quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018


A Posse das Coisas

 

UM dos pólos da essênciexistência humana é o querer e o obter coisas, objetos, máquinas, aparelhos, instrumentos, programas, todos os gêneros de coisas das quais existem agora inumeráveis exemplares. Disso temos vivido todos e cada um ao longo desses milênios do desejar mais ou menos agudo, com algumas vontades tão intensas a ponto de doer, como se vê nas notícias.

O que é “possuir” essas coisas?

Quando “tenho um livro” o que tenho realmente? O livro não foi incorporado ao corpo, não é parte indestrutível dele. Aliás, já vimos que tudo que está em volta do SI não é o “eu” mesmo, é incorporação que será largada na morte. Para começar veja neste Livro 166 o artigo Penso, Logo Insisto.

Há um núcleo irredutível (e não-ampliável) que é o EU, o EGO, e em volta dele tudo que é acrescentado desde o nascimento e retirado depois na morte. É a mente do EU que tem necessariamente idéias de posse, de apossamento, de tomada das coisas, porque se o EU não cresce, tudo mais em volta dele cresce.

Então, TEMOS IDÉIAS DE POSSE.

Acumulamos idéias de posse.

Tenho idéia de ter um livro, de ter livre acesso ao livro, e só eu, não os outros, a menos que eu deixe. Assim também as pessoas têm idéias de ter livre acesso a terras, a navios, a águas interiores, a ilhas, a mansões, a jóias, a piscinas, a prédios, a carros de luxo e a tudo que se pode pensar. Na realidade aquelas coisas estão fora de nós, o que há é um acordo coletivo para nos autorizar a pensar em posse. Todos nós FAZEMOS DE CONTA de que temos realmente posse das coisas. É um acordo geral em nome da tranqüilidade aparente, do sossego das almas desejosas.

Pois as coisas não estão em nós, não foram incorporadas. Se os seres começassem a pensar veriam dolorosamente as coisas sempre fora e que o sujeito mais rico do mundo, Bill Gates, com incompreensíveis US$ 50 bilhões, nada possui mesmo em volta de seu eu, exceto a idéia de possuir, que é dele e de todos. Pois então, há uma ligação possível entre o núcleo incompressível e indilatável do EGO ou EU e o exterior ou mundo.

De fato, a Rede Cognata diz que pensar = POSSE = POSSUIR. Existe, por conseguinte, um canal POSSIBILITADOR usado mais ou menos por cada ser humano para “se apoderar” no mundo, para ESTABELECER FLUXO DE IDÉIAS entre o EU ou EGO irredutível e o mundo. Esse EU ou EGO é o que os religiosos chamam de “alma” e entre ele e o mundo há um CANAL DE APOSSAMENTO usando persistentemente idéias de ter: as pessoas vão se tornando cada vez mais gordas de ter, imensas algumas. O Bill Gates tem 50 bilhões de dólares-idéias de ter. É o cara mais pesado do mundo atual.

 Vitória, quarta-feira, 17 de maio de 2006.

A Nova Guerra de Classes

 

DUAS CLASSES GERAIS (vamos chamar de vermelhos e azuis: são os pares polares oposto-complementares guerra e paz, digamos, ou qualquer outro – eles lutam o tempo todo, está no Diagrama Yin/Yang: podemos chamá-los também pretos e brancos)


 

 

 

 

 

 



Cada qual cria um sub-par polar, formando quatro: superesquerda, esquerda, direita e superdireita. E há o centro, de onde sai tudo. As classes estão em luta O TEMPESPAÇO TODO, SEMPRE, arrefecendo ou aquecendo segundo os ciclos e as ondas.

FAZENDO ONDA


Às vezes vai para a superesquerda ou a superdireita, mas a soma é zero (SZ) 50/50. Homens e mulheres, altos e baixos, gordos e magros, ricos e despossuídos, burgueses e proletários, do norte e do sul, de Linhares e de Colatina, as pessoas vão brigar o tempo todo em diferentes graus de pacificação. Se não estourar num lugar estourará em outro.

