domingo, 8 de outubro de 2017


A Beleza de Atlântida Ascendendo


 

                            Tudo por enquanto não passa de especulação sobre a possibilidade de a nave Atlântida estar embaixo do Mar de Sargaços. Agora imagine tudo isso como verdade – quão diferente dos sonhos dos ufólogos seria! Em primeiro lugar, depois do estaleiro no mar, com a neve no centro do alvo e o anel de reconstrução e exclusão em volta - sem falar do levantamento do fundo com os macacos hidráulicos gigantes - viria a limpeza interna e externa. Simultaneamente aconteceria o conserto dos motores, o de ascensão até a órbita em volta da Terra (motor “antigravitacional”, se tal é possível), o de viagem até os limites do sistema solar e o de viagem até locais distantes, se é que existe mesmo isso de velocidades “hiperluminais” (além da velocidade da luz; Einstein diz que é impossível).

                            Tudo na descoberta será muito bonitinho, mas o ápice seria a ascensão até a órbita da Terra, o levantamento lento e demorado até lá. Aquela coisa imensa ascendendo será mesmo extasiante, as pessoas em baixo rindo, aplaudindo e chorando, uma comoção mundial geral (os encarregados teriam de fazer isso lentamente, de forma a todos no mundo poderem ver com a rotação do planeta, ao vivo; e seria transmitido em cadeia mundial, literalmente todos assistindo). Nada poderia ultrapassar esse levantamento numa Terra já transformada pela presença da grande nave. Nada nos marcaria como essa ascensão. Isso em razão do espetáculo em si dado pela nave Atlântica, tanto quanto por significar que a humanidade teria se tornado competente em reparar o objeto, e pô-lo em funcionamento novamente sem “qualquer auxílio”, por assim dizer (é claro, consultando os conhecimentos internos).

                            A grande nave toda “lavada, consertada, bem pintada, um encanto” (como diz Roberto Carlos) seria mesmo a apoteose. Vibração geral: o povo deslumbrado embaixo, quem estivesse dentro mais ainda, os aviões acompanhando alucinados (só a seleção dos pilotos seria motivo de brigas intermináveis) fazendo piruetas. Como é que os ufólogos nunca nos dizem nada disso? É que a realidade é mais cheia de detalhes que qualquer fantasia.

                            Vitória, sexta-feira, 24 de junho de 2005.

                           

                            LA NAVE VA

E La Nave Va (1983)

Pela primeira vez no Brasil, E La Nave Va é apresentado em impecável versão restaurada e remasterizada no formato widescreen.
Julho de 1914. Glória N, um luxuoso navio, deixa a Itália, levando as cinzas de uma célebre cantora lírica para sua terra natal, a ilha de Erimo. Cantores, músicos, amigos, nobres e um jornalista acompanham o funeral. A normalidade dos primeiros dias de viagem é interrompida quando o capitão tem de socorrer refugiados da recém-declarada Primeira Guerra. Considerado pela crítica mundial como a última obra-prima de Fellini, E La Nave Va é um fascinante exercício de metalinguagem repleto de momentos sublimes e personagens exóticos. Embarque nesta inesquecível viagem felliniana.

 

O Calhambeque
Roberto Carlos
 
Mandei meu Cadillac pro mecânico outro dia
Pois há muito tempo um conserto ele pedia
Como vou viver sem meu carango pra correr
Meu Cadillac, bi-bi, quero consertar o Cadillac

Com muita paciência o rapaz me ofereceu
Um carro todo velho que por lá apareceu
Enquanto o Cadillac consertava eu usava
O Calhambeque, bi-bi, quero buzinar o Calhambeque

Saí da oficina um pouquinho desolado
Confesso que estava até um pouco envergonhado
Olhando para o lado com a cara de malvado
O Calhambeque, bi-bi, buzinei assim o Calhambeque

E logo uma garota fez sinal para eu parar
E no meu Calhambeque fez questão de passear
Não sei o que pensei, mas eu não acreditei
Que o Calhambeque, bi-bi, o broto quis andar no Calhambeque

E muitos outros brotos que encontrei pelo caminho
Falavam "que estouro, que beleza de carrinho"
E fui me acostumando e do carango fui gostando
O Calhambeque, bi-bi, quero conservar o Calhambeque

Mas o Cadillac finalmente ficou pronto
Lavado, consertado, bem pintado, um encanto
Mas o meu coração na hora exata de trocar
O Calhambeque, bi-bi
Meu coração ficou com o Calhambeque

"Bem, vocês me desculpem
Mas agora eu vou-me embora
Existem mil garotas querendo passear comigo
Mas é só por causa desse Calhambeque sabe
Bye,bye"

100 % Criativo

 

                            Como vimos no Livro 122 no artigo Os 80 Porcento que o Brasil Deve ao Futuro, os 80 % de médios, médio-baixos ou pobres e miseráveis que vivem em condições ruins no Brasil são aqueles que constituem uma barreira ao avanço para o futuro, porque seus pleitos não foram atendidos e em algum momento eles reclamarão das e até destruirão as elites. A nação ou cultura estremecerá e talvez se dobre e arrebente.

