sábado, 26 de maio de 2018


P&D de Mapas Formestruturais

 

Pesquisa & desenvolvimento de mapas formais-estruturais, quer dizer, de superfícies e conceitos.

FORMA-E-ESTRUTURA GEO-HISTÓRICA

TEMPO HISTÓRICO (vendo o passado)
Formal
Estrutural
ESPAÇOTEMPO GEO-HISTÓRICO (vendo o presente)
 
 
ESPAÇO GEOGRÁFICO (vendo o futuro)
Superficial
Conceitual

Pesquisa teórica & desenvolvimento prático.

Pelo lado da PT o apuro conceitual.

Pelo lado do DP a elegância da apresentação.

Mapas são resumos PSICOLÓGICOS.

São cortes psicológicos e, portanto, marcas ou escolas-de-interesse, de objetivos internos não-confessionais da civilização que os faz. São escolhas feitas por quem os elabora. Muito tempo atrás os mapas eram rústicos porque as culturas eram grosseiras, não tinham interesse em aprofundar; nossa civilização, mais refinada, ainda é caipira, roceira, rude, pois os mapas não são ainda mais aprofundados. Como são resumos, os estudos podem ser muito resumidos e proveitosos, porque há tanta informação e tantos jeitos estatístico-matemáticos de tratá-la. Seria fácil debruçarmos sobre os mapas, desde que eles fossem fractais, desdobrando-se sucessivamente em camadas e camadas de detalhamento informacional.

Com supercomputadores supervelozes e agora os múltiplos corações (existe o dual core, dois núcleos em inglês; irão multiplicando até ultrapassar o cérebro humano) paralelos processando simultaneamente e acelerando ainda mais podemos ir mais longe mais depressa, extraindo mapas segundo a demanda dos bancos de dados, como sugeri.

Ter mapas estáticos é ultrapassado.

Ter mapas dinâmicos será o xodozinho do futuro, a motivação de toda uma geração, o leitmotiv ou tema recorrente de décadas. Quem desejará ter uma plataforma sem mudança, sem surpresas, sem indicação de seus objetivos em mutação?

Isso era bom para o passado, mas frágil perante o futuro.

Quem aceita não-interagir, se a existência humana é baseada em interações, em relações? Nosso cérebro-mente foi preparado para a agitação dos dados, não para a apresentação não-reflexiva. Tudo que é estático é aborrecido. É porisso que as matérias repetitivas são chamadas de “decorebas”, matérias de decorar, para saber de-cor-e-salteado de trás para frente e da frente para trás, tudo, letra por letra, sem raciocínio. A repetição destoa de nossa mente inquisitiva e prospectiva, principalmente dos homens acostumados às caçadas antigas.

Coisas que não mudam rapidamente, que não pulsam e não vibram em alterações contínuas nos amolam. Vem daí adorarmos estroboscópios com suas cintilações impossíveis.

Vitória, domingo, 12 de novembro de 2006.

MAPAS ESTÁTICOS (somos tão estáticos quanto os mapas que fazemos)

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