O
Corpo da Mulher como Propaganda dos Queridinhos
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O CAROÇO
ENVOLTO PELA POLPA e UM CORTE DA OUTRA FRUTA
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Já
havia dito da “polpaganda” do caroço.
O
corpo da mulher, com sua beleza, leva junto a promessa de caroço que o homem
deve criar. Depois, é claro, nos apaixonamos pelos filhos, mas antes há esse
artifício da Natureza. Deve ser assim mesmo, pois muitos homens são tolos,
absurdamente tolos. Então a Natureza literalmente “embrulha”, colocando por
fora do feto toda aquela carne polpuda. E as mulheres ainda por cima se vestem,
colocando mais dificuldade à resistência; de mil modos elas se enfeitam, o que
as torna mesmo irresistíveis.
Não
estudaram a fundo a psicologia geral da aproximação, quer dizer, não foram
avaliados todos os modos delas se enfeitarem e nos “enganarem”, nos ludibriarem
com nossa aprovação ou beneplácito explícito ou implícito.
Pois
isso foi distintamente racional, quer dizer, do estágio hominídeo para diante,
de 10 milhões de anos a esta parte, e mais ainda desde os neandertais há 200
mil anos e ainda mais desde os cro-magnons há 80 ou 70 mil anos: mais e mais as
mulheres se tornaram belas. Desde a Antigüidade até 476, daí até o fim da Idade
Média em 1453, daí ao fim da Idade Moderna em 1789, daí ao fim da Idade
Contemporânea em 1991 e sempre avançando repetidamente tanto puseram as
mulheres na atratividade dos corpos, das roupas, jóias e pinturas que é
praticamente impossível resistir.
Essa
correlação não foi investigada como artifício psicológico, diferente de
qualquer coisa animal. Os animais têm atrativos naturais, que vem com o corpo e
morrem com ele; as humanas mudam de corpo todo dia, acrescentando várias roupas
e outros artifícios para mudar o corpo original, redesenhando o desejo
constantemente.
Em
razão dessa sobrexcitação temos sobre-sexo, sexo em maior quantidade e
qualidade que qualquer espécie; temos sexo o tempo todo; assim as fêmeas foram
empurradas para terem filhos ano após ano, um após o outro. Tal providência
geral teve como conseqüência o crescimento constante da tribo primitiva.
Vitória,
quinta-feira, 16 de junho de 2005.
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