quarta-feira, 11 de janeiro de 2017


Um Ser de 50 Mil Anos

 

                            Conheço um ser de 50 mil anos: a humanidade.

                            Aliás, tem mais, desde o que os cientistas denominaram EVA MITOCONDRIAL e ADÂO Y, que surgiram na África há uns 200 mil anos atrás, tempos e lugares distintos, misturando isso que estou chamando de MANCHAS CROMOSSÕMICAS no que veio a ser a humanidade de hoje. Há 50 mil anos éramos definidamente homo sapiens sapiens, HSS, e desde 10 mil anos atrás começou a nossa geo-história, a primeira das cidades sendo, aparentemente, Jericó, de nove mil antes de Cristo.

                            E veja que do PAR FUNDAMENTAL homem/mulher, homulher, vieram as pessoas todas (os indivíduos, as famílias, os grupos, as empresas) e os ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), nessa complexidade totalmente espantosa de hoje. Nem remotamente poderíamos compreender sequer uma fração do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática) todo, espalhado em 6,5 mil profissões. A gente não tem como vislumbrar nem totalmente, de frente, nem como sombra o imenso leque da produçãorganização humana, mas podemos imaginar que seja mesmo imenso, pelas esparsas notícias que temos.

                            Como que é que a exponencialização de uma dupla conseguiu produzir tanto em apenas dez mil anos? Com a Terra tendo 4,6 bilhões de anos, isso numa vida humana de 70 anos corresponderia a apenas 1,33 hora, que é o tempo que ficamos diante de um filme. Num filme de pouco mais de uma hora e 1/3 teriam transcorrido os 10 mil anos de crescimento humano, desde as primeiras aldeias até a saída do berço cósmico. Há uma propaganda do Canal Discovery em que um menino está dançando numa tribo africana e é mirado o rosto barbado de um homem negro e logo o vemos numa roupa espacial fora da Terra – é bem essa a imagem. Ou a do filme 2001, Uma Odisséia no Espaço, o osso sendo jogado para cima e aparecendo a nave espacial. O que quaisquer dez mil anos podem fazer pelas pessoas! É assombroso!

                           Vitória, segunda-feira, 02 de dezembro de 2002.

1/40)n Como Método

 

                            Supondo o artigo (1/40) n deste Livro 14 como ponto de partida, olhemos um cenário com pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas). Aplicando o extrator (1/40) n através de do programáquina 1.0 ou n.j, através das partições, QUE TIPO DE RESPOSTA QUEREMOS EXTRAIR DA AMOSTRAGEM, que amostras pretendemos? Na metade de cima, ½ ou 50 %, que porção definida queremos? Como vimos, devemos escolher metade do dicionário, depois as qualidades que ambicionamos.

                            Através de uma planilha de quesitos procuraremos a personalidade esperada para tal ou qual tarefa.

                            Portanto, antes de tudo, devemos perguntar o que é PERSONALIDADE ESPERADA, a PE (i), tal como definida para esta ou aquela das 6,5 mil profissões. Um pedreiro precisa do quê? Afobação para assentar tijolos e colocar paredes a prumo? Um político nervosíssimo com platéias conseguiria falar a elas? Em vez de treinar as pessoas para o quê se espera delas, apenas, poderíamos fazer o caminho inverso, identificando os perfis e então procurando com o extrator as pessoas que se encaixam neles. Poderíamos trilhar as duas vias: 1) perfil para a pessoa conhecida, 2) pessoa para o perfil desejado. Se o trabalho é de atendimento ao telefone visando impedir os suicídios, qual é o perfil adequado? Se é um sargento que deve suprimir o medo da morte nas guerras, não pode ser o de inflamar nas pessoas o respeito pela vida, própria ou alheia.

                            Em resumo, nós não temos esse instrumento de dupla utilidade que nos permita juntar os perfis com as pessoas (aqui valem arranjos, AB diferente de BA, pois a dominância está no primeiro – por vezes o perfil é mais importante, de outras a pessoa é fundamental, e pode também ser necessário equilíbrio).

                            Vitória, domingo, 01 de dezembro de 2002.

Testes Viciados

 

                            Chamei os atualmente conhecidos testes de QI (quociente de inteligência) de testes QIMC (de inteligência, memória e controle).

