quinta-feira, 19 de janeiro de 2017


E Se os Combustíveis Fósseis Acabassem Amanhã?

 

                            Na realidade OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS VÃO ACABAR AMANHÃ. Não o primeiro dos amanhãs, mas em algum amanhã, não demora muito. Aliás, poderíamos e deveríamos estabelecer o PROJETO AMANHÃ, para vários propósitos, um dos quais seria calcular com os dados de que dispuséssemos, todo ano, quando chegaria presumivelmente esse amanhã fatídico.

                            Num artigo do Almanaque Superinteressante 2002, São Paulo, Abril, 2002, p. 68, no artigo E Se ... Todo o Petróleo do Planeta Acabasse no ano que Vem? - eles miram o petróleo, que dizem constituir 40 % do consumo mundial atual, junto com 23,2 % do carvão (dito mineral), mais 22,4 % do gás derivado de hidrocarbonetos. Somam 40,0 + 23,2 + 22,4 = 85,6, digamos 86 %, sobram 14 % para todas as outras fontes. Conforme já disse no modelo, felizmente o Brasil não seguiu um modelo tão amplamente dependente dos combustíveis fósseis, que todos eles são, e não-renováveis. Nosso país depende mais de fontes renováveis.

                            Veja que o ponto de união é combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão, xisto betuminoso, etc.) e eles vão acabar nalgum amanhã, num ano que vem qualquer.

                            No texto um certo Saul Suslick, professor do Instituto de Geociências e coordenador associado do Centro de Estudos de Petróleo da Universidade de Campinas, (Unicamp), diz: “Sinais precursores da escassez, como a elevação dos preços, motivariam o surgimento de um arsenal de tecnologias e energias alternativas para que a substituição ocorresse de maneira gradual”.

                            Veja só quem está falando!

                            Como se não tivéssemos tido no Brasil em tal “aumento gradual” o multiplicador maior e continuado da hiperinflação brasileira, durante duas décadas de escassez de petróleo, inflação exagerada que tanto mal causou principalmente ao povo, mas também às elites, na medida em que estas se tornaram não-produtivas, parasitárias. Tal política introduziria no mundo inteiro inflação crescente que finalmente dispararia, com os resultados previsíveis: escassez de negócios, conflitos, guerra geral, destruição da humanidade.

                            É certo que os combustíveis fósseis vão acabar, é certo que eles precisam ser substituídos com certa urgência, mas falar disso seria um erro total. É preciso que os governempresas se empenhem a fundo – NA SURDINA, NA CALUDA, como diz o povo de Linhares.

                            Vitória, domingo, 29 de dezembro de 2002.

Domínio do Conhecimento


 

                            Por tal deveríamos entender domínio da Magia, domínio da Arte, domínio da Teologia, domínio da Religião, domínio da Filosofia, domínio da Ideologia, domínio da Ciência, domínio da Técnica e domínio da Matemática. Só um desses vértices já seria muito, quanto mais todos.

                            Entretanto, temos feito nossa migração como pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e como ambientes (municípios/cidades, estados, nações e agora mundo). Alguma coisa aprendemos, já somos capazes de um pouquinho, de modo que posso propor agoraqui a reunião de todos os conhecimentos num único lugar, como já fiz, dizendo da construção de um prédio num superespaço.

                            A humanidade constrói tantas coisas tolas, por quê não sobraria um tantinho de dinheiro para algo de realmente útil e agradável? As (até agora identificadas) 22 tecnartes, em particular a arquiengenharia e o urbanismo, poderiam proporcionar os ambientes certos para as pessoas.

                            Então, sei lá, esses milhares de pesquisadores & desenvolvedores teóricos & práticos no espaço real se comunicariam com o planeta inteiro, criando uma REDE SENSORA em todas as nações, em todos os locais, uma ÁRVORE DO CONHECIMENTO, algo nunca visto, referência de todas as buscas, com os anexos de sempre (biblioteca, museu, estacionamentos, o que for). Evidentemente isso estaria aberto a todos, de todas as nações, com preferência assimétrica para os que não dispõe de recursos, as nações pobres e miseráveis (existindo cerca de 220 delas em 4 x 55, os dois grupos finais, terceiro e quarto mundos). Essas seriam convidadas a se aproximar e se aproveitar ao máximo desse recurso geral, para dar os saltos libertadores. O verdadeiro objetivo é este, mas a coisa serviria também aos maiores, de um modo inapreensível hoje, antes do começo. Não seria tutelamento, seria mais companheirismo.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de dezembro de 2002.

Dinheiro Defeituoso

 

                            Certo dia comecei a pensar no dinheiro que a gente paga por artigos como a contraparte da mercadoria que o outro lado estaria pagando pelo nosso dinheiro. Dei-me conta de que:

1.       O dinheiro não tem tempo de garantia, após o qual possa começar a apresentar problemas;

2.      Ele não “dá defeito”: não quebra, não deixa de produzir seus efeitos, não diminui de tamanho, não desbota, não solta pedaços;

3.      Ele não pára subitamente de funcionar, não queima circuitos, não ronca, não pula, não troveja.

Enfim, o dinheiro que pagamos pelas mercadorias continua sendo o mesmo para sempre, sem qualquer tempo especificado de garantia. Pelo contrário, os produtos que recebemos por ele apresenta tantos problemas que é difícil ou até mesmo impossível obter uma lista completa. Suponhamos que pedíssemos a você para listar o que aconteceu com os objetos que já tenha pagado – você provavelmente se veria em apuros, deveria ficar sentado horas e mesmo assim não conseguiria a lista completa.