GUERRAS PESSOAMBIENTAIS

·       GUERRAS PESSOAIS:

1.       Guerras individuais;

2.       Guerras familiares;

3.      Guerras grupais (você sabe, são as lutas de gangues);

4.      Guerras empresariais (ninguém viu assim, mas inclusive há espionagem, tomada hostil e por aí vai);

·       GUERRAS AMBIENTAIS:

1.       Guerras urbano-municipais;

2.       Guerras estaduais;

3.      Guerras nacionais;

4.      Guerras mundiais (ainda não existem, mas existirão).

As pessoas não devem ter pruridos em reconhecer: faz parte da vida, está em toda parte em todos os tempos. Os soviéticos contaram 14 mil guerras e aposto que não souberam de todas, sem falar nas que aconteceram depois e sem dizer que não contaram as pessoais, só as ambientais.

As escolas sentem dificuldade em falar disso, mas esconder não evita, pelo contrário, faz com que as pessoas não se preparem para evitar, tira-lhes os instrumentos já conhecidos de negação do que for negável.

Vitória, terça-feira, 16 de maio de 2006.

A Malha da Rede

 

Vamos continuando com as traduções na Rede Cognata em busca de sentidos superiores para além e muito para além do que conseguiríamos apenas pensando.

·       Mulher = EXPLORADA = EXPLORADORA (se é verdade ou não, não sabemos, fica em suspenso);

·       Cristianismo = CAPITALISMO (de fato, parece que o segundo veio do primeiro, o que Weber identificou)

A ética protestante e o espírito do capitalismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Max Weber
Max Weber
A ética protestante e o espírito do capitalismo (em alemão Die protestantische Ethik und der 'Geist' des Kapitalismus) é um livro de Max Weber, um economista e sociólogo alemão, escrito em 1904 e 1910 como uma série de ensaios mais tarde publicados em livro, no qual ele investiga as razões do capitalismo se haver desenvolvido inicialmente em países como a Inglaterra ou a Alemanha, concluindo que isso se deve à mundividência e hábitos de vida instigados ali pelo Protestantismo.

·       Islamismo = MATANÇA (Será verdade? Maomé pregava o jihad contra os infiéis, mas por outro lado o islamismo é compassivo e tolerante no geral; como já traduzi várias vezes, Apocalipse Segundo São João = MATANÇA SEGUNDO SENHOR JESUS e agora ISLAMISMO SEGUNDO SENHOR DEUS e segue):

O que é Jihad?
Louvado seja Allah, O glorificamos, é d'Ele que solicitamos (ajuda) e é d'Ele que pedimos Perdão. Pedimos a Proteção de Allah de nosso próprio mal, e dos danos de nossas ações.

·       Amuleto = CHAVE = SETA = SEGREDO = SANTO = PODER;

·       O ditado popular diz “tamanho não é documento”. Como tamanho = DIMENSÃO = DIREÇÃO = LINHA = TRAÇO = TRAIÇÃO = DOMÍNIO = VÍRUS = DOENÇA = TUBERCULOSE = DEUS = DEMÔNIO = TEMPO e segue; e documento = TEXTO = JANELA = VISTA = DOMINADO = BOMBA = TANTO = BAMBU = TRAMADA = TRANÇADA = BRANCO = TEMPESTADE e segue as combinações possíveis são muitas. Em especial poderíamos fazer TRAIÇÃO NÃO É TRAMADA (significando espontaneidade) = TUBERCULOSE NÃO É DOMINADA = VÍRUS NÃO É BRANCO = TEMPO NÃO É TEMPESTADE = LINHA NÃO É TEXTO (tem de ter pelo menos duas) = DIREÇÃO NÃO É TRANÇADA = TSUNAMI NÃO É TORNADO e segue;

·       Protestante = FUNDAMENTALISTA (veja neste Livro 166 o artigo Recuo Fundamentalista).

Quantas coisas poderíamos descobrir apenas lendo a Rede?

Se for verdade poderemos aprender muitíssimo somente investigando-a, como venho falando faz algum tempo, tendo bastante cuidado para não fazer traduções erradas; e investigando muito as linhas antes de admiti-las como verdadeiras.

Vitória, domingo, 14 de maio de 2006.