                            Suponha que a pessoa seja uma caixa preta, um paralelepípedo de 3 x 4 x 5 metros = 60 m3. De quê? As pessoas fazem testes, perguntas dirigidas que tentam extrair respostas de dentro do desconhecido, a caixa preta. As personalidades são extraordinariamente complexas. Dentro estão bolas de gude, bolas de futebol, quarks ou o quê, se dissermos que o espaço está preenchido? Se adicionarmos que as bolas são coloridas valeria para os três, pois os quarks, pela cromodinâmica quântica, possuem cores, sabores.

                            Suponha que as medidas de capacidade (e não só de inteligência) tenham quatro lados, como num quadrado. A pessoa estar perto de um deles torna-a capacitada, segundo aquela medida de proximidade, mas pela oposta está em falta, e assim por diante, se dissermos que cada lado tem o seu oposto, que é também utilitário.

                            As medidas, obviamente, sendo feitas segundo as preferências do dominante racional ou políticadministrativo num dos modos (Escravismo, Feudalismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo e Anarquismo) vão retratar quão próxima está a pessoa (indivíduo, família, grupo ou empresa) de se sentir satisfeita nele e quanto produz PARA ELE. Se um indivíduo tem alma de capitalista se sentirá ótima nesse sistema e manifestará tudo. Isso nos faz pensar que os testes de QI mensuram O QUE É SATISFATÓRIO para a sociedade branca, anglo-saxã, masculina, cristã, século 20, muito avançado, mas que é o mais atrasado de todos os que estarão na frente. As perguntas que são feitas PUXAM naquela direção e sentido, afastando as demais manifestações como inconvenientes. Se os TQI tivessem surgido na Turquia, que é muçulmana e não-européia certamente outras solicitações seriam feitas, com resultados diversos. Numa comunidade socialista de segunda onda seria igual que nesta capitalista de terceira onda? Só Deus posto além do poço infinito na Tela Final, vendo A Verdade, quer dizer, a definição autocompatível de TODAS AS COISAS e assim podendo julgar sem qualquer preconceito, realmente poderia medir sem favorecer ou desfavorecer alguém.

                            O dominante, ao estabelecer as regras para o dominado, vê seus próprios interesses, PORQUE OS ENCARNA, isto é, está dentro deles e os expressa EM TUDO. Assim sendo, ao fazer as perguntas expressa ou manifesta o que é importante, por exemplo, colocar figuras nos contramoldes em certo tempo mínimo. Isso seria realmente importante? Se as mulheres os homens são mesmo, como nos diz o Modelo da Caverna, duas almas diferentes, como podem ser medidos pela mesma métrica?

                            Se segue que o dominante faz as perguntas que são fáceis para o grupo de dominantes. E estes respondem o que já está convencionado como fácil e adequado a eles. É uma adequação dupla, de quem faz as perguntas e de quem responde. Automaticamente, ao escolher esta ou aquela pergunta, inclina-se para suas vontades, para o que acha importante e fundamental, descartando justamente aquelas coisas que estariam em ângulo com suas predileções. Todo desvio ou angulação seria considerada “errada”, desde logo. Entrementes, a comunidade chinesa, que professa outros valores, não foi capaz também de produzir civilização, e alta civilização? Os caminhos para chegar até a convergência da Tela Final são os de uma pirâmide que aponta o vértice – são muitos; de qualquer modo pode-se chegar. Um que é seja altura da pirâmide é o mais curto, mas nem porisso o melhor, assim como uma estrada reta (como a BR 101 Norte, a partir de Vitória/ES) pode provocar muitos acidentes, enquanto uma curva (como a BR 262, idem), exigindo muita atenção por passar pelas montanhas, com às vezes pirambeiras de um e outro lado, quase não provoca acidentes, porque os motoristas vão mais devagar.

                            O QUE ESTÁ SENDO MEDIDO?

                            Essa deveria ser a primeira pergunta.

                            QUEM MEDE? Com que interesse de classe? Testando o quê da Psicologia (testes de figuras ou psicanálise; testes de objetivos ou psico-síntese; testes de produção ou economia; testes de organização ou sociologia; testes de espaçotempo ou geo-história)? Com que fim? Quem diz que o modo ocidental hoje, de todo ano fazer tantos produtos, é o melhor? Podemos estar produzindo 100 milhões de televisores por ano e isso estar nos afastando uns dos outros e dos nossos filhos e filhas e pais e mães, além dos amigos.

