domingo, 8 de janeiro de 2017


Pressão e Ritmo de Seleção

 

                             No Modelo da Caverna a coletividade humana é dupla, caçadora-coletora, as mulheres coletoras e plantadoras e os homens caçadores e extratores. Isso levou a desenvolvimentos distintos, de dois seres opostos/complementares.

                            Acontece que a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y surgiram em pontos distintos da África mais ou menos na mesma época, há 200 mil anos. As manchas descendentes de uma e outro se misturaram em algum tempo. Que tipo de seleção pode se dar em tempo geológica e evolutivamente tão curto? Penso que não pode ser a mesma evolução biológica/p.2 e sim a psicológica/p.3, que traz reflexos para aquela outra, porque PRESSÕES MUITO MAIORES induzem taxas de mutação muito mais aceleradas.

                            O ritmo de seleção se torna muito mais agudo, aceleradíssimo.

                            Como isso se daria?

                            Os fatores ou multiplicadores seletivos não podem ser mais os antigos, naturais, e sim os artificiais, derivados da razão. Tal razão deve ser DE ESCOLHA, uma nova pedagogia evolutiva, um novo ensinamento muito mais tenso e rápido, a escolha de garotos e garotas que estejam aprendendo desde tenra infância as artes e ofícios preferidos da coletividade, por exemplo, a fala e o gestual psicológico correspondente a tarefas. Porque, de que forma entenderíamos que mulheres fossem selecionadas para as tarefas ditas “do lar” em termos moleculares? Não há tempo suficiente que dê em remodelação genética molecular. Os cromossomos, os genes e as moléculas devem ser os mesmos desde antes, exceto que OS CARACTERES, como Lamarck disse, estão sendo selecionados, tratando-se de certo ponto em diante de SELEÇÃO DOS CARACTERES MAIS HÁBEIS OU APTOS, aqueles que socializam e produzem do modo humano. Aquilo que é desejado é estimulado e o que é detestado é desestimulado socialmente, de modo que o que é repelido não consegue procriação, é excluído desde cedo, desde a infância mesmo, não conseguindo pareação para injeção de genes ou futuro psicológico. Ou consegue pouco espaçotempo no projeto, isto é, é posto de banda, como pessoa (indivíduo, família, grupo e empresa) ou como ambiente (município/cidade, estado, nação e mundo), de modo que estreita ou mesmo finda, desaparecendo como vetor civilizatório potencial.

                            Assim sendo, os caracteres são selecionados em ritmo crescente, exponencial, de modo que em poucos milhares de anos foi feito um trabalho que de outra forma demandaria bilhões e até mesmo trilhões de anos. São dadas poucas oportunidades aos caracteres rejeitados socioeconomicamente. Os caracteres abominados são excluídos sistematicamente, ou pelo menos se exerce enorme pressão contrária à sua sustentação e prosperidade.

                            Digamos, se beber é contrário à sobrevivência da espécie isso não incide sobre as moléculas, nem teria como acontecer, mas simplesmente as pessoas que o fazem não conseguem pareação, sendo excluídas do futuro. No caso, como o alcoolismo só se manifesta depois da infância, e até depois que a pareação foi feita, com a existência de rebentos, nem teria como ser diferente, pois agora se trata de uma GENÉTICA PSICOLÓGICA, de transferência psicológica/p.3 de caracteres, não mais a biológica/p.2. Agora não se trata mais do ser real biológico/p.2 e sim do ser real psicológico/p.3, quer dizer, a seleção é pela PEDAGOGIA PSICOLÓGICA da espécie.

                            A pressão e o ritmo de seleção se tornaram incomparavelmente maiores do que eram antes, no super-reino anterior.

                            É lógico que Lamarck não estava no mesmo nível de Darwin, pois este falava da Biologia/p.2 e aquele da Psicologia/p.3. Darwin de moléculas, Lamarck de caracteres da alma, da razão, da língua, do Conhecimento. Daí a confusão geo-histórica.

                            Vitória, quinta-feira, 21 de novembro de 2002.

