sexta-feira, 3 de agosto de 2018


O Treinamento da Boca Pequena da Mulher

 

No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) a “boca pequena da mulher” é a gata, que reproduz na Natureza a extrema contenção das menininhas-mulheres-mães – a gata é energeticamente supercontida e vigia tudo (pássaros, passarinhos, cobras e lagartos, ratos, sapinhos e sapos, baratas, insetos em geral, tudo mesmo que possa ameaçar os queridinhos; se o modelo não está errado as menininhas serão mais autônomas na autodefesa, porque as mães não as protegiam tanto). E há um detalhe: por quê as mães-mulheres toleraram ratos e baratas como animais semi-dométicos, postos na lateral da Caverna geral, se poderiam facilmente tê-los exterminado? Penso que é porque eles serviam como linhas secundárias de defesa contra outras pragas ainda piores. Há também a conotação de que as mulheres “segurarem a boca” enquanto os filhos são pequenos para destinar quase tudo à criação deles (mas não farão isso quando envelhecerem, pois esse objetivo não existe mais; entrementes, se ficarem cuidando de netos o mecanismo deve ser repetido, ou se houver um segundo casamento e assim por diante).

À parte essas digressões, vimos que elas ficavam com 80 a 90 % de todos da tribo, enquanto os pais-filhos caçadores constituíam 20 a 10 %; na melhor relação teríamos 80/20 = 4/1 e na pior 90/10 = 9/1. Na média [(9 + 4)/2 = 13/2 =] 6,5, de que os homens estão distantes 5,5. Os homens desperdiçam energia e matéria e as mulheres, não; elas estão distantes da média 2,5 de cada lado, enquanto estamos 5,5, quer dizer, elas são (5,5/2,5 =) 2,2 vezes tão eficientes quanto nós, ou seja, 120 % mais competentes que nós no uso e consumo de materenergia (mas, lembre-se, não em conseguir, só em usar e conservar ciumentamente para o futuro; não se esqueça que pela Curva do Sino uma coisa tanto é boa quanto ruim).

Vai daí que elas terem imprimido esse diferencial a tudo que coletaram e fizeram, agregaram e dominaram dos bioinstrumentos às plantas domesticas, toda a agropecuária que inventaram nos primórdios. Em resumo, tudo que for poupança e conservação deve ser entregue a elas (não se esqueça também que “elas” incorpora os 2,5 % de pseudo-machos, havendo igualmente 2,5 % de pseudo-fêmeas esbanjadoras). Em resumo, toda a sócioeconomia está errada ainda na destinação dos talentos, tanto na prática quanto na ausência de teoria.

Não esquecer nunca que elas não produzem, só organizam; entregar a elas a produção seria desastroso, pois ela equivale à caça.

Vitória, terça-feira, 24 de abril de 2007.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018


Investigando os Lavradores Egípcios

 

Uma primeira pessoa afirma e nós todos seguimos repetindo, porque a palavra falada, a palavra escrita e as imagens têm enorme poder de convencimento (não é senão devido a ele que lemos livros de FC e fantasia, de literatura, e vemos filmes).

Primeiro disseram que os operários que levantaram as pirâmides eram escravos trabalhando em três turnos o ano inteiro. Depois falaram de lavradores (o ano egípcios tinha três quadrimestres, quatro meses por estação, enquanto o nosso tem quatro trimestres: quatro estações de três meses cada), uma das estações deles sendo o de espraiamento do lodo do Nilo, outra a de plantio e a terceira de colheita; por essa ideia teriam quatro meses por ano para lavrar as pedras nas pedreiras, transportá-las, alinhá-las para a subida e coloca-las certinho, segundo os ângulos marcados pelos arquitetos-engenheiros de então, os sacerdotes.

Para a Grande Pirâmide de Gizé, a de Quéops/Khufu, seriam 2,5 milhões de blocos com média de 2,5 toneladas de peso, total de 6,25 milhões de toneladas: em 20 anos x quatro meses/ano x 30 dias/mês são 2,4 mil dias com 2.600 blocos por dia, depois de realizar todas aquelas tarefas de alimentar o Egito. Não poderia ser no plantio, nem na colheita, moagem e estocagem dos grãos, tinha de ser na fase de elevação do nível do grande rio, gastando grande parte dos estoques de grãos para alimentar os trabalhadores.

