A
Pluralidade dos Mundos Mágicos
Finalmente tomei
coragem de ler a trilogia de macumba de Philip Pullman, Fronteiras do Universo,
estou no fim do segundo:
1.
A Bússola de Ouro;
2.
A Faca Sutil;
3.
A Luneta Âmbar.
A
PLURALIDADE DE PHILIP (é algo de dar nó nas tripas:
podendo, comentarei mais)
|
No filme A
Bússola de Ouro há no final, explicitamente, missa negra, vá ver, é
horrível – ele aposta no lado errado, no lado da Natureza, contrário ao de
Deus, e prega nova revolta dos anjos (= CAÍDOS = ALADOS na Rede Cognata).
A MENTIRA MÁGICA
1.
A pluralidade dos tempos (passado,
presente e futuro): na realidade só existe um, o presente, como venho
discorrendo há décadas;
2.
O pluriverso: existir de fato não
significa que os seres racionais possam transitar entre eles, assim como nos
filmes os alimentos e as pragas não são intercambiáveis, alienígenas que
chegassem à Terra não estariam defendidos contra os gérmens cuja virulência e letalidade
já desabilitamos há milênios com nossas defesas;
3.
A pluralidade dos mundos (Giordano
Bruno não falou neste sentido de mundos paralelos, no que foi sábio, pos a
gravinércia atravessa tudo e faria tais universos colidirem desastrosamente;
sem falar que há a regra básica de dois objetos não poderem ocupar o mesmo
espaço ao mesmo tempo - ensinam isso à gente desde crianças).
E por aí afora.
Os magos não se
contentam com o mundo unificado que temos, com a beleza da construção de
Deus-i-Natureza, querem nos sufocar com essa multiplicação. Evidente, um pouco
é pelo acúmulo de orgulho ou vaidade (poder, fama, riqueza, beleza), explicitação
ambiental, sobressaliência, projeção, visando a admiração, ficar conhecido, ter
sentido de superioridade em relação aos julgados inferiores.
Como diziam as
crianças em Linhares, querem se mostrar-se.
Pessoas com
complexo de inferioridade que sobem no banquinho em que está a forca e enfiam o
pescoço nela.
Vitória, sábado, 26
de maio de 2018.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário