P&D de Mapas
Formestruturais
Pesquisa & desenvolvimento de
mapas formais-estruturais, quer dizer, de superfícies e conceitos.
FORMA-E-ESTRUTURA
GEO-HISTÓRICA
TEMPO
HISTÓRICO (vendo o passado)
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Formal
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Estrutural
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ESPAÇOTEMPO
GEO-HISTÓRICO (vendo o presente)
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ESPAÇO
GEOGRÁFICO (vendo o futuro)
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Superficial
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Conceitual
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Pesquisa teórica & desenvolvimento
prático.
Pelo lado da PT o apuro conceitual.
Pelo lado do DP a elegância da
apresentação.
Mapas são resumos PSICOLÓGICOS.
São cortes psicológicos e, portanto,
marcas ou escolas-de-interesse, de objetivos internos não-confessionais da
civilização que os faz. São escolhas feitas por quem os elabora. Muito tempo
atrás os mapas eram rústicos porque as culturas eram grosseiras, não tinham
interesse em aprofundar; nossa civilização, mais refinada, ainda é caipira,
roceira, rude, pois os mapas não são ainda mais aprofundados. Como são resumos,
os estudos podem ser muito resumidos e proveitosos, porque há tanta informação
e tantos jeitos estatístico-matemáticos de tratá-la. Seria fácil debruçarmos
sobre os mapas, desde que eles fossem fractais, desdobrando-se sucessivamente
em camadas e camadas de detalhamento informacional.
Com supercomputadores supervelozes e
agora os múltiplos corações (existe o dual core, dois núcleos em inglês; irão
multiplicando até ultrapassar o cérebro humano) paralelos processando simultaneamente
e acelerando ainda mais podemos ir mais longe mais depressa, extraindo mapas
segundo a demanda dos bancos de dados, como sugeri.
Ter mapas estáticos é ultrapassado.
Ter mapas dinâmicos será o xodozinho
do futuro, a motivação de toda uma geração, o leitmotiv ou tema recorrente de
décadas. Quem desejará ter uma plataforma sem mudança, sem surpresas, sem
indicação de seus objetivos em mutação?
Isso era bom para o passado, mas
frágil perante o futuro.
Quem aceita não-interagir, se a
existência humana é baseada em interações, em relações? Nosso cérebro-mente foi
preparado para a agitação dos dados, não para a apresentação não-reflexiva.
Tudo que é estático é aborrecido. É porisso que as matérias repetitivas são
chamadas de “decorebas”, matérias de decorar, para saber de-cor-e-salteado de
trás para frente e da frente para trás, tudo, letra por letra, sem raciocínio.
A repetição destoa de nossa mente inquisitiva e prospectiva, principalmente dos
homens acostumados às caçadas antigas.
Coisas que não mudam rapidamente, que
não pulsam e não vibram em alterações contínuas nos amolam. Vem daí adorarmos
estroboscópios com suas cintilações impossíveis.
Vitória, domingo, 12 de novembro de
2006.
MAPAS
ESTÁTICOS (somos
tão estáticos quanto os mapas que fazemos)
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