quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


A Escada da Tabula Rasa

 

                            No Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) a pontescada científica é composta de: Física/Química (Natureza Zero, N.0, até o primeiro ser vivo), Biologia/p.2 (Natureza Um, N.1, até o primeiro pra racional), Psicologia/p.3 (Natureza Dois, N.2, até os seres novos), Informática/p.4 (Natureza Três, N.3, até a hipermente), Cosmologia/p.5 (Natureza Quatro, N.4, até o salto para o infinito) e Dialógica/p.6 (Natureza Cinco, N.5, até a armação e disparo da bomba dialógica, que abre os universos nos big bangs, grandes explosões, depois dos grandes estresses).             

                            Começou faz muitos séculos uma polêmica sobre o inato (aquilo com que nascemos, nosso patrimônio de surgimento, que pertence ao ser desde seu nascimento) e o adquirido. Se somos ou não uma tabula rasa, uma lousa não-escrita ao nascer. Bem, o modelo respondeu de sua forma peculiar: 1) sim, somos PARA O FUTURO, para o que é especificamente humano, 2) não, PARA O PASSADO, para o que é prévio.

                            Na micropirâmide (campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos, corpomentes) tudo é inato. Os fungos, as plantas, os animais e os seres humanos primitivos vem escritos em nós. Porém a mesopirâmide (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo) não vem, exceto o indivíduo regressado à sua condição pouco mais que animal, potencial e criação da humanidade, que é conjunto. A língua não vem escrita, deve ser desenvolvida sobre o potencial, a possibilidade de aceitação. As 6,5 mil profissões não vêm escritas. Os desenvolvimentos das até agora identificadas 22 tecnartes não vem escritos. Tudo que o ser humano amealhou nos últimos 200 mil anos, desde a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y (surgiram ambos na África, em tempos e lugares próximos, segundos os cientistas), especialmente nos dez mil anos mais recentes da civilização, definitivamente não vem escrito.

                            Enfim, para trás sim, para frente não. Então, como sempre, a resposta do modelo é dupla: sim-e-não, sempre assim. Inata a evolução darwiniana, adquirida a evolução lamarckiana, dos caracteres adquiridos – aquela natural F/Q e B/p.2, esta artificial, P/p.3, I/p.4.
                            Vitória, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003.

A Coleta de Bijuterias

 

                            Pense nas mulheres à entrada da caverna (os homens estando fora caçando – quando estavam juntos faziam filhos interminavelmente): fora os perigos constantes, deparam com árvores, lagos, animais aqui e acolá. Já vimos que a visão delas deve ser espacial e plana, por oposição da dos homens, linear e pontual.

                            Ao escrutinarem a região elas devem rapidamente identificar as árvores já visitadas e aquelas prontas para ceder seus frutos. Devem ver os tubérculos, percebendo com um golpe de visão quais estão maduros (pois retirá-los do solo danificaria suas radículas e matá-los-ia). E há os enfeites das cavernas, cada toca em especial diferenciada das demais, de toda a vizinhança. Homens não se preocupavam muito com as cavernas, dado que passavam a maior parte do tempo fora, em busca de proteínas animais.

                            A chave está na palavra DIFERENÇA. Vivendo em tão íntimo contato, com um cérebro superpreparado para o futuro e a novidade, deviam sofrer pressões terríveis para encontrar novidades que as distinguissem das vizinhas, como fazem até hoje. Isso ficou gravado profundamente na cultura e, talvez, na base biológica, não sei como. Que tem valor de sobrevivência ser diferente é bem visível, é palpável, é cristalino.

                            Olhemos agora os sentidos externinternos das mulheres: devem ser mais aguçados DO MODO FEMININO, por comparação com os dos homens, que vão tomar outra direção. Todas as palavras do dicionário feminino devem ter esse destaque para as mulheres – brilho, cor, tonalidade, contraste, atenção suprema, equilíbrio das formas, durabilidade (pois quem gostaria de ter tanto trabalho para pegar uma coisa que logo em seguida se desfizesse?). Isso não foi investigado pelos psicólogos. Se o modelo da caverna é verdadeiro, se segue que há dentro delas INTERPRETADORES especiais para os instrumentos dos sentidos exteriores. Por exemplo, o interpretador-das-sensações-do-paladar, a administração cerebral da língua da mulher, deve não apenas ser distinto daquele do homem como MUITO MAIS largo em espectro, prodigioso em sutilezas. Se os homens estão caçando e assando suas carnes, que espécie de paladar especial é necessário para isso? No entanto, devendo convencer as crianças a comerem para soltarem o peito que será do próximo que já está vindo, faz todo sentido ter capacidade extremada de inventar uma infinidade de modos de servir os alimentos, para tal sendo fundamental abrir o espectro dos gostos. E assim por diante com os sentidos todos. Se é verdadeiro o modelo, se segue que as mulheres são os goumerts mais exigentes, e não os homens.

