Sustentação da
Família
O modelo mostrou uma realidade muito
mais ampla e MULTIPLICÁVEL – que se pode multiplicar – que qualquer outra
abordagem antes.
CRUZAMENTO
= CASAMENTO = COMPONDO
PESSOAS
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AMBIENTES
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Indivíduos
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Cidades-municípios
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Famílias
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Estados
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Grupos
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Nações
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Empresas
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Mundos
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Tudo se relaciona com tudo
dois-a-dois, três a três, n-a-p.
Assim, se eu casasse com uma indiana
levaria a família dela junto, os amigos do grupo, as empresas de lá e assim
sucessivamente seu mundo inteiro; e vice-versa.
A questão posta é que o mundo é
NECESSARIAMENTE complexo, não é somente e suficientemente simples; é
simplificável e devemos aprender a simplificar, mas ele é notável pela sua
complexidade, de que nunca nos falam nas escolas, pois fazê-lo não seria
“didático”: supostamente as crianças não conseguiriam assimilar. Assim, o
revolucionário, o efervescente, o vibrante, o reverberante nunca chega a elas.
O rapidíssimo batimento cardíaco do universo nunca as alcança. Estão sempre
isentas dessa tremendíssima vibração.
Quando levamos Maria levamos a família
de Maria e tudo mais, levamos seu universo inteiro; isso é preocupante, é
claro, mas é entusiasmante também. Não nos falam dessa rede extraordinária,
dessa árvore-de-relações. É porisso que o universo “didático” tão restrito
parece aborrecido para as crianças: elas são tratadas como débeis mentais e
aprendem a responder assim, o que é frustrante para a gente quando é criança e
para os adultos; que desejam isso, para não serem muito questionados, mas também
sofrem com a ausência da criança real – que só é real nos grupos infantis.
Vitória, segunda-feira, 06 de novembro
de 2006.
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