terça-feira, 10 de janeiro de 2017


Morada da Loucura para os Poetas

 

                            Num livro sobre o sistema solar, que tenho citado, apareceu essa frase, que a Rede Cognata poderia traduzir (entre outras opções) como MODELO DE G PARA AS PIRÂMIDES. Acontece que fiz mesmo um modelo que antes de compor o Quadro Cognitivo denominei de Modelo Pirâmide, pois é um modelo (está sendo testado, ou pelo menos o ofereci a testes, não é nada terminantemente científico, não está acabado em equações – é só uma dissertação filosófica) = ESTUDO = ESCRITO e usa formas piramidais de base quadrada para expressar-se. Sendo assim, eu não tinha como lhe dar outro nome.

                            A RC faz traduções, q.v. o texto Grade e Rede Signalíticas no Livro 2. De tudo você pode fazer traduções, qualquer manifestação, vá fazer as suas. Ontem, depois do que aconteceu com meu irmão mais velho, fiquei pensando que pela primeira vez eu estava sentindo as coisas como minhas, de fato = PONDO OS CRIMINOSOS COMO MAUS, DE VERDADE. Antes eu não pensava que os criminosos fossem maus, apenas estavam cometendo maldades. Agora creio mesmo que SÃO MAUS.

                            Vendo o filme O Retorno da Múmia, II, nele se fala do Exército de Anúbis = MODELO DE PIRÂMIDES = MUNDO DE SATANÁS = EXÉRCITO DE ANJOS. E King Scorpion, no original, = AUGUSTO SATANÁS (= SACANA = ENGENHEIRO = SOBERANO = PLUTÃO, etc.), embora em português fique Escorpião Rei = EXÉRCITOS ELI (Ela/Ele, Natureza/Deus, como chamei). Por outro lado, dizer Morada da Loucura para os Poetas é remeter à doideira mais insana, mas desculpável, porque irrelevante, dado que são poetas, gente desocupada -tal é o sentido que passa.

                            Que pensar disso tudo? Está claro que não é casual, que é coisa de uma ordem superior de conhecimentos, porém qual?
                            Vitória, domingo, 01 de dezembro de 2002.

Monumentos da Pontescada

 

                            Adquirimos o Patrimônios da Humanidade da Barsa, que veicula maravilhoso trabalho da ONU/UNESCO em todo o mundo. Junto vieram 12 DVD’s, um dos quais sobre os templos de Angkor, entre os quais Angkor Vat e Angkor Tom. Vendo os templos deparamos com árvores enormes que cresceram sobre os templos, depois que eles foram abandonados. Várias foram retiradas com imenso sacrifício e trabalho geral dos franceses (que merecem aplausos), mas eles deixaram algumas, para criar contraste e vários outros motivos.

                            O fato é que a partir do modelo passei a considerar no Conhecimento geral (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e no centro Matemática) a pontescada tecnocientífica, em particular a pontescada científica (Física/Química, biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6), vendo tudo como esculturas e monumentos. Cada cenário é composto de muitas esculturas. Digamos, um mundo é uma escultura físico/química. O corpomente de um ser humano é uma escultura biológica/p.2, bem como o de um animal, de uma planta, de um fungo. Mas existem construções psicológicas, tudo que é racional, por exemplo, uma ponte. É claro que a ponte é uma escultura de base físico/química e, mais difícil de ver, biológica/p.2, mas ela é principalmente psicológica, embora poucos vejam assim. Quase todos vão dizer que é apenas física, material. Não obstante, a razão está presente nela e qualquer racional a reconheceria como legítima mostra da racionalidade.

                            É preciso estabelecer realmente um equilíbrio, que falta ainda à humanidade, entre as várias esculturas de toda a pontescada.    É preciso disciplinar os pesquisadores e mais ainda profissionais, lideranças e povo, de tal modo que não destruam a presença das esculturas da Vida em nome da Vida-racional, nem ocultem o físico/químico.

