sexta-feira, 13 de outubro de 2017


Os Veículos Divinos e o Taliban


 

                            Estátuas não são adoradas em si mesmas: se fossem, as pessoas não fariam outras em outros lugares, ficariam somente em volta daquelas. Por exemplo, não haveriam outras estátuas de Buda pelo mundo, só num lugar, porque em tese o deus estaria nela; mais ainda, porque sendo Buda único só se poderia fazer uma estátua. Não está na estátua. É justamente porque não está que são feitas várias dezenas e até milhares delas. A estátua, o retrato, as fotografias não passam de veículos, assim com o televisor não é a televisão – todo mundo acha útil ter um televisor, mas só um idiota acharia que é ele que cria as imagens. Do mesmo modo como na religião católica as estátuas não representam os santos, no budismo as estátuas não representam Buda. Isso é cristalinamente transparente.

                            A estátua é apenas um veículo: ela leva o fiel, transporta-o à devoção ao santo ou ao deus, que é o ente etéreo por trás do objeto. Qualquer fiel está ciente disso. E sempre foi assim, desde sempre e para sempre, mesmo nos tempos mais primitivos. O que havia é um processo de transferência, uma identificação OBJETIVA com o objeto. Não é ele o transferidor? Então deve portar alguma carga, assim como nos apegamos a bicicleta ou a automóvel, estando, todos, bem cientes de que são somente meios-de-transporte, não são os transportes em si, que dependem da pessoa, mesmo que remota.

                            Não entender isso é que é obscurantismo.

                            Tanto é assim que a fé budista não desapareceu com a destruição das estátuas, pelo contrário, reascendeu certamente em vários lugares, porque o vínculo foi ofendido NO TRANSMISSOR, quer dizer, nas pessoas.

                            Vitória, segunda-feira, 11 de julho de 2005.

                           

                            QUANDO BUDA DESTRUIU O TALIBÃ

Talibã ordena destruição de estátuas
Publicado no Jornal O Globo em 27 de fevereiro de 2001
KABUL. O movimento radical islâmico Talibã, que controla o Afeganistão, ordenou ontem a destruição de todas as estátuas no país, incluindo obras com séculos de idade.
Afeganistão pretende reconstruir Budas
31 de dezembro de 2001
Por Peter Graff - Yahoo notícias Brasil
CABUL (Reuters) - O novo governo do Afeganistão espera reconstruir em breve as estátuas gigantes de Buda destruídas pelo Taliban, disse no sábado o ministro afegão da Informação e Cultura, Raheen Makhdoom.
Afeganistão
A Nova Guerra do Ocidente
Dados sobre o Afeganistão
O Afeganistão é um país asiático com uma área de 647.497 quilômetros quadrados.
Um país montanhoso, sua principal cadeia de montanhas, Hindu Kush, tem uma altitude média de 4.270 m, com picos que chegam a 7.620 metros.
Os principais rios do país são Amu Darya, Kabul e Helmand.

Os Queridinhos Deparam com a Dura Realidade

 

                            Já vimos no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que as mães (e as mulheres todas, inclusive os pseudomachos) paparicavam (e ainda paparicam) os “queridinhos”, os garotos até 13 anos, que é quando eles saíam para a caça pela primeira vez. Não as menininhas, que eram enxovalhadas e quando se tornavam mulheres e mães faziam igual ou pior. Apenas os garotinhos, alvo e centro de toda atenção.

                            Isso ia desde o nascimento até os 13 anos.

                            Quando chegavam a essa idade era hora de se tornarem homens, uma alegria incomensurável, porque largavam de ser meninas e podiam pretender o respeito dos guerreiros (que eram apenas um em cada dez ou um em cada cinco, quer dizer, 10 a 20 % do total da tribo); havia o rito de passagem, que era apenas o preâmbulo dos perigos de depois, porque os guerreiros não davam trégua. De total, a atenção caía a perto de zero, pois os pretendentes começavam no degrau mais baixo. Os da ponta de cima ainda dariam alguma atenção, se tivessem tempo, porque tinham tendência de favorecer os mais jovens, nem que fosse em razão da memória de como tinham sido suas próprias passagens; mas os que tinham entrado pouco antes tripudiavam, escarneciam mesmo (um resíduo disso são os trotes universitários) até os limites da resistência dos jovens, inventando novos gêneros de tortura. Porque, também, ninguém queria fracotes que colocassem a tribo-caçadora em perigo de morte frente aos predadores. Atrasar-se todo tempo para socorrer os fracos seria o cúmulo! Fazer isso seria premiar a fraqueza e tornar-se com o tempo cada vez mais fraco. De fato, o rito era uma triagem, garantindo um patamar mínimo de resistência à dor.

