terça-feira, 3 de janeiro de 2017


Ver TV

 

                            Noutra série de TV, como em Várias Vidas, neste Livro 11, haveria encarnações, mas diferentes, porquanto agora a pessoa não dormiria e acordaria na vida outra; vendo TV ela, com esse poder modificador, tentaria “consertar” as coisas, no final chegando à conclusão de que não é fácil, como na estória infantil que as mães nos contavam do sujeito embaixo do pé de jabuticaba desejando que ele produzisse melancias: “oh!, como Deus não soube ver isso, pés de melancia no chão com aqueles frutos enormes, ao passo que as jabuticabeiras produzem frutinhas tão pequenas, que criação tão errada”, até que caiu uma jabuticaba na cabeça dele e ele despertou mentalmente.

                            Ele redesenharia a vida das pessoas na TV para o que desejasse e a partir daí a vida da personagem de TV modificaria de rumo, havendo na metade da tela a vida como ela seria e na outra metade o que passou a ser. Naturalmente muita coisa desandaria, quando ele pensasse estar fazendo o bem, e daria certo quando imaginasse estar dando lições, e as outras duas possibilidades, mas de modos distintos dos que ele tivesse pensado. Dia após dia, diante da TV, em episódios de uma hora, ele tentaria modificar o mundo para que tudo “desse certo”, por comparação com o detestado seriado Toque de um Anjo (no título em inglês, creio que Tocado por um Anjo, onde existe a pressuposição implícita, que os autores nem notaram, de que o Projeto de Mundo de Deus precisa de correções aqui e acolá).

                            Que aprendizado emergiria para a personagem e para os telespectadores? Atrás da tela em casa os telespectadores veriam que as tentativas deles de reprogramar a vida na Terra nem sempre leva a bons resultados.

                            Vitória, terça-feira, 29 de outubro de 2002.

Vantagem Computacional

 

                            No livro de Michio Kaku, Visões do Futuro (como a ciência revolucionará o século XXI), Rio de Janeiro, Rocco, 2001, p. 158, o autor diz: “segundo Lester Thurow, ex-diretor da Sloan School of Management do MIT, o que está acontecendo é nada menos que um deslocamento sísmico na geração de riqueza neste planeta. A partir de cerca de trezentos anos atrás, com o nascimento do capitalismo, as nações que acumularam vasta riqueza e exploraram recursos naturais e capital ganharam proeminência, como registrou Adam Smith em A riqueza das nações. No século XXI, porém, escreve Thurow, ‘capacidade intelectual e imaginação, invenção e organização de novas tecnologias são os ingredientes estratégicos-chave’. Alguns países com probabilidade de ser gigantes econômicos no século XXI, como o Japão e a China, são relativamente pobres em recursos naturais e terras aráveis, mas têm uma força de trabalho preparada, dedicada, e privilegiaram a ciência e a tecnologia. ‘Hoje, conhecimento e habilitação passaram a representar sozinhos a fonte de vantagem comparativa’, escreve Thurow”, coloridos meus.

                            Desde SEMPRE a capacidade intelectual, a imaginação, o conhecimento, a habilitação, as patentes, a pesquisa teórica de idéias & o desenvolvimento prático de produtos, o investimento em educação e cultura, foram os diferenciais que propulsionaram as coletividades adiante, acima e à frente das demais. Por toda a geo-história podemos ler a mesma inequívoca lição, para onde quer que viremos nossa memória - essas coisas de melhorarmos a memória, a aplicação da inteligência, o controle, deu vantagem competitiva na seleção por aptidão e habilidade das nações, dos estados/províncias, dos municípios/cidades, das empresas, dos grupos, das famílias e dos indivíduos. Não foi outra coisa, foi sempre o favorecimento da educação, seja por mera transferência pedagógica, seja pela busca mais profunda das respostas.

