segunda-feira, 5 de março de 2018


O Bacião do Pacífico
 
O PACÍFICO DE AGORA (era bem diferente do Páleo-Pacífico, que englobava o Atlântico). A superfície do mundo tem 510 milhões de quilômetros quadrados, a das águas 2/3 disso, as terras emersas 1/3; o Pacífico tem 162 milhões de quilômetros quadrados, quase 32 % de tudo, a chance de cair nele é de mais de 30 %.
Mais de 30 % da superfície da Terra: dos 400 mil que caíram mais de 130 mil estão no fundo dele.
Se colocarmos uma bacia proporcional de água e jogarmos uma pedra equivalente em velocidade similar, vai ser uma arruaça (seria bom testar, gravar, filmar de todos os ângulos). As águas subirão em todos os sentidos: para os lados, para cima enquanto água ainda; como água vaporizada (neste caso não dá, as dimensões são pequenas), caindo depois como água e vapor superquente.
Desastre total.
A lama que estava no fundo será em maior ou menor quantidade conforme o lugar onde caia, subirá junto com a água, fervendo também, aquilo de que já falamos. O bacião ficará praticamente vazio, talvez, a água e o barro, a lama pesada e pelando descerá, e enquanto isso a Terra estará rodando a 1.650 km/h; sem as matrizes dos superprogramáquinas é puro diletantismo ficar imaginando.
Mas que será arrasador, isso será mesmo.
Vitória, segunda-feira, 5 de março de 2018.
GAVA.

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