                            Ora, esse MÚLTIPLO EQUILÍBRIO a gente não tinha visto ainda como uma potência do fazer e um potencializador do prazer, nem muito menos como um rigoroso autocontrole da comunidade humana mundial, para não dizer nacional, estadual e municipal/urbana, ou empresarial, grupal, familiar e individual. Eis aí uma nova senda da satisfação, que vai nos dar pessoambientes muito mais bonitos.

                            Vitória, sábado, 30 de novembro de 2002.

Métrica de Cenários

 

                            Eu já pedi máquina que tridimensionalize os cenários, mas aqui não se trata disso e sim de automaticamente as máquinas fotográficas, as câmeras, os desenhistas e pintores colocarem em todo enquadramento um padrão, aliás, duplo, pelo menos, para o SI (Sistema Internacional de unidades, que deveria chamar-se SIU) e o Sistema Inglês (que deveria denominar-se SI), lado a lado, para futuras referências, como fazem os arqueólogos com sua picareta característica.

                            O fato é que se vão juntando bilhões de enquadramentos e não sabemos suas dimensões, no sentido de pesquisas sobre elas. Por exemplo, qual é a escala de uma fotografia de fundo de estrelas? E de planetas, satélites e qualquer objeto? Como é que ninguém (nem eu) prestou atenção nisso antes? Que falha clamorosa, essa nossa!

                            Pegamos o quadro de um pintor e o que estamos mesmo vendo nele? E numa filmagem documentária? E nos filmes? Saber as dimensões é fundamental para os pesquisadores e importante para qualquer espectador. Como referenciar os enquadramentos?

                            Veja, quando fazem documentários dizem que os templos de Angkor são os maiores do mundo, mas não os vemos comparados com construções características, para sabermos as proporções. Comparados com a Torre Eiffel, com a Estátua da Liberdade, com as pirâmides do Egito, o Vaticano, a Muralha da China, o que for. Seria ideal colocar várias construções antigas e contemporâneas, sucessivamente, para comparação.

                            No fim das contas não mostram nem espaço nem tempo, como já reclamei no modelo e nas posteridades. A coisa fica desfocada, por conta da falta de compromisso humano com os outros.

                            Vitória, sábado, 30 de novembro de 2002.

Marcha GH do Islã

 

                            Não vi ainda em nenhum lugar, porisso estou pedindo aqui um levantamento completo da geo-história do Islã, desde Maomé (570 a 632, 62 anos entre datas), contada da Hégira ou Fuga de Meca para Medina, em 622. Em 2002 estamos no ano 1380 deles, então em plena Idade Média equivalente (vi no modelo que valem períodos característicos).

                            O islamismo está em plena expansão, tanto em número de países quanto em de adeptos e, internamente enquanto crescimento populacional, chegando a um bilhão de seguidores. A Indonésia, maior país islâmico do mundo, tinha em 2001 214,8 milhões de habitantes, dos quais 54,7 % eram islamitas, perto de 120 milhões. Está bem claro que em 2040, ou antes, haverá um baque muito sério (q.v. no Livro 1 o texto O Horizonte de 2040), cujo resultado será o abalo (espero que não definitivo) do mundo muçulmano inteiro, com o fim do petróleo, com que eles foram premiados, sem deixar vazar para o povo – talvez haja jeito de reverter a ganância.

                            É evidente para mim, agora, que o mundo precisa de quatro pilares, não podemos deixar os ovos todos num cesto só. Assim, ½ deve ser de crentes e ½ de não-crentes (budistas, confucionistas, hinduístas, animistas, ateus e outros). Da metade que acredita ½, ou do todo ¼ deve ser de católicos (e protestantes e judeus) e ¼ de islamitas ou muslims. Nenhuma crença deve avançar para abarcar tudo, pois a tentação de tirania racional seria grande demais, com perigo de retorno às práticas e teorias feudais, todo aqueles gestos e palavras, embora nominalmente no Socialismo nascente.

                            Isso precisa ser avaliado detidamente pelos controladores mundiais, não deixando espaço à dúvida.

