quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


2 + 2 = 4

 

                            Isso é citado em toda parte como prova de certeza e 2 + 2 = 5 como apontamento de que algo está errado, destoante, desequilibrado, corrompido.

                            Gosto de olhar as coisas triviais para ver nelas qualquer coisa de mais profunda, que provoque o re-olhar sobre o preternatural, o natural e posternatural.

                            No caso só é 2 + 2 = 4 PORQUE para nós esse símbolo, o 2, representa 1 + 1 = 2. No geral universal veriam β + β = δ ou В + В = Д ou + = ou + = , o que fosse, nos lugares inserindo-se quaisquer dois números iguais no primeiro membro e um diferente que é o dobro no segundo. Poderia ser 8 + 8 = 16, 1.300 + 1.300 = 2.600. Isso nos lembra como nos deixamos enganar por nossos relativismos provincianos. De fato poderíamos inserir 1 + 1 = 2, no geral a soma de dois iguais dá o dobro de cada um deles.

                            Também podemos ver que se trata de matemática, pois os números são inteiros, o que raríssimamente aconteceria na Ciência e nos modos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), especialmente nas ciências e nas técnicas, onde imperam as frações.

                            Depois, podemos ver ainda que embora a Matemática não seja obediente apenas da Lógica e da Dialética (em maiúsculas conjunto ou família ou grupo de dialéticas), eis que a dialógica é poderosa, autoconsistente NOS TERMOS, quer dizer, os anúncios são ou deveriam ser equivalentes de suas demonstrações, pois a aceitação da Matemática pelos espíritos corresponde à sua presumida expressão completa anterior ou posterior. Afirmar que ∫Φ = Φ2/2 + φ é universal, e é aceito em toda parte, indiscriminadamente. Eis bons exercícios, através da Matemática. Estudar Matemática DEMONSTRATIVA é ver a operação da própria mente de Deus. Assim, quando fazemos 2 + 2 = 4 vemos como Natureza/Deus criou o universo. Independente de como construamos os símbolos, eles sempre representarão índices da verdade Matemática.

                            Você viu quantas coisas podemos tirar de trivialidades?

                            Nós devemos sempre renovar o nosso olhar, pois só verá o que não for cego e há muitos modos de ser cego.

                            Vitória, terça-feira, 25 de fevereiro de 2003.

Uma Chance no Infinito

 

                            Dos 18 aos 43, por 25 anos fiquei ateu. Depois voltei a acreditar por imposição do modelo na necessidade do par polar oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI. É a lógica, que antes do modelo eu não alcançava plenamente neste particular.

                            Quando digo que acredito em Deus é preciso então explicar: é nesse lado consciente que faz par com a Natureza, inconsciente. A Natureza migra da Física/Química até a Biologia/p.2, naturezas zero e um, respectivamente, depois do quê vem a natureza dois, psicológica/p.3, e a natureza três, informacional/p.4, sendo, aquelas duas, naturais e estas outras artificiais. Aquelas inconscientes até chegarem no primeiro par fundamental psicológico, estas conscientes, conforme está explanado no modelo.

                            Existindo o não-finito que faz par de oposição/ complementação com o finito, ENTÃO se segue que DEVE EXISTIR em meio ao não-finito PELO MENOS UMA chance de o par Natureza/Deus se completar. Há no infinito pelo menos uma chance de qualquer coisa. Deve aparecer esse único elemento, PELO MENOS.

                            Dado que vemos a Natureza, então necessariamente existe Deus – AO MENOS NUM DE TODOS OS UNIVERSOS POSSÍVEIS (e seria este, pelo menos).

                            É desse modo que creio, o que é evidentemente inexplicável numa conversa coloquial e à quase totalidade das pessoas. Para facilitar digo que creio na existência de Deus, mas no caso, exista ou não, é uma chance PROVADA logicamente. Aquela tal prova que os filósofos buscaram por séculos ou milênios é esta: inequivocamente existe, pelo menos uma vez. A existência da Natureza é a prova correlata da existência de Deus.

                            Vitória, sábado, 08 de fevereiro de 2003.

Teletecnartes

 

                            Voltando ao assunto dos telecursos podemos nos virar para os TELECURSOS DAS TÉCNICAS/ARTES, as tecnartes, que são 22 as identificadas até agoraqui.

                            TECNARTES E TELECURSOS

DA VISÃO: fotografia, pintura, poesia, prosa, desenho, dança, moda, etc

DO PALADAR: comida, bebida, pasta, tempero, etc.

DO OLFATO: perfumaria, etc.

DA AUDIÇÃO: música, discurso, etc.