Numa época disseram que eram escravos, noutra que eram amorosos operários erguendo imensas obras para os patrões: nunca ouvi falar que proletários morressem de amores por seus empregadores.

OLHE SÓ A TAREFA (não me parece que os tecnocientistas tenham pensado a fundo a questão)

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Para mim, tudo isso deve ser investigado a fundo, com grande detalhamento, com o máximo de atenção, levando em conta a produçãorganização ou sócioeconomia, isto é, a psicologia da época, antes de sairmos por aí falando a torto e a direito. Os geo-historiadores, os arqueólogos, os antropólogos não fazem essas pesquisas.

Confunde as pessoas, principalmente as crianças.

Vitória, quinta-feira, 2 de agosto de 2018.

GAVA.

A Miragem da Matrix

 

O primeiro filme da trilogia de Matrix é de 1999, quase 20 anos; depois dele, mesmo os filósofos falam do assunto, que é momentoso, porém antigo, vem desde A Vida é Sonho, 1635.

VEM DE MUITO ANTES DISSO [o livro A Vida é Sonho, de Pedro Calderón de la Barca (espanhol, 1600-1681) é de 1635, mas a ideia vem dos gregos e antes]

29 de janeiro de 201629 de janeiro de 2016
O mundo como um sonho, por 5 mestres: Osho, Sri Nisargadatta, Dogen Zenji, Helen Schucman e Khenpo Tsultrim
A ideia da “vida humana como um sonho” ou do “mundo como ilusão” não é nova, mas é renovada de tempos em tempos, vindo de épocas antigas como dos Vedas indianos e seu conceito de “Maya” até teorias mais modernas, de apenas algumas décadas, como a de Um Curso em Milagres, de Helen Schucman. Se a ideia do sonho lhe parece um tanto absurda, afinal como poderíamos estar sonhando com coisas tão sólidas e reais como as que temos nessa existência aqui, talvez a ideia da ilusão seja de mais fácil compreensão: quando sofremos ou vemos alguém sofrendo por extremo apego, por intenso desejo, por fantasia mental, entendemos que ali pode estar sendo “vista” uma realidade que não existe. Ou que existe apenas como um sonho, como uma ilusão. Como projeção, sem solidez.

Como já disse tantas vezes, em 1994 deparei com a Grade Signalítica, de que saiu a Rede Cognata: agora já vão 24 anos.

Nela, Natureza = MATRIZ = MATRIX = MIRAGEM = MORTOS = MENTIRAS e Natura = MENTIRA = MODO = MODELO = MORTE. A ser verdadeira a RC, tememos uma mentira, um engodo, embora vida = VERDADEIRA = LEI = CRISTO = TERRA = VERDE e segue. Além do que Terra = TELA = JOGO = BATALHA e vai.

Como a Natureza poderia ser uma miragem?

MIRAGEM NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS

substantivo feminino
1.           efeito óptico que ocorre nas horas mais quentes, esp. nos desertos, produzido pela reflexão da luz solar, que cria uma imagem semelhante a um lago azul, onde por vezes se refletem imagens de vegetação ou cidades distantes, e que desaparece à medida que nos aproximamos.
2.          Derivação: por metáfora.
aquilo que se apresenta como algo muito bom, mas que não é verdadeiro; falsa realidade, ilusão, quimera, sonho.

Como poderíamos estar sonhando?

Eis algo de realmente inquietante.

Vitória, quinta-feira, 2 de agosto de 2018.

GAVA.

Chutando Bolly

 

Do mesmo modo que aplaudi vou colocar o que não achei legal, não concordei, discordei mesmo.

