terça-feira, 6 de março de 2018


Rascantes

 

PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ (divisa MG/ES)

Veja que este quase não tocou a Terra, enterrou-se por pouco.

Pode mesmo acontecer de um passar raspando e seguir adiante, não sem antes carregar algo consigo: ar, água, lama, terra, energia (se penetrar no magma). Se levasse água, ela estaria a uns 20 graus célsius, quanto no vazio espacial fica perto do zero absoluto, zero kelvin, a água congelando imediatamente e se tornando por vezes lentes imensas. O Sol, batendo de um lado derreteria o lado exposto, para recongelar logo em seguida, quando rotacionasse. Se fosse ar, a mesma coisa, com o detalhe de que se dispersaria toda vez que o Sol tocasse nele, mesmo que por segundos, um tiquinho de cada vez (e há o movimento de dispersão natural, browniano). O solo satelizaria a Terra. O magma endureceria instantaneamente num bloco muito diferente, porque aglomerado, sem ataque por micrometeoritos – é preciso perguntar tudo e responder tudo. A tarefa é dos tecnocientistas. Pode ser que muitos desses NEAR, objetos próximos da Terra, tenha essa origem.

O caso da água seria o mais interessante PORQUE ela formaria lentes que, conforme o tamanho, quando vista pelos telescópios distorceria a visão das estrelas, constelações e galáxias. Depende também de quanto tempo ficou lá, há todas as forças de atração do Sol, da Lula, da Terra, do conjunto do sistema solar – etc. Uma caçada pelos telescópios amadores dotados de câmeras resistradoras, dia após dia, noite após noite, acabaria por mapear todo o céu, notando as anomalias num mapa próximo do planeta.

Pode ser que nas massas congeladas estejam baleias, golfinhos, tubarões e peixes grandes, além de cardumes imensos: não seria interessante ir visitar um aquário celestial?

Vitória, terça-feira, 6 de março de 2018.

GAVA.

O Sal das Lagoas do Grande Canal Salgado

 

Monteiro Lobato notou que as lagoas do Centro-Oeste continham sal. Depois, por outras razões, sugeriu que deveria haver por lá muito petróleo. De fato, há, mas os motivos são diversos dos dele, como já coloquei em Todo Petróleo e Todo Gás, onde o homenageei, dando seu nome a essas formações de todo o mundo: chamei-as Lobatos. Se do lado do Atlântico, que tem somente 273 milhões de anos, há tanto sal, que dirá do lado do Páleo-Pacífico, com bilhões de anos!

O PRÉ-SAL (que no meu modo de entender deveria se chamar pós-sal)

Resultado de imagem para corte do pré sal
Imagem relacionada

Capturada parte do Páleo-Pacífico entre o Arco dos Andes e o Planalto Brasileiro, fechado que foi ao Norte em Marajó e ao Sul na Argentina, o ciclo do sal não continuou a fornecê-lo ao Grande Canal Salgado e o sal que havia começou a depositar em toda parte, primeiro no GCS, depois nos lagos e lagoas, nos pantanais, nos charcos – até que ficou sendo água doce  e todos os peixes de água salgada morreram, aparecendo as espécies de água doce.

Em cada páleo-lago daqueles há sal no fundo.

Resta saber onde eles estavam e onde ficou o sal geral que neles estava: os fazendeiros não precisam ir buscar sal aos mares, basta cavar, primeiro determinando com as sondas onde estavam as páleo-lagoas. Serão bilhões de toneladas, porque havia todo o sal do pré Pacífico capturado. Esse mecanismo de formação do sal, de salinização dos mares, não conheço, é preciso que os tecnocientistas expliquem ou a gente vá buscar nas revistas, livros, Wikipédia, enciclopédias.

Em todo caso, em cada fazenda basta cavar para obter sal para o gado: milhões de minas espalhadas não somente na América do Sul como em todo o mundo.

Vitória, terça-feira, 6 de março de 2018.

