A Pequenina Alma da
Mulher que Miava
Construo esses títulos porque sei que
as mulheres ficarão iradas com “a pequenina alma da mulher”, pois imaginarão
que estou dizendo ser pequena a alma de toda mulher – não é isso, é Yuki, a
gata persa de minha filha Clara, da espécie felina que foi selecionada
longamente pelas mães-mulheres no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens
(MCES) para servir de babá às crianças contra lagartos e cobras, passarinhos,
insetos, especialmente baratas e outros inoportunos. E eram as gatas que
miavam, não as mulheres; o português admite esse tipo de construção.
Ora, olhando a pequenina alma da gata
vemos que ela reflete integralmente as mães-mulheres e seu programa de
estocagem e vigilância: quase não gastam energia, são muito parcimoniosas,
estudam cada movimento, ao contrário do que se pensa das mulheres. Assim,
olhando detidamente as gatas e os gatos poderemos saber mais sobre as mulheres,
dado que não podemos submeter humanos a experiências. Se as mulheres
domesticaram seus animais (gatas, vacas, cabras, ovelhas, galinhas, patas,
avestruzes e o que mais for), transferiram-lhes seu feitio, seu jeito de ser,
ter, estar; os animais retratarão o modo delas se comportarem. As mulheres são
miméticas, adotam a cor de seu ambiente; mas os animais não são e através deles
poderemos saber a verdadeira personalidade das mulheres, que é complexa à
bessa.
Há muito a aprender. Seria bom voltar
daqui a 50 anos para ver o que mais os psicólogos terão arrancado enquanto
informações mais fidedignas do jeito próprio delas.
Vitória, domingo, 26 de novembro de
2006.
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