terça-feira, 2 de outubro de 2018


O Negror e a Ausência de Possibilidades

 

Depois de ter chegado à ideia (no modelo pirâmide) de pluriverso/multiverso (as palavras já existiam, apenas as aproveitei), devemos ver que há dois elementos no par, um no qual se manifestam o vazio e o não vazio tirados da semente, e outro no qual TUDO é ausente.

Não se trata apenas de vácuo: é a própria ausência de possibilidades.

Os universos são os possíveis que se realizaram, mas nem tudo é possível, nem tudo pode acontecer.

Metade não acontece.

A respeito da metade que acontece discorrerei em outros textos.

O negror não é apenas vácuo, É AQUILO DO QUAL NADA PODE SURGIR, do qual nada emergirá nem em éons, nem em toda a eternidade.

Não há sementes, não é possível fabricar sementes, é o lado inexistente de i Deus-Natureza, o lado que é esteio de toda a existência; a Rede Cognata diz que negror = MATÉRIA.

É o esteio de toda a existência.

O existente não pode comprometê-lo.

Não é que o negror não seja i Deus-Natureza, é a parte de i que é invencível, indestrutível, inconquistável – é a garantia da infinitude de i, aquilo de que não se pode duvidar, o nunca, o nada.

Não é vácuo.

Nenhuma pergunta cabe, não há materenergia, não há informação.

Serra, quinta-feira, 19 de abril de 2012.

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