GAVA.

A Lama dos Oceanos e a Queda dos Grandes

 

Como já disse, os oceanos, mares, lagoas e lagos acumulam tanta lama e restos que de vez em quanto um é tampado (no caso de lagoas, isso é comuníssimo; milhões delas foram obliteradas ou aterradas no mundo inteiro; no Canadá mesmo, onde existem três milhões de lagos, todos eles serão escondidos). É tão comum que as 400 mil crateras quase não são visíveis, exceto em desertos: chove e enche o bacião até a boca; forma um rio no LMB (Ladrão Mais Baixo); na cratera os restos vão sendo depositados, ela se torna mais rasa, menos larga, mais estreita – por fim enche completamente, a terra não possui mais qualquer água, fica um laguinho no centro, ele é oculto e vira planície.

Quando o oceano ou mar é grande, correspondentemente o lodo se soma aos milhões de toneladas a partir das fozes dos rios – não sei quanto, seria preciso traçar o perfil.

O TAMANHO DOS OCEANOS

Imagem relacionada
SOMA: 340, 2/3 de 510 milhões de km2
Atlântico 106.000.000: 31 %
Pacífico 164.316.900: 42 %
Índico 73.400.000: 22 %
Ártico (Oceano Glacial) 14.070.592: 4 %

Outros, mais ou menos rigorosos, dão outros valores mais ou menos precisos: por exemplo, em um o Atlântico aparece com 82 milhões de km2.

Em todo caso, é muito lugar onde acumular o lodaçal durante centenas de milhões de anos, e quando é o caso de cair um dos grandes ou supergigantes nos mares (2/3 superfície da Terra, 67 % de chance), o cenário é pavoroso, arrepiante, assustador, como já tentei abordar. Para maior certeza precisamos sem dúvida nenhuma dos tecnocientistas-matemáticos geólogos e outros.

Creio que é um dos fenômenos planetários mais interessantes e curiosos ver em realidade virtual quadridimensional, em tempo corrente virtual: de a pessoa ficar abobada, de queixo caído, pasmada.

Espero poder ver a modelação computacional.

Vitória, terça-feira, 6 de março de 2018.

GAVA.

segunda-feira, 5 de março de 2018


Por Quanto Tempo Badalam as Bolas?

 

Já falamos que as bolas de dentro da Terra (as de fora, atmosfera e crosta, são insignificantes para estes propósitos) balançam e a que ritmo, com que violência conforme o tamanho do meteorito ou cometa.

Por quanto tempo?

Para que lado?

Como os balanços se chocam uns contra os outros?

Quanto as pedras e a partir de que tamanho conseguem afetá-las?

AS BOLAS BATEM UMAS CONTRA AS OUTRAS

Resultado de imagem para interior da terra
A mais interior é sólida, pouco é afetada pelas outras, se for.

A atmosfera é gasosa, o tratamento dela é outro.

As três internas e líquidas, essas sim, são interessantes, porque conforme a flecha cai de um lado, ela pressiona para baixo, toca a superfície mais de fora da mais exterior, esta transfere o efeito para a de baixo e assim sucessivamente. Mesmo a mais interior, o núcleo interior, ainda que sólido se mexe para baixo e para cima, devolvendo todos os movimentos, embora arrefecidos; e vai chacoalhando até atingir o equilíbrio dinâmico.

Não consigo ver totalmente, não sei se alguém conseguiria, mas as matrizes de variáveis-equações girando nos superprogramáquinas, sim, ao final apresentarão um resultado crível, bem próximo da realidade; e com o modelo poderemos alterar as massas das flechas, ângulos de incidência, velocidade e o resto.

Bacana, muito bacana.

De cair o queixo.

Vitória, segunda-feira, 5 de março de 2018.
GAVA.

Os 400 Mil Somados

 

OS 400 MIL

Resultado de imagem para curva do sino
Super-pequenos.
Pequenos.
Médios.
Grandes.
Super-grandes.
2,5 % e assemelhados.
90,0 %
2,5 % e assemelhados.