DO TATO: arquiengenharia, urbanismo, cinema, teatro, paisagismo-jardinagem, esculturação, decoração, tapeçaria, etc.

Seja com o SIM’s, como já sugeri, ou qualquer computação gráfica de bonecos, modelação das tecnartes e de professores e professoras dando aulas em salas mesmo, mas com a facilidade virtual de ficar grande, ficar pequeno, ir investigar os átomos e as texturas, mostrar as vistas explodidas, os tecidos por fotografias, as técnicas indo ao futuro ou ao passado, mudando nos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) e de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas), consultando as 6,5 mil profissões, as bandeiras e chaves do modelo, as pontescadas, tudo que de direito. Enfim, um auê mesmo, uma revolução por enquanto indiscernível na sua totalidade potencial.

Como para o Conhecimento mais avançado, em particular para as coisas mais avançadas das tecnartes. Onde estiverem os artistas e seus técnicos associados no mundo inteiro, ir até lá e tomar aulas deles e delas. Ir aos museus, onde for, viajar pelo mundo como se fosse uma National Geographic das tecnartes, uma Fundação Telecursos T/A, vendendo as fitas, os CD’s, os CD’-ROM’s, tudo que fosse possível. Fazendo revistas, envolvendo a mídia restante toda (TV, Rádio, Jornal, Livro e Internet). Os jovens pretendentes pegariam as fitas para levar para casa e estudar detidamente. Entrevistas, os primitivos, os figurões contatados a peso de ouro, endereços, uma infinidade de coisas num programáquina TTA 1.0, como a Microsoft renovando de três em três anos.

Vitória, sexta-feira, 07 de fevereiro de 2003.

Telepaís

 

                            A Rede Globo leva ao ar há bastante tempo o Telecurso 2000, desde quando o 2000 aí, significando o ano 2000, era um apelo de futuro. É um curso supletivo geral, cada vez melhor, com técnicas bastante avançadas para o Brasil de antanho, deixando a desejar agoraqui, como indiquei no Livro 9, Programando um Novo Vestibular, que serve também para esse gênero de curso de TV.

                            Aqui a proposta seria de um TELECURSO DE NAÇÃO, isto é, abordando um dos ambientes (mundo, NAÇÃO, estado, município/cidade) nas suas frações, quer dizer, totalidade, estados, M/C, e dentro delas as pessoas (empresas, grupos, famílias e indivíduos), porém especialmente a nação, no caso a brasileira, o método sendo posteriormente exportado.

                            Trata-se mesmo de FORMAR AS PESSOAS EM NACIONALIDADE. Isso nunca foi feito, na pressuposição de que todos sabemos o que seja ela, por ouvirmos insistentemente dela quase tudo – mas de forma desordenada, não-coerente. Sabemos tanto naturalmente de nação quanto sabemos naturalmente de sexo. Ainda que instintivo o sexo inicial, juntar-se para a reprodução, há muito que foi desenvolvido como conhecimento empírico e depois, contemporaneamente, como investigação mais profunda. Do mesmo modo a nação. Há a NAÇÃO PRÁTICA, essa que vivenciamos quase todos e quase cada um, e a NAÇÃO TEÓRICA, que é muito mais avançada, devendo vir à tona como exposição didática, com uma pedagogia própria. Esta última nação é amplamente desconhecida, até porque não foi efetivamente elaborada para transmissão dos conhecimentos (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) gerais e dos saberes específicos das 6,5 mil profissões.

              Evidentemente qualquer grande rede de TV, pegando tal programa, pode fazer um arraso. A Rede Globo, que é a maior delas e a única que é verdadeiramente profissional e avançada, pode fazer ainda melhor.            
              Vitória, quinta-feira, 06 de fevereiro de 2003.

Telecurso Avançado

 

                            Já expus no Livro 9, Projetando um Novo Vestibular, como podemos usar os recursos contemporâneos de computação gráfica, via Rede Globo ou outra empresa profissional, para melhorar a apresentação dos cursos vestibulares, tornando-os consideravelmente mais avançados, recorrendo aos recursos dos antigos livros Martins e Eu, da Física de cursinho do Curso Objetivo, só que muito mais adiantado.

                            Aqui podemos fazer esses tais telecursos avançados, no sentido de estarem NO EXTREMO DO CONHECIMENTO (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), isto é, PARA OS EXTREMOS CONHECEDORES, pesquisadores & desenvolvedores teóricos & práticos da frente de ondas do trem de mudanças. Seriam dadas aulas para os cientistas mesmo. Como ninguém pode freqüentar mais que fração pequeníssima de um segmento da pontescada científica (Física/química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), cada aula versaria sobre o conhecimento mais avançado de um subsetor, digamos de determinada teoria da Física, cromodinâmida quântica, ou da Matemática, teoria das folheações, processos markovianos, ou da Biologia, mutagênese, ou o que fosse, o que estivesse mais em dia mesmo.

                            Os cientistas que estivessem postulando dariam as aulas, complementadas por computação gráfica que modelaria os bonecos, dilataria as vistas, apontaria detalhes, exporia os elementos em debate neste mesmo instante. Assim como as revistas de divulgação fazem para o amplo público seria feito para as pessoas à frente do compasso de mudança.

                            O mesmo se daria na Psicologia (psicanálise, psico-síntese, economia, sociologia e geo-história) e Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), sempre visando os transformadores, as locomotivas, não os vagões que são puxados. Se serve para frente servirá sempre para os de trás, que virão em seguida, durando bastante tempo como evidência.

                            Vitória, sexta-feira, 07 de fevereiro de 2003.

Tanque de Emoções


                            Por conta dos trabalhos da senda futurista americana no Instituto Hudson, de Hermann Kahn e outros, fixou-se nas memórias sempre o TANQUE DE PENSAMENTOS, isto é, os trabalhos racionalizantes e até supercientifizantes, descartada a vertente muito mais antiga das previsões por sentimento, a profecia entre elas. Aquele caminho de sonhos e de fantasias foi obnubilado, obscurecido, enfraquecido, banido quase.

                            Isso vem por conta da extrema tecnocientifização do coletivo de trabalho, em todas as instâncias em que foi possível forçar tal irritante superafirmação.

                            Fala-se em tanque de pensamentos, nunca em TANQUE DE EMOÇÕES, que só vão aparece nas magias, todas escorraçadas, fazendo-se em becos escuros e em terreiros, e as artes, toleradas (são 22 das que identifiquei positivamente até agoraqui) por serem quietantes do povo e gratificantes das elites. Bom, para mim isso é um erro que beira o perigo e a disrupção social, acumulação de compressões sempre prestes a romper o tecido ou tramurdidura socioeconômica, haja vista as tensões acumuladas pela falta de vazão dos elementos irracionais internos da alma humana, o que seria de competência explícita da Magia e da Arte, em maiúsculas famílias, conjuntos ou grupos de magias e de artes.

                            Já é mais do que tempo de os colegiados de artistas e magos, conforme já sugeri a criação, incrementarem a institucionalização desses centros emocionais, tais TE’s, talvez a partir dos próprios terreiros de umbanda, como coisas visíveis que servirão ao Brasil e às nações assim, como se fossem centros de “descarrego” ou de descarga emocional, de rompimento dos diques da contenção superacional que foi imposta e que os carnavais mal dão conta de estilhaçar temporariamente, durante três ou quatro dias por ano. Como devemos ter aí, no Brasil, para 5,5 mil cidades, uns 60 mil bairros e distritos, veja só que podem ser construídos muitos, com o beneplácito da Igreja e até com apoio ativo dela, como forma de emancipação política do Brasil.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

Sintanálise Filosófica do Conhecimento Geral

 

                            Colocando o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, peguemos tudo pelo lado da FILOSOFIA.

                            VENDO O CONHECIMENTO ATRAVÉS DA FILOSOFIA

·        SA filosófica da Magia (em maiúscula conjunto ou família ou grupo de magias)

·        SA filosófica da Arte

·        SA filosófica da Teologia

·        SA filosófica da Religião

·        SA filosófica da Filosofia

·        SA filosófica da Ideologia

·        SA filosófica da Ciência

·        SA filosófica da Técnica

·        SA filosófica da Matemática

A SINTANÁLISE FILOSÓFICA

                          

 

 

 

 

 

 

ANÁLISE                                                   SÍNTESE

FILOSÓFICA                                             FILOSÓFICA

Análise respondendo pela investigação, síntese pelas conclusões. A análise filosófica geral da Matemática reuniria os materiais já publicados, os estudos em curso e os do porvir para o debate e a desejada síntese filosófica geral da Matemática (em cada um dos tópicos – e são muitos). A S/A F (M) correspondendo a uma visão GERAL, total mesmo, a partir da Filosofia, com seus métodos próprios de investigação. Aí, veja só, do outro lado pelo menos sete (excluída a Matemática, que sendo a própria língua não fala) superdisciplinas, sete modos de olhar fariam a mesma coisa, resultando em OITO SUPERGRUPOS. Agora seria preciso comparar todos e cada um, demandando muito mais tempo. Está vendo só que ambição pavorosa, a de obter a totalização? Ah! Seria algo de maravilhoso mesmo, para entreter a humanidade por largo tempo.

Vitória, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003.