domingo, 1 de janeiro de 2017


Achando Atlântida

 

                            Posta a Rede Cognata em confronto com o denominado Ciclo Arturiano, eis o que surge:

LENDA                                                                     TRADUÇÕES                                                         

·        Rei Arthur                                                 rei G

·        Ciclo arturiano                                        criador eterno

·        Retirou a espada da pedra                  retirou = GEROU o modelo da pirâmide

·        Távola Redonda                                      terra central = CRISTO = CAPITAL =

GOVERNADOR = ATLANTE = CINTURA = AIGUPTOS

·        Excalibur                                                   espada = ESPARTA = MODELO =

ESPÍRITO

·        Merlin, o Mago                                       Merlin, o Mestre

·        Mago Merlin                                            Mestre Maior

·        Morgana                                                   estranha

·        Camelot                                                     capital = CENTRO = GOVERNANTE =

CRISTO = ADEPTO

·        Inglaterra em perigo                             planeta em perigo = SANGUE

·                                                                                                               Mordred (sobrinho) morte (satanás = PLUTÃO = SATURNO = SATÃ)

·        Lenda do rei Arthur                               pirâmide do rei G

·        Aprendiz                                                   modelos = ESTUDOS

Acontece que eu já havia feito várias traduções. Quando cheguei a esta, Távola Redonda tem várias traduções: Távola = TÁBUA = TERRA = EQUILÍBRIO = BARRO = BALDE, etc., e Redonda = CENTRO, etc. Portanto, digamos, Terra Redonda. A pseudo-esfera planetária tem um centro que não podemos alcançar, não seria este. Um círculo tem centro, mas onde o colocaríamos? A superfície da Terra não tem qualquer centro, pois os pólos magnéticos norte e sul ficam oscilando; além disso, os pólos geográficos mudam com a nutação e a precessão dos equinócios, de modo que fica difícil. Foi quando a moça que trabalha comigo falou em cintura, em certo contexto – então compreendi que poderia ser TERRA CINTURA, por exemplo, o equador da Terra, não este que existe agoraqui, mas algum de um passado mais ou menos remoto, digamos de 11 ou 12 mil anos passados (pois a lenda de Atlântida no Timeu, de Platão, fala de nove mil anos antes daquele tempo, cerca de 450 antes de Cristo, mais os dois mil anos desde Jesus; somando, perto de doze mil anos. Onde estava o equador então, dado pelo plano da eclíptica? Esperaríamos que se a mensagem a atravessar fosse importante construíssem em volta da Terra vários monumentos demarcadores grandes, pirâmides e outros, todos alinhados para marcar a CINTURA DA TERRA, ou seja, o centro do T, capital do planeta, Camelot.

Temos pirâmides (= ANTENAS = ENERGIAS, etc.) no México (=MODELO), no Egito (pelo nome antigo, AIGUPTOS = AUGUSTOS = CRISTOS = ATLANTES, etc.) e em muitos outros lugares, não sei onde. SE ESTIVEREM ALINHADAS NUMA CINTURA, então teremos encontrado Atlântida, porque elas formarão uma mensagem matematicamente decifrável.

Acontece que Arthur tinha DOZE cavaleiros, então devem existir doze demarcadores em volta do planeta, nas posições correspondentes, tudo certinho e perfeito. Tem de ser assim, como nos doze que seguiam Sócrates, os doze apóstolos de Cristo, etc. Além disso, doze é um dos números fundamentais do modelo, correspondendo a quatro triângulos que formam a dupla-estrela, duas das de DAVI, como na Rosa dos Ventos, cujo centro é o 13º, simbolicamente Deus, Arthur, G, Criador, como no baralho {o que eu já havia visto e mostrado, começando do Ás, 1, até 10, depois Valete, príncipe, príncipe-Valete ou Valente (Lancelot), Dama (Guinevere), somando 12, e Rei (Artur, que é o centro), 13º}. QED.

Vitória, quinta-feira, 31 de outubro de 2002.

A Outra Leitura Estatística

 

                            Faz mais de dez anos os que têm religião citavam satisfeitos que 85 % das pessoas do mundo tinham algum gênero de crença, ao passo que agora li que 80 % se encontram nessa situação. Quem não é estatístico ou não pensa pode se deixar enganar pela massividade de 85 ou 80 %. Pensemos que 15 % de seis bilhões correspondem a 900 milhões de pessoas, quase uma população da Índia, quando há um século podiam ser contados aos milhares ou no máximo centenas de milhares os ateus. Mais ainda, cresceu cinco porcento em dez anos, ou o que seja, estou citando de cabeça, é preciso pesquisar. Parece pouco, mas é 1/3, 33 % do que já estava antes. Nesse ritmo em poucas décadas todos seriam descrentes.

