sábado, 26 de maio de 2018


A Pluralidade dos Mundos Mágicos

 

Finalmente tomei coragem de ler a trilogia de macumba de Philip Pullman, Fronteiras do Universo, estou no fim do segundo:

1.        A Bússola de Ouro;

2.       A Faca Sutil;

3.      A Luneta Âmbar.

A PLURALIDADE DE PHILIP (é algo de dar nó nas tripas: podendo, comentarei mais)

https://images.livrariasaraiva.com.br/imagemnet/imagem.aspx/?pro_id=1968759&qld=90&l=430&a=-1

No filme A Bússola de Ouro há no final, explicitamente, missa negra, vá ver, é horrível – ele aposta no lado errado, no lado da Natureza, contrário ao de Deus, e prega nova revolta dos anjos (= CAÍDOS = ALADOS na Rede Cognata).

A MENTIRA MÁGICA

1.        A pluralidade dos tempos (passado, presente e futuro): na realidade só existe um, o presente, como venho discorrendo há décadas;

2.       O pluriverso: existir de fato não significa que os seres racionais possam transitar entre eles, assim como nos filmes os alimentos e as pragas não são intercambiáveis, alienígenas que chegassem à Terra não estariam defendidos contra os gérmens cuja virulência e letalidade já desabilitamos há milênios com nossas defesas;

3.      A pluralidade dos mundos (Giordano Bruno não falou neste sentido de mundos paralelos, no que foi sábio, pos a gravinércia atravessa tudo e faria tais universos colidirem desastrosamente; sem falar que há a regra básica de dois objetos não poderem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo - ensinam isso à gente desde crianças).

E por aí afora.

Os magos não se contentam com o mundo unificado que temos, com a beleza da construção de Deus-i-Natureza, querem nos sufocar com essa multiplicação. Evidente, um pouco é pelo acúmulo de orgulho ou vaidade (poder, fama, riqueza, beleza), explicitação ambiental, sobressaliência, projeção, visando a admiração, ficar conhecido, ter sentido de superioridade em relação aos julgados inferiores.

Como diziam as crianças em Linhares, querem se mostrar-se.

Pessoas com complexo de inferioridade que sobem no banquinho em que está a forca e enfiam o pescoço nela.

Vitória, sábado, 26 de maio de 2018.

GAVA.

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