                            Enfim, TODO TESTE é viciado, desde o começo, pelas preferências variadas por isso e aquilo. Eles só servem mesmo para sobrepor uns aos outros. São instrumentos de domínio e segregação políticadministrativa pessoambiental governempresarial. Embora precisemos deles nas escolas, algum cuidado deveria haver PARA APROVEITAR TALENTOS DIVERGENTES, não-conformistas com o modo atual de ser da coletividade, porque nem sempre ele é o melhor, pode estar levando a um beco sem-saída. Os testes pedagógicos da Vida da Escola, teórica, SEPARAM, ISOLAM os divergentes, os que poderiam prover críticas salvadoras. ELES CONFIRMAM UMA ÚNICA LINHA DE DESENVOLVIMENTO. Veja, eles não orientam para os valores africanos, asiáticos, indígenas – só para os valores europeus. Creio que deveriam existir QUADRO PEDAGOGIAS, uma pedagogia negra, uma pedagogia branca, uma pedagogia vermelha e uma pedagogia amarela, com os respectivos ensinamentos dos continentes e dos fazeres de cada geo-história. Assim nos escoraríamos em quatro oportunidades de sobrevivência (mais os encontros) e não numa só.

                            TODOS OS TESTES e os prêmios correlatos (Nobel, Oscar, esportivos) são viciados e segregadores e deveriam ser encerrados, se tivéssemos os instrumentos de aprendizado mais perfeitos. Não temos, infelizmente, porisso algo deve ser feito para continuarmos adiante. Só que não precisa ser com a atual brutalidade castradora.

                            Vitória, sábado, 30 de novembro de 2002.

Tempos Correlativos

 

                            No Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática no centro do quadrado) geral, temos a dupla pontescada tecnocientífica, a pontescada científica sendo a alta (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) e a pontescada técnica sendo a baixa correspondente, como se fosse a dupla-hélice do ADRN, constituindo a FH, Fita de Herança própria do Conhecimento, que o reproduz, assim como a herança cromossômica re-produz os corpomentes ou indivíduos.

                            Por exemplo, tomemos o Ovo Cósmico que é a Terra, fertilizada pelo Sol desde quando ela nasceu, segundo os cientistas há 4,6 bilhões de anos. Deveríamos contar o que alguns chamam agora de ANO CÓSMICO como tendo 365 dias, feito o ano terrestre? Ou haveria outro gênero mais útil de medida ou métrica? O ano terrestre padece do defeito de ser terrestre, não-universal. Daria dias de 12,6 milhões de anos, mas o quê isso representa? Deveríamos ter saltos representando os patamares da pontescada e eu tenho tentado insistentemente chegar a alguma conclusão, sem obter nada de definitivo. Naturalmente a coisa dependerá de amplo debate ou de uma sacada genial de alguém, ou ambas as opções.

                            Como os estatísticos disseram em alguma passagem que li que a margem de erro era de 5 %, coloquei metade disso na extrema esquerda + 47,5 %, outra metade na extrema direita + 47,5 %, perfazendo (50 + 50) = 100. Vai que 2,5 % são 1/40. Tomando A, B, C e D como sendo essas quatro classes, teríamos A, AA, AAA e AAAA, esta sendo (1/40)4 = 1 / 2.560.000 = 0,000.000.39, perto de quatro milionésimos.

                            Se tomássemos o AC (ano celeste como sendo de 15 bilhões de anos, equivalente às dimensões máximas que o universo pode atingir: 300.000 km/s divididos pela constante de Hubble, 70 km/s por megaparsec ou 3,26 milhões de anos-luz, faça as contas) e dividíssemos por aquele valor, teríamos 15.109/2,56.106 = 5.859 anos como segundo, minutos de 234,4 mil anos, horas de 9.375 mil anos, meses de 375,0 milhões de anos. Assim o ano teria 40 meses, o mês 40 dias, o dia 40 horas, a hora 40 minutos, o minuto 40 segundos – nesse modo especial, para encarnar a geologia, a paleontologia, a arqueologia, a antropologia ou quaisquer divisões definitivas, ou os degraus citados da pontescada, que são seis. No caso de ano, mês, dia, hora, minuto e segundo temos seus partições. Para a Terra teriam transcorrido 12,3 meses cósmicos. Evidentemente se forem usados os nomes antigos haverá confusão, mas sempre podem ser inventados novos. A alternativa seria termos 60 segundos, 60 minutos, 60 horas, 60 dias, 60 meses e 60 anos, (60)6 = 4,67.1010, métrica muito melhor.

