Em Cada Mundo a Visão
de i
Como já disse nos textos para trás, se
qualquer um andasse no espaço terazilhões de anos-luz e no tempo peta-éons de
anos e parasse veria bolinhas de gude maiores e menores (o tamanho educativo a
que reduzi os universos-duplos, os duploversos), aglomeradas ou não, mas sem
gravidade mutuamente atrativa: completamente paradas no espaçotempo de
modulação. Não seria como no universo, em que há superaglomerados, aglomerados,
galáxias, constelações e todo tipo de ajuntamento – surgiu, cada universo fica
paradinho.
E cada universo daqueles deve
descobrir i (ELI, Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza), o não-finito ET-de-modulação,
que Se É desde sempre e para sempre em todo lugar. Ele já é desde o “princípio”
a capacidade de automodular-se, de auto-ser em cada universo nascido no jato da
grande explosão ou em micro-explosões, o que for finalmente sabido. Por mais
que você andasse no espaço e no tempo não veria senão conformações-universos em
plena capacitação dialógica-p.6 e matemática, dentro da solução metamatemática.
Mas, diferentemente da visão de Kaspar
Hauser esta do modelo não é pessimista, pelo contrário, pois fala da capacidade
dos mundos descobrirem A Verdade (= A TOTALIDADE = A LEI = O EQUILÍBRIO na Rede
Cognata), de a verem, mesmo de dentro dos universos, mesmo na incapacitação dos
racionais para a totalidade – de a pressentirem. Embora jamais possamos atingir
desde a parte o todo podemos pressenti-lo em seus rastros, em seus modelos ou
moldes.
Isso é glorificante, muito mais que a
visão de um Deus colérico e vingativo, Deus antropomórfico: neste caso, i é
interessado, pois não poderia deixar de sê-lo por puro interesse. É bondoso por
pura bondade, pois não faz sentido ser mal, já que não há opositor possível,
nem sequer os deuses mais altos. Não tem codimensionalidade com nada mesmo.
Vitória, sábado, 25 de novembro de
2006.
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