Plebeus = Soldados

 

                            Na Rede Cognata soldados = SUJOS = PUTOS = SAFADOS = POBRES = SÁDICOS = POLÍTICOS = ANJOS = AMADOS = AMIDAS = AMADORES = IMUNDOS = INICIADOS = ENTULHOS = PEDRAS = SECRETOS = PLEBEUS = SÚDITOS = SEMITAS = SANGUES = SINAGOGAS = FENÍCIOS = PIRÂMIDES = ANTENAS, etc., vá ler a Grade Signalítica no Livro 2, ou faça suas próprias conversões a partir do quadro.

                            Ressalta que SOLDADOS = PLEBEUS. Daí que há a Câmara dos Lordes = CRIADORES e a Câmara dos Comuns = CRIMINOSOS, ou seja, dos plebeus, dos soltados, por oposição complementação dos generais. Senadores = SANTOS e deputados = BOBOS.

                            Não é tão consistente?

                            Quem poderia imaginar uma coisa dessas?

                            Então, soldados são os sujos, os pobres (e miseráveis), não os ricos (e médios-altos). Plebeus são os que vão servis nas tropas. Os ANJOS DE DEUS são os SOLDADOS DE DEUS, uma supertropa de elite do chamado Senhor dos Exércitos. Políticos são os soldados dos generais que mandam nos países. Que semitas e fenícios (tanto assim, como escrito phenicio) constituem o mesmo povo. Que amadores são iniciados.

                            Não é à toa que ninguém deseja ser chamado de plebeu. Ou de pobre, pois pobres = SAFADEZAS = PUTARIAS = IMUNDÍCIES.

                            Razão tinha o povo e sequer sabíamos.

                            Vitória, terça-feira, 26 de novembro de 2002.

Petições de Fechamento

 

                            Desde o Clube de Roma em 1967 com Limites do Crescimento até revistas em quadrinhos, passando por textos inumeráveis, filmes, tudo, há isso que chamei de petições ou pedidos ou súplicas ou rogativas de fechamento ou trancamento ou encerramento de projeto, do tipo “vamos ficar com as dimensões que já temos, desde que nos incluam nos beneficiários, e excluir OS OUTROS”. Só que os outros dos outros somos nós mesmos, como viu Jesus logo de cara.

                            Há sempre esse exclusivismo, a doença superafirmativa da exclusividade, da seleção para nós, com segregação dos demais.

                            Como é que OS OUTROS se desenvolverão? Como é que OS OUTROS alcançarão a excelência que portamos agora? Acontece que os outros dos romanos e dos gregos, os bárbaros de então, são os desenvolvidos de hojaqui, os europeus. Os outros dos chineses são os japoneses e coreanos de hoje. O Papa está certo em abrir. Evidentemente abrir demais, sem responsabilidade, levaria ao caos intratável, mergulharia a humanidade no abismo sem volta. É preciso cautela.

                            OS OUTROS estão esperando um pouco de consideração, de amor ao próximo, de aceitação, de compaixão, de caridade, de dignificação. OS OUTROS querem ser tão nós quanto nós mesmos. E nós queremos também ser OS OUTROS, porque no meio DOS OUTROS estão as mulheres que amaremos, as famílias das quais ficaremos amigos, as empresas que salvarão o futuro, e assim por diante.

                            No entanto, há essa gente solicitando o tempo todo o fechamento do Projeto, o conjunto dos projetos de humanização da humanidade. Para quê tanta pressa? Para quê tanta angústia?

                            Tenham calma os que acreditam que Deus está zelando pela humanidade e trabalhem com mais afinco os que não acreditam.

                            Vitória, quinta-feira, 21 de novembro de 2002.

Orientação Popular para a Universidade

 

                           No período de oito anos de FHC, de 1994 a 2002, podemos dizer que grosso modo os estudantes universitários dobraram, de 1,5 milhão para 3,0 milhões, um salto extraordinário, de modo que agora estarão nas escolas de nível superior - em maior número nas privadas - na base de um em cada sessenta brasileiros, o que nunca aconteceu antes. Agora estão com essa posição (errada) de separar vagas para os negros, o que no final lhes tira valor de sobrevivência, dando de mão beijada algo que eles deveriam conquistar (e com isso chegar a um patamar superior de competência e habilidade, selecionando realmente os melhores – é a velha política canhestra de reserva de mercado, a título de uma solidariedade criminosa, relativa a remorso em razão da escravidão).