FILME (todos passando na Netflix).
COMENTÁRIO.
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2018, Amor por Metro Quadrado, casamento da moça cristã com rapaz hindu, lá existem muitos impedimentos, mas dá certo através do artifício de ambos precisarem de um apartamento (a libertação em 51 m2), a moça bela e muito simpática, atriz competente, o rapaz também. Sendo romântico, achei encantador.
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2016, fatos de 1959, oficial da Marinha indiana é enganado pela esposa e suposto amigo, que intenta comprometê-lo por ele se recusar a assinar relatório falso de compra de porta-aviões; ele acaba por enganar a todos e no final o casal escapa para outro país. Bem bolado, a atriz sempre linda, os as indianas que protagonizam filmes são maravilhosas.
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2000, vulgar, ainda que a atriz seja linda: um pastelão para exaltar o ator, sempre com danças brilhantes; saído do nada ele ingressa na alta roda e pega a patricinha rica, aquela coisa dos filmes brasileiros.
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2015, a moça hindu dominante moradora da Califórnia perde o namorado e para tentar recuperá-lo participa primeiro do concurso Miss Índia Nacional  (americano) e depois do indiano mesmo, ganha ambos e perde o interesse nele. É mais consistente, ela estuda, é graduada e inteligente. Simplório, beleza menos deslumbrante dela.
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2014, a mais bela das atrizes principais que já vi nos filmes que assisti: por morte do pai ele se torna primeiro-ministro, como sempre ninguém aposta em jovem de 28 anos, ele se sai muito bem, promovendo intensas mudanças necessárias. Preocupação social perigosa em país com vasta população como a da Índia (os chineses temem, controlam a pulso), mas gostei.

Há filmes bons e ruins. Há uma safra de filmes-com-fórmula, do tipo trapalhões-indianos, mas há também os que investem em desvendamentos.

Vitória, quinta-feira, 2 de agosto de 2018.

GAVA.

No Limite da Malignidade

 

Escrevi um texto mais longo, Livros Malignos, vá buscar.

Estes não são taxativamente tais, mas ficam na borda, prontos a cair, o que quase fizeram.

AUTOR.
LIVRO.
COMENTÁRIO.
Matt Haig, Reino Unido, 1975.
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São Paulo, Jangada, 2016, original de 2013.
Uma raça alienígena (situada a bilhões de anos-luz) quer impedir o progresso matemático humano, um matemático britânico “mau” é assassinado e o alien toma seu lugar, comunicando-se instantaneamente com seus pares (só Deus faz isso); toma sua esposa e filho e fica porisso mesmo, sem julgamento de valor do ato.
Hugh Howey, EUA, 1975.
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Ordem (Silo Livro 2) por [Howey, Hugh]
Rio de Janeiro, Intrínseca, 2015 (sobre 2013).
É uma série, Silo, vários silos subterrâneos são criados por gente independente (sem que o governo saiba), com o propósito originalíssimo de matar toda a humanidade (o Clube de Roma se antecipou em 1972, com Os Limites do Crescimento), para sobrar somente um de muitos deles. É incrível como eles acham fácil e tranquilo acabar com os esforços de bilhões de humanos e 100 mil anos de diligências.

Muitos seres humanos adoram a destrutividade, é chocante; e isso acontece principalmente onde aparece o tédio com o excesso de benefícios, de facilidades, de doações pelo coletivo subsidiador. Uma das coisas mais eletrizantes para mim, no sentido ruim, foi perceber como as pessoas desdenham as dádivas maravilhosas que Deus-i-Natureza nos oferecem!

Fiquei estarrecido.

Na década dos 1970 foi impressionante ver todas aqueles filmes-catástrofe, todos os fins-de-mundo, todo o morticínio enquanto propostas suicidas, ver como era fácil para os autores matar virtualmente milhares, centenas de milhares, milhões, centenas de milhões com um estalar de dedos

Espécie doente.

Pura merda!

Fiquei escandalizado durante todas essas décadas lendo os livros e vendo os filmes: para eles nada significa o esforço gigante de nossa espécie, não amam o próximo nem a Deus.

Vitória, quinta-feira, 2 de agosto de 2018.

GAVA.