                            No sentido de pegar primeiro as bijuterias, os briquebraques das redondezas (pedras brilhantes, galhos, folhas, flores, frutos, ossos, pepitas de ouro, de prata e de platina, carvão e o que mais fosse) o olho feminino se tornou muito mais agudo que o masculino, quando se trata da coleta. O sentido prático disso é que as investigações mostrarão novos arranjos para o comércio, o que já vem sendo aproveitado do modo empírico, por erro e acerto, com os embrulhos brilhantes. No entanto, as ciências poderão ir muito mais longe que os demais conhecimentos, transferindo para as técnicas o que for apurado e daí para a Economia e a Sociologia.

                            Vitória, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003.

A Bruxa

 

                            O modelo diz dos pares polares opostos/complementares, de modo que ninguém é totalmente mal ou totalmente bom. Na verdade, diz a escolha que fiz, 2,5 % são profundamente maus, 47,5 % maus, 47,5 % bons e 2,5 % extremamente bons. Mas não totalmente, 100 % é impossível.

                            Assim, há bruxas em qualquer posição. Pegue uma qualquer, ela vive o Dicionarienciclopédico todo, todas as palavras de cada dicionário particular: casa, amor, compras, desejos, deveres, obrigações civis, devoção, etc., o que nunca foi sintanalisado a fundo, quer dizer, nunca foi tratado com a devida pertinência. Um filme-piloto que justamente enfoque o cotidiano de uma bruxa moderna, as tarefas de sua profissão civil entremeadas com seu envolvimento com a magia, a trilha particular dela na Magia. Prosaica bruxa, banal, burguesa, em tarefas ordinárias, corriqueiras, triviais, simples, do dia a dia. Dores e amores, alegrias e tristezas, fúria, arrependimento, amor a Deus, filhos a criar, mas não naquele estilo meloso de A Feiticeira, e sim uma bruxa contemporânea que vive na Psicologia e na Geo-História, tendo de fazer mudanças, de agüentar o trânsito, de fazer feira e supermercado, pregar botões, atender ao marido, suportar as regras e a TPM, ir a festas.

                            Pode, evidentemente, ter uma seqüência muito frutuosa.

                            Vitória, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003.

29.481 em Média

 

                            Os jornalistas escrevem e falam assim.

                            Vamos analisar o que seja isso.

                            Para ter o 1 (um) terminal ou final deve ser média de inteiro, por exemplo, 58.962/2 ou 88.493/3 ou qualquer 29.481(n/d), em geral. O que nos garante que não tenha sido fração que foi aproximada? Depois, há a aproximação científica para 29,5 mil, que é maior que 29.481 apenas 19 ou 6,5/10.000. Uma margem tão pequena pode dever-se a inexatidão de amostragem, pelo que é melhor expressar 29,5 mil, como fazem os cientistas. Depois, médias são traiçoeiras, pois como se diz classicamente em referência à estatística, “se alguém está com a cabeça no fogo e os pés na geladeira, na média vai muito bem”, e isso não seria verdadeiro. A cabeça queimaria e os pés congelariam e gangrenariam. De dissermos que foram ao estádio numa semana 250 mil espectadores e na outra 10 mil, na média teríamos 130 mil espectadores. Os dois times que atraíram o primeiro contingente são excelentes, os dois últimos péssimos – na média são os quatro bons? A média é um padrão, que só ajuda o conhecimento quando temos os extremos e de preferência os números todos.

                            Enfim, o Jornalismo, como forma baixa da História, tanto quanto a Cartografia, a contraparte baixa da Geografia, devem se ajudados, guiados para uma forma de expressão mais condizente com a compreensão as formas firmes da lógica-dialética, a dialógica, a tecnarte de diálogo com o mundo. São muitas vezes patéticas as expressões que os jornalistas usam, querendo parecer espertos e atilados. Só denotam afoiteza e falta de cultura, para não falar de conhecimento firme.

                            Os responsáveis são os conhecimentos altos (Magia, Teologia, Filosofia e Ciência) que não cuidam de seus pupilos postos mais abaixo na escada da compreensão.

                            Vitória, sábado, 22 de fevereiro de 2003.

2 + 2 = 4

 

                            Isso é citado em toda parte como prova de certeza e 2 + 2 = 5 como apontamento de que algo está errado, destoante, desequilibrado, corrompido.

                            Gosto de olhar as coisas triviais para ver nelas qualquer coisa de mais profunda, que provoque o re-olhar sobre o preternatural, o natural e posternatural.

                            No caso só é 2 + 2 = 4 PORQUE para nós esse símbolo, o 2, representa 1 + 1 = 2. No geral universal veriam β + β = δ ou В + В = Д ou + = ou + = , o que fosse, nos lugares inserindo-se quaisquer dois números iguais no primeiro membro e um diferente que é o dobro no segundo. Poderia ser 8 + 8 = 16, 1.300 + 1.300 = 2.600. Isso nos lembra como nos deixamos enganar por nossos relativismos provincianos. De fato poderíamos inserir 1 + 1 = 2, no geral a soma de dois iguais dá o dobro de cada um deles.

                            Também podemos ver que se trata de matemática, pois os números são inteiros, o que raríssimamente aconteceria na Ciência e nos modos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), especialmente nas ciências e nas técnicas, onde imperam as frações.

