Pressão de Síncope
A questão que se põe é esta: se a luz
vai sempre se espalhando a partir de seus centros emissores, as estrelas, e daí
migra necessariamente para fora do universo - como já raciocinamos -, isso de
grão em grão, de quantum em quantum, de fóton em fóton vai diminuindo a massa
do universo; e ao cabo no Big Crunch (Grande Esmigalhamento, Síncope) não há
nunca o mesmo tanto de materenergia que no começo no Big Bang (Grande Explosão,
Barulhão).
Como é que no final haverá a mesma
pressão garantidora da síncope completa da semente em nada, de tal modo que
todos os cê-bolas © sejam de fato anulados? Pois teríamos uma população
incomensurável de ©, todos juntinhos, face com face, de maneira que bastaria o
golpe final para eles se fundirem e desaparecerem no nada do não-finito,
voltando a ser o que eram antes do começo: nada mesmo. Do nada ao nada,
passando pelas conformações de superfícies opostas-complementares que vemos.
Podemos entender que no não-finito
haja uma infinidade de sementes explodidas nos mais diferentes tamanhos-módulos
– uma verdadeira floresta de universos, conformada dentro da Curva do Sino das
possibilidades totais -, mas ficam esses fatos: 1) em tese nunca haveria
pressão final suficiente; 2) o universo não-finito em tempo numa hora dessas
seria completamente luminoso.
Vitória, quarta-feira, 10 de maio de
2006.
AS
SEMENTES SÃO AS MAIS DIVERSAS
(postas as diferenças os universos construídos também devem ser; universos =
SEMENTES = PONTAS = PERFURADORAS = SONDAS na Rede Cognata). Uns universos
rendem mais que outros.
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