                            Vitória, domingo, 01 de dezembro de 2002.

Ímpeto

 

Na Rede Cognata ímpeto = I/MPT = 0/NNG = ONG = ENERGIA. O campartícula se divide em campo, que é material e lento, e partículas, que são energéticas e rápidas.

Exceto em raros lugares nossa civilização não é do ímpeto, ela é materialista em mais de um sentido. Superafirma a matéria enquanto posse e enquanto valorização da personalidade, enquanto estilo ou modelo de vida, isto é, não se falando da fração dos dominantes ela estimula a “paradeira”, para usar esse termo popular, a pasmaceira geral. Vê-se muito movimento nos filmes, os de ação se centram nisso, é muito tiroteio e correria, mas na prática mesmo o povo não é instado a se mover, a realizar, a ter autonomia realizativa, a ver-se como independente, a fazer.

Daí eu pretender ver surgir uma ESCOLA DO ÍMPETO, uma PEDAGOGIA DA ENERGIA, da realização. Não é uma igreja, não é um movimento, é um estudo com frutos populares, de modificação das vidas e das compreensões de nossa inserção enquanto pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) do povo em ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) populares, isto é, não-segregados e sim tratados com desvelo especial, com particular atenção, com suportes distintamente exclusivos.

Tais EI e PE equivalem à re-visão e à re-percepção de mundo por parte dos pesquisadores do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) inteiro. Eles devem rever tudo e passar adiante a modificação geral às 6,5 mil profissões. Êta mundinho parado! - meu Deus.

Vitória, terça-feira, 03 de dezembro de 2002.

Hospitais e Psicologia

 

                            Espanto-me muitíssimo que ninguém tenha visto e mais ainda que eu só o tenha feito ontem, porque eu nem possuo a desculpa de não ter o modelo. Desde quando relativamente remotamente vi no modelo que todos os seres que tenham corpomente, desde as amebas e as cianoalgas, são indivíduos plenamente psicológicos, deveria ter visto isso. Esta é como que uma definição MAIS LARGA de alma.

                            Na mesopirâmide as pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) em seus ambientes (municípios/cidades, estados, nações, mundo), as pessoambientes nos dizem de uma definição MAIS ESTRITA de racionalidade. Por oposição ao mundo psicológico mais vasto, deveríamos falar de uma RACIONALIDADE DE MONTAGEM, quer dizer, capaz de começar a automontagem rumo a macropirâmide (planeta, sistema estelar, constelação, galáxia, aglomerado, superaglomerado, universo e pluriverso). Neste sentido seriam racionais, psicológicos, com alma apenas os seres humanos, ao passo que animais, plantas e fungos voltariam à irracionalidade.

                            Bom, NESTE SENTIDO, seria preciso procurar a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, geo-histórias ou espaçotempos; respectivamente: Quem? Por quê? Com quê? Como? E quandonde?) de quem está sendo atendido. Quem é a pessoa? De onde ela vem? Por quê vem buscando atendimento ou consulta? Têm acompanhantes? Qual é a sua história?

                            Evidentemente não existe um questionário padrão, nem muito menos específico para estas e outras questões. Não há gente treinada (“psicólogos descalços”, diriam os chineses, práticos de psicologia com um mínimo de treinamento padrão) para atendimento brando, mole, macio à clientela. O ser humano é atendido de forma dura, grosseira, rústica, áspera, violenta até, pois os hospitais vêem-se tratando dos corpos, não das mentes. Não há psicólogos agregados a hospitais, de serviço dia-e-noite.

                            E, todavia, podemos ver claramente que o corpo é um acessório, um suplemento, um acidente, um anexo, um detalhe diante do principal, do fundamental mesmo que é a mente. Obviamente os atendentes, por serem humanos, têm algum gênero de psicologia residual, não-treinada, que lhes serve de amparo, mas isso é pouco, quase nada. Evidentemente, também, o Hospital geral (enfermarias, prontos-socorros, etc.) devem ser remodelados e re-adequados. Com toda urgência imaginável.
                            Vitória, quinta-feira, 28 de novembro de 2002.