                            Os queridinhos deparavam com a dura realidade do desprezo, precedido pela escarificação, antes da qual nada eram, estavam abaixo de nada, zero à esquerda. Depois começava a verdadeira provação, porque caminhavam atrás de todos, faziam os piores serviços, nunca podiam participar das batalhas ou eram empurrados para frente como bucha de canhão, carregavam as carcaças, limpavam as latrinas (como os soldados ainda fazem nos quartéis – eles são os queridinhos desmamados de agora). Ah! Os queridinhos pastavam mesmo. De leite quente da mamãe a trapo do grupo de caça, que mudança! No entanto, isso nunca é mostrado nas falsas histórias que nos contam sobre o antigamente.
                            Vitória, quarta-feira, 13 de julho de 2005.

Os Panelões da África do Sul e as Minas de Diamantes de Lá

 

                            Existirem DOIS enormes (de mais de 200 km de diâmetro) panelões (crateras derivadas da queda de flechas: meteoritos ou cometas) na África do Sul parece até abusivo, no caso de estarem mesmo lá – pois no fundo do poço cavado a tremenda carga de energia incidente comunicada e o calor gerado podem produzir imensas placas de diamantes, desde que haja petróleo previamente por lá, sendo necessário que o local tenha estado no fundo do mar antes. Acontece que a África parece um cráton, o dentão que fica emerso, sem muita chance de ter formado petróleo.

                            Vai ser preciso pesquisar melhor, mas em todo caso como sabemos que de fato há muitos diamantes lá, se as grandes crateras estiverem mesmo no local - apontado em anexo com o instrumento do Google Earth - essa será a explicação.

Vitória, junho-julho de 2005.

 

ÁFRICA DO SUL         


DIAMANTES

 
O Diamante
Dentre todas as pedras preciosas, o diamante sem dúvida é o "Rei". Um diamante polido, engastado num anel ou colar, ou até numa coroa real, é uma jóia belíssima; além disso, seu preço é muito alto.

África do Sul
Um país cheio de riquezas naturais e de contrastes: aqui, é possível conhecer tanto cidades modernas quanto regiões em que se vê de perto animais selvagens. Riqueza é o que mais tem por aqui: além de possuir a atividade industrial mais importante do continente, a África do Sul é o maior produtor mundial de ouro e um dos líderes em diamantes.

Oposição aos Gênios


 

                            A gente vê tanta gente desejando ser gênio que até parece coisa boa; em geral ficam deslumbradas as pessoas com a genialidade. Na prática já vimos que os gênios se opõem a quase tudo e quase todos se opõem a eles. Os gênios se opõem ao Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica – menos à Matemática, porque esta é definitiva; mas eles se opõem às demonstrações erradas) estabelecido, se opõe às posições atuais das chaves e bandeiras do modelo, se opõe à maneira atual de fazer as 22 tecnartes, se opõe aos procedimentos das 6,5 mil profissões, se opõe aos governos, se opõe às economias (agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e bancárias), se opõe às PESSOAS (aos indivíduos, às famílias, aos grupos e às empresas) e aos AMBIENTES (às cidades/municípios, aos estados, às nações e aos mundos).

                            Os gênios se opõem a tudo. Pois se são capazes de soluções geniais é porque estas são melhores que as pretéritas; se são melhores, eles pensarão em substituir as piores pelas melhores; se tentarem isso encontrarão barreiras dos que esposam as piores – esses que se casam com as ideias imperfeitas irão defendê-las CONTRA os gênios, opondo-se a eles. Como são em maior número (a genialidade é anúncio de fração e de fração diminuta) empregarão a força: a) contra o corpo do gênio para feri-lo; b) contra sua mente para, subtraindo a lógica, falsificar contra ela. Como os gênios se opõe a tudo (a que se opõe; não é um truísmo, pois existem gênios de todo tipo, desde os parciais até os totais, os gênios universais), tudo se opõe a eles e tende a fazer de suas vidas um inferno, desde um inferno-parcial até um inferno-total. É só olhar a geo-história, percorrendo as biografias, para ver como foram atormentados pelas criaturas menores.

                            Os gênios-totais, então, são particularmente perseguidos, a menos que como Luís Fernando Veríssimo divirtam os outros e brinquem, ou como Clarice Lispector (que foi além, como iluminada que era) se disfarcem, de modo a não serem reconhecidos. Os gênios universais, aqueles que podem falar a respeito de tudo, opõe-se realmente a tudo e recebem oposição de todos e cada um; para estes, então, não existe contemplação. Enfim, a vida dos gênios não é divertida. Primeiro, trabalham mais que qualquer um, pois há tanto a fazer! Depois, há toda a dificuldade de publicar ou mostrar. E há toda essa oposição infernal.

                            Vitória, sexta-feira, 08 de julho de 2005.