Para obter reparação a gente deve ir ao PROCON (Proteção ao Consumidor), que surgiu no Brasil faz pouco tempo, e cuja defesa primordial vem de Ralph Nader, o agora senador americano. Não é um par polar oposto/complementar em que há benefício demais de um lado e quase nenhum do outro?

Parece-me que sim e que isso deve mudar muito mais ainda para assemelhar-se a um equilíbrio ainda imperfeito.

Vitória, domingo, 29 de dezembro de 2002.

Dicionarienciclopédico Contemporâneo

 

                            Muitas vezes a gente procura nas enciclopédias existentes um nome e não encontra, por exemplo, na Barsa eletrônica Carl Sagan, astrofísico e divulgador americano famoso. Ou Alexander Bogdanovich, um pesquisador russo em que muitos do Ocidente se apoiaram. Ou tantos outros. Há um fosso enorme.

                            De hoje, final do ano 2002, voltando no tempo, as pessoas vão começar a aparecer nos dicionárienciclopédicos comuns quando? Talvez se passem 30 ou 40 anos, quando temos certa urgência de saber sobre as pessoas que mais proximamente estão formando nossa geração. Tanto nós, que estamos ao redor dos 50, +/- 15 anos, dos 35 aos 65, digamos, quanto os jovens.

                            Precisaríamos saber mais sobre as palavras e as imagens que nos tocam agoraqui, a partir das 6,5 mil profissões, da mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Internet e Rádio), do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/técnica e Matemática), da Psicologia (figuras ou psicanálises em evidência, objetivos ou psico-sínteses proeminentes, produções ou economias em tela, organizações ou sociologias projetadas, espaçotempos ou geo-histórias relevantes), o que se está fazendo nos quatro mundos de significativo, etc., tudo que está no modelo.

                            Enfim, qual é a linha-de-frente do fazer humano? O que está na crista da onda? O que ressalta? Não é modismo, não, é coisa séria mesmo. Não é nada tipo Caras, fotofofocas, brilhos e paetês, é para pesquisa & desenvolvimento teórico & prático.

                            Faz muita falta, isso, e quem conseguir ficará bilionário (em dólares ou qualquer bolsa de moedas fortes).
                            Vitória, domingo, 29 de dezembro de 2002.

Deus, Quando se Aborrece...

 

                            No livro O Sonho de Descartes (O Mundo de Acordo com a Matemática), Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1988 (original de 1986, creio que americano), os autores, Philip J. Davies e Reuben Hersh dizem no artigo A Hipótese Whorfiana: os Fins e os Meios das Linguagens Computacionais, p. 177: “’Em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar’. Assim está escrito em Gênesis 11:1. Os intérpretes da Bíblia dizem que a geração que sucedeu ao Dilúvio, temendo que o mundo fosse novamente destruído, decidiu construir uma torre cujo topo fosse tão alto que o povo pudesse ali sobreviver, acima da crista de qualquer inundação futura. Esse projeto não agradou ao Senhor”, coloridos meus.

                            Tá, não agradaria a mim também, nem a você, a desconfiança. Se foi dada a palavra, e não uma palavra qualquer, mas A Palavra, porquê desconfiar?

                            Parece que quando Deus se aborrece a coisa fica feia mesmo.

                            Da primeira vez veio o Dilúvio e arrasou a Terra inteira, só sobrou, diz a lenda, uma família e um par de cada espécie animal (como guardar as cerca de, segundo avaliações, 30 milhões de espécies, eu não sei, mas está lá na Bíblia; imagine os problemas de logística, de alimentação, de acompanhamento veterinário, etc. – aliás, ninguém raciocinou, nem a título de brincadeira, sobre os problemas de estocagem de alimentos nessa quantidade).

                            Depois foi a Torre de Babel, Deus confundiu logo a Língua Única, universal, tornando-a essa multiplicidade que aí está, oito mil línguas e dialetos. Que contratempos agoniantes de info-controle só com essa pincelada!

                            A seguir foi preciso mandar o próprio Filho, Jesus Cristo, para consertar os problemas do mundo e criar um Novo Testamento, uma Nova Herança para os filhos (rabugentos e implicantes) de Deus. Veja que veio não o primogênito, pois parece que Deus não faz clones de si mesmo, mas o Filho Unigênito, uma réplica total de Deus, para “pagar os pecados” da humanidade – ou sabe-se lá que calamidades viriam.

                            Por um lado, vemos que quando Deus se aborrece é de arrasar, mesmo! É porradaria da grossa, da pesada, mesmo. Entrementes, podemos ver que Deus demora a se aborrecer, para tudo que a humanidade faz de criancices e canalhices. Parece que Deus é bastante tolerante, dum quietismo tantalizante. Não é assombroso?