                            Entrementes, os governempresas deveriam colocar escritórios que orientassem os pobres e miseráveis para as universidades, tornando-os INTERESSADOS nelas fundamentalmente, e porisso DE NATUREZA mais competitivos pelas vagas, forçando para que o número destas, e de faculdades, aumentem a um ritmo mais acelerado. Chamaríamos a isso ESCRITÓRIOS DE ORIENTAÇÃO UNIVERSITÁRIA, valendo para todos, mas focados nas frações desfavorecidas, com compensação assimétrica, como está posto no modelo.Os G/E deveriam passar na mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) uma série de programas documentários sobre a utilidade de ter curso universitário, a saber: 1) maiores ganhos, 2) serviço junto a gente educada e em escritórios limpos e bonitos, com melhores condições de trabalho, 3) ampliação dos horizontes, 4) amizades que evoluirão para níveis superiores de compreensão e poder, 5) capacidade de focar a mente na resolução de problemas de todo tipo, 6) apuro da lógica natural, 7) método científico de observação, etc.

                            Compreendendo PORQUE vamos até as universidades com toda certeza pobres e miseráveis fariam esforço redobrado, conseguindo colocar lá muitos dos seus. Com isso todo o país, todo o povelite/nação iria crescer socioeconomicamente, dando saltos sucessivos.
                            Vitória, domingo, 24 de novembro de 2002.

Ondas Poéticas

 

                            Por conta daquele segundo texto das Posteridades, Unidade de Conceitos para a Utilização de Superondas em Toda a Largura do Espectro (certamente foi o título mais longo que já dei), imaginei que as ondas são frações identificáveis de vários modos: 1) eletromagnético (por transformação, com captação), 2) sonoro (audível) e 3) matemático. Podem ser equiparadas a frações, as ondas de som, como Pitágoras descobriu de início, dois mil e quinhentos anos atrás.

                            Tanto para prosa (de um modo muito mais difícil, dado que ela visa os conteúdos ou conceitos ou estruturas, e não as formas) quanto para a poesia podemos propor uma HARMONIZAÇÃO DE ONDAS em quatro patamares, como pede o modelo: D, C, B e A, a mais fina, mas esta ainda podendo ser AD, AC, AB e AA, esta AAD, AAC, AAB e AAA, esta ainda AAAD, AAAC, AAAB e AAAA, as mais perfeitas de todas em 4 x 4 x 4 x 4 = 16 x 16 = 256 modos diferentes, desde 256 a 001, este nível afinadíssimo, de um modo como os seres humanos não conhecem hoje, mesmo os mais perfeitos músicos que já existiram (aliás, será uma métrica para todos os da geo-história humana).

                            Seja na poesia escrita (cuja leitura é sonora dentro da cabeça das pessoas, no ouvido-interpretador, interno) seja na falada (pausadamente ou declamada, com efeitos especiais ou não) podemos prever uma quantidade de maturações ou evoluções bem acentuadas, através das próximas décadas.

                            Procedendo às classificações de 256 a 001 certamente depararemos com a Curva de Gauss (enquadrando o caos), para o grande número de composições já apresentadas, quando passadas dentro do programáquina conveniente Poética 1.0, e seguintes. Daí que todas as que puderem ser recuperadas, mesmo as mais tolas, são significativas para o projeto de pesquisa & desenvolvimento teórico & prático futuro, permitindo avanços mais rápidos na observação do espectro. Tais ONDAS POÉTICAS acabarão por ser afinadíssimas, tão afinadas a ponto de nos emocionar.

                            É evidente que um desdobramento disso será poder de pronto analisar nas gravadoras as mais afinadas composições. Outro o tratamento das angústias humanas de todo porte e todo significado, auxiliando na psicanálise e na Psicologia geral. Garantirá uma proximidade maior e harmonia ainda não conseguida junto às “criações”, os animais domésticos, e até mesmo os selvagens, através das músicas.

