sexta-feira, 25 de maio de 2018


Anaximandro e a Scientific American

 

Tenho grande admiração pela S.A., sua duração e seriedade, seu empenho em favor do conhecimento tecnocientífico, o detalhamento não-popularizado dele, as figuras, quadros e desenhos – é uma maravilha mesmo, em 2018 está sendo publicada há 173 anos, há nações que não duraram isso (por exemplo, o Reich de Mil Anos de Hitler só funcionou 12 anos).

A CONSTELAÇÃO DE ESTRELAS DA TERRA (não há só feiura)

Wikipédia.
 
Scientific American é uma revista de divulgação científica dos Estados Unidos. É notável por sua longa história ao apresentar informação científica a nível mensal para o público educado geral, através de sua atenção cuidadosa quanto à clareza do ...
O Dia Da Criação: 28 de agosto de 1845
ISSN: 0036-8733
País: Estados Unidos
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Contudo, até onde sei (para começar não leio nem falo inglês), a S.A. não publicou um comparativo entre os desenvolvimentos tido como modernos (1453-1789), contemporâneos (1789-1991) e pós-contemporâneos (depois de 1991) e o que os gregos já sabiam.

POR EXEMPLO, ANAXIMANDRO

Wikipédia.
 
Anaximandro (em grego: ναξίμανδρος; c.610546 a.C.[1]) foi um geógrafo, matemático, astrônomo, político e filósofo pré-Socrático; discípulo de Tales, seguiu a escola jônica.[2] Os relatos doxográficos nos dão conta de que escreveu um livro intitulado "Sobre a Natureza"; contudo, essa obra se perdeu.
Ele estudou muito e a Anaximandro atribui-se a confecção de um mapa do mundo habitado, a introdução na Grécia do uso do Gnômon (relógio solar) e a medição das distâncias entre as estrelas e o cálculo de sua magnitude (é o iniciador da astronomia grega).[3]
Anaximandro acreditava que o princípio de tudo (o arkhé das coisas) era o ápeiron, isto é, uma matéria infinita da qual todas as outras se cindem. Esse á-peiron é algo insurgido (não surgiu nunca, embora exista) e imortal.
Além de definir o princípio, Anaximandro se preocupa com os "comos e porquês" das coisas todas que saem do princípio.
Ele diz que o mundo é constituído de contrários, que se auto-excluem o tempo todo. O tempo é o "juiz" que permite que ora exista um, ora outro.
Por isso, o mundo surge de duas grandes injustiças: primeiro, da cisão dos opostos que "fere" a unidade do princípio; segundo, da luta entre os princípios onde sempre um deles quer tomar o lugar do outro para poder existir.

Lado a lado o que os gregos já conheciam e seu reaparecimento da modernidade para frente: a teoria heliocêntrica de Copérnico, a esfericidade da Terra, o vapor como impulsionador, o átomo verdadeiro (o campartícula fundamental, o cê-bóla) e tantas outras coisas, o que definitivamente mostrará a capacidade de tantos tecnocientistas em copiar sem dar crédito.

Deviam dedicar uma revista inteira a isso.

Vitória, sexta-feira, 25 de maio de 2018.

GAVA.

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