Psicologia
da Coleta e da Caça
Em O
Bornal do Caçador vimos que ele é - em propósitos - completamente distinto
da bolsa da coletora, esta apresentada em milhares de variações, enquanto o
bornal é simples, quadradão como a maleta 007, que se atualizou no que chamam
de “tartaruga”, aquela bolsa costal (jamais seria frontal).
PARECEM,
MAS NÃO SÃO
BORNAL.
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BOLSA.
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Mais antigo, NE brasileiro.
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São quase em número infinito, mas o sentido é o mesmo:
levar coisas para dentro da casa-caverna.
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Tive uma dessas na década dos 1970,
utilidade – todas muito parecidas.
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Fez furor a maleta 007.
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Mochila, chamam de
tartaruga.
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Se as mulheres não estiverem portando bolsa,
não é apenas como se estivessem nuas, seria perder a coletividade e o sentido
de integração e pertencimento, a ligação gregária à tribo, que é de serviço não
aos homens, mas aos garotinhos. Elas adoeceriam, seria como perde a identidade
de feminina-mãe, assim como aconteceria se não pudessem proteger os pés e
torna-los belos e atrativos, suas partes mais expostas.
Depois, elas escolheriam sapatos e bolsas
para cada elemento da sócioeconomia (agropecuária-extrativismo, indústrias,
comércio, serviços e bancos), para cada parte do dia, para estar em casa e no serviço,
para festas e companhia – aqui precisaremos, mais adiante, de estudos
profundos.
Os homens miram, como na língua, a utilidade direta
da flecha ao ponto, flechalvo, flechalvo; ao passo que as mulheres são planas e
espaciais, colhem tudo, todo o tempo, em todo lugar.
A Psicologia geral humana está muito
atrasada.
Vitória, quinta-feira, 5 de outubro de 2017.
GAVA.