A Depressão em que Gibbon Foi enterrado

 

Em seu livro Heróis da História (uma breve história da civilização, da Antiguidade ao alvorecer da Era Moderna), Rio de Janeiro, Ediouro, 2002, Will Durant diz nas páginas 20/21: “Mas há perspectivas mais agradáveis na história do que essa oscilação entre os excessos e seus contrários. Eu não concordo com a conclusão deprimente de Voltaire e Gibbon de que a história é o ‘registro dos crimes e das loucuras da humanidade’. Naturalmente, em parte ela é isso, e contém centenas de milhões de tragédias – mas também é a sanidade salvadora da família comum, o trabalho e o amor de homens e mulheres que carregam o fluxo da vida superando milhares de obstáculos. É a sabedoria e a coragem de estadistas como Winston Churchill e Franklin Roosevelt, este último tendo morrido exausto porém realizado; é o esforço inquebrantável de cientistas e filósofos para entender o universo que os envolve; é a paciência e a habilidade de artistas e poetas dando forma duradoura a uma beleza transitória, ou uma clareza luminosa a um significado sutil; é a visão dos profetas e dos santos nos desafiando a sermos nobres”. Negrito e itálico meus.

Claro, Durant está certo.

GIBBON FICOU DEPRIMIDO À TOA (mas, muitas vezes, eu também fiquei, antes de ver os pares polares e a Curva do Sino em conjunção)


O PAR POLAR (e a solução chamada vida)

Superesquerda
Centro
Superdireita
Superescuridão e superdepressão
Brilhos e suas sombras alternando-se
Superbrilho e superprojeção

Existe aquilo que Gibbon identificou e há aquilo de que fala Durant: contando só com Gibbon ficaríamos pessimistas demais e contando apenas com Durant otimistas em excesso. O mundo é a soma de todas as coisas. Se alguém encarna com sua curta vida em tempo e lugar onde há sobrepressão de um lado só pode ser enganado ou enganar-se.

Vitória, quinta-feira, 11 de maio de 2006.

 

GIBBON (e críticas a ele)

Gibbon, Edward (1737-1794), principal historiador inglês de sua época, autor de História do declínio e queda do Império Romano (6 volumes, 1776-1778). Eleito membro do Parlamento em 1774, permaneceu durante doze anos no cargo. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Edward Gibbon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Edward Gibbon (Putney, 27 de Abril de 1737 - Londres, 16 de Janeiro de 1794), historiador inglês que expressou-se no espírito do iluminismo, autor de "A história do declínio e queda do império romano".
O mestre invisível
Que modelo de carro Jesus dirigiria? A campanha está nas ruas, nos Estados Unidos, em comerciais de televisão e cartazes espalhados por estações do metrô.
O fim das descobertas imperiais
O professor doutor Boaventura de Souza Santos é Sociólogo e Professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Portugal.

A Criação do Real

 

PAUL KLEE É REAL (e o que ele fez foi real também, porque tudo é real e virtual ao mesmo tempo, como mostrou o modelo – é virturreal)

Klee, Paul (1879-1940), pintor suíço, aquarelista e gravador em água-forte, considerado um dos mais originais representantes da arte moderna. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
 

CURVA DO SINO CONVERGENTE NO VIRTURREAL


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Em resumo: ao criar, criamos em nossas mentes virtuais-reais e transferimos a outras mentes; estas, por sua vez, também são reais-virtuais. O que existe fora de nós é real, mas só nos vem pelo virtual de nossos circuitos mentais, programas mentais dentro da máquina-cérebro.

Quando PK criava, criava coisas que não existiam ainda no mundo e porisso mesmo eram virtuais; mas ao criar, passaram a existir. Os seus circuitos mentais criativos também eram reais, embora intangíveis no modo em que é tangível uma batata.

Tudo é simultaneamente real e virtual. O que chamamos de virtual é de baixa materialidade: como explicar os circuitos mentais elétrico-químicos? Mas isso não é real? Claro que é. A escrivaninha é de alta realidade, mas meu contato com ela é virtual, ela não entra na minha cabeça: dela só obtenho cores e sombras, pressão de toque, idéia de escrivaninha. Essa idéia não é real? Lógico que é.

O que nós ganhamos com PK é que ele TROUXE REALIDADE NOVA até nós, realidade que sem ele não existiria, estaria em potência, PODERIA SER, mas não era ainda. Ele tornou real, criou um acordo novo entre eu e você, ampliou o real.

