O
Sal das Lagoas do Grande Canal Salgado
Monteiro Lobato notou que as lagoas do Centro-Oeste
continham sal. Depois, por outras razões, sugeriu que deveria haver por lá muito
petróleo. De fato, há, mas os motivos são diversos dos dele, como já coloquei
em Todo Petróleo e Todo Gás, onde o
homenageei, dando seu nome a essas formações de todo o mundo: chamei-as
Lobatos. Se do lado do Atlântico, que tem somente 273 milhões de anos, há tanto
sal, que dirá do lado do Páleo-Pacífico, com bilhões de anos!
O
PRÉ-SAL
(que no meu modo de entender deveria se chamar pós-sal)
Capturada parte do Páleo-Pacífico entre o
Arco dos Andes e o Planalto Brasileiro, fechado que foi ao Norte em Marajó e ao
Sul na Argentina, o ciclo do sal não continuou a fornecê-lo ao Grande Canal
Salgado e o sal que havia começou a depositar em toda parte, primeiro no GCS,
depois nos lagos e lagoas, nos pantanais, nos charcos – até que ficou sendo
água doce e todos os peixes de água salgada
morreram, aparecendo as espécies de água doce.
Em cada páleo-lago daqueles há sal no fundo.
Resta saber onde eles estavam e onde ficou o
sal geral que neles estava: os fazendeiros não precisam ir buscar sal aos
mares, basta cavar, primeiro determinando com as sondas onde estavam as
páleo-lagoas. Serão bilhões de toneladas, porque havia todo o sal do pré
Pacífico capturado. Esse mecanismo de formação do sal, de salinização dos
mares, não conheço, é preciso que os tecnocientistas expliquem ou a gente vá
buscar nas revistas, livros, Wikipédia, enciclopédias.
Em todo caso, em cada fazenda basta cavar
para obter sal para o gado: milhões de minas espalhadas não somente na América
do Sul como em todo o mundo.
Vitória, terça-feira, 6 de março de 2018.
GAVA.
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