As Doenças do IC e das FH
Em
seu livro, Os 100 Maiores Cientistas da História, Rio de Janeiro, Difel,
2002, p. 364, John Simmons diz: “LOUIS PASTEUR
[5] e ROBERT KOCH [44] desenvolveram a teoria da doença causada pelos germes, e
Paul Ehrlich é o responsável pela generalização de que a doença é,
essencialmente, química”, colorido meu.
Não
é apenas isso, a doença existe em toda a pontescada tecnocientífica e, aliás,
em todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e
Ciência/Técnica, menos na Matemática, que é centro). Existe na pontescada
científica: doenças físicas/químicas, doenças biológicas/p.2, doenças
psicológicas/p.3, doenças informacionais/p.4, doenças cosmológicas/p.5 e
doenças dialógicas/p.6. Existem em todas as fitas de herança, FH, como o ADRN,
que é a FH dos replicadores.
Elas
estão presentes na micropirâmide (campartícula fundamental,
subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos,
corpomentes), na mesopirâmide (nas pessoas: indivíduos, famílias,
grupos e empresas; nos ambientes: municípios/cidades, estados, nações e
mundos), na macropirâmide (planetas, sistemas estelares, constelações,
galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos, pluriverso). Tudo adoece.
Há
dois gêneros de doenças: as estáticas e as dinâmicas.
As
ESTÁTICAS são DEFEITOS DE FORMAÇÃO, de objeto, de forma, de desenho, de
replicação da figura. As DINÂMICAS são DEFEITOS DE PROCESSO, não de
objeto, de replicação do processo ou programa, como o do ADRN, quando é ele
copiado defeituosamente, incompleta ou excessivamente.
Um
quadro que esteja sendo copiado e tenha deslocado nem que seja um pixel ou
ponto apenas tem um defeito de forma. Mas se o programa que controla a máquina
que faz o quadro têm um furo qualquer este é um defeito de programa. Obviamente
há a reunião deles, os defeitos estaticodinâmicos, ou mecânicos, de
formestrutura.
Não
apenas no nível físico/químico há defeitos, há-os em todos os patamares. Mas os
F/Q só podem ser de forma, pois nesse nível não há propósito. Somente no nível
biológico/p.2 é que podemos falar de defeitos de processo, digamos DEFEITOS DO
PROGRAMÁQUINA DO ADRN. Do biológico para cima temos informação-controle ou
comunicação, info-controle, IC, daí DEFEITOS MECÂNICOS DE IC, quanto há
troca de IC, por exemplo, quando há transferência de IC entre um programáquina
e outro. Vírus de computador são doenças informacionais DE MEMÓRIA, pois não
existe ainda inteligência artificial.
Ora,
veja, onde existe doença tanto pode haver cura quanto intenção de infecção, por
exemplo, agressões externas motivadas, como as guerras, o que coloquei já no
modelo, do tipo das guerras psicológicas, guerras químicas, guerras biológicas.
Aliás, as GB e as GQ são na verdade guerras psicológicas – todas o são, guerras
humanas, racionais, psicológicas (em que são atacadas as figuras ou
psicanálises; os objetivos ou psico-sínteses; as produções ou economias; as
organizações ou sociologias; as geo-histórias ou espaçotempos). Um ataque à
figura ocorre quando um desprevenido ministro britânico é pego noutra cama que
não a da esposa e a publicação escandaliza. Um ataque à economia pode ser uma
compra agressiva de empresa ou outra qualquer.
Ela
é química porque podemos voltar na pontescada. Poderíamos achar uma base
física, ou biológica, etc. No fundo mesmo as doenças são vetores de
desagregação da troca de IC entre um e outro conjunto, independentemente de
quem esteja numa e noutra ponta. Genericamente é isso. Como tais as
doenças, no sentido mais lato possível, estão ou deveriam estar dentro da
Teoria da Informação (ou do Info-Controle, falando mais propriamente),
investigando-se então o emissor, o meio de transmissão e o receptor do IC
corruptor. A Pedagogia (em maiúscula conjunto ou família ou grupo de pedagogias)
ou teoria da transferência de IC por meio da domesticação classista, isto é,
com interesse de classe, dita educação não passa de um processobjeto corruptor,
em que a pessoa que entra é forçada progressivamente a adotar os trejeitos de
produçãorganização de classe, agoraqui o capitalismo de terceira onda.
Como
é que as multinacionais transferem suas heranças de IC? Fazem-no com gente
treinada a evitar as infecções psicológicas presentes no Meio geral. Elas
preparam suas FH cuidadosamente, sem sequer perceber que o estão fazendo, e
transferem diariamente o seu precioso info-controle, muito ciosamente, com
muito, com extremo cuidado, do mesmo modo que os ouriços caixeiros espinhentos
fazem amor, com muito cuidado. Quem está passando e quem está recebendo nem
sabe disso, não vê o IC mudando de cabeças, e sem fosse chamada sua atenção
ficariam surpresos. Automaticamente tomam suas injeções antidoenças pela
doutrinação empresarial antinfecciosa. Do mesmo modo procedem os governos e
todos os demais conjuntos.
Paul Erlich
(Alta Silésia, então Polônia, agora Alemanha, 1854 a 1915, 61 anos entre datas)
viu uma parte, o que foi um grande feito. Ninguém ainda forneceu o cenário
completo, que apenas desenho levemente aqui e no modelo. É preciso ter uma
visão do grande quadro. Qual é o mecanismo comum às doenças informacionais e de
controle?
Vitória,
sexta-feira, 06 de dezembro de 2002.