                            Ainda agora está passando uma propaganda na TV dizendo que “oito em cada dez brasileiros não precisam de drogas para viver”. Lendo do outro lado, dois em cada dez, sim, o que quer dizer em 170 milhões que éramos há pouco 1/5, 20 %, 34 milhões, uma em cada cinco famílias, com concentrações, o que é um problema assustador. Ora, cada um desses comunica-se com uns tantos, o que avulta ainda mais o problema, porque para consumir drogas não é necessária coragem, como é preciso para ser ateu. E ser ateu hoje é diferente de tê-lo sido há 100 anos, porque então era extremamente mal visto, ao passo que agora existe tolerância de crença ou de descrença. Entrementes, ser ateu é acreditar que a vida termina mesmo, não há continuidade, não há vida depois da morte, nenhum Deus para nos salvar da completa extinção, o que é uma coragem extraordinária, ao passo que consumir drogas é sempre a favor, pelo menos enquanto durar o “caro” (pois não é barato) ou enquanto houver dinheiro para comprar.

                            Num mundo sem solução para a solidão e a falta de propósito de vida de tantos, de desintegração estimulada das famílias e dos valores de união, de supersexualização, de prostituição via Internet, etc., “cair nas drogas” é daqui para ali, ainda mais a propaganda do proibido estando sendo tão financiada pelos governempresas.

                            Em resumo, as pessoas não sabem ler as informações disponíveis. E, veja, elas estão em toda parte.

                            Vitória, sexta-feira, 25 de outubro de 2002.

25 % Votaram Contra os Políticos

 

                            Nas eleições brasileiras de primeiro turno de 2002 cerca de 32 milhões em 115 milhões, quase 28 %, votaram branco e nulo. Ninguém falou disso. Não foram votos dados a pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou a ambientes (municípios/ cidades, estados, nações e mundo), ou seja, não foram votos dados nem por proximidade nem por patriotismo.

                            Não votaram em programas, nem foram cooptados por qualquer gênero de propaganda ou promessa. Não acreditaram em partidos, nem em propaganda eleitoral gratuita na mídia (Rádio e TV). Não olharam os santinhos e os santões, nem cartazes em postes nem faixas. Votaram em branco ou anularam os votos, EM TOTAL DESCONFIANÇA NO SISTEMA.

                            Firmaram taxativamente que nada do que está ai agrada a eles.

                            Nunca vi nenhuma análise ou síntese a respeito dos votos não válidos – pois são votos, são escolhas, são definições. Os tais “cientistas políticos” só vêem os votos válidos, só olham o que lhes agrada e aos seus patrões burgueses. E no entanto esses votos são bem preciosos, porque indicam que UM EM CADA QUATRO brasileiros, ¼, desconfiam TOTALMENTE do sistema. Não confiam em nada que ele faça e prometa fazer, estão desiludidos. E isso sendo VOTO OBRIGATÓRIO, a que não se pode fugir senão com pesadas multas.

                            Não aceitaram nenhum partido, dos 30 ou mais que existem, e nenhum dos até centenas de candidatos a deputado que se lançaram. Enfrentamento direto, inequívoco, distintivamente optante, sem cabresto, sem arrastamento de qualquer tipo. FORAM LÁ, ENFRENTARAM FILAS E VOTARAM CONTRA O SISTEMA.

                            Essa notícia tem o maior significado para mim.

                            E deveria ser motivo de preocupação dos políticos todos.

                            Vitória, quinta-feira, 24 de outubro de 2002.

Vetor Virótico

 

                            Em seu livro, Visões do Futuro (como a ciência revolucionará o século XXI), São Paulo, Rocco, 2001, p. 221, o autor Michio Kaku diz: “(...) milhões de anos de evolução criaram o mais eficiente ‘vetor’ para a alteração dessas células: o vírus”, colorido meu, e essa é a chave para muitas compreensões.

                            A EVOLUÇÃO VERTICAL, dentro da mesma linha, seria muito lenta, e tornaria impeditiva a comunicação de produtos, digamos assim, por exemplo, entre seres humanos e aquilo que usamos, de forma que até pelo par oposto/complementar deveríamos esperar, como os cientistas vêm dizendo há algum tempo, uma EVOLUÇÃO HORIZONTAL, isto é, qualquer novo mecanismo não-redutor das chances deve ser incorporado lateralmente. O mecanismo, eles compreenderam, é o vírus. Então, deve ser um mecanismo belíssimo, que permite a comunicação horizontal das mutações. Mudou em algum espaçotempo é logo passado à parentada do mesmo ramo do ADRN.

