Natureza Browniana

 

MOVIMENTO BROWNIANO

Movimento caótico.

Como é possível que algo assim construa as coisas todas que vemos, todas as composições desde os campartículas cê-bólas ©, passando pelos quarks, átomos e moléculas até os grandes aglomerados biológicos-p.2 (toda a Vida: arquea, fungos, plantas, animais e primatas) e psicológicos-.3 (toda a racionalidade)?

Não só pode como temos provas todo dia, a todo instante.

Vivemos como PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) brownianas dentro desses AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações, mundo) brownianos. Só a muito custo alguma suficiência não-caótica foi conseguida e empacotada pelo que chamei Válvula K, de Koestler (nos hólons, como ele disse, ou partodos ou todopartes, como digo).

PODE, PORQUE DESDE O PRINCÍPIO ERA PARA PODER, MESMO

MACROPIRÂMIDE	N.5, natureza cinco	22	Pluriverso	p.6	DEUS
		21	Universos		Máximos controladores.
		20	Superaglomerados	Dialógica	H7
		19	Aglomerados		H6
	N.4, natureza quatro	18	Galáxias	p.5	H5
		17	Constelações		H4
		16	Sistemas estelares	Cosmologia	H3
		15	Planetas		H2
MESOPIRÂMIDE	N.3, natureza três	15	Mundos: TERRA AGORAQUI.	p.4	Humanidade = H1.
		14	Nações
		13	Estados	Informática
		12	Cidades-municípios
	N.2, natureza dois	11	Empresas	p.3
		10	Grupos
		09	Famílias	Psicologia
		08	Indivíduos
MICROPIRÂMIDE	N.1, natureza um	08	Corpomentes	p.2
		07	Órgãos		-1
		06	Células	Biologia	-2
		05	ADRN-replicadores		-3
	N.0, natureza zero	04	Moléculas	Química	-4
		03	Átomos		-5
		02	Subcampartículas (10-18 m)	Física (17 degraus).	-6
		01	Cê-bóla © (10-35 m)		CAMPARTÍCULA FUNDAMENTAL.

Cada coisa montada já tem um molde perfeito atrás de si como potência expressável, que pode ser expressa, e é, só que de forma distorcida, de modo que já sabemos que destoará, nela e também na soma de todas as montagens, quer dizer, A NATUREZA É CONDENADA A DEIXAR DE SER: é isso que significa existir – desaparecer.

OS UNIVERSOS EXPRESSÁVEIS A PARTIR DE DEUS DAS POTÊNCIAS

Miseráveis.	Pobres.	Médios.	Médio-altos.	Ricos.
E	D	C	B	A
2,5 % e aderentes que fazem subesforço e vão para baixo.	90,0 %: a maior chance é a Terra e o sistema solar estarem aqui.			2,5 % e aderentes que fazem superesforço para cima.
Soluções feíssimas.				Soluções belíssimas.

TODOS os universos possíveis e imagináveis já estão em Deus das potências. Quando este universo começou no Barulhão (Big Bang), tinha inumeráveis possibilidades a mais que tem agora em toda parte; em outras porções expressou-se de modo diferente da Via Láctea e do sistema solar, mas em todo lugar as possibilidades foram afunilando; havendo de agora para frente menos alterações que poderemos fazer, menos escolhas.

As naturezas SEMPRE são caóticas, brownianas – Deus é que não é, é suficiente, só segue regras internas (isso é que é o Si), diferente das naturezas, que montam através do acaso. E, FATALMENTE, conduzem tudo ao encurtamento crescente das chances, e sempre ao desaparecimento.

Existir Natura é existir morte.

Vitória, quinta-feira, 12 de janeiro de 2017.

GAVA.

Modeladores de Ondas

 

                            Quando os mágicos e seus pupilos, os artistas, lançam um filme, revista em quadrinhos ou qualquer coisa equivalente das magicartes, os tecnocientistas riem à socapa e até gargalham às escondidas, juntos dos seus.

                            Porque, é claro, os magicartistas não dão explicações.

                            Digamos, se num filme há uma garotinha (Drew Barrimore viveu personagem assim quando tinha uns seis anos) que é pirotelecinética (de piro, FOGO, tele, LONGE, e cinese, MOVIMENTO – fogo lançado longe) e incendeia objetos à distância.