                            Enfim, trata-se de fixar marcos referenciais, em lugar de dizermos “no Pleistoceno”, “no Oligoceno”, etc. Pelo contrário, diríamos que o Mioceno vai do dia tal ao dia qual, tantas horas, minutos, e assim por diante. Um número do tipo 4/22/7/4/3/18 seria 4º ano, 22º mês, 7º dia, 4ª hora, três minutos e 18 segundos, uma marcação definitiva e simples, havendo um conversor automático do lado ou fazendo as contas à mão. Os tempos de todos os espaços e objetos cósmicos poderiam ser marcados, com um zero convenientemente fixado (a abertura se faria para os negativos, caso fossem feitas novas descobertas, o que ajudaria a mostrar os avanços do conhecimento).

                            É um numero dito “complexo”, quer dizer, composto numa base, mas é útil porque há grandes hiatos que marcam as eras, por exemplo, as eras geológicas ou físico/químicas, diferentes das eras biológicas/p.2 e muito mais das psicológicas/p.3, que se dão respectivamente nos meses, dias e horas, desde 375 a 9,4 milhões de anos, para meses e dias, respectivamente, e 234 mil anos, para os minutos racionais, o que está mais de acordo, PORQUE a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y surgiram na África com pequena diferença temporal há cerca de 200 mil anos, em espaço distintos, suas MANCHAS CROMOSSÔMICAS se fundindo depois no que somos nós. Nós teríamos UM MINUTO CÓSMICO. Por comparação nossa cultura, de 10 mil anos, teria cerca de DOIS SEGUNDOS CÓSMICOS, ou como fosse chamado. Quer dizer que as civilizações psicológicas surgem e desaparecem em alguns segundos cósmicos. Os meses cósmicos são outros eventos, fora de proporção com a racionalidade, que é como um lampejo (embora fulgurante e fundamental, constitutivo mesmo).

                            Vitória, sexta-feira, 29 de novembro de 2002.

Seletor Psicológico

 

                            Imagine um pano como um plano com certa inflexibilidade que nós chamaremos de RESISTIVIDADE PSICOLÓGICA, ou seja, a capacidade de reação aos conjuntos (PESSOAIS; indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTAIS: municípios/cidades, estados, nações, mundo) racionais ou psicológicos ou humanos.

                            Essa RESISTÊNCIA À DEFORMAÇÃO, a mudar de forma, sofre contínua pressão das pessoambientes, deformando-se sim, mas pouco, conforme as flechas de forçapoder daquelas mesmas P/A na seqüência; 1) povo, 2) lideranças, 3) profissionais, 4) pesquisadores, 5) estadistas, 6) santos/sábios e 7) iluminados. Os iluminados, com suas tremendas flechas, torcem toda a geo-história ou espaçotempo Ψ, psicológico ou racional. A Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias – no centro, como foi dito, geo-histórias ou espaçotempos) nos diz dos vetores ou flechas de cada um, que podem ser medidas.

                            Agora imagine que tal pano está mesmo no plano, na horizontal do lugar. Vendo da média haveria montanhas e vales. No que o lado de cima (5, 6 e 7) puxa para cima, criando montanhas, até as mais altas, o lado de baixo (3, 2 e 1) sofre as conseqüências, formando vales, às vezes muito profundos. Profissionais, lideranças e povo são conduzidos pelas vontades superiores. Estas, no metaprogramáquina de reforma/transformação do mundo, exercem seu poder com certa autonomia, conforme a altura que estejam, mas sofrendo a oposição penosa dos ambientes, tanto maior quanto maior for a ligação das P/A aos planos do passado, e quanto mais remoto este for, em geral. Ou seja, a ligação aos planos dos que vieram antes, daquelas outras vontades superiores do passado, que agora se tornaram conservadoras e não servem mais perfeitamente às pressões de agora. As vontades superiores de agora sofrem pressões que levam ao esgotamento nervoso e corpomental geral.

                            No seu processobjeto de desenhar os novos cenários psicológicos essas vontades arrastam consigo, às vezes, até toda a massa que jaz abaixo, quando é o caso de ser um (uma) iluminado (a). É um peso “morto” terrível. A locomotiva deve ter uma força extraordinária, para arrastar tantos vagões. Agoraqui são seis bilhões e serão muito mais no futuro, de forma que a força necessária para mover a humanidade é quase impensável. Esse deslocamento custa tremendos módulos de forçapoder.