                            Vitória, domingo, 29 de dezembro de 2002.

Deus e Perfeição


 

                            N’O Livro das Religiões, São Paulo, Cia. Das Letras, 2000, p. 206, os autores Victor Hellern, Henry Notaker e Jostein Gaarder dizem (sobre as perspectivas do Metodismo): “O objetivo da humanidade é se tornar perfeita. As pessoas devem crescer em amor e justiça para conseguir amar a Deus e ao próximo como a si mesmas”, colorido meu.

                            Como sabemos no modelo, Deus é o UM que está na Tela Final, onde se dá a convergência de todas as verdades numa Verdade única, que é perfeitamente coerente. Isso se dá após o SALTO INFINITO, digamos assim, por sobre o POÇO INFINITO que separa qualquer racional de Deus, parte consciente de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI.

                            Só Deus pode realmente ser isso que se chama “perfeito”, que é basicamente incompreensível, a onipotência, a onividência, a onisciência. Tudo que qualquer racional, por mais avançado que esteja, faça, ainda estará infinitamente afastado de Deus, POR DEFINIÇÃO .

                            Dizer que o objetivo da humanidade é ser tornar perfeita é afirmar, pretensiosamente, que a humanidade pretende destronar Deus. Isso é inviável, claro, mas só a afirmação já é blasfema, traição sem perdão. O que se poderia dizer é que a humanidade caminha para ver cada vez mais do alto (e ainda restará uma distância não-finita) a Perfeição, que será sempre incompreensível.

                            Então, os metodistas estão no Caminho da Perdição = CRIME DE SATANÁS (= PRETENSÃO), na Rede Cognata. Esta, ouvindo uma música, traduz como: “ao te refletir o espelho em si vira quadro, vira arte” = AO TE TER O MAL EM SI VIRA QUADRADO, VIRA CRIADOR. E noutra: “o pombo é parte da estátua” = A PIRÂMIDE É PARTE DO MODELO. É, os metodistas pegaram uma estrada errada, erradíssima. Perigo, perigo. Mas a segunda parte da afirmação parece correta. Realmente, se amássemos mais e fôssemos justos, talvez estivéssemos melhores. E quem sabe não fizéssemos afirmações descabidas (e tão traiçoeiras).

                            Vitória, quinta-feira, 26 de dezembro de 2002.

Desenhos de Aliens

 

                            O desenho de alienígenas para filmes deve obedecer às pirâmides. Até a metade da micropirâmide (campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas; depois difere para replicadores, células, órgãos, corpomente) é tudo igual. Quando chega em replicadores, nas fitas de herança, FH, no ADRN e nos demais replicadores, começa a alterar, de forma que há um ADRN alien, células aliens, órgãos aliens e corpomentes aliens. A seguir vem a mesopirâmide (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas, e AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundos) alien. E visão alien da macropirâmide (planetas, sistemas estelares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universo e pluriverso).

                            Repare que há o nível físico-químico (N.0, natureza zero), o biológico/p.2 (N.1, primeira natureza) e o psicológico/p2 (N.2, segunda natureza), que começa com os indivíduos. No que consideraríamos meramente biológico/p.2, deveríamos ter super-reinos alienígenas: fungos aliens, plantas aliens, animais aliens e humanóides aliens. É claro, ninguém é tão cuidadoso assim, até porque não conhece o modelo.

                            Para os racionais, os dominantes, há a Psicologia Alien (figuras ou psicanálises aliens, objetivos ou psico-sínteses aliens, produções ou economias aliens, organizações ou sociologias aliens, e espaçotempos ou geo-histórias aliens), que seria todo um campo formidável de exercícios.

                            Só para olhar o corpo do dominante, deveríamos pensar em seus sentidos externinternos: visão, audição, paladar, olfato e tato. Terão eles simetria bilateral ou não? Se sim, de que tipo? Terão quatro sustentadores (duas pernas e dois braços), sendo dois transportadores e dois pegadores, ou 4T + 4P, ou 2T + 4P ou 4T + 2P, ou o quê? E quanto à pele, como será: de cabelos, de escamas, de pele grossa? Como se acasalam? Como deixam sinais sexuais? Vê? Há muito a desenvolver e todo aquele que pegue o modelo terá muito a oferecer aos espectadores, uma quantidade de novidades sutilíssimas nunca vistas.

                            Qual será a Bandeira da Proteção (lares aliens, armazenamentos aliens, segurança alien, saúde alien, transporte alien)? Como a Bandeira Elementar: ar, água, terra/solo, fogo/energia e no centro Vida, no centro do centro Vida-racional? Como o Conhecimento (Magia/Arte alien, Teologia/Religião alien, Filosofia/Ideologia alien, Ciência/Técnica alien – não existe Matemática alien, ela é uma só em toda parte) terá se processado? Enfim, os desenhos que vemos agoraqui são primaríssimos.

                            Vitória, sábado, 28 de dezembro de 2002.