Os
Enjeitados
Já calculei várias
vezes que o 0,9 % que morre todo ano - contando de 7,5 bilhões de vivos -,
constitui menos de 75 milhões, em torno de 200 mil por dia – faça as contas
mais acuradas, se desejar. Esses são os que no vestibular da vida não passam de
ano e não varam o dia, não veem o raiar do novo dia. De fato, os tecnocientistas
chutaram que apenas de 1 % a um milésimo das espécies sobreviveram aos 3,8
bilhões de anos da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) geral. Já
contei muitas vezes ter lido que os soviéticos desocupados contaram 14 mil
guerras na geo-história (de onde vem essas precisões não sei), tudo teste da
luta pela sobrevivência do mais apto e tudo prova da falta de amor.
Todas essas mortes
diárias, todos esses conflitos guerreiros, todos esses que matam (Stálin/Lênin,
Mao, Hitler, Ravanalona III de Madagascar, Leopoldo II da Bélgica, Pol Pot,
etc.) estão nos dizendo que não conseguimos ultrapassa-los, sobrepuja-los,
resistir a eles. Mais, nas vésperas da Primeira Guerra Mundial estavam
esperando-a ardentemente, festejaram-na quando foi declarada (depois choraram
quatro anos, de 1914 a 1918).
Todos esses foram
enjeitados, rejeitados, excluídos, não fomos competentes como Vida, como
Psicologia, como Humanidade para passar os obstáculos.
Diariamente estamos
sendo, perdendo a prova de Vida-Psicologia.
São 200 mil por
dia, 75 milhões por ano os perdidos.
Fazemos
pouquíssimos uns pelos outros. Que descalabro!
Vitória, sábado, 26
de maio de 2018.
GAVA.
ANEXO
Wikipédia.
Lista de guerras por número de mortos superior
a 10 milhões
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