                            Vejamos o motivo do artigo.

                            A seleção natural, biológica/p.2, não poderia suprir as transformações que vemos, porque as modelações cromossômicas não se dão em tempos curtos, sub-geológicos. Assim sendo, há a seleção artificial, psicológica/p.3, que acelera os tempos de mutação.

                            Como fará isso?

                            Evidentemente, acumulando caracteres. Não são os caracteres cromossômicos darwinianos, daí a confusão. São caracteres linguísticos, lamarckianos, aqueles CARACTERES ADQUIRIDOS que ele pensou serem biológicos. Ou seja, gestos e palavras de aprovação ou de sanção, premiando ou punindo aqueles que não se adequam às P/A, expandem ou limitam seu acesso às fontes de procriação, as mulheres, e ao futuro dos genes, ao futuro dos mapas biológicos/p.2. Os mapas b/p.2 dos inconformados linguisticamente (que desafiam as autoridades ou delegações de competência coletivas) não têm futuro, não passam adiante os genes, por falta de aprovação. Enfim, os homens desaprovados são descartados lingüisticamente. Em resumo, a língua é um SELETOR PSICOLÓGICO poderosíssimo. As mulheres menos, porque um homem, para procriar, aceitaria qualquer coisa, inclusive as mulheres desobedientes do coletivo, razão porque a tendência seria passar os genes, que, no entanto, enfrentariam nova barreira adiante.

                            Ora, o resultado de tantos funis é uma pedagogia de um poder ainda não mensurado por teses de mestrado e doutorado. Como é que a Língua geral, como já perguntei, se torna uma FITA DE HERANÇA (digamos, o ADRN é uma FH dita herança cromossômica)?

                            Isso explicaria que em apenas 200 mil anos desde a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y, que apareceram separados em tempos poucos distintos, fundindo pouco depois suas MANCHAS CROMOSSÔMICAS), tenha havido seleção biológica/p.2, pressionadíssima pela seleção lingüística ou psicológica/p.3 muito mais poderosa e astuta, insidiosa, artificiosa, e persistente, constante, insistente. Se o tempo das reações cromossômicas é de centenas e até milhões de anos, o das reações verbais é quase que instantâneo, enquanto a evolução e seleção informacional/p.4 dos caracteres de info-controle das habilidades ou aptidões serão ainda mais aceleradas. Esta já está começando, a partir da engenharia genética - na realidade uma arquiengenharia genética.

                            Explicaria que nos apenas 15 ou 12 mil anos em que os indígenas estão nas Américas tenham surgido caracteres tão notavelmente distintos. Os do Brasil, não precisando plantar, porque a Natureza era aqui sobejamente dadivosa, bastando estender as mãos para colher frutas e peixes, tornaram-se preguiçosos, foram selecionados para isso. Mas os das regiões maias, incas, astecas, toltecas e outras, pressionados pelo excesso populacional, pelo programa de crescimento das populações, civilizaram-se, quer dizer, adotaram a seleção psicológica/lingüística de caracteres, ou, dizendo de outro modo, a pedagogia do crescimento, finalmente LÍNGUA, o seletor racional.

                            Reolhando, podemos ver que a Língua geral é um instrumento que PUXA as P/A para o desenho característico dela, em interação biunívoca da P/A com a língua e vice-versa, exemplificando, do português com a comunidade de fundo cultural português, e o contrário. Enquanto o português não mudasse no Brasil, adotando palavras africanas, indígenas, francesas, inglesas, orientais, o Brasil não seria comunidade diferente.

                            Podemos perguntar: a) quão “prosperizante” uma língua é? a) quão progressista?  c) quão organizativa? E assim por diante, pois a língua é o ADRN ou Fita de Herança da comunidade, é ela que atravessa as almas de um tempo a outro, ela é que é imortal. Daí eu não entender muito bem a pouca importância e significado que os brasileiros atribuem a nossa língua portuguesa abrasileirada, isto é, africanizada, indianizada, orientalizada, afrancezada, inglecizada.

                            Abreviando: que é que sabemos dos seletores psicológicos (língua e outros)?

                            Vitória, sexta-feira, 29 de novembro de 2002.