                            O tal “deslocamento sísmico” nada mais é que o fato de as sociedades do Oriente estarem sendo cristianizadas, adotando o modelo ocidental de preocupação com o povo, e de cessão a ele dos benefícios gerais do Conhecimento geral e da produçãorganização pessoambiental. Com coletividades maciças, a China com 1,3 bilhão, a Índia com 1,0 bilhão, o Japão com 125 milhões e os volumes enormes de gente disciplinada e agora educada desde a base, não poderia ser diferente. Se a América Latina não prospera bastante rápido é porque existe essa separação nítida entre os “crioulos”, os descendentes de europeus, e os outros crioulos, os africanos, e os mestiços, colocados sempre em desfavor. Há sempre duas nações, duas argentinas, dois brasis, dois méxicos, etc.

                            E tudo isso se resume numa coisa só: VANTAGEM COMPUTACIONAL. VC de memória e VC auxiliar da inteligência, quando não a própria VC humana. Porque, veja, nós também somos computadores, seres que computam, embora sejamos mais que computadores, não apenas computadores. Não computamos apenas, pensamos, o que é um diferencial importantíssimo, a que os governempresas nem sempre dão valor. Pelo contrário, o inimigo interno, servo dos seus amigos de fora, costuma nos deprimir, nos subjugar. TUDO é questão de vantagem computacional.

                            Desde quando os chineses eram tratados como subumanos produziam como subumanos, ao passo que desde quando passaram a ser tratados como gente, a resposta tem sido ótima. O mesmo se dá agora na Coréia do Sul, em Hong Kong, em Cingapura, todos os tigres e dragões asiáticos onde está se dando a cristianização avançada, mesmo quando eles não tenham consciência disso, ao adotarem os costumes ocidentais.

                            Tal “deslocamento sísmico”, com violentos terremotos socioeconômicos ou produtivorganizativos, pode se dar também na América Latina, DESDE QUE adotemos a crença na igualdade de oportunidades, dando educação de altíssima qualidade A TODOS. Desde quando introduzamos computadores em todas as salas de aulas, em todas as repartições governamentais e empresariais, em todas as casas, sempre avançando na construção das máquinas e a dos programas.

                            Quando nos voltemos para o computador e as máquinas gerais como potencializadores da liberdade humana geral, ENTÃO haverá não uma, mais muitos deslocamentos sísmicos, acontecimentos absolutamente assombrosos. O Brasil e o ES devem se conscientizar o quanto antes disso, que os ingredientes-chave de ontem, de hoje e de sempre foram, são e serão os mesmos, em todo espaçotempo: 1) treinamento da capacidade intelectual, 2) desenvolvimento sôfrego da imaginação, 3) estímulo à inventividade, 4) organização distributiva das benesses das novas tecnociências, 5) favorecimento indiscriminado e democrático, sem ocultamentos, do Conhecimento geral, 6) habilitação mental e corporal, 7) igualdade e liberdade postas no mesmo patamar de busca.

                            Não depende de ter recursos materiais, energéticos e de informação, ou seja, das riquezas, dos recursos, dos dinheiros já disponíveis, mas antes de QUERER humanizar TODOS OS SERES HUMANOS, de ter um grande projeto para todos. Querendo, os demais recursos aparecerão, vindos de todo lugar, como grande voragem de aplicações, como está acontecendo na China de hoje.

                            Vitória, terça-feira, 29 de outubro de 2002.

Sufocamento

 

                            No livro de Paul Kennedy, Preparando para o Século XXI, Rio de Janeiro, Campus, 1993, original americano do mesmo ano, p. 23, ele diz: “Os cidadãos das sociedades ricas têm um vislumbre da pobreza na qual milhões são obrigados a viver através de programas da televisão sobre a fome na (digamos) Etiópia, ou das fotos da National Geographic Magazine sobre as favelas da América Latina: a paisagem angustiante, a miséria, os membros delgados, os sinais de doença e, acima de tudo, os milhares e milhares de crianças pequenas. Se essa visão é dolorosa hoje, como será quando essas regiões tiverem três vezes mais seres humanos que hoje?”

