Negro
e Pálido
Continuando de O Negror e a Ausência de Possibilidades,
no outro pólo do par polar oposto-complementar devemos ver o pálido, o que não
é negro em várias graduações, do preto ao branco. Negror e preto são oposto-complementares
polares, depois no pólo preto abre-se outro par.
Preto sendo entendido
como “ausência de cor”, a cor é constituída de todas as métricas, do
ultravioleta ao infravermelho E AO BRANCO (que assim passa a ser realmente
cor).
A NOVA SITUAÇÃO
PRETO
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Cores
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AZUL
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VERMELHO
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BRANCO
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Assim, os pólos dos
pares não são iguais (como deveríamos saber esperar, mas não soubemos): um é
absoluto e outro é relativo e sob este se colocam outros dois e aí a sucessão
operativa, o mundo criado.
Demorou até eu ver
assim.
Os pares não são
simétricos, são assimétricos; só idealmente, quando são pensados é que são
simétricos, pareados. Não formam par senão ideal. A realidade e a compreensão
são muito mais complexas.
Primeiro é necessário
achar em cada par o absoluto; o que não for pólo absoluto é o pólo relativo
onde tudo foi criado, o temporal, o decorrente.
Segundo, nesse outro
pólo COMO se deu a criação? NECESSARIAMENTE cada criação é diferente em
espaçotempo manifestado. Por exemplo, ESTA criação, do universo U0 é
necessariamente diversa de qualquer outra; e não apenas este universo como cada
porção dele. Só no negror, porque nada nele é possível, é que as coisas
“poderiam” ser iguais (mas não são, pois nele nada há).
Devemos, portanto,
mirar o pólo criativo.
Serra, quinta-feira,
19 de abril de 2012.
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