Histórias em Quadrinhos dos Antigos

 

                            Sobre original francês de 1981 a Publicações Dom Quixote, de Portugal, lançou a partir de 1984 uma coleção inteira, 24 álbuns em quadrinhos sobre a história do mundo, o que farei questão de citar:

1.       Ulisses e Alexandre o Grande (Grécia)

2.      Os Vikings (nórdicos)

3.      Marco Pólo (Itália/China)

4.     Cristóvão Colombo (Espanha e Caribe)

5.      Vasco da Gama e Afonso de Albuquerque (Portugal)

6.     Cortez e os Astecas (Espanha e México)

7.      Pizarro no País dos Incas (Espanha e Peru)

8.     A Descoberta do Brasil (Portugal e Brasil)

9.     Fernão de Magalhães: a primeira volta ao mundo (Portugal/Espanha)

10.    A Conquista do Novo Mundo (Espanha)      

11.     A Descida do Mississipi (EUA)

12.    O Capitão Drake (Inglaterra)

13.    O Caminho da Austrália (Inglaterra)

14.    Os Exploradores do Pacífico (Inglaterra)

15.    A Revolta da “Bounty” (Inglaterra)

16.    A Miragem de Tombuctu (Inglaterra)

17.    No Coração da África (Inglaterra)

18.    Nas Nascentes do Nilo (Inglaterra/Roma)

19.    O Cavalo de Ferro (EUA)

20.   Darwin nas Galápagos (Inglaterra)

21.    A Ásia Desconhecida (França)

22.    Ao Assalto do Grande Norte (Noruega)

23.   A Corrida ao Pólo Sul (Inglaterra)

24.   Da Terra à Lua      (EUA/URSS)

É uma iniciativa formidável, os livros são espetaculares, tanto pelos roteiristas quanto pelos desenhistas, o empreendimento devendo ser fartamente imitado pelos geo-historiadores, como disse a minha filha, Clara, que está cursando história na UFES, Vitória/ES. Os governempresas são tão tolos que muitas vezes eu fico encabulado de vergonha. A GH é uma coisa insossa, sem gosto, sem tempero, uma coisa assim mortinha, apagadinha, boba, exceto para as elites, que sabem ler palavras. O povo não participa, não se empolga, a menos que passe no cinema. Da mídia inteira (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) só a Revista (em maiúscula conjunto ou família ou grupo de revistas) é usada, e mal no Brasil, além da TV, um pouco, quase nunca bons programas e documentários geo-históricos, exceto na TV fechada e assim mesmo não do melhor modo, ilustrativo, contínuo e organizado, com referências.

Os nomes de países entre parêntesis eu que coloquei. São sempre europeus do Oeste, fora os EUA e a ex-URSS; quando calha de haver outro é porque é o destino de alguma expedição européia. Os europeus são abusivamente etnocentrados e escolhem sempre seus países. Nunca sobra nada para os outros. As expedições da China, da Pérsia, do Egito, da geo-história dos maias, incas, astecas e outros meso-americanos, do Japão, da Índia, do Sudeste asiático, dos países árabes, etc., nunca aparecem. Isso já encheu as medidas e é preciso que os países de fora contratem grupos de escritores e desenhistas, além de pesquisadores de base, para fornecer os argumentos que revolucionarão a contagem REALMENTE UNIVERSAL. Já há dinheiro de sobra nesses países para isso, nem que seja através de um consórcio desde já bilionário.

Tanto em revistas quanto no cinema e na mídia restante essa contagem deve começar, inclusive com as lendas dos povos, em especial dos povos africanos e das estepes, que ficam mais de fora que os demais. Precisamos revolver o fundo de cultura internacional para tirar de lá divertimento sadio, profundo, sério, atrativo para os povelites ou nações do futuro.

Vitória, sexta-feira, 29 de novembro de 2002.