                            Depois, podemos ver ainda que embora a Matemática não seja obediente apenas da Lógica e da Dialética (em maiúsculas conjunto ou família ou grupo de dialéticas), eis que a dialógica é poderosa, autoconsistente NOS TERMOS, quer dizer, os anúncios são ou deveriam ser equivalentes de suas demonstrações, pois a aceitação da Matemática pelos espíritos corresponde à sua presumida expressão completa anterior ou posterior. Afirmar que ∫Φ = Φ2/2 + φ é universal, e é aceito em toda parte, indiscriminadamente. Eis bons exercícios, através da Matemática. Estudar Matemática DEMONSTRATIVA é ver a operação da própria mente de Deus. Assim, quando fazemos 2 + 2 = 4 vemos como Natureza/Deus criou o universo. Independente de como construamos os símbolos, eles sempre representarão índices da verdade Matemática.

                            Você viu quantas coisas podemos tirar de trivialidades?

                            Nós devemos sempre renovar o nosso olhar, pois só verá o que não for cego e há muitos modos de ser cego.

                            Vitória, terça-feira, 25 de fevereiro de 2003.

Uma Chance no Infinito

 

                            Dos 18 aos 43, por 25 anos fiquei ateu. Depois voltei a acreditar por imposição do modelo na necessidade do par polar oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI. É a lógica, que antes do modelo eu não alcançava plenamente neste particular.

                            Quando digo que acredito em Deus é preciso então explicar: é nesse lado consciente que faz par com a Natureza, inconsciente. A Natureza migra da Física/Química até a Biologia/p.2, naturezas zero e um, respectivamente, depois do quê vem a natureza dois, psicológica/p.3, e a natureza três, informacional/p.4, sendo, aquelas duas, naturais e estas outras artificiais. Aquelas inconscientes até chegarem no primeiro par fundamental psicológico, estas conscientes, conforme está explanado no modelo.

                            Existindo o não-finito que faz par de oposição/ complementação com o finito, ENTÃO se segue que DEVE EXISTIR em meio ao não-finito PELO MENOS UMA chance de o par Natureza/Deus se completar. Há no infinito pelo menos uma chance de qualquer coisa. Deve aparecer esse único elemento, PELO MENOS.

                            Dado que vemos a Natureza, então necessariamente existe Deus – AO MENOS NUM DE TODOS OS UNIVERSOS POSSÍVEIS (e seria este, pelo menos).

                            É desse modo que creio, o que é evidentemente inexplicável numa conversa coloquial e à quase totalidade das pessoas. Para facilitar digo que creio na existência de Deus, mas no caso, exista ou não, é uma chance PROVADA logicamente. Aquela tal prova que os filósofos buscaram por séculos ou milênios é esta: inequivocamente existe, pelo menos uma vez. A existência da Natureza é a prova correlata da existência de Deus.

                            Vitória, sábado, 08 de fevereiro de 2003.

Teletecnartes

 

                            Voltando ao assunto dos telecursos podemos nos virar para os TELECURSOS DAS TÉCNICAS/ARTES, as tecnartes, que são 22 as identificadas até agoraqui.

                            TECNARTES E TELECURSOS

DA VISÃO: fotografia, pintura, poesia, prosa, desenho, dança, moda, etc

DO PALADAR: comida, bebida, pasta, tempero, etc.

DO OLFATO: perfumaria, etc.

DA AUDIÇÃO: música, discurso, etc.

DO TATO: arquiengenharia, urbanismo, cinema, teatro, paisagismo-jardinagem, esculturação, decoração, tapeçaria, etc.

Seja com o SIM’s, como já sugeri, ou qualquer computação gráfica de bonecos, modelação das tecnartes e de professores e professoras dando aulas em salas mesmo, mas com a facilidade virtual de ficar grande, ficar pequeno, ir investigar os átomos e as texturas, mostrar as vistas explodidas, os tecidos por fotografias, as técnicas indo ao futuro ou ao passado, mudando nos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) e de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas), consultando as 6,5 mil profissões, as bandeiras e chaves do modelo, as pontescadas, tudo que de direito. Enfim, um auê mesmo, uma revolução por enquanto indiscernível na sua totalidade potencial.

Como para o Conhecimento mais avançado, em particular para as coisas mais avançadas das tecnartes. Onde estiverem os artistas e seus técnicos associados no mundo inteiro, ir até lá e tomar aulas deles e delas. Ir aos museus, onde for, viajar pelo mundo como se fosse uma National Geographic das tecnartes, uma Fundação Telecursos T/A, vendendo as fitas, os CD’s, os CD’-ROM’s, tudo que fosse possível. Fazendo revistas, envolvendo a mídia restante toda (TV, Rádio, Jornal, Livro e Internet). Os jovens pretendentes pegariam as fitas para levar para casa e estudar detidamente. Entrevistas, os primitivos, os figurões contatados a peso de ouro, endereços, uma infinidade de coisas num programáquina TTA 1.0, como a Microsoft renovando de três em três anos.

Vitória, sexta-feira, 07 de fevereiro de 2003.