                            Bom, pela Ciência isso deveria obedecer às leis descobertas por Thomson, Gibbs, Planck, Bohr, Dirac, Born, Boltzmann e outros. Em primeiro lugar, como é que se dá o “controle da mente sobre a matéria”? Ninguém nunca explicou isso. Como é que o cérebro controlaria qualquer coisa fora dele? Como operar à distância? Uma pessoa desavisada poderia rir, mas como a redução da matéria se dá em torno de 10^-35 m, chamada DISTÂNCIA DE PLANCK (Stephen Hawking provou que a propriedade métrica desaparece a distâncias inferiores a isso, querendo dizer que o universo não existe para distâncias menores – há um limite à diminuição). Então, PARA TODOS OS EFEITOS, na realidade tudo é operação à distância, também, embora exista o outro lado, como já discuti no modelo. O cérebro, ou a mente, ao operar sobre o corpo também está operando à distância, através de fossos intransponíveis. Embora não pareça, não existe diferença entre operar o corpo e controlar objeto fora dele. Nós é que não sabemos fazê-lo, mas dialogicamente nada impediria. O universo não obstaculiza logicamente.

                            Agora, como fazer oscilar os átomos e moléculas (que é o equivalente de produzir calor)? Veja que não se trata e alterar a posição de TODAS AS PARTÍCULAS, pois isso equivaleria à levitação (para cima) ou telecinese (para os lados, e para frente e para trás). Embora seja telecinese (movimento ao longe) embutida na pirotelecinese, NÃO SE TRATARIA de mover o corpo como um todo e sim CADA PARTÍCULA INDIVIDUALMENTE, fazendo-a oscilar tremendamente e liberando calor pela elevação da temperatura ou aumento do estado vibracional da soma de todas as partículas. Em resumo, a operadora PTC deveria operar TODAS e CADA UMA individualmente. E veja também que é focado, não se expande para os lados. Embora não seja impossível (dado que a pessoa já estaria movendo os objetos fora do corpo) creio que é muito difícil.

                            E assim também a propriedade inversa do X-man Homem de Gelo, pois aqui se trata de retirar calor aos objetos – onde ele seria alocado? SE for tirado de um lugar então deve ser acrescido em outro, porque as somas são sempre zero, os números são conservativos por natureza.

                            Parece certo dizer que é claro que nós, seres humanos, não sabemos fazer isso. Nem de longe. NA REALIDADE é o que todos os seres vivos fazem o tempo todo, re-alocando o calor, digamos rebaixando as temperaturas corporais pela transpiração. Os seres vivos sabem fazer um punhado de coisas maravilhosas sem sequer se darem conta disso, porque em geral os seres vivos não raciocinam, e quem pode fazê-lo, os seres humanos raciocinam muito pouco, um dom subaproveitado.

                            Acontece que tudo é realmente ONDA, campartículas, em vários degraus de arranjos e compromisso, conforme já mostrei fartamente no modelo. Campartículas físicas/químicas, biológicas/p.2, psicológicas/p.3 e futuramente informacionais/p.4. Nós todos somos modeladores de campartículas ou ondas elétricas, magnéticas, fracas, fortes e gravinerciais.

                            Não faz muito mais de um século, não sabíamos modelar ondas para que objetos mais pesados que o ar fossem arremessados nele (dizem que eles voam, mas não é verdade; só pássaros voam de fato). Não sabíamos modular ondas de rádios, nem fazer então tantas coisas impossíveis, que hoje são vendidas em qualquer portinhola –desconhecíamos como operar cada um desses aparelhinhos.

                            Resumindo: os magicartistas não dizem como fazer, mas os tecnocientistas também não podem provar que não é possível. É um impasse. Enquanto isso vamos nos divertindo, passando algumas horas agradáveis.

                           Vitória, segunda-feira, 09 de dezembro de 2002.

Mídia de Políticadministração

 

                            Fico irritado com a mídia, quão tola ela é, para tudo que fez de espetacular em relação ao passado.

                            Por exemplo, há programas sobre casa, decoração, mulher, cozinha, uma série de coisas, o que já é bom demais, mas o lado ambiental (municípios/cidades, estados, nações e mundo), enquanto tal fica de fora. Não há um movimento unificador da TV, da Rádio, da Revista (em maiúscula conjunto ou grupo ou família de revistas), do Livro, do Jornal e da Internet.

                            Não há uma TV Ambiental (que aborde os ambientes todos, nos diversos níveis governempresariais, políticadministrativos, pessoambientais, sobre os três poderes, em todas as instâncias internas ao Brasil: municípios/cidades, estados, nação) que cuide da Psicologia dos Ambientes (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, geo-histórias ou espaçotempos dos estados, digamos).

                            Primeiro seria preciso passar pelos 26 estados + o DF, Distrito Federal, Brasília, no seu nível próprio, com a ligação com os municípios/cidades e a Federação. Poderes Executivo, Judiciário (Tribunal de Justiça) e Legislativo, expondo o que são, como funcionam, quanto custam, quantos empregam, qual o regime de trabalho e aposentadoria, os serviços prestados ao público.

