anos corresponderiam a 40,70 segundos da vida do planeta vivo.

                            Assim sendo, contando desde a EVA MITOCONDRIAL e do ADÃO Y, que surgiram em tempos e espaços pouco distantes uma do outro na África há 200 mil anos, isso corresponderia a 32,30 horas-VT (Vida da Terra), pouco mais de um dia: implantou-se o vírus, disseminou-se e conduziu o mundo-Terra à beira da morte. Se visualizarmos 50 mil anos dos homens sábios (homo sapiens sapiens) cai para pouco mais de oito horas e se pensarmos nos 10 mil anos de civilização menos de duas horas, pouco mais de 90 minutos. É assustador.

                            É aqui que o modelo entra para desanuviar as coisas.

                            Pensemos no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Ciência/Técnica e Matemática) geral, em particular na pontescada tecnocientífica e na pontescada científica: Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6. O modelo diz que estamos na interface entre Psicologia/p.3 e Informática/p.4, passando dos seres humanos enquanto pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações, mundo, já no estágio de transpor de nações a nações-unidas, mundo) aos novos seres I/p.4. Eis que o mundo proverá sua própria cura, ao migrar a um novo estágio. Como o ser humano foi predador do excesso de vida biológica/p.2, da excessiva pressão de então, os novos seres aproveitarão (mas não serão predadores no mesmo sentido) as construções humanas, irão reciclá-las.

                            Sairão provavelmente do planeta e o reconstruirão. É o que espero: um processo educado de limpeza das porcarias com que infestamos nosso berço cósmico.

                            No fim das contas trata-se apenas de um estágio no progresso para níveis mais altos de consciência.

                            Vitória, domingo, 02 de março de 2003.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017


O Mal na Bíblia

 

Robert Crumb fez excelentes desenhos em seu álbum sobre a Bíblia, Gênesis, caprichou mesmo, é extraordinário, o que já comentei – ele mostra várias passagens ruins, em total contraste com o Testamento.

CRUMB

CAPA.
UMA PÁGINA.
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Gênesis, por Robert Crumb: texto literal e humor contido marcam versão ilustrada da sagrada escritura |

A Bíblia ter partes ruins não quer dizer que vem de Deus.

Aliás, já vimos que é a Natureza que cria, Deus é o substrato, a sustentação das potências, o elemento subsistente.

Os atos descritos são humanos.

Seria preciosíssimo haver separação entre os atos humanos e o que é indicado como propriamente de Deus, interferindo ele para corrigir a decadência e o enferrujamento natural.

DUAS BÍBLIAS

Ações humanas.
Indicações de Deus (em geral descumpridas).
 
 

Isso nos permitiria ver quanta desobediência houve, a começar de Adão e Eva no Paraíso ainda. Consertaria as coisas em parte, restando ainda os castigos incompreensíveis, pois Cristo-Deus não é assim em sua mansidão. Melhor seria Crumb mesmo desenhar, com toda aquela capacidade que tem, mas como chegar a ele?

Vitória, quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017.

GAVA.