                            Bom, no ano zero, quando os romanos eram adiantados e os ingleses, franceses, espanhóis, alemães, portugueses eram atrasados, imagino que os romanos, olhando os bárbaros, ficavam preocupadíssimos com o ritmo de expansão populacional deles. Como fariam eles para, no futuro, alimentar tantas pessoas famintas, se suas economias eram tão atrasadas e deficientes de tudo que fosse civilizado? Para os romanos e os gregos melhor seria cancelar, jogar fora aqueles povos barbados, sujos, mal-vestidos, defenestrá-los da face da Terra, apagá-los completamente. Entrementes, como sabemos, os povos anglo-saxões, os nórdicos, os latinos não-romanos, os eslavos, e seus descendentes deram contribuições inapreciáveis à civilização humana. Conhecendo o futuro do ano zero nós jogaríamos fora aqueles povos só porque eram então sub-desenvolvidos? Obviamente, não.

                            Do mesmo modo com os povos de agora: quantas contribuições eles ainda poderão dar? Se agora ainda não deram tudo de si é porque o modelo que é oferecido não é o melhor para a manifestação de seu potencial. Logo quando encontrem a formestrutura mais expressiva, muito farão.

                          Os povos desenvolvidos estão sufocados, hoje? É preciso pensar que novas soluções serão encontradas, bastando ter amor. Como disse Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, isto é, ao modo divino, de Deus, que é o mais largo possível, o que dá maior abertura para todos os fazeres.

                            Quando houver três vezes tanto quanto, ou mesmo três vezes mais, quatro vezes tanto quanto, as soluções também serão potencializadas extraordinariamente, de modos que hoje desconhecemos. Como o petróleo foi descoberto, e a energia atômica, e a fotoconversão, e as hidrelétricas, e o a expansão do uso do carvão a níveis literalmente estratosféricos, e tantos outros modos. E a produção de alimentos, de roupas, de carros, de tantos milhões de coisas que no ano zero desconheciam, e foram justamente resultado do trabalho diligente e dos incomensuráveis esforços daquela gente desprezada de então, que Cristo abraçou em seu grande projeto.

                            Não travemos os outros. Não os sufoquemos com o nosso medo, não cortemos seus projetos de futuro com nossos receios de que não haja para todos. O universo É GRANDE, muito mais do que a humanidade pode algum dia imaginar, e nele há muitas mansões de MEU PAI, como disse Jesus. Não devemos sufocar os outros com nossos anseios, nossos temores, com o que ainda não aconteceu, com o nosso pavor de não encontrarmos as soluções para os problemas. Havendo abertura e amor, tudo dará certo, crede.

                            Vitória, domingo, 27 de outubro de 2002.

Várias Vidas

 

                            Como no filme de Nicholas Cage ou no extraordinário Feitiço do Tempo, com Bill Murray e Andie MacDowell, dirigido por Harold Ramis, em que a vida da personagem de Bill se repete indefinidamente, sempre no mesmo dia. No de Cage um anjo redimensiona a vida da personagem para o que Cage poderia ter vivido, numa vida alternativa.

                            Estou pensando numa série de TV, a pessoa imaginando como seria a vida em tal situação e subitamente mudando para ela. Pela soma zero (SZ = 0) as flechas para cima são iguais em módulo às flechas para baixo, apenas mudam os comprimentos delas; e pelo produto um (PU = 1) muita intensidade significa breve tempo, enquanto longo tempo quer dizer vida insossa. Há aí, evidentemente, muita oportunidade.

                            Ele poderia encarnar milhões de vidas diferentes, até ir aprendendo uma lição de vida, como fundo gestáltico de sua experiência geral, enquanto do outro lado da tela, na Terra, as pessoas pensariam em encarnações e em suas situações de vida. Desde que isso não ensine conformismo, a superafirmação do conforme, da acomodação, pode significar a aceitação e aproveitamento das vidas, com tudo que elas têm de bom, a par do que têm de ruim.

                            Por mais que fizesse, como também no filme Endiabrado, com Brendan Fraser, em que a personagem vive sete vidas diferentes, toda vez imaginando soluções maravilhosas e tendo que pagar o negativo do positivo, por mais que tentasse sempre teria um lado desagradável.

