Soprando Vida no
Programáquina Mínimo
Os cientistas
começaram a diminuir o número de moléculas num ser vivo de modo a conseguir a
situação em que ele continuasse a funcionar como VIDA MÍNIMA. Do outro lado
poderiam ir aumentando um vírus, de maneira a ele conseguir reproduzir-se sem
necessitar parasitar vida alheia. Tudo isso é empírico, laboratorial, questão
de sensibilidade, de prática, de erros e acertos, de experimentação, de
instinto – não de razão.
Será interessante
pela dupla abordagem – (1) do maior para o mínimo, (2) do menor para o mínimo –
conseguir ver a coisa começar a movimentar-se pela reprodução integral de um
corpomente integral, um organismo hábil, apto para a evolução.
MUITO MAIS
interessante seria começar a construção de programáquinas, P/M, de
programas-em-máquinas que pudessem ser injetados = SOPRADOS (segundo as regras
da Rede Cognata) começando a funcionar com as características mínimas que
atribuímos a qualquer vida. Se, pela lenda bíblica, Deus soprou vida no
“barro”, formando Adão (Eva é conseqüência, veio de uma costela = CRISTAL). Aí
teríamos racionalidade, compreensão dos conceitos, das idéias = DAS VIDAS.
Se pudermos fazer
como um técnico faz, digamos, um torno mecânico, está bom, mas se pudermos
compreender cientificamente estará muito melhor, porque a partir daí poderemos
compreender os metaconceitos, os conceitos que criam conceitos, a língua da
língua, a matemática da matemática, olhar a verdadeira Mente de Deus (e nos
maravilharmos). Então, são três caminhos diferentes, dois sentimentais e um
racional, fora a razão da razão.
Vitória, sábado, 21
de dezembro de 2002.