segunda-feira, 16 de janeiro de 2017


Combate das Esculturas

 

                            Coloquei no modelo e nas posteridades o que chamei de esculturas gerais do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática). Em particular temos a pontescada científica (esculturas físico-químicas, esculturas biológicas-p.2, esculturas psicológicas-p.3, esculturas informacionais-p.4, esculturas cosmológicas-p.5 e esculturas dialógicas-p.6). Um tipo de ESCULTURA FÍSICO-QUÍMICA é a geológica: montanhas, morros, rios, lagoas, mares, istmos, areia, tudo isso que não é Biológico/p.2.

                            As árvores são esculturas biológicas/p.2.

                            Os franceses, enquanto ocupavam parte da Indochina (um espaçotempo ou geo-história então mestiço, sem nome próprio e identidade cultural, metade Índia e metade China, nisso que é hoje o Vietnam, o Laos, Mianmá/Camboja, Tailândia) descobriram Angkor Vat e lá, em meio aos templos, árvores enormes cujas raízes tinham afastado os blocos pesadíssimos. Com a elegância de sempre os franceses retiraram a maioria, mas deixaram ficar algumas, para mostrar como era antes. Isso vem a ser o motivo deste artigo.

                            No caso se defrontaram as esculturas biológicas-p.2 e as esculturas psicológicas-p.3, a racionalidade humana, e esta respeitou aquela. Pois é certo que quase sempre as esculturas humanas, psicológicas-p.3, racionais estão combatendo e em geral destruindo as esculturas físico-químicas e as esculturas biológicas-p.2. Seria o caso de haver mais respeito humano ao que não é humano. Já pedi representatividade para os fungos, as plantas, os animais e os humanos desfavorecidos nos congressos municipais/urbanos (câmara dos vereadores), estaduais (assembléias legislativas), nacionais (senado e câmara dos deputados) e mundial. Agoraqui se trata de pedir representatividade ainda mais vasta e abrangente, total mesmo, para todo o espectro da existência, toda a pontescada. Representatividade para as montanhas de granito e mármore que estão sendo atacadas. Representatividade para os rios e lagoas que estão sendo poluídos e assoreados. Representatividade para o ar, a água, a terra/solo e o fogo/energia, gente que veja o interesse de conservação e desenvolvimento DE TODAS AS COISAS e não somente das humanas às custas das demais.
                            Vitória, quinta-feira, 19 de dezembro de 2002.         

Casa dos Avós

 

                            Quando a gente é criança e avó e avô estão vivos, os pais distam de 20 a 30 anos, os avós de 40 a 60, de forma que aos nossos 10 anos vão corresponder pais e mães com 30 a 40, avós e avôs com 50 a 70 – há um fosso grande. Se calhar de termos bons pais e mães e bons avôs e avós, podemos ser bem felizes. Se as avós e os avôs moram no campo, em algum distrito onde os netos são soltos sem qualquer preocupação dessas “modernas” de rapto, de malícia, tiroteio e todas essas coisas detestáveis de agora, então podemos ser extraordinariamente felizes, como foi a minha geração em Burarama, distrito de Cachoeiro de Itapemirim, a década dos 1950 e 1960.

                            Neste mundo atual, que está ficando cada vez mais esquisito, urge os governempresas instalarem a Casa dos Avós, como um departamento importante do Ministério do Interior, de tal modo que elas proliferem aos milhares (são 5,5 mil municípios, talvez, 10 x 1, uns 60 mil distritos e bairros), de modo que há bastante serviço a ser feito, colocando-se somente velhos e velhas (que teriam então uma renda adicional, digamos de um salário mínimo cada, para ajudar na compra dos remédios e várias pequenas coisas), dando-lhes trabalho e às crianças felicidade de ter a sabedoria da idade por perto. Claro, seleção cuidadosa dos bem-humorados é fundamental.

                            Toda uma pedagogia da convivência deve ser trabalhada, para aprimorar o amor natural daqueles que sabem dá-lo. Casas no campo ou nos espaços (limites + X km) padronizados das periferias das cidades devem ser construídas, num padrão nacional de qualidade adaptada às características locais.