                            A pessoa, antes de entrar, naturalmente planejaria tudinho para dar certo, certíssimo, e nalgum ponto o seu trem de vida descarrilaria, tudo sairia pelo contrário, com várias situações hilariantes, dramáticas, penosas, inspiradoras, etc. Ela veria personagens da “vida real” e se imaginaria nas vidas delas, realmente acordando naquelas situações, lembrando-se de tudo, tanto de sua vida anterior quando da atual, sem aqueles constrangimentos de não saber o que está se passando na vida atual. Memória plena, inclusive do que planejou, mas em certo momento havendo uma encruzilhada nítida, um desvio que ele desesperadamente tentaria evitar.

                            Às vezes até encarnando em vidas das pessoas que ele despreza ou não compreende, por exemplo, sendo um machista na de uma mulher, com todos os problemas diários.

                            Permitirá profundas meditações ao redor do mundo, porque a personagem poderia encarnar em todos os países, até em várias eras, vendo que no fundo todos têm uma vida de problemas e soluções, bem confusa, com repentes de alegria, fossa, melancolia, etc., tudo mesmo que a vida nos traz.

                            Vitória, terça-feira, 29 de outubro de 2002.

Telefone Azul

 

                            Sempre brinquei, dizendo que deveriam instalar vários telefones destinados exclusivamente às mulheres, e um só para os homens; ainda assim no das mulheres filas enormes se formariam, enquanto o dos homens de vez em quando estaria vazio e elas fatalmente pediriam para usar. É que as mulheres falam muito. A irmã da V, ex, chegou a falar de Sergipe três horas inteiras com a mãe. A AP, esposa de um amigo, pagou, quando o dólar estava 1,5/1,0, há uns quatro anos, mil e setecentos reais num só mês de telefone celular.

                            Depois pensei que poderia ser mesmo.      

                            Acho que os telefones azuis (azul = MULHER, na Rede Cognata) poderiam ser destinados a elas e os vermelhos (= HOMEM) a nós. Vários azuis e um vermelho.

                            Pensando no Modelo da Caverna, faz sentido, e até ajuda a avançar hipóteses delimitadoras. Se as mulheres ficavam dentro e nas redondezas da caverna, usavam muito a memória plana e espacial, ao passo que os homens, saindo à caça de coisas vivas e carniças (alguns antropólogos adotam essa hipótese, que eu rejeito, pois, o nosso olfato é apurado contra coisas podres), usavam uma memória de linha e ponto, por assim dizer.

                            Além disso, as mulheres deviam controlar as crianças, falar umas com as outras, nomear uma vastidão de objetos (coisas, acidentes geográficos, animais, plantas, fungos, plantios incipientes, contagem de estoques, repartição das coletas, etc.), de modo que a memória volumosa e uma língua bem apurada em substantivos deve ter surgido, a Língua das Mulheres, conforme eu já falei, por oposição/complementação à Língua dos Homens, muito mais econômica e comandatária, adjetivante de velocidade e força, eu acho, ressaltando as qualidades relativas a confronto. A LM deve ter adjetivos estáticos, que falam de beleza estacionária, o que não faz sentido algum numa caça que deve contar com velocidade e presteza.

                            Para controlar tantas crianças, umas às outras, os animais de criação, toda a enorme quantidade de trabalho da tribo, as mulheres precisavam mesmo de uma memória fenomenal e de uma língua bem detalhada. Elas foram preparadas pela evolução do nosso estilo de vida para falar muito, falar continuamente, falar sem parar.

                            Eis agora a razão antropológica evolutiva, eu penso, para realmente instalar telefones diferentes para uns e outras.

                            Vitória, domingo, 03 de novembro de 2002.

Sociedade Latina

 

                            Assumir-se latino não é fácil.

                            Isso quer dizer assumir Conhecimento (alto: Magia latina, Teologia latina, Filosofia latina, Ciência latina; baixo; Arte latina, Religião latina, ideologia latina, Técnica latina; e Matemática latina) de um modo próprio que, contudo, não seja restritivo dos demais. Que queira ser de si e para si sem impedir o ser dos outros ou o para os outros.             