                            Criando apenas para 20 %, os brasileiros criativos não podem atingir a plenitude do movimento criativo; nem há espaço e tempo PARA TODOS os criativos, só para alguns, aqueles que aceitam atender as motivações ou metas ou objetivos dos ricos e médios-altos. Pelo contrário, se o objetivo político fosse o de atender a todos e cada um com toda certeza a imensa tensão de problemas muito mais agudos despertaria mais os talentos já existentes e os talentos adormecidos. A pressão seria pelo menos cinco vezes essa de agora; até mais, dado que os ricos de agora exigiram muito mais e os novos consumidores apresentariam necessidades diferentes – além disso, a combinação de (20 + 80) %, com as interações internas se alimentando mutuamente acabariam por incrementar ainda mais os cenários. O resultado seria uma bola de neve, um rolo compressor esmagador de toda realidade contrária.

                            Como já vimos é esse movimento contínuo de criação que gera as expansões socioeconômicas rápidas, do tipo dessa que a China vem presenciando desde 1986 com o Caminho de Duas Vias. Não é senão isso. Não há nenhuma outra explicação, exceto esta: que a excitação crescente em espiral motiva uma exponencialização das vontades de alcançar o futuro, de transformar.

                            Na falta da reunião dos Dois Brasis o que se vê é o atendimento pleno de apenas uma parte, 20 % (se é que podemos chamar de “pleno”, porque faltando 80 % não alimenta realmente os 20 % tanto quanto poderia); os demais ficam apartados do movimento criativo e assim não há alargamento do futuro. Se não há essa dilatação do futuro para caber mais gente certamente em algum momento haverá guerra.

                            Vitória, sexta-feira, 24 de junho de 2005.

             

                            CRIATIV/IDADE

Criatividade ² fatores prioritários.
Rui Santo.
Para o crescimento e fortalecimento da capacidade criativa, há alguns fatores que devem ser considerados, por quem deseja apresentar soluções mais abrangentes.
Não me refiro aqui aos 20% das pessoas, habitualmente criativas, nem tão pouco aos outros 20%, resistentes a qualquer tipo de inovação.
Você é criativo?
Provamos por a+b que você já nasceu criativo
Será a capacidade de criar um dom inato? Se for, e você não o tiver, está condenado a morrer assim? Se você acredita nisso, prepare-se para mudar de paradigma!
Para saber se alguém é criativo, precisamos antes ter clareza sobre o que é criatividade. Veja algumas definições, coletadas em livros diversos:
Virgílio Vasconcelos Vilela
Johnny e as moedas
Muito esperto, ele
Os amigos de Johnny, um garoto australiano de cinco anos, lhe oferecem uma escolha entre duas moedas, uma maior, de $1, e outra menor, de $2, dizendo que ele pode ficar com uma delas. Ele escolhe a moeda maior, de $1. No livro Criatividade Levada a Sério (Pioneira).
Não é muito difícil achar casos de sucesso empresarial no qual a idéia fundamental do negócio tenha ocorrido também em nossas mentes.
Se você quiser conhecer mais sobre alguns dos temas tratados neste seminário (além de ler este artigo), você pode ler este outro artigo, há um trecho que fala especificamente deste seminário.

17 do 7

 

                            Dia 17 de julho de 2005 (mês sete, 17) o Wal Mart de Vitória na Reta da Penha (Av. N. S. da Penha) próximo da Ponte da Passagem será inaugurado, depois de alguns meses de construção. Foi rápido, mas o que há de novo é ser o Wal Mart, o gigante do varejo americano. É uma linha divisória de eras, antes a era das pequenas e pulverizadas ofertas e depois a oferta maciça do WM, que no mundo inteiro vende 300 bilhões de dólares por ano em 22 nações. Produz quase o dobro da renda declarada da Argentina e certamente mais que 95 % das nações, quer dizer, das 191 mais que 181, restando dez (EUA, Japão, Alemanha, China, França, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Canadá, Brasil, o que for a mais, talvez 15 ou 20 no máximo).