Vimos como o primordial foi arrasador; e mais ainda os que o precederam, maiores que ele, formadores da Terra.

Quando os tecnocientistas-matemáticos geólogos e planetólogos já tiverem nas superprogramáquinas modelado as imensas matrizes com milhões de equações-variáveis enquadrando todas as possibilidades que possamos lembrar, saberemos com mais certeza ver em virtual os elementos evolvendo e revolvendo em velocidades altíssimas, movendo e removendo a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia e no centro a Vida). Poderemos ver os efeitos de um só ou de vários, próximos no espaço ou no tempo. De fato, colocaremos todas as esferas umas sobre as outras para ver todos os efeitos juntos, toda a imensa algazarra, toda a gigantesca agitação que foram esses 4,5 bilhões de anos da Terra. E que felizardos somos por termos um lugar tão magnífico para morar.

Que maravilhosa construção foi este planeta!

Naturalmente, penso que cada estrela deve comportar um ou mais, mas isso não me emociona menos.

Antes de começar a meditar tudo isso eu pensava, “ah, a Terra, pois é, a Terra”, não via a tremenda beleza e importância dela.

Vitória, segunda-feira, 5 de março de 2018.

GAVA.

O Paredão de Ar

 

O Sol parece girar de Leste para Oeste, porque a Terra é que realmente faz rotação de Oeste para Leste. Como a circunferência planetária no equador é de 40 mil quilômetros e ela faz a volta em 24 horas, a velocidade de rotação é de 40.000 km/24 h ou 1.650 km/h (1.667,67 km/h, e também difere disso porque o dia não tem exatamente 24 horas). Se colocar um poste fincado no solo, ele acompanhará a inércia do planeta e parecerá não estar se mexendo.

Entrementes, se cair um dos grandes, levantará um paredão de ar no espaço, a Terra continuará a se mover Oeste-Leste, enquanto o ar, solto, irá para trás, sem acompanhar o solo. Podemos fazer a experiência jogando ar colorido para cima e ver o que acontece. Isso seria uma tempestade do porte daquelas dos gigantes gasosos, somando-se a todo os efeitos que tentei descrever sem os superprogramáquinas, os supercomputadores capazes de girar matrizes de milhões de equações-variáveis.

É preciso calcular.

Se acontecesse isso mesmo seria ainda mais calamitoso.

Vitória, segunda-feira, 5 de março de 2018.

GAVA.

O Bacião do Pacífico
 
O PACÍFICO DE AGORA (era bem diferente do Páleo-Pacífico, que englobava o Atlântico). A superfície do mundo tem 510 milhões de quilômetros quadrados, a das águas 2/3 disso, as terras emersas 1/3; o Pacífico tem 162 milhões de quilômetros quadrados, quase 32 % de tudo, a chance de cair nele é de mais de 30 %.
Mais de 30 % da superfície da Terra: dos 400 mil que caíram mais de 130 mil estão no fundo dele.
Se colocarmos uma bacia proporcional de água e jogarmos uma pedra equivalente em velocidade similar, vai ser uma arruaça (seria bom testar, gravar, filmar de todos os ângulos). As águas subirão em todos os sentidos: para os lados, para cima enquanto água ainda; como água vaporizada (neste caso não dá, as dimensões são pequenas), caindo depois como água e vapor superquente.
Desastre total.
A lama que estava no fundo será em maior ou menor quantidade conforme o lugar onde caia, subirá junto com a água, fervendo também, aquilo de que já falamos. O bacião ficará praticamente vazio, talvez, a água e o barro, a lama pesada e pelando descerá, e enquanto isso a Terra estará rodando a 1.650 km/h; sem as matrizes dos superprogramáquinas é puro diletantismo ficar imaginando.
Mas que será arrasador, isso será mesmo.
Vitória, segunda-feira, 5 de março de 2018.
GAVA.