Riqueza = Dinheiro

 

                            Na Rede Cognata dinheiro = RIQUEZA = RECURSOS = TESOURO = DOMÍNIO = DEMÔNIO = DEUS = VAGINA = AGONIA = DONA = TREMOR = TUMOR = TEMPO = TRAMPO = TIÇÃO = TESÃO = TRAIÇÃO = TENSORES = TENSÃO = TORÇÃO, e vai por aí afora.

                            Espantoso é que DINHEIRO = RECURSOS = RIQUEZA, pois eu tomava recursos e riqueza como sendo diferentes. Recursos seriam a riqueza em potencial e riqueza os recursos realizados. Que VAGINA seja a mesma coisa é curioso, porque temos como certo que conquistar depende de dinheiro. Secretaria do Tesouro = SEGREDO DO DINHEIRO.

                            De tudo fico espantado também que só dinheiro seja considerado riqueza. Cultura não seria? Livros não seriam? Conhecimento igualmente?

                            Que dinheiro seja uma permanente tensão está bem claro. Quem o tem fica querendo ter sempre mais e com medo de perder aquilo que julga possuir. Fico assombrado ao perceber as ligações insuspeitas que a RC proporciona, permitindo-nos voltar os olhos para tantas coisas mais, que nem remotamente imaginávamos estar ligadas. Às vezes fico atônito, chocado, pasmado de ver essas coisas. Imagino o que mais as investigações das pessoas proporcionarão de novidades.

                            Vitória, quarta-feira, 27 de novembro de 2002.

Psicointegração

 

                            O modelo diz que as coisas são de determinadas formas. Por exemplo, o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/técnica, no centro a Matemática) geral tem um formato característico, par polar oposto/complementar de seu conteúdo. No caso de o modelo ser verdadeiro todas as duplas dos vértices e o centro devem existir E PRECISAMENTE DAQUELA FORMA. Universidades altas e baixas serão necessárias e ainda por cima conformadas como a pontescada, digamos a tecnocientífica.

                            A não integração psíquica nos moldes do modelo implicaria que o mundo continuaria desequilibrado, como tem sido até agoraqui.

                            A par disso, que é intenção de um modelo ainda não provado publicamente, devemos ver que as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) estão desintegradas. Mesmo contando que prédios, fábricas, casas e outras construções sejam plantadas com independência, meio caoticamente, tanto em posição de terreno quanto na forma, ainda seria possível reunir um grande grupo de psicólogos (psicanalistas de figuras, psico-sintetizadores de objetivos, economistas da produção, sociólogos da organização e geo-historiadores do espaçotempo) para orientar o que se poder fazer EM CONTRAMOLDE solucionador como uma nova urbanização PSICOLÓGICA, quer dizer, algumas mudanças nas construções ou a complementação com outras, e nas pessoas, de modo que haja pacificação.

                            Só para dar idéia do que estou falando, uma praça é um instrumento desses, coletiviza o isolamento das pessoas, de modo a repor o equilíbrio perdido. Que tipos de iniciativas os ambientes políticadministrativos governempresariais devem ter para reparar o desgaste das pessoas?

                            Como vem sendo feito leigos ou profissionais pouco treinados, sem o amparo de psicólogos (e muito menos os que o modelo sugere), decidem fazer uma praça, um calçadão, oferecer uma praça de esportes, sem a mínima discussão, sem debates, sem pesquisa & desenvolvimento de alternativas. Tudo fica como era ainda há milhares de anos, quando já existiam essas coisas quase todas na Suméria. Os politicadministradores vem se repetindo há milhares de anos, sem quase inovação alguma. Não admira mesmo nada que as coisas tenham desandado. Precisamos de um CONSELHO DE PSICOINTEGRADORES o quanto antes. Sem eles as cidades continuarão a ser esse amontoado de conflitos intermináveis que obstruem a pesquisa & o desenvolvimento tecnocientífico e do Conhecimento em geral com tantas notícias horríveis e deploráveis de roubos, de assassinatos, de violações de direitos (pela favelização).

                            Tal Conselho seria conduzido pelos geo-historiadores e se socorreria das (até agora) 22 tecnartes identificadas para fazer as obras certas, de mínimo custo e máximo rendimento. Como o mundo está sendo globalizado, a ONU pode conduzir os trabalhos, habilitando os primeiros, instituindo os cursos nas universidades, formando as turmas seguintes, espalhando a cura por toda a Terra.

                            Vitória, terça-feira, 03 de dezembro de 2002.