Ônibus Baixo-Largo-Curto


 

TAMANHO COMPARADO DE LADO (um terço do comprimento, para três pares de cadeira-passageiro de um lado e três pares do outro, 12 pessoas ao todo, mais o motorista)


 

 

 

 

 

 

 




TAMANHO COMPARADO DE FRENTE (a mesma largura e 2/3 da altura)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

 

 

Os ônibus atuais são grandes demais, transportando 40 pessoas sentadas mais 10, 20, 30, 40 ou mais em pé, o que é um desconforto danado. Neste caso do OBALACU o teto mais baixo impediria que as pessoas fossem em pé, pois ficariam encurvadas. O volume seria 1/3 do comprimento x 2/3 da altura x mesma largura, então 1/3 x 2/3 x 1/1 = 2/9 (de 40 pessoas 8,9 – que é menos do que o OBALACU transportaria, 12), pouco mais de 20 %. A vantagem viria dos estudos de material (muito menor quantidade), maior freqüência de passagem, menor atravancamento do trânsito, maior ocupação (pois muitas vezes os ônibus grandes trafegam com uma ou duas pessoas apenas, coisa assim, é preciso mensurar as catracas e os mapas das empresas).

Vitória, junho-julho de 2005.

O Sentido de Limpeza das Mulheres e a Ecologia

 

A CAVERNA NA MONTANHA (o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens nos diz que as cavernas foram as coisas mais apreciadas nos tempos antigos)

     Boca da caverna
 
Elipse: Montanha                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

 

BOCA EM RELAÇÃO AO ESTÔMAGO DA MONTANHA

Elipse: Caverna
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Boca da caverna                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

CAVERNA EM RELAÇÃO AO ESPAÇO DE COLETA


Elipse: Caverna


Espaço de coleta
 


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

 

 

 

Seria preciso pesquisar para ver como era fisicamente, na realidade, mas isso dá uma idéia aproximada.

Aí viviam 80 a 90 % da tribo (porque 20 a 10 % iam caçar) sob controle extraordinário da mãe dominante, centro de tudo, à qual todos obedeciam, menos os guerreiros, especialmente o macho-alfa, o pai dominante, pois este não obedecia a ninguém. Naturalmente esse controle dizia respeito a tudo, tanto coleta quanto lixo que era jogado fora. Com certeza essa vida conjunta muito densa levou à percepção precoce de que o lixo mantido descoberto causava doenças, razão pela qual as mulheres estão sempre varrendo e escondendo o lixo (seleção reflexa nos gatos e nos cachorros de boca pequena).

Multiplique essa formação por cinco milhões de anos e você terá o novo cenário da direção-sentido da ecologia.

Pois os homens iam caçar, o que significava (multiplicar o raio por 10 implicava multiplicar a área por 100, significando mais 90 metros quadrados onde meramente jogar os restos) espaço amplo a que raramente deviam voltar para enfrentar as conseqüências de seus atos. Além disso, a Natureza se encarregava de degradar (pela razão adicional de que eram restos naturais degradáveis, não eram então como os nossos de agora, artificiais e muito duráveis). Não culpe os homens, não fazia sentido ser diferente: quem caminharia dezenas ou centenas de quilômetros levando lixo para depositar em locais apropriados? Seria contraproducente.

Assim, quando as mulheres com sua agropecuária primitiva assentaram os homens a destrutividade foi trazida para dentro das casas e das cidades.

Esse foi o desenho da danação do mundo.

E é a razão porque as mulheres devem estar na ecologia, na proteção ambiental e na conservação das coisas.
Vitória, quarta-feira, 13 de julho de 2005.

O Poder e as Expressões do Coletivo

 

                            Fiquei pensando nas chamadas “personalidades” em evidência, como governantes do Executivo, políticos do Legislativo, juizes do Judiciário, empresários, gente famosa das 22 tecnartes ou das 6,5 mil profissões – gente que é conhecida, que acumulou ou supostamente acumulou poder.

                            TODOS OS PODERES

·       PODER PESSOAL:

1.       Poder individual;

2.       Poder familiar;

3.      Poder grupal;

4.      Poder empresarial

·       PODER AMBIENTAL:

1.       Poder municipal/urbano;

2.       Poder estadual;

3.      Poder nacional;

4.      Poder mundial.

O modelo permite fazer essa classificação automática e conseqüentemente ver automaticamente.

Se uma empresa tem 50 mil funcionários ela se torna evidente por si mesma: quem dela aparecer tem poder ou não? Por exemplo, Cristo tinha poder em si mesmo, no indivíduo – perante os discípulos, os que o seguiam, exalava poder, a ponto de acreditarem que ele era Deus. Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil tem poder nele mesmo ou lhe foi outorgado ou transferido pelo coletivo? Depois de deixar de ser presidente continuou a ter poder? Lula teria poder se saísse da presidência e da presidência honorária do PT? Percorrendo assim todas as pessoas, poderíamos distinguir o que é delas mesmo e o que é do ambiente? Madona tem qualquer poder? Ana Paula Padrão era tida como mulher poderosa, mas tendo saído da Globo para o SBT continua sendo assim?

Há muita ilusão humana quanto a isso. Quem se recorda dos artistas de Hollywood da década dos 1940, dos 1950, dos 1960, dos 1970 e até dos 1980, há apenas 25 anos no máximo?

Vitória, junho-julho de 2005.