sábado, 3 de fevereiro de 2018


Pressão de Síncope

 

A questão que se põe é esta: se a luz vai sempre se espalhando a partir de seus centros emissores, as estrelas, e daí migra necessariamente para fora do universo - como já raciocinamos -, isso de grão em grão, de quantum em quantum, de fóton em fóton vai diminuindo a massa do universo; e ao cabo no Big Crunch (Grande Esmigalhamento, Síncope) não há nunca o mesmo tanto de materenergia que no começo no Big Bang (Grande Explosão, Barulhão).

Como é que no final haverá a mesma pressão garantidora da síncope completa da semente em nada, de tal modo que todos os cê-bolas © sejam de fato anulados? Pois teríamos uma população incomensurável de ©, todos juntinhos, face com face, de maneira que bastaria o golpe final para eles se fundirem e desaparecerem no nada do não-finito, voltando a ser o que eram antes do começo: nada mesmo. Do nada ao nada, passando pelas conformações de superfícies opostas-complementares que vemos.

Podemos entender que no não-finito haja uma infinidade de sementes explodidas nos mais diferentes tamanhos-módulos – uma verdadeira floresta de universos, conformada dentro da Curva do Sino das possibilidades totais -, mas ficam esses fatos: 1) em tese nunca haveria pressão final suficiente; 2) o universo não-finito em tempo numa hora dessas seria completamente luminoso.

Vitória, quarta-feira, 10 de maio de 2006.

 

AS SEMENTES SÃO AS MAIS DIVERSAS (postas as diferenças os universos construídos também devem ser; universos = SEMENTES = PONTAS = PERFURADORAS = SONDAS na Rede Cognata). Uns universos rendem mais que outros.

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