Vitória, segunda-feira, 15 de maio de 2006.

A Condenação de Descartes

 

Como vimos neste Livro 166 no artigo anterior Penso, Logo Insisto Descartes ao escolher a frase incompleta COGITO, ERGO SUM (penso, logo existo) em vez de EU PENSO, LOGO EXISTO deu precedência ao pensar e à intelectualidade.

Pois o EU deve estar no não-finito tanto quanto depois se manifesta no finito, como na Bíblia, em que Deus diz: EU SOU. Pois o eu não pode ser composto de coisas transitórias, como as matérias e energias agregadas e desagregadas nas fezes e na urina – o que passa. Não é o braço perdido num acidente, nem a perna amputada por gangrenada, nem a parte do nariz tirada na cirurgia plástica. Não deve ser a mente a que nos referimos como “minha mente”, nem o braço, nem o estômago, nem nada adendado, acrescentado. O EU é o permanente, o persistente, o que existe como autodenominação, o que se mostra como vontade, já existindo desde as amebas e algas cianofíceas, algas azuis do começo da Vida na Terra, desde o primeiro replicador, desde o feto, desde a reunião do espermatozóide ao óvulo como espermatóvulo. Já era aquilo que iria crescer indefinidamente, a menos de terminação súbita e geral. O EU já estava em potência desde os primórdios, desde o começo, esperando a montagem minimax necessária-suficiente do ADRN de forma a ter suporte PARA SER, para si. O SER é tão antigo quanto o pluriverso, isto é, existe de sempre para sempre. É da mesma ordem de grandeza indefinida do par polar finito/não-finito.

Então, Descartes estava errado ao dar precedência aos intelectuais e assim condenar implicitamente os não-letrados, os incapazes de “pensar”, o povo, os pobres, os despossuídos. Ele inaugurou “inadvertidamente” o domínio intelectual dos próximos 400 anos (1596 a 1950, meio-de-vida em 1623 + 400 = 2023), mas também fez muito pelo fim das trevas.

Pois ficou parecendo que só poderia existir quem pensasse e que quem não pensasse não existiria: penso, PORTANTO existo. Penso, e porque sou capaz de pensar existo.

Vitória, sexta-feira, 12 de maio de 2006.

 

DESCARTES (não pense que ele era “um qualquer”, foi um grande cara)

Descartes, René (1596-1650), filósofo francês, cientista e matemático. É também muito conhecido pelo nome em latim, Renatus Cartesius. Pode ser considerado o fundador da filosofia moderna por ter rompido com a predominância da escolástica e fundado seu próprio sistema de pensamento. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Valorizações Imaginárias

 

Poucos se interessam pelo estrutural, pelo interior, pelo conceitual, pela obra de engenharia, pela sustentação tecnocientífica do prédio.

CUBO NEGRO (quase todos se interessam pelas imagens e é porisso mesmo que os arquitetos tratam de dourar a pílula amarga que os clientes engolirão)


A novidade é a Rede Cognata dizer que imaginário = SUPERFÍCIES = PELES = EMBRULHOS e assim por diante. E valores = RECURSOS = DINHEIRO = DOMÍNIO e segue.

Para vender o prédio, como para vender qualquer coisa, faz-se principalmente propaganda. Se a pessoa for cuidadosa realizará investigação completa; e se for uma empresa a viver disso, contratará outras para proceder a avaliação no sentido de saber se vale o que está pagando ou se pode pagar menos ou comprar em outro lugar melhor. Se a pessoa for investir, se tiver esse ato de comprar apartamentos ou lojas como tarefa de vida, vale a pena contratar firma de engenharia para ver o valor do que está adquirindo em termos de projeto.

Vitória, quarta-feira, 10 de maio de 2006.

 

DESENHOS (nos desenhos tudo é divino, maravilhoso, porque os detalhes estão ocultos pelas cores chamativas)


MAQUETES (tudo serve para embrulhar o produto)


PINTURAS (famosas ou não são colocadas no saguão e nos corredores: fazem parte da propaganda)


LOCALIZAÇÕES (perto disso, próximo daquilo)


PLANTAS (paisagismo/jardinagem, como as outras tecnartes, fazem parte do embrulho)