                            Não é uma loja excessivamente grande, talvez hajam outras maiores no Espírito Santo e com certeza há outras no Brasil, muitas até; a diferença vem por conta de um funil que aponta para essa loja específica.

                            O PODER DO MUNDO NA RETA DA PENHA




                            O Carrefour francês não está logo ali?

                            Sim, está logo abaixo, com uma loja Champion, mas ele não é maciçamente profissional como o Wal Mart. Estamos falando do poder de quem compra para vender US$ 300 bilhões com margem de lucro de 4 %. De uma grade tridimensional que se organiza para vender US$ 300 bilhões, tudo como experiência focada de 50 ou 60 anos naquele ponto dali. Isso muda tudo no ES.

                            Vitória, quarta-feira, 22 de junho de 2005.

Veneno Veneno Meu...

 

                            Não sei se são os três mais venenosos do mundo, seria preciso pesquisar, mas os dois primeiros aqui colocados devem estar entre os primeiros de todo o planeta. Voltaire era abertamente ateu numa época em que a Igreja dominava o horizonte, mas foi contido pelo público, ao passo que Paulo Francis, também ateu, não tinha contenção nenhuma, dado que viveu numa época democrática em que todos podem expressar suas opiniões.

                            Será que um grupo-tarefa, pesquisando com isenção de espírito, poderia produzir uma lista dos 100 mais ferinos, cáusticos, debochados de toda a Terra? É claro que há utilidade nisso, porque ninguém agüenta a adulação aos empresários, as lisonjas aos ricos, a bajulação desenfreada dos áulicos do poder aos governantes. Ainda bem que existem os críticos. Mas, em alguns deles a Natureza foi muito longe, destilando um veneno que em Paulo Francis atingiu o requinte, o aperfeiçoamento máximo – na minha opinião. Ele falava mal de tudo e de todos todo instante em qualquer lugar. Creio que nem Voltaire chegou a ir tão longe assim. É esperar para ver essa tal lista dos 100 mais de todos os tempos e lugares.

                            Vitória, domingo, 19 de junho de 2005.

                           

VOLTAIRE

Voltaire (1694-1778), escritor e filósofo francês que figura entre os principais do Iluminismo e cujo verdadeiro nome era François-Marie Arouet. Ver Filosofia ocidental; Literatura francesa. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

                            PAULO FRANCIS

Francis, Paulo (1930-1997), pseudônimo de Franz Paulo Trannin Heilborn, jornalista carioca. Principiou sua atividade profissional no teatro, como ator. Na década de 1950, estreou como crítico teatral mas preferiu optar pelo jornalismo, tornando-se uma das personalidades mais polêmicas da imprensa brasileira. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

DIOGO MAINARDI (muitos se opõem a ele e não há uma biografia na Internet)

DIOGO MAINARDI: O NOVO PF
Confesso que parei de ler a Veja devido a um ritual masoquista, que me assombrava semanalmente. Abria a revista nas últimas páginas para ver se a coluna de Diogo Mainardi tinha sido finalmente cortada da revista.

Um Modo de Publicar

 

                            Com os gravadores de CD e de DVD não é mais preciso publicar em livro nem colocar à venda pela Internet via e-commerce, o que pode ser amplamente replicado pelo primeiro ou sucessivos compradores ou por quem invada o sistema. Nas livrarias o primeiro que comprasse poderia emprestar aos amigos ou até replicar ele mesmo e passar adiante, mas como já disse até os piratas prestam serviço. Também os livros podem ser emprestados (o que constitui um tipo de pirataria; e antes podiam ser xerocopiados).

                            Podemos gravar ASC (Adão Sai de Casa) e Atlântida em CD e colocar à venda nas livrarias, como se fosse livro. Talvez Atlântida deva ir primeiro, porque é um nome conhecidíssimo no mundo inteiro, mesmo dos orientais, ao passo que se a Bíblia é o livro mais vendido, lido em quase todas as línguas, pelo menos não é religião dos orientais e seria preciso explicar, especialmente o “sai de casa”.

                            Quanto custaria?