                            Quer dizer reprogramar as 6,5 mil profissões para o modo latino.   E do mesmo modo as tecnartes como latinas (da visão latina: moda latina, dança latina, poesia latina, fotografia latina, desenho latino, pintura latina, etc.; do paladar latino: comida latina, pasta latina, bebida latina, tempero latino, etc.; do olfato latino: perfumaria latina, etc.; da audição latina: música latina, discurso latino, etc.; do tato latino: arquiengenharia latina, esculturação latina, paisagismo/jardinagem latina, decoração latina, cinema latino, teatro latino, urbanismo latino, tapeçaria latina, etc.), o que implica em voltar os institutos e as universidades para pesquisar & desenvolver teórica & praticamente a percepção total latina.

                            Do passado, pelo presente, para o futuro.

                            Isso, é lógico, pressupõe o estabelecimento de um Congresso Latino Universal, convidando todos os povos e nações latinos. Quem serão tais congressistas? Como elegê-los por critérios quantitativos e qualitativos (área, população, riqueza, falantes de línguas latinas, etc.)? Que poderes eles terão?  Quantos recursos terão disponíveis aos projetos? Quantos grupos serão criados para desenvolver as palavras do Dicionário Latino e para propagar as imagens da Enciclopédia Latina? Como construir um dicionárienciclopédico latino? Como reestruturar as grades curriculares dos países, para vê-los ao mesmo tempo independentes e comunitários?

                            Veja só, é preciso liderança universal, um propugnante dessa reunião latina universal, como já falei nas idéias e patentes, sobre um Grupo Mundial de divulgação da latinidade universal – que não está morta, pelo contrário, ainda nem nasceu. O que existiu e findou foi aquela latinidade romana. Uma nova está nascendo, e seja bem-vinda, para exprimir mais fielmente as nossas características, distintas dos anglo-saxões, dos eslavos, dos hindus, dos chineses, etc.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de outubro de 2002.

Sites de Cinco Níveis

 

                            Com a Internet aberta (fora a RNP, Rede Nacional de Pesquisas, brasileira, em que há alguma seleção, infelizmente inacessível para mim) veio uma confusão inacreditável de textos, alguma coisa boa e muita coisa ruim, sem qualquer pré-seleção, como deve ser em parte. Mas o Dicionário geral tem dois lados, dos pares polares opostos/complementares, por exemplo, ordem e não-ordem, de modo que a plena democracia que a Internet trouxe deve ser contraposta e a favorposta da ordenação rigorosa para quem não pode ficar tempo demais buscando.

                            Pelo lado da ordem, a questão é haver um organismo geral que aceite os textos para análise, classificando-os em cinco níveis, dentro dos cinco modos duplos de Conhecimento (alto: Magia, Teologia, Filosofia e Ciência; baixo: Arte, Religião, Ideologia e Técnica; e Matemática, também alta e baixa), portanto, 5 x 5 = 25 graus de liberdade de abordagem de quem chega. Há aquele conhecimento do leigo, da pessoa que quer dizer alguma coisa, que deseja ser lida ou escutada; há o de quem tem algo de relevante a dizer numa das 6,5 mil profissões; há o do pesquisador amador com algo de muito significativo a mostrar; há o do pesquisador profissional; e há finalmente o do sábio, que é reconhecido mundialmente como tal.

                            Obviamente os critérios de classificação não serão aceitos por todos e surgirão oposições, dissidências, o que é bom também. O que for julgado de primeira linha em um poderá ser até desconsiderado noutro. Proliferarão as classificações, o que é bom também, pois a diversidade é bem-vinda. Vários sítios de classificação surgirão, uns melhores, outros piores, a sobrevivência e seleção do mais apto ou mais hábil proporcionará a consolidação.

                            Marcados com cores ou com letras ou com estrelas, ou como for, a classificação deve ser feita por órgãos governamentais ou não-governamentais, empresariais ou não, ganhando-se ou não dinheiro com isso; de fato ela pode poupar uma quantidade enorme de tempo, até melhorando a apresentação dos textos, corrigindo o português, chamando a atenção por palavras, colocando hiperlaços com outros textos, etc., todo um cruzamento formidável de informações.

                            Vitória, terça-feira, 29 de outubro de 2002.