                            DE REPENTE, os vírus tornaram-se mecanismos dos mais importantes, fundamentais mesmo. É vital desmontar seus genomas, descobrir o interior desses mecanismos, desventrar suas possibilidades, capturar seu futuro através de seu passado e de seu presente. Acabar com os vírus e bactérias seria rematada tolice. Todos os germes devem ser preservados, inclusive o da varíola, PORQUE eles são as linhas de costura de toda a Vida existente na Terra. São as linhazinhas que mantém unida a Árvore da Vida neste planeta.

                            E, como eu já disse, eles levam de um para outro e vão acumulando em toda parte um pouco. Certamente aqui também se aplica a Curva de Gauss, ou do Sino, existindo 2,5 % de vírus ou moléculas extremamente eficientes, que PENETRAM EM TUDO, sendo chaves que abrem todas as portas, chaves universais. E há também, pela mesma propriedade estatística/probabilística, um grupo de ADRN’s que deve ser o mais eficiente em acumular. Talvez o lírio do campo (com 30 bilhões de pares, quando os seres humanos têm três bilhões), como disse Jesus, seja um deles, como venho insistindo já faz um tempo.

                            Então, o vetor virótico entra na matriz e a faz rearranjar-se, reposicionar-se, re-solucionar-se. Novas soluções harmonizadoras à presença do vírus devem ser arranjadas. Neste sentido os vírus e as bactérias são os instrumentos da homeostase entre o ambiente e as pessoas, e vice-versa. De outra forma não daria para compreender: como é que uma espécie só, sujeita a pequena taxa de variação, seria capaz de fazer frente às mudanças aceleradas do ambiente? Vemos como um produto, a molécula virótica, ordena a readaptação das moléculas contidas ou segregadas do corpomente em questão, por exemplo, o vírus da gripe no ser humano. Os vírus são os grandes moto-boys do espaçotempo terrestre, de toda a Vida planetária, levando e trazendo as mutações de organismo a organismo. Pegam de A, entregam a B; pegam de B, passam aos demais na mesma linha de oportunidade bioquímica. Assim, a evolução torna-se imponderavelmente mais rápida do que o seria sem esse mecanismo dos vírus e das bactérias.

                            Se o info-controle ou comunicação se dá no conjunto do ADRN terrestre, essas vias são os V/B; constituem, por assim dizer, a mídia, o transferidor, o educador, o capacitador horizontal, enquanto que as mutações verticais são LENTAS (uma taxa pode ser estimada). Qual é o LEQUE DE CONTAMINAÇÃO, isto é, o qual é a ABERTURA ANGULAR ou o grau de liberdade virótica, para cada tipo de vírus, ou o GL bacteriano? As perguntas mudam, elas assumem uma feição de verdadeiro planejamento de fundo, em vez de compreensão de superfície, como era até então. O Plano da Criação, ou Desenho de Mundo, como prefiro dizer, passa a revestir-se de uma muito mais inquietante grandeza, e comporta urgências novas e emocionantes.

                            Vitória, quarta-feira, 16 de outubro de 2002.

Universidades por Encomenda

 

                            Em seu livro As Profissões do Futuro, São Paulo, Publifolha, 2000, p. 32, o autor Gilson Schwartz diz: “São comuns declarações de executivos de empresas reclamando da escassez de profissionais especializadas. Há uma percepção bastante ampla de que as universidades e os cursos técnicos ainda não formam os profissionais de que o mercado precisa”, colorido meu.

                            Tempos depois de ter anotado o título vi no GNT uma entrevista com uma professora de São Paulo na qual ele dizia de universidades por encomenda, mas voltadas para as empresas, dentro ou fora delas, como já são feitas no Japão há algum tempo, enquanto penso em algo mais amplo, universidades gerais para formação de pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de quadros dos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Por exemplo, para as 6,5 mil profissões. Podemos construí-las para determinadas áreas do Conhecimento geral (universidades mágicas/artísticas, universidades teológicas/religiosas, universidades filosóficas/ideológicas, universidades científicas/técnicas e universidades matemáticas, exclusivamente).