                            Depois o trabalho mais vasto dos 5,5 mil municípios, divididos em cinco grupos: 2,5 % de supergrandes, 22,5 % de grandes, 50,0 % de médios, 22,5 % de pequenos e 2,5 % de superpequenos, destacando GRUPOS DE PROBLEMAS e GRUPOS DE SOLUÇÕES. Como é gasto o dinheiro, como é feita a prestação de contas, quanto ganham os vereadores e demais servidores, etc. Material para décadas.

                            A seguir a nação, que é o estudo mais admirável, porque foi aonde chegamos até agora, antes da globalização, todo esse imenso poder federal. O que faz a União de distinto? Qual o tamanho de seu poder? Há milhares de perguntas a serem feitas e respondidas.

                            A organização ou grupo empresarial que se lançasse a essa tarefa ficaria mundialmente famosa e multibilionária, até porque o mesmo poderia ser feito em toda a Terra, com livros, revistas, etc.

                            Vitória, sexta-feira, 06 de dezembro de 2002.

Medicina de Cura

 

                            É claro que a Medicina visa curar, primordialmente, e não matar, seria um contra-senso, embora o modelo diga que 50 %, menos um infinitésimo, trabalham, mesmo sem sentir ou saber, para tal. Agora, da gaussiana (Curva de Gauss) do modelo podemos afirmar que 2,5 % dos médicos sejam extremamente dedicados. Podemos fazer uma estimativa a partir do ES, em que devem se formar uns 100 médicos por ano na UFES e na EMESCAN. Como o ES é 1/40 do Brasil e este é 1/40 do mundo, podemos multiplicar 100 por 1.600 e ter 160 mil formados por ano, digamos 20 vezes isso na ativa, três milhões (faça uma avaliação do número correto) em todo o mundo, significando que nada menos que 75 mil podem ser atraídos para o programa, que a ONU deveria patrocinar.

                            Aqui teríamos um super-hospital REFERÊNCIA MUNDIAL com filiais em todos os países, ou por grupos, pelo menos nas capitais (pois, em torno dos 2,5 %, frações podem ser, decrescentemente, motivadas), de modo que as pessoas saibam que, em casos desenganados ou mais graves, que os demais médicos e médicas não possam tratar, ir para lá significaria a cura, menos um percentual de fracassos, com os profissionais e suas enfermeiras e enfermeiros amorosamente em volta dos (im)pacientes, atenção redobrada pelo amor e identificação com o sofrimento alheio. Verdadeiros santos e santas da profissão, como limite de atendimento humano (inclusive, pense só, você que é político e teria tendência a obstar, que eles podem salvá-lo também).

                            Se imaginarmos 75 profissionais por hospital, podem ser colocados mil em todo o mundo, com efeitos multiplicadores enquanto uma PEDAGOGIA DE CURA TOTAL na Medicina mundial. Contaminação amorosa, diríamos assim, elevando sobremaneira o nível do atendimento geral. E os profissionais, eles mesmos, se sentiriam gratificados de poderem atender fora do circuito comercial, sentindo-se emocionalmente envolvidos, sem chacota alheia ou pressão familiar por riqueza, com uma justificativa SOCIAL para o trabalho de voluntariado, remunerado ou não.

                            Vitória, quinta-feira, 05 de dezembro de 2002.

Mapas do Nobel

 

                            Sempre desejei elaborar planilhas do Nobel. Agora, com as margens do modelo, podemos melhorar a apresentação, desde que alguém se disponha a fazer o quadro Psicológico (figuras, objetivos, produção, organização e geo-história, ou seja, quem, por quê, com quê, como e quandonde?). De que países (nascidos ou migrados) vieram os depois detentores do prêmio? O que fizeram? Quais eram seus objetivos professados e ao que chegaram de fato?

                            Evidentemente, como eu já disse noutro texto, o Nobel vai mostrar que a Aventura do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia e Ciência-Técnica, e Matemática; obviamente o Nobel é parcial, privilegia principalmente a tecnociência, mais artes e a paz) é primordialmente européia e americana, vertente das tecnociências.

                            Um texto denominado Livro do Nobel poderia ser feito com as curiosidades, pequenas biografias, os valores dos prêmios em cada era e deflacionados, a comissão de concessão, a cerimônia de entrega (até com CD-ROM ou DVD ou fita), os aparelhos criados, os laboratórios, os institutos, as universidades onde foram festas a pesquisa & o desenvolvimento, as verbas empregadas, quantos anos foram empatados nisso, quais os critérios de concessão, os avanços científicos na compreensão do universo, e técnicos enquanto desdobramento socioeconômico. Há bastantes coisas a falar e o livro seria mais vendido que pão quente.