                            Vitória, quinta-feira, 21 de novembro de 2002.

Ondas e Modelo do Balde

 

                            Veja a questão do chamado Modelo do Balde, como retratei em Modelo do Balde, Livro 8, depois em Modelações do Balde, Livro 11, e outros em que o citei de passagem.

                            Bom, acontece que o balde não pergunta o que está sendo modelado – então ele serve PARA TUDO, em condição de transiente, de trânsito em toda a pontescada científica: na Física, na Química, na Biologia, na p.2, na Psicologia, na p.3, na Informática, na p.4, na Cosmologia, na p.5, na Dialógica e na p.6, pois o balde é o equivalente inercial dos arranjos gravitacionais na forma de esferas ou pseudo-esferas, como a Terra, por exemplo. Se segue que serve para o sol, planetas, satélites e o resto todo, como galáxias, aglomerados, superaglomerados. No sistema solar, balde.SS, o Sol ficaria no fundo dele. Tudo é BALDE em várias fases de evolução, até os terremotos, maremotos, meteorologia, tudo mesmo.

                            Preparado o programáquina Balde 1.0 ele irá evoluindo e revoluindo, revolucionando, até o ponto em que ficará o mais próximo possível da perfeição, dando a maioria das respostas PORQUE poderemos olhas as esferas POR DENTRO, no interior do balde real ou virtual.

                            Vendo que todas as coisas são ondas ou campartículas, temos COMPOSIÇÕES DE CAMPARTÍCULAS ou de ondas, de modo que veremos no balde composições de ondas. Variando as CNTP e outras condições, poderemos ver a formação e a mutação de montanhas e várias outras figurestruturas ou formestruturas, como digo. Agora temos duas concepções poderosas: ONDAS e BALDES, de maneira que estaremos bem à vontade para progredir rapidamente.

                            Vitória, quinta-feira, 21 de novembro de 2002.

O Que Há de Diferente?

 

                            O mundo humano é de uma chatice sem par, a maior parte do tempo, brilhando na escuridão como que uns pirilampos, uns vaga-lumes que iluminam temporariamente o breu indevassável. Uns tecnartistas e tecnocientistas, ou gente do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral que nos diverte e encanta.

                            No mais é aquele aborrecimento.

                            Ficamos vasculhando à esquerda e à direita para ver algo de novo nas 6,5 mil profissões, nas patentes, nas tecnartes (da visão: poesia, prosa, moda, pintura, desenho, fotografia, dança, etc.; do paladar: comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.; da audição: música, discurso, etc.; do olfato: perfumaria, etc.; do tato: cinema, teatro, urbanismo, paisagismo/jardinagem, arquiengenharia, tapeçaria, esculturação, decoração, etc.), onde for.

                            Contando a produção em quatro níveis (A, B, C e D) e subdividindo estes em AA, AB, AC e AD, depois o primeiro destes novamente em AAA, AAB, AAC e AAD, e por último tendo AAAA, AAAB, AAAC e AAAD, os A, AA, AAA e AAAA são de raros a raríssimos. Com que alegria supimpa vemos um desses raríssimos AAAA brilhando esplendoroso! Esses A resgatam nossa felicidade daquele abatimento diante da estupidez, da má fé, da insinceridade e da produção ruim, desleixada, desmazelada, negligente, descuidada, descurada, relaxada, e porisso mesmo odiosa.

                            E tão raro que às vezes fica uma angústia, uma falta de ar, um assombro de não ter mais, de ser tão pouco. Se for verdadeiro que vai reduzindo a 1/40, 1/1600, 1/64.000 e 1/2.560.000, então vamos ficando com muito pouco mesmo, nos níveis superiores, porque AAAA em seis bilhões de seres humanos no ano 2000 seriam menos de dois mil e quinhentos, dos quais metade crianças. E isso, espalhado em todas as profissões humanas, daria realmente pouquíssimo que pudéssemos apreciar.

                            Não é senão porisso mesmo que quando aparece algo especial a gente agarra com todas as forças e não quer mais soltar, pois o resto é repetição em vários patamares da pirâmide de base cada vez mais larga.

                            Vitória, sábado, 23 de novembro de 2002.