Ganhando as Alturas
Como já disse, os seres pré-humanos
baixaram os calcanhares ao ganharem para moradia as árvores como macacos: desde
os macacos nossos antepassados não se apóiam mais nas pontas dos dedos ou das
unhas.
PISANDO
SOBRE AS UNHAS (como
a gazela: ela pisa diretamente sobre as unhas)
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PISANDO
SOBRE OS DEDOS (como
os elefantes)
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PISANDO
SOBRE AS ALMOFADAS DOS DEDOS
(como os cachorros)
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O cachorro não anda com as mãos e os
pés, como me fizeram acreditar, andam na ponta dos dedos dianteiros e
traseiros.
OLHANDO
DE PERTO O CACHORRO
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Ao subir nas árvores os seres que se
transformaram nos macacos desceram o punho e o calcanhar até eles encontrarem o
solo para assegurar estabilidade; com isso perderam altura que os pré-seres
tinham ganhado. Os cachorros teriam ficado um palmo - ou pelo menos 20 cm -
mais baixos e próximos do solo, onde estavam os temidos insetos; os pós-seres,
livres nas árvores, não precisavam temê-los tanto, desde que tampassem o corpo
com pêlos, ocultassem os canais das orelhas e dos narizes, assim como
mantivessem as bocas fechadas (o antigo ditado: “em boca fechada não entra
mosca”).
O
CAVALO NAS PONTAS DOS DEDOS
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Em particular, o cavalo teria deixado
de ser útil, passando de cavalo de corrida a pobre animal se arrastando sobre a
barriga. Teria baixado mais de meio metro sua altura.
Assim, o que viria a ser humano baixou
o calcanhar e o punho, perdeu altura e ganhou a copa das árvores; foi uma troca
notável. Se um ser humano ficasse de quatro sua altura do solo não passaria de
meio metro ou pouco mais. Como ficamos eretos, hoje temos 1,70 m ou mais, até
2,50 m.
MACACO
ERETO
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HUMANOS
ERETOS CAMINHANDO
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Não havia volta.
Se não tivessem coletivizado, os
pré-seres e os seres humanos desapareceriam faltamente diante do arsenal
superior dos animais.
Vitória, terça-feira, 26 de setembro
de 2006.
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