                            Podemos voltá-las para áreas do conhecimento, como a Psicologia, digamos universidades viradas para a economia, outras para a sociologia, cada conjunto de disciplinas destas. Criar universidades por encomenda para tratar de subseções do conhecimento humano, cada vez mais vasto. Por quê devemos ter sempre as universidades como as vemos agora e aqui? Se dizem que os produtos serão fabricados fora de série, por encomenda, por quê não universidades? Claro, elas são muito mais caras, incomparavelmente, mas de qualquer modo qualquer fração da humanidade comporta mais dinheiro ou recursos do que é necessário para qualquer construção. Com uma produção mundial de 30 a 40 trilhões de dólares por ano, um milésimo será sempre 30 a 40 bilhões de dólares, podendo-se construir mil universidades, e um milionésimo 30 a 40 milhões de dólares, bastante para uma universidade. Juntando gente do mundo inteiro qualquer universidade especial poderá ser constituída. Havendo propaganda suficiente, havendo uma iniciativa permanente, cuja propaganda a espalhe pelo mundo inteiro, todos saberão e irão àquela universidade, que poderá ensinar numa língua franca, agora o inglês. Seu sucesso a multiplicará. Centenas e até milhares de temas poderão ser abordados.

                            Vitória, sábado, 12 de outubro de 2002.

Universais

 

                            No Dicionário Básico de Filosofia, 2ª. Edição, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1993, p. 238, os autores Hilton Japiassu e Danilo Marcondes dizem dos universais: “Universal é aquilo que se aplica à totalidade, que é válido em qualquer tempo ou lugar. Essência, qualidade essencial existente em todos os indivíduos de uma mesma espécie e definindo-os enquanto tais. Para Platão, universal é a forma ou idéia. Segundo Aristóteles, ‘uma vez que há coisas universais e coisas singulares (chamo universal aquilo cuja natureza é afirmada de diversos sujeitos e singular aquilo que não o pode ser: por exemplo, homem é um termo universal, Cálias, um termo individual) ’”.         

                            No Dicionário de Filosofia, Campinas, Papirus, 1993, os autores Gerard Durozoi e André Roussel dizem dos universais na página 477: “Designa na escolástica os termos universais da lógica, isto é, os gêneros e as espécies definidas por Aristóteles. A Querela dos Universais opôs os adeptos do nominalismo, como Occam, para quem os conceitos universais (o Homem) não correspondiam a qualquer realidade, aos partidários do realismo, de tradição platônica, que admitiam ao contrário que eles possuíam uma existência real (por exemplo no espírito de Deus) a título de essências separadas e anteriores às coisas que delas dependiam”.

                            Já no seu livro História da Filosofia, vol. I, São Paulo, Paulinas, 1990, p. os autores Giovanni Reale e Dario Antiseri, dizem, em várias passagens que marquei:

1)        “Em muitas oportunidades e sem vacilações Ockham afirmou que o universal não é real”.

2)       “A realidade do universal, portanto, é contraditória, devendo ser total e radicalmente excluída”.

3)       “A realidade, portanto, é toda singular”.

4)      “(...) é lícito falar ainda de universal? ”

5)       “Como sinais abreviatórios de coisas semelhantes, tais conceitos são chamados universais, não representando, portanto, nada mais que a reação do intelecto à presença de realidades semelhantes”.

6)      “Mas, se não existe uma natureza comum nem se pode considerar real o universal, como fica então a ciência que, segundo os aristotélicos e os agostinianos, não tem como objeto o singular, mas sim o universal? ”

Devemos ver que o dicionário tem dois lados, os dos pares de opostos/complementares. Portanto, tanto existe o singular quanto o universal, COMO CONCEITOS e COMO REAIS. Ou seja, temos o singular, um sapato, e os singulares, os sapatos, que constituem um universal. Temos os universais, o conjunto de todos os universais.

Aí devemos colocar o dedo do modelo.

Vejamos as três pirâmides. A micropirâmide (campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos, corpomente), a mesopirâmide (indivíduos, famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações, mundo), através da qual o mundo-planeta se percebe, e a macropirâmide (planetas, sistemas estelares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos e pluriverso), onde se dará o espalhamento. Começando no campartícula fundamental e indo até o pluriverso se dá a automontagem/montagem e a metamontagem do metaprogramáquina.

Vendo ao contrário, como máxima dispersão da percepção, vemos tudo convergir, dos campartículas fundamentais ao pluriverso, em ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, Natureza real se trans-formando progressivamente em Deus virtual, a parte consciente da equação de soma zero.