                            Pode-se comprar 100 CD’s a gravar por 80 reais, saindo a 0,80 real cada. Aí viria o estojo, mais a criação da capa colorida (que custa tinta, cartucho por 40 reais, não sei quantas capas seria possível criar). Deveríamos incluir também o custo do computador, o tempo da pessoa que grava, de modo que numa empresa sairia por bem mais. Nas bancas tenho visto CD’s com revistas sendo vendidos de 10 a 15 reais, enquanto os programas piratas são vendidos por até 7 reais numa quantidade maior. Talvez nosso custo saísse por 3 reais, o preço de venda podendo ficar em 15 reais (dos quais os 20 % da livraria seriam 3; sobrariam 12, menos os 3 de custo, 9 reais de “lucro”, permitindo multiplicar outros três exemplares). Gravando 10 de um e 10 do outro enquanto escrevo de manhã ou de noite, poderiam ser 3,6 mil de cada por ano.

                            Enfim, é exequível. Restaria saber se os livreiros topariam em consignação. Em todo caso é preciso registrar na Biblioteca Nacional antes de começar o processo, escaneando o registro e colocando na capa do livro, bem no preâmbulo (porque no Brasil roubam de tudo).

                            É preciso preparar cada livro para leitura em máquina.

                            Na Internet a gente pega instruções para preparação dos livros para entrega a editora: espaço dois, tipo 12, times new roman, 3,5 cm de cada lado (acima e abaixo, na esquerda e na direita) – o que multiplica em muito as páginas (fiz isso em ASC e saltou de 600 para 1.250 páginas).

                            Em resumo, dá para fazer.

                            Vitória, quarta-feira, 22 de junho de 2005.

Todos Aqueles que os Iluminados Mataram


 

                            OS ILUMINADOS E OS MUNDOS CONSTRUÍDOS

ILUMINADO
PAÍS
QUEM FOI POUPADO
QUEM FOI POTENCIALMENTE DESTRUÍDO
Abraão
Caldéia
Deus
O filho, por via de conseqüência todos os filhos e a humanidade
Clarice (Haia) Lispector
Ucrânia
Não se manifestou
Não se manifestou
Confúcio
China
O Estado e seus servidores
O povo não-útil
Gandhi
Índia
Todos, inclusive os párias
Nenhum (inclusive os animais)
Gaspar Hauser
Alemanha
Ninguém, nem mesmo Deus ou a Natureza
Todos: o pluriverso é uma sucessão de universos que ao fim das contas nada ensinam, exceto que além há outros mundos sobre os quais é inútil raciocinar
Jesus
Israel
Todos
Nenhum (inclusive os animais)
Lao Tsé
China
Todos
Nenhum (inclusive os animais)
Maomé
Arábia
Os crentes
Os infiéis, quer dizer, todos os não-muçulmanos, 4/5 da humanidade
Moisés
Egito
O povo eleito, os judeus
Todos os outros (menos 10 milhões)
Sirdata Gautama, o Buda
Índia
Os budas
Inclusive os deuses: todos são inúteis, mas enquanto durar convém dar um remedinho, o Caminho Óctuplo
Vardamana
Índia
Desconheço
Desconheço
Zaratustra
Pérsia
Os bons, partidários do fogo e de Omuz
Desconheço (em geral os maus, partidários de Ahriman)

Veja, dos que posso avaliar só três passaram no teste: pela ordem cronológica Lao Tsé (o Velho Sábio), Jesus e Gandhi. Há que avaliar os outros.

Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2005.

Tela da Companhia

 

                            Ainda hoje, século XXI, 2005, as empresas e os governos ainda funcionam como se cada ponto-computador, cada programáquina fosse independente de todos os demais, mesmo quando há rede.

A TELA DA COMPANHIA: DEVERIA FAZER COMPANHIA, APRESENTAR O GERAL AO PARTICULAR E VICE-VERSA.

 
 
Programáquina de companhia

LIGANDO

·       AS PESSOAS (de dentro para fora):

1.       Os indivíduos;

Tela individual – mesmo em rede é sempre rede-de-indivíduos, não conectados pelo centro ou governante ou administrador

2.       As famílias empresariais (correspondendo a seções de serviço);

3.      Os grupos empresariais (valendo pelos departamentos);

4.      As empresas como direção-e-sentido de produçãorganização (agropecuária-extrativista, industrial, comercial, de serviços e bancárias);

·       OS AMBIENTES (de fora para dentro):

1.       Cidades/municípios e suas leis;

2.       Estados e sua organização;

3.      Nações e sua estrutura;

4.      Todo o mundo.

Ora, isso ainda está por nascer. Mesmo a Microsoft e as gigantes não possuem ainda esse P/M que conecte todos os indivíduos, proporcionando soluções em todos os níveis aos indivíduos, suas famílias (internas e externas) e assim por diante. Não há, é tudo des-conexo.

Vitória, segunda-feira, 20 de junho de 2005.