Infinito
Na
Rede Cognata finito = INFINITO, o que é difícil de entender, mas não
impossível, porque impossível = POSSÍVEL. Não são verdadeiros anticognatos.
Veja que ilimitado = MUNDO = MORTO, ao passo que planeta = FINITO = INFINITO,
que seria vivo.
Usaremos
ainda a palavra infinito, porque ela está consagrada popularmente. Devemos
entender seu conceito. A principal propriedade dele é que se pode atribuir ao
infinito qualquer qualidade, qualquer realização, inclusive os contrários, até
aquelas coisas que Cantor falou dos conjuntos transfinitos. Num espaçotempo
infinito de configurações todos os mundos surgiram e desapareceram, bem como
não existiram nem desapareceram, porque os opostos/complementares devem ambos
existir, como numa esfera em que só o centro pode entender todas as oposições.
Estando deslocados do centro não o conseguiremos. E SÓ UM pode efetivamente
compreender tudo na Tela Final.
Na
TF TUDO está compreendido, reunido numa só Equação de Mundo, numa Solução
geral, completa mesmo, para todas as interações de todas as matrizes possíveis.
Assim
sendo, os conceitos limites não têm nenhum significado para quem está dentro do
programáquina de autoaprendizado e automontagem. São plenamente inúteis, exceto
de um modo. As naturezas (de zero a cinco, são seis, N.0 a N.5) começam na
Física/Química e vão até a Dialógica/p.6. Tudo isso é passível de ser cumprido e
compreendido pelos seres inseridos. Da F/Q saltamos para a vida, desta para a
racionalidade, daí para a hipermente e a seguir há o salto para o infinito.
PARA O, porque ele, pela própria definição, já está lá, pronto e acabado, mas
fazendo-se o tempo todo. Todos os
entes que fazem tal mergulho encontram um poço sem fundo, no qual cabe
absolutamente todo tipo de coisa, por maior que seja. O infinito só faz sentido
na medida em que o opusermos ao finito, como limite de uma verdadeira (e sempre
falha, pois a verdade é relativa, enquanto a mentira é absoluta, por ser falta,
como a pobreza, o desconhecimento, a igualdade) compreensão. Daí que baste
tratar do finito. Entrementes a palavra, só por existir, já é prova suficiente
de Deus.
Vitória,
quarta-feira, 16 de outubro de 2002.