                            Um Mapa Mundi com a colocação de pontos de origem, trânsito e fixação dos premiados, retratos, endereços reais e virtuais de institutos que levam seus nomes e tantas outras coisas podem fazer parte.

Isso estimularia milhares de jovens a seguirem seus passos, com tanto proveito humano futuro.

                            Enfim, faz-nos falta.

                            Vitória, sexta-feira, 06 de dezembro de 2002.

Livros de Sugestões

 

                            É certo que uma pessoa não pode fazer senão parte minúscula do que pensa, em grandes ou pequenas dimensões. Disse no Livro 12 para criarem a Secretaria das Sugestões, municipal/urbana, estadual, nacional e até mundial, à qual as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) se ligariam, dando esta ou aquela idéia.

                            Estes livros que estou escrevendo não são senão isso mesmo.

                            Não pretendo polemizar, sobrepor minhas idéias, considerá-las melhores, sequer factíveis todas, apenas coloco para ver se há utilidade para alguém, se com elas as vidas das pessoas podem melhorar, um tiquinho que seja.

                            Do mesmo modo devem existir milhões de outros no mundo inteiro. Talvez não seja possível publicar em livros a todos e a todas as sugestões, mas a Internet é um instrumento maravilhoso, que pode chegar ao mundo inteiro, ainda mais que os conceitos não se perdem nas traduções eletrônicas ainda falhas. A fertilização que tais idéias circulantes poderia permitir é algo de incalculável. Tome “I” idéias tomadas p-a-p, digamos duas-a-duas, e veja. Se forem 200 delas 2-a-2 teremos 39,8 mil, pois são arranjos, valendo AB e BA, o primeiro sendo dominante. Três-a-três seriam 7,9 milhões, e assim por diante. Exponencialização irrefreável. Eu mesmo, podendo pouco, estou a ponto de acabar o 15º livro em 10 meses, cada um com 50 artigos (o primeiro teve 47, o segundo 53), total de 750, se houver tempo de escrever. Imagine os outros todos, e outros mais produtivos.

                            Pois cada um de nós têm uma visão lateral um pouquinho diferente que juntada a outra ali adiante pode fazer muito.

                            Vitória, domingo, 08 de dezembro de 2002.

Investindo nas Mulheres

 

                            No Modelo da Caverna cheguei à conclusão de que as mulheres, coletoras, é que inventaram a linguagem mais extensa, a chamada VOZ DA MULHER, de mais adjetivos, mais expressivos; a contagem (soma, subtração, produto e divisão, as operações básicas); as roupas (porque perderam o pêlo); as gamelas e vasos de carregar coisas e cozinhar; a estatuária; a coleta de bijuterias para enfeite, e várias coisas – será preciso aprofundar os raciocínios.

                            Assim, ao contrário de um cenário no qual as mulheres eram puxadas pelos cabelos para procriação, é possível que elas fossem as donas do poder, que os homens de então julgavam portentoso e fantástico. Os homens de então não passavam de acessórios, de adendos de um poder vasto e incompreensível, com dezenas, centenas e até milhares de pessoas em grandes cavernas muito profundas. Até que os homens as atraíssem para casas-cavernas situadas fora dos buracos, elas é que mandaram.

                            Necessariamente, por milhares de anos, talvez desde a EVA MITOCONDRIAL e do ADÃO Y, que apareceram quase ao mesmo tempo em lugares distintos da África, quem sabe desde 200 a 50 mil ou até 10 mil anos atrás, elas é que conduziram a marcha da acumulação humana. Estou agoraqui ciente de que foi assim.

                            ENTÃO, elas desenvolveram inúmeros talentos, que estão desde aquelas eras amortecidos, ocultados, aquietados. Habilidades sem as quais não podemos mesmo passar e que valeriam muito hoje, se despertadas. Conseqüentemente, se as mulheres forem valorizadas, podem nos trazer todo aquele suporte formidável, que faz falta ao equilíbrio do corpomente socioeconômico, hoje em visível desequilíbrio, vista a assimetria bilateral dos poderes.                  

                            Eu penso que não é apenas caso de igualdade postulada pela nobreza de propósitos do cristianismo e sim o mais legítimo auto-interesse dos homens, egoísmo mesmo, que elas possam chegar a maior participação, e que invistamos na recuperação daquelas inclinações, depois de termos estudado-as bem mais. Não se trata só de dar, mas de receber desse repositório de capacidades latentes.

                            O mundo será muito melhor para todos se investirmos pesadamente nas mulheres.

                            Vitória, sábado, 28 de dezembro de 2002.