O Livro das Mudanças

 

No livro revoltante em três volumes de Philip Pullman, Fronteiras do Universo (que espero poder comentar quando terminar o terceiro volume difícil de engolir) ele fala de passagem do I Ching (= A CHAVE = A PORTA = O PEDIDO = O FILHO = A PALAVRA e segue na Rede Cognata), chamado Livro das Transformações, mas mais frequentemente Livro das Mudanças (= DAS NATUREZAS = DAS MATANÇAS = DAS MULHERES e vai).

A CHAVE (todo mundo está buscando, deparei com a primeira Grade Signalítica em 1994)

No livro de Pullman há um aletiômetro (vem do grego, alethéia, verdade, + metro, medida), medidor da verdade, composição infeliz, porque A Verdade de Deus é absoluta, não pode ser objeto de medida. Seria melhor “buscador/procurador/achador da verdade”. Sse você achasse, não saberia que é.

Aleteia (em grego clássico: ἀλήθεια; transl.: Alétheia , lit. verdade, no sentido de desvelamento: de a-, negação; e lethe, "esquecimento"), para os antigos gregos, designava a verdade e a realidade, simultaneamente. Aleteia (filosofia) – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Aleteia_(filosofia)

O ALETIÔMETRO DO MACUMBEIRO PULMANN

O falso perguntador.

Mistura geral.

Há também o título do segundo volume, A Faca Sutil = FACA FACA = CHAVE CHAVE = FACA SUTIL = PALAVRA FORTE = SENTIDO FÁCIL e segue. E do terceiro volume, A Luneta Âmbar = O T C = O CRISTO ABA e vai.

Tudo tarô/tarot = TUDO = JOGO, jogo adivinhador de cartas.

Tarô das cartas, aletiômetro de Pullman, I Ching das mudanças, macumba, tentativas de agir sobre a totalidade com o auxílio dos poderes = ESPÍRITOS = FILHOS = FALSOS = SUJOS = PERVERTIDOS = PECADORES e segue. Pullman prega uma nova revolta contra Deus, escondendo isso na sua linguagem arrevesada em três volumes.

MACUMBA NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS

Substantivo feminino 1.      Rubrica: música, religião. Regionalismo: Brasil. Antigo instrumento de percussão de origem africana, espécie de canzá que consistia num tubo de taquara com cortes transversais onde se friccionavam duas varetas, e que era outrora us. em terreiros de cultos afro-brasileiros 2.     Rubrica: religião. Designação genérica dos cultos afro-brasileiros originários do nagô e que receberam influências de outras religiões africanas (p.ex., de Angola e do Congo), e tb. ameríndias, católicas, espíritas e ocultistas 3.     Rubrica: religião. Regionalismo: Brasil. O ritual celebrado nesses cultos 4.     Derivação: por extensão de sentido. Designação leiga dos cultos afro-brasileiros em geral (e seus rituais respectivos) 4.1.  Derivação: frequentemente. Rubrica: religião. Regionalismo: Brasil. Designação leiga desses cultos quando supostamente praticam a magia negra Obs.: cf. quimbanda 5.     Derivação: por metonímia. Rubrica: religião. Regionalismo: Brasil. Oferenda a Exu, esp. nas encruzilhadas; despacho 6.     Derivação: por extensão de sentido. Em sentido lato, magia negra, feitiçaria; feitiço, despacho Ex.: até m. já fizeram para (ou contra) ele 7.     em terreiros do Nordeste do Brasil, excremento 8.     ousadia, audácia 9.     Regionalismo: Rio de Janeiro. No início do sXX, filha-de-santo da nação cabinda.

No final do filme de Hellwood A Bússola de Ouro, de 2007 (o livro é de 1997 no original), há missa negra e nestes volumes há essa magia negra (magia = NEGRA = NATURAL) ofensiva, feitiço (= SATANÁS), despacho.

Desde o I Ching até o aletiômetro de Pullman é, como cantam os Demônios da Garoa, “falta de Deus no coração”, tentativas ridículas de interferir com O Oculto, o absoluto subsistente.

Vitória, segunda-feira, 28 de maio de 2018.

GAVA.