No vértice da última pirâmide está aquilo que denominei Tela Final, de onde Deus tudo vê em uníssono, um som só, um plano só. Acontece que na Rede Cognata universal = UM = S0M = PI = PAI = PLANO = CHAVE = SOLUÇÃO = FINAL = ANEL = ANO = SOL = UNIVERSAIS, etc. Portanto, ter um é ter todos. Só há um que pode chegar lá, a ponto de ver a solução final.

Contra Ocan, que prezo tanto, devo dizer que os universais e o Universal existem mesmo, pois o próprio dicionário o diz.

Agora, o que significam o singular = ÚNICO e o que significam os universais? Como a palavra o diz, o singular é único, é solitário. Quando dizem cadeira não estão dizendo os universais e sim a cadeira única, aquela cadeira a que nos referimos, a cadeira da sala. Por outro lado, quando desejarmos dizer A Cadeira, o universal das singulares cadeiras, uma que representa todas-aquelas-singulares, deveríamos ter um símbolo diferente para mostrá-la, aquela Cadeira que Deus vê na Tela Final. Pois os universais que os seres vêem não é o mesmo Universal-um que Deus vê. Os universais são concepções crescentemente despojadas de sua realidade, até O ponto em que eles estejam COMPLETAMENTE privados de realidade ou manifestação.

Uma abstração não existe?

Existe, sim, como o suporte em que se dá a abstração. Quando digo “cadeira”, dentro de mim há um particular dispositivo relativo à mentalização, que é a consagração num circuito das eletricidades que firmam o conceito. Por aí podemos ver que o abstrato é real também, e o real é abstrato também.

Desde quando identifiquei o (a) galinhovo continua existindo a galinha, continua existindo o ovo, mas daí para frente a pluriunicidade é um terceiro e delineador elemento da compreensão. Falamos de concreto, de abstrato e de concretabstrato. Falamos de singular, de universal e de singularuniversal. O ovo sem galinha não seria futuro, quer dizer, o futuro não aconteceria; a galinha sem ovo não teria emergido no passado. Porisso, desde o começo, o que foi lutando e sobrevivendo na busca de aptidão foi o galinhovo, o presente.

Vitória, domingo, 13 de outubro de 2002.

Seleção de Vetores

 

                            Foi importantíssimo que Darwin tivesse falado da evolução e da luta pela sobrevivência do mais apto, no nível da biologia.

                            Mas a pontescada tecnocientífica vai de baixo acima.

                            No nível alto: Físico-química, Biologia-p.2, Psicologia-p.3, Informática-p.4, Cosmologia-p.5 e Dialógica-p.6. No nível baixo: Engenharia-X1, Medicina-X2, Psiquiatria-X3, Cibernética-X4, Astronomia-X5 e Discursiva-X6.

                            Então nós deveríamos falar da sobrevivência do mais apto em cada nível desses, em cada patamar, tanto na Escada Alta quanto na Escada Baixa. Deveríamos falar de seleção psicológica, de seleção dialógica, de seleção cibernética. De seleções naturais (F/Q e B/p.2) e de seleções artificiais (P/p.3 e I/p.4), para não dizer das sintéticas.

                            Seria melhor usar uma palavra isenta, que não lembrasse imediatamente a biologia, onde a seleção foi notada primeiro. Decidi usar VETOR, uma flecha que aponta, e o conjunto deles, uma MATRIZ DE VETORES, de tal modo que a matriz vibra e muda conforme os vetores vão sendo selecionados e selecionam. No caso psicológico nós teremos vetores-pessoas em matrizes-ambientes, de tal modo que agora temos uma MATEMÁTICA DE VETORES-CENÁRIOS, ou seja, uma geo-algébrica de vetores-matrizes, espaço e tempo, tricoordenados.

                            Agora poderemos ver os vetores evoluindo em seus cenários ou matrizes, mudando, se adaptando conforme as regras definidas, rearranjando-se, cooperando, criando regras vetoriais internas. Não temos mais biocomposições, nem psicocomposições, nem infocomposições, nem nada – temos exclusivamente vetores e matrizes lutando pela sobrevivência dos vetores e das matrizes mais aptos (as). Podemos impor qualquer velocidade digitanalógica ou de numerângulos, compondo-se, decompondo-se e recompondo-se para criar pessoambientes, digamos. Com isso iremos aprendendo a nova G.A., a nova matemática da sobrevivência de vetores e de matrizes. Podemos obter quaisquer formestruturas a partir de quaisquer outras criadas antes como ponto de partida. E assim, mudando as condições iniciais, podemos obter coisas formidáveis.

                            Vitória, segunda-feira, 21 de outubro de 2002.