                            Vitória, terça-feira, 17 de dezembro de 2002.

Capital Secreta do Mundo

 

                            Cachoeiro de Itapemirim, cidade do sul do Espírito Santo, se autodenomina Capital Secreta do Mundo, em tremendo índice de bairrismo. Acontece que isso, na Rede Cognata, é CRISTO, SEGREDO DO MUNDO = AUGUSTO, SUJEIRA DO MUNDO = ADEPTO, PIRÂMIDE DO MODELO. Pois capital = CENTRO = GOVERNADORIA = CANTO = CENTO = GRANDE = GIGANTE = GARGÂNTUA = AIGUPTO (antigo nome do Egito) = CINTO = CINTURA, etc. Secreta = POLÍTICO = PADRE = SUJO = POBRE = PLEBEU = PUTO = SANTO = SANDÁLIA = SACERTODE = PASTOR = SÁDICO, etc. Mundo = MODELO = MESTRE = MONSTRO = ESTUDO = ESCULTURA = ESCRITA = EXÉRCITO, etc., de modo que são possíveis muitas composições, boas e ruins. Queira ver no Livro 2 o artigo Rede e Grade Signalíticas.

                            Cachoeiro = ITAPEMIRIM = CASEIRO = LADRÃO = GUARDIÃO = CRIMINOSO = ADÃO = CORNO = COMUM, etc., de forma que onde pareceria estar um grande anúncio há também algo de terrificante. Quem escolheu o nome por sua grandiosidade na realidade legou algo de tremendamente negativo. Cachoeiro de Itapemirim = LADRÃO DO LADRÃO.

                            Não sei se a RC é verdadeira, mas veja que arma de fogo = PAU DE FOGO = EMPURRAR DE BALA (porém não “empurrador”). E professor = HOMEM (não é nunca mulher, que é anticognato) = ENSINAR. Por outro lado escola = EXÉRCITO = NEGAR = NUNCA, etc. E assim fiz centenas de traduções e milhares de combinações. Você pode fazer também, com base no artigo citado. As coisas que transparecem são extraordinárias = ESTRANHAS.

                            Vitória, quarta-feira, 18 de dezembro de 2002.

Biblioteca Nicolau V

 

                            Segundo conta Manuel dos Santos Alves em seu livro História da Filosofia, Porto, Porto Editora, talvez 1988, p. 71, “Nicolau V (1447-1455), humanista e protector da humanidade, ainda monge, endividara-se na compra e cópia de manuscritos, paixão que aumentou durante o papado, período em que pagou copistas e adquiriu documentos, tendo enviado delegados em investigação por várias regiões. À morte legou mais de cinco mil volumes à Biblioteca do Vaticano, que havia fundado. Perotto recebeu 500 ducados pela tradução latina de Políbio e Guarino 1000 florins de ouro ela de Estrabão”.

                            Observe que eram cinco mil volumes do século XV, não de agora. Eu mesmo possuo mais que isso, mas cada um pode ser comprado a 30 ou 50 reais (em torno de 10 a 20 dólares), até menos, exceto os mais caros. Não são dispendiosos como eram antes. A Biblioteca de Nicolau V (Tommaso Parentucelli, italiano de Gênova, 1397 a 1455 em Roma, 58 anos entre datas, eleito papa em 1447), naturalmente foi muito cara e das maiores da época. Fundou a Biblioteca do Vaticano (imagine só que lá estão centenas de anos de doações, fora os livros comprados em todo o mundo). Como ele morreu há 2002 – 1455 = 547 anos, a BV caminha para seus seiscentos anos, que devem ser comemorados.

                            Proponho que seja construída uma Biblioteca Religiosa Mundial com o nome de BRM Nicolau V. É fundamental que quem teve amor pelos livros enquanto fonte de saber receba tal homenagem o mais urgentemente possível. Se todos não quiserem contribuir, que a Igreja Católica o faça sozinho, mas é de esperar que todas se reúnam (cristãs ou não) para doar pelo menos UM DÓLAR por pessoa por ano, indefinidamente, de modo que ela possa ir crescendo virtual e realmente.

                            É importantíssimo honrar as pessoas que se destacaram fundando bibliotecas, museus, casas de cultura e outros lugares de reunião.

                            Vitória, domingo, 22 de dezembro de 2002.

Biblioteca de Alexandria

 

                            Segundo a Barsa eletrônica, Ptolomeu Soter (em grego, salvador) foi o fundador da dinastia que levou seu nome de 323 a 30 antes de Cristo, quando sua descendente Cleópatra morreu. Fundou o Museu, onde trabalhavam pesquisadores em ciências e artes da Antiguidade, e criou por insistência de Demétrio Falero (queira ver o artigo Biblioteca Demétrio Falero, Livro 16) a Biblioteca de Alexandria.

                            Das bibliotecas antigas a do rei Assurbanipal, da Assíria, continha 25 mil tábuas em 650 antes de Cristo, a de Pérgamo, na Anatólia (Ásia Menor, hoje Turquia), 200 mil pergaminhos no século I a.C., enquanto a de Alexandria (Egito, ainda é o maior porto nacional) chegou a abrigar 700 mil pergaminhos, tendo sido a maior do mundo antigo.

                            Sendo assim, proponho que o futuro MUSEU-BIBLIOTECA MUNDIAL se chame MBM Alexandrino (dentro da qual haverá a BM Demétrio Falero), reunindo funções conjuntas de museu e biblioteca, ou seja, LABORATÓRIO UNIVERSAL DE P&D e BIBLIOTECA UNIVERSAL. A Biblioteca, já vimos, deve levar o nome de Demétrio Falero, ao passo que o Museu levará o de quem induziu Ptolomeu a criá-lo, não sei quem foi. Talvez tenha sido o próprio Ptolomeu Soter quem tenha tido a idéia.

                            Pode ser um edifício só, dividido em duas porções não-simétricas ou simétricas, não sei, os arquiengenheiros decidirão.

                            Tais edifícios terão tanto endereços reais quanto virtuais, podendo ser acessados em todas as línguas, de qualquer parte do universo humano. Mesmo remotamente o Museu Virtual permitirá fazer experiências, juntando os elementos para ver que resultado proporcionam. O melhor da tecnociência mundial e de todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática) geral devem estar disponíveis imediatamente, e depois tudo mesmo, em todas as línguas. Essa deve ser uma das necessidades centrais humanas, dispor de todo o tesouro dos conhecimentos em todas as línguas e dialetos possíveis, dentro do razoável. Claro que devem ser transliterados segundo CAMPOS LINGUÍSTICOS, isto é, se há 12 % de falantes de mandarim, então há um campo de 100/12, aproximadamente 8,5 para essa língua, ao passo que os falantes de português, sendo 6000/250 = 24,0/1,0 (ou como for, com dados mais precisos), terão um CL de 24,0, muito menos agudo e exigente. Cada povo que faça seu esforço de tradução geral. Pelo critério unicamente lingüístico é muito mais importante traduzir para o mandarim que para o português, 24,0/8,5 = 2,8/1,0.

                            Creio que o melhor lugar para construir tais Laboratório (ou museu; mas usando este nome parece estático e não interessado em resultados, quando o museu era um local de pesquisas) e Biblioteca universais é mesmo Alexandria, ainda que não mais grega e sim egípcia e árabe – o mundo está se globalizando. Todas as nações do mundo devem contribuir. Como é área sujeita a terremotos, construções sólidas, com novos materiais e processos de sustentação. Área de livre circulação, sob encargo da ONU, território universal mesmo, sem ingerência egípcia ou árabe, e com exército da ONU guarnecendo, sob cuidados do Conselho de Segurança, misto de todos os exércitos cujos países tenham nele assento, mais o egípcio, que é do povelite dono da casa.
                            Vitória, sexta-feira, 20 de dezembro de 2002.

Bases da Vontade

 

                            Veja só como a “vontade” é esquisita.

                            Porque ela deve ter uma base representável no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, em particular na pontescada tecnocientífica, em especial na P/E científica (bases físico/químicas, bases biológicas/p.2, bases psicológicas/p.3, bases informacionais/p.4, bases cosmológicas/p.5 e bases dialógicas/p.6).

                            Enfim, COMO EXPLICAR FISICO-QUIMICAMENTE o exercício de vontade? Porque, ao passar de campartícula fundamental e subcampartículas da Física a átomos e moléculas da Química, desse conjunto aos replicadores e células da Biologia e daí aos órgãos e corpomentes p.2, a seguir às ações psicológicas/p.3, devemos ver desde o início a POSSIBILIDADE DA VONTADE no Desenho de Mundo ou Plano da Criação. Pois se não fosse desde cedo possível não teria acontecido mais tarde.

                            Então, as bases F/Q se situam como preâmbulo das bases neurobiológicas. No DM, Desenho de Mundo que estourou no BB (Big Bang, Barulhão, Grande Explosão, precedida do Grande Estresse), já estava a vontade enquanto potência do fazer sucessivo.

                            Mas, o que vem a ser a vontade?

                            Como vimos no modelo, o universo deve ser tanto contínuo quanto descontínuo. Pela descontinuidade, há um fosso, SOBRE O QUAL SE EXERCE A VONTADE. Como seria isso de um átomo exercer vontade sobre outro? No plano da física/química isso não é descrito como vontade e sim como ação/reação. Não basta dizer que os programáquinas mínimos, uma vez estabelecidos, rodam a vontade. Aqui estou eu e pelo exercício da “vontade” mexo meus dedos, transfiro minha consciência. Meu processobjeto move meus dedos à vontade. Onde temos na realidade apenas “matéria orgânica”, matéria que foi primitivamente organizada pela primeira vontade (como mostrei no artigo x, do Livro y), vamos recuando até essa “primeira vontade” e ali o problema deve mesmo ser resolvido. Como é que essa PV pôde, desde o início, exercer-se? Qual é a tecnociência da Vontade geral? Como matematizá-la, como sequer compreendê-la enquanto conceito primário? Mesmo quando sejamos capazes de preparar os programáquinas mínimos que efetivamente funcionem como MIC (memória/inteligência/controle) novo, como novo ser, ainda assim apenas teremos transferido a vontade, sem explicá-la. Que alta matemática seria essa?
                            Vitória, terça-feira, 17 de dezembro de 2002.             

As Tarefas de Adão

 

                            Na Rede Cognata Adão = LADRÃO = GUARDIÃO = CASEIRO = CRIMINOSO = COMUM e outras traduções. Eva = OVO = AVÓ, etc. Então, esses não eram os nomes deles, foram dados depois pelos descendentes. Para Eva, muito depois, avó ou bisavó ou trisavó, ou o que fosse. No caso de Adão, certamente esse foi o nome dado pelo Deus mítico, porque Adão era o cara encarregado de tomar conta do quintal = CENTRO = ATLÂNTIDA = CAPITAL = GOVERNADORIA, etc. Mas a/dão = sem-VAGINA, quer dizer, aparentemente o homem, o lado masculino. Designado para tomar conta da casa, proibido de comer apenas daquilo que estava reservado ao proprietário, induzido por Eva ele comeu do que estava interdito e foi posto para fora (“no olho da rua”, diríamos agora – foi despedido da função) por guardas da Casa, os querubins.

                            Quais seriam os nomes verdadeiros de Adão e Eva, se os tinham? Isso a Bíblia não diz, nem ninguém perguntou antes, porque não fazia sentido, todos presumiram que fossem esses mesmos. Por outro lado, serpente = PRESENTE = POLÍTICO = SUJO = PIRÂMIDE = PORTA = PUTA = SOLDADO = ANJO e outras traduções, q. v. no Livro 2 o artigo Rede e Grade Signalíticas. Já Jardim do Paraíso = BOTÃO DO SEXO = TRONO DO PAI = DEUS DO SOL = DEUS DO AMOR, etc.

                            O cenário que se descortina é do proprietário encarregando alguém e sendo roubado, como acontece freqüentemente com pessoas que colocam caseiros e saem para passear. Uma coisa bem trivial e verdadeira, nada de muito complicado.

                            Vitória, quarta-feira, 18 de dezembro de 2002.