Sacrifícios Humanos

 

Um livro não apenas sobre os sacrifícios de corpos humanos (os maias mataram 20 milhões em 200 anos, 100 mil/ano):

1.       Em todas as guerras (só as socialistas, de 150 anos para cá, consumiram 200 milhões de indivíduos, dizem, é preciso apurar as contas), foram 14 mil delas, segundo os soviéticos;

2.       Gerados pela escravização de negros por brancos e árabes, de negros por outros negros, de caucasianos pelos turcos (para formar os mamelucos), de brancos por outros brancos, de todos os povos das redondezas por chineses, por romanos, por gregos, por egípcios, em 12 mil anos desde Jericó;

3.      Os sacrifícios das mulheres em gerar 100 bilhões de humanos, metade dos quais morreu cedo, o que chamei de sobretrabalho uterino (mesmo em nossos tempos há lugares em que morrem 40 % das crianças);

4.      Os 70 mil assassinados por ano no Brasil e os demais no resto do mundo;

5.      O trabalho exaustivo durante a Antiguidade, a Idade Média, a Idade Moderna, a Idade Contemporânea e mesmo na pós-contemporânea, depois de 1991;

6.      A situação vexatória a que são submetidas as mulheres no mundo, particularmente entre os árabes-muçulmanos;

7.       Maus-tratos com as  crianças do planeta;

8.      Os 150 mil cristãos assassinados por ano na Terra;

9.      Péssimas condições de trabalho e de moradia;

10.   Escravização atual em vários lugares;

11.     Assédio às mulheres e estupros, espancamento de crianças, destratos aos velhos;

12.    Siga em frente ao fazer o livro.

Não se trata apenas de arrancar o coração, o que é pavoroso, são todos os sacrifícios do próximo em nome próprio e de seus prazeres sórdidos, todas os atos perversos deste mundo, levantamento completo. A Academia pode fazer isso panoramicamente e depois pontualmente, por tipo.

Vitória, quinta-feira, 2 de agosto de 2018.

GAVA.

O Mundo Linear

 

Desde quando identifiquei serem as quadras como que ilhas e as cidades como que arquipélagos de muitos milhares delas pude perceber várias coisas, por exemplo, que estamos verdadeiramente ilhados enquanto PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas fechados) e enquanto AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e planeta sem comunicação). Mais ainda, o mundo é linear-pontual por ser masculino e essa é a nossa visão até agoraqui dominante e não-equilibrada (ela é boa, porque acumula muito depressa, 500 vezes o ritmo das mães-mulheres, cuja visão é plano-espacial).

DUAS VISÕES (elas não são apenas conflitantes, são complementares também) – Gabriel reparou que as mulheres olham para baixo ao caminhar como se estivessem coletando e os homens para diante, cabeça erguida, como se mirassem a caça.

DOS HOMENS
PONTUAL
http://www.giornale.com.br/imgdin/Alvo.jpg
LINEAR
http://pracadarepublica.weblog.com.pt/38534-1cbff5732baebe1c.JPG
DAS MULHERES
PLANA
http://www.fep.up.pt/docentes/jamatos/matematica-I/graficos/plano1.png
ESPACIAL
http://exploration.grc.nasa.gov/education/rocket/Images/volume.gif

Assim, consistentemente o urbano é ponto-e-linha PORQUE é dominantemente masculino.

CIDADE

Moçambique, África
http://mocambique1.blogs.sapo.pt/arquivo/MAPUTO%20-%20vista%20aerea%20da%20cidade%2023_resize.jpg
Franca, SP, Brasil
http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/cp/Franca/joaomarciano/cidade.jpg
Faro, Algarve, Portugal
ALGARVE_map_faro_city_cidade_mapa
Ruas da Filadélfia, Pensilvânia, EUA
Center City Map

O mundo ainda é amplo campo de caça, aonde os homens seguem ligeiros para tomar e voltar correndo para a Caverna ou Casa geral onde 80 a 90 % de todos esperam os resultados das caçadas; a Natureza fez-nos assim e estradas que não fossem retas para grandes velocidades tornariam os homens aflitos (como um congestionamento). Um mundo circular tenderia a enlouquecer o nosso lado; as mães-mulheres aceitam o mundo linear porque lhes traz muito e lhes permite superorganizar, do que elas são superdependentes – a Natureza construiu-as assim.

Entrementes, as velocidades tornaram-se estonteantes e começam a afetar a estabilidade humana, sendo necessário construir cidades circulares, como proposto em Comunidade Fechadaberta neste Livro 208, onde foi preservada tanto a flecha-alvo de ligação quanto o plenespaço de coleta, este circulesfera ligada por aquela (o) flechalvo